segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ELEIÇÕES E O IRRACIONAL

                              Puzzle Notes




OS TÊNUES LIMITES DO RACIONAL...

Quando criança, joguei comigo mesmo e perdi. Tomei a decisão de nunca mais jogar, fosse valendo algum objeto, como botões de jogo de futebol, fosse dinheiro.  Isso, não me fez diferente dos que jogam. A mesma atitude de não jogar, serviu para outras coisas. Posso ir a uma boate, cassino sem dúvida, entretanto, jamais seria frequentador. Participei do PT e nunca fui petista. Nem por isso sou pior ou melhor do que as outras pessoas. Creio que não se deva, para benefício próprio, criar vínculos, raízes com estas coisas por princípio, deploráveis, pois que se mistura o racional ao irracional em um simples gole de cerveja repetido por várias vezes até o momento em que não se consegue mais frequentar ambientes assim, sem o acompanhamento de algo excitante. A excitação é outro vício, maior e mais agressivo ao racionalismo, dentro do contexto do bem viver em harmonia com uma sociedade cristã e poder observar e sentir as coisas belas da vida, tanto humanas como da natureza e, Deus. A diferença seria a mesma que ler um livro sem entender nada ou, ler um livro conversando com o autor. Igualmente seria dançar um funk, que é uma moda temporária, e se achar artista!
Agora pergunto ti, leitor, o candidato que participa de um ‘grupo político e é indicado por este grupo a se candidatar, ele vive ou não um momento de excitação? A excitação varia do personalismo à hipocrisia. Do bater no peito a dizer mentiras sem fim. É o estado de euforia, de ver tanta gente ao seu dispor e ainda, com subsídios do partido, que vem dos impostos em vias de eleições: verba partidária. Desta forma, a eleição pode ser considerada um jogo? No caso de Foz temos cinco candidatos. Dois com potencial e três (um dos três, como Zebra da, loto do futebol), como jogadores dos outros dois. Isso se repete com os vereadores. Cada partido tem em média 15 candidatos, mas com probabilidade: um ou dois, os outros participam do jogo para estes dois. Realmente parece excitante, quando um candidato tem chances de se eleger. Aos outros cabe a excitação dele próprio quando eleito e então a distribuição de favores aos mais próximos.  Então, é um jogo. O fim do primeiro jogo se dá com a eleição e a comemoração. Depois se inicia outro jogo, o das ocupações de cargos até as proximidades da eleição, a principal. Quem igualmente já iniciou o seu jogo, junto às prefeituras. Em Foz são dois candidatos à presidência para 2018 que se destacam nestas eleições: Lula e Marina da Silva.
Basta saber agora, onde está o limite da racionalidade para o poder político? Os melhores discursos de Stálin, eram aplaudidos com suspeição e terror. Sua racionalidade andava a par e passu com a loucura, quando por exemplo, fazia listas, e dava o número de pessoas que deveriam ser assassinadas em cada cidade, ou lugarejo de Ucrânia. Era um jogo de vida e morte e todos se sentiam partícipes desta loucura porque afinal participavam do Estado e tinham que dar a impressão de que concordavam com tudo aquilo e se obrigavam a convencer-se disto para que não duvidassem de sua ‘fidelidade!
Quando vejo uma propaganda política em Foz do Iguaçu que fala sobre a construção de uma segunda ponte ou um projeto Beira Foz, que são projetos de infraestrutura para ajustar empregos do Estado e favorecer monopólios aumentando os ‘paredões do Estado e, ao mesmo tempo vejo uma propaganda sobre a produção de laranja nos campos, dos monopólios corporativistas e a relação disso tudo com os velhos empregos – manuais, precários, à moda de plantadores de arroz em China – vejo que substancialmente nada mudou na mentalidade destes senhores políticos socialistas. Eles sabem separar muito bem o que é igual para si e o que igual para os outros. E isso é temerário! Mortal.



·         As palavras com um hífen e inclinadas, de fato elas tem informações além delas próprias: grupos, fidelidade, paredões etc. Ou seja, a fidelidade, no caso de Stálin, é condicional ou se tem, ou é morto. Entretanto há uma enorme contradição com o termo fiel. Os grupos são pessoas cuja única função na vida é a política, vivem disso, são profissionais e mormente são comunistas (no Brasil, uma questão de 'espaço ocupável); os paredões fazem referência ao que aconteceu na Alemanha após a guerra. Onde a Alemanha oriental levantou um muro para que os habitantes da Alemanha oriental não fugissem para o lado ocidental.

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