Puzzle Notes
OS
TÊNUES LIMITES DO RACIONAL...
Quando
criança, joguei comigo mesmo e perdi. Tomei a decisão de nunca mais jogar, fosse
valendo algum objeto, como botões de jogo de futebol, fosse dinheiro. Isso, não me fez diferente dos que jogam. A
mesma atitude de não jogar, serviu para outras coisas. Posso ir a uma boate, cassino
sem dúvida, entretanto, jamais seria frequentador. Participei do PT e nunca fui
petista. Nem por isso sou pior ou melhor do que as outras pessoas. Creio que
não se deva, para benefício próprio, criar vínculos, raízes com estas coisas
por princípio, deploráveis, pois que se mistura o racional ao irracional em um
simples gole de cerveja repetido por várias vezes até o momento em que não se
consegue mais frequentar ambientes assim, sem o acompanhamento de algo
excitante. A excitação é outro vício, maior e mais agressivo ao racionalismo,
dentro do contexto do bem viver em harmonia com uma sociedade cristã e poder
observar e sentir as coisas belas da vida, tanto humanas como da natureza e,
Deus. A diferença seria a mesma que ler um livro sem entender nada ou, ler um
livro conversando com o autor. Igualmente seria dançar um funk, que é uma moda
temporária, e se achar artista!
Agora
pergunto ti, leitor, o candidato que participa de um ‘grupo político e é indicado por este grupo a se candidatar, ele vive ou não um momento de excitação? A
excitação varia do personalismo à hipocrisia. Do bater no peito a dizer
mentiras sem fim. É o estado de euforia, de ver tanta gente ao seu dispor e
ainda, com subsídios do partido, que vem dos impostos em vias de eleições:
verba partidária. Desta forma, a eleição pode ser considerada um jogo? No caso
de Foz temos cinco candidatos. Dois com potencial e três (um dos três, como
Zebra da, loto do futebol), como jogadores dos outros dois. Isso se repete com
os vereadores. Cada partido tem em média 15 candidatos, mas com probabilidade:
um ou dois, os outros participam do jogo para estes dois. Realmente parece
excitante, quando um candidato tem chances de se eleger. Aos outros cabe a
excitação dele próprio quando eleito e então a distribuição de favores aos mais
próximos. Então, é um jogo. O fim do
primeiro jogo se dá com a eleição e a comemoração. Depois se inicia outro jogo,
o das ocupações de cargos até as proximidades da eleição, a principal. Quem
igualmente já iniciou o seu jogo, junto às prefeituras. Em Foz são dois candidatos
à presidência para 2018 que se destacam nestas eleições: Lula e Marina da
Silva.
Basta
saber agora, onde está o limite da racionalidade para o poder político? Os
melhores discursos de Stálin, eram aplaudidos com suspeição e terror. Sua
racionalidade andava a par e passu com a loucura, quando por exemplo, fazia
listas, e dava o número de pessoas que deveriam ser assassinadas em cada
cidade, ou lugarejo de Ucrânia. Era um jogo de vida e morte e todos se sentiam
partícipes desta loucura porque afinal participavam do Estado e tinham que dar
a impressão de que concordavam com tudo aquilo e se obrigavam a convencer-se
disto para que não duvidassem de sua ‘fidelidade!
Quando
vejo uma propaganda política em Foz do Iguaçu que fala sobre a construção de
uma segunda ponte ou um projeto Beira Foz, que são projetos de infraestrutura
para ajustar empregos do Estado e favorecer monopólios aumentando os ‘paredões do Estado e, ao mesmo tempo
vejo uma propaganda sobre a produção de laranja nos campos, dos monopólios
corporativistas e a relação disso tudo com os velhos empregos – manuais,
precários, à moda de plantadores de arroz em China – vejo que substancialmente
nada mudou na mentalidade destes senhores políticos socialistas. Eles sabem
separar muito bem o que é igual para si e o que igual para os outros. E isso é
temerário! Mortal.
· As palavras com um hífen e inclinadas, de fato elas tem informações além delas próprias: grupos, fidelidade, paredões etc. Ou seja, a fidelidade, no caso de Stálin, é condicional ou se tem, ou é morto. Entretanto há uma enorme contradição com o termo fiel. Os grupos são pessoas cuja única função na vida é a política, vivem disso, são profissionais e mormente são comunistas (no Brasil, uma questão de 'espaço ocupável); os paredões fazem referência ao que aconteceu na Alemanha após a guerra. Onde a Alemanha oriental levantou um muro para que os habitantes da Alemanha oriental não fugissem para o lado ocidental.
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