Artigo: Puzzle Notes
EPISÓDIO
- I
ATIRA
NOS ‘DIREITOS E ACERTA REFORMAS POLÍTICAS (SOCIALISMO)
Para
os ‘esquerdistas, o Povo é
socialista! Só que, não sabe disso!
Aos treze anos de
idade, três meses antes do falecimento do General Artur da Costa e Silva,
indicado pela ‘linha dura, Roberto havia conseguido um bom emprego como ‘office
boy em um escritório de vendas de <<estanho>>. Trabalhou nesta
empresa por quatro anos, quando a empresa foi vendida a Best Soldas e o
escritório fechou. Depois trabalharia mais um ano e pouco, sem registro, em um
escritório de advocacia até vir a servir na Aeronáutica do Campo de Marte em
1974.
Toda ‘coisa, entendida
como existência, na idade juvenil, parecia fazer sentido em um período
econômico do Brasil, em que predominava a ‘linha
de montagem e, a industrialização. Não se cogitava, em termos de grandes modificações e, não se pensava
em robótica, informática e, desindustrialização,
na contrapartida Ocidental da industrialização de, CHINA ...
Mesmo assim, com esta
‘realidade até então, oculta, mas, já
existente nos meios políticos e
econômicos, o ‘setor industrial do ABC (Santo André, São Bernardo e São
Caetano), DG (Diadema e Guarulhos), vivia momentos esperançosos de vendas de
automotivos a preços realistas ao mercado da época. Os funcionários do setor
industrial ligados às automobilísticas dispensavam
empregos no estado, devido às mudanças decorrentes do contra-golpe e a mudança do poder para os militares, o que parecia
temporário e provavelmente o fosse se não, da morte de Costa e Silva.
O Senador Paim por
exemplo, era um ‘trabalhador da área industrial. Segundo ele, trabalhou por um
salário, até fazer um curso no SENAI, aí passou a ganhar 10 salários. Não posso
afirmar, se foi no período da robótica e, desindustrialização e em função
disto, que começou sua vida sindical primeiro, e parlamentar depois;
estagnando-se, limitando seu trabalho político, aos interesses dos
sindicalistas, ‘seu curral eleitoral,
na ‘luta contra a perda de direitos dos trabalhadores e,
depois, aposentados. Atuava no setor metalúrgico, não obstante à concorrência e
posterior ‘desgaste da categoria por
insistentes mobilizações por parte da CUT e CGT, seguiu rumo à área de
serviços, menos cultivada pelas organizações comunistas.
HOJE, creio que sua
luta, de fato, é na tentativa de preservar o ‘seu status político junto aos sindicatos, onde figura como
protetor dos fracos e oprimidos na vitrine de ofertas do socialismo, onde Chico
se perdeu, nos vãos do socialismo ... Pois que, os argumentos do senador estão
fundados ..., - mesmo que ele não saiba e, se souber está ultrapassado ..., -
NÃO na decadente CLT, do período das Guerras, ou na defasagem da aposentadoria
dos mais pobres (contra aposentadoria dos 10 salários em diante), mas ..., - em
um drama, muito maior e inevitável, ao próprio sistema produtivo e
concorrencial ao nível monopolista mundial, do passado recente: quando da
mudança de muitas empresas Ocidentais para CHINA, drama do qual, HOJE, ele faz
parte integrante, quando dá seu apoio pessoal e como Senador, às construções
ilegais e populistas de Lula em países estrangeiros, visando um cargo na ONU,
sem, ou, com o aval do Congresso, supervalorizando os monopólios da construção civil, entre outros, à custa do suado
dinheiro de impostos.
E, não só isso, qualquer
pessoa pode concluir com pouca análise que a terceirização, como objeto similar
(de domínio) e parasitário dos monopólios também estatais (como a Petrobras,
água, luz etc.), apesar de seu aspecto natural, da terceirização: de delegação
de algum trabalho especializado, como o setor de limpeza de escritórios dos
grandes edifícios de São Paulo (privados) ..., - a terceirização suja, acontece por ‘agentes do estado com informações
privilegiadas (do executivo e legislativo) com estatais e empresas mistas.
Também o abismo que se criou entre a CLT e o
regimento de trabalho no Estado (de maneira geral), não se identifica como
perda ou ganho de direitos, mas em um caso: de excesso de pressão, impostos e desprezo pela iniciativa privada; em
outro, mero oportunismo corporativo.
Mas toda esta ‘ladainha
legislativa de Paim, primeiro, é para agradar sua base eleitoral: os
sindicatos, segundo, para passar a proposta sindical
da ‘Frente Ampla do Brasil, mais um lema,
uma tática socialista, cujo objetivo é uma Reforma
Política, socialista. Logo, tudo o
que se pretende discutir sobre direitos nada mais é que ‘o papel de natal, que
embrulha o pacote vermelho’!
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