Artigos: Puzzle Notes – Espiral do Silêncio em relação ao Tempo
ESPIRAL
DO SILÊNCIO
‘Tomei consciência, vou
interpretar assim ..., da existência do Foro de s. Paulo graças a Olavo de
Carvalho, este por sua vez foi alertado sobre o Foro, por Graça Wagner. Para
Olavo levou alguns anos, estava de viagem para outro país, já marcada; de Olavo
para o primeiro público uma década, para o segundo público, onde me incluo, quase
duas décadas. O Foro já tem 26 anos. Evidente que este tempo decorrido, não foi por má vontade de Olavo, mas porque ele
foi brutalmente tirado dos meios de comunicação, de outra forma, Graça Wagner
também, já havia pago um preço; como advogado passou seus últimos anos de vida
respondendo aos próprios processos, que moviam (...) contra ele.
Este
relato que acabo de fazer, sem precisão de datas, ou dos fatos concretos, como
ameaças de vida a Olavo, ele tem uma observação importante – no tempo – e sobre
a perseguição a Graça Wagner. Quero dizer que Graça Wagner falou sobre o Foro
no momento mais inoportuno para o Foro e por isso sofreu ataques. Olavo
igualmente. Agora, o que se deve notar é o óbvio: tão logo Graça Wagner
denuncia, imediatamente, vem a reação. Alguém sabia do Foro de s. Paulo! Além
do Foro. É como se, Wagner houvesse comunicado primeiro a eles, evidentemente
não foi isso. Wagner comunicou os meios de informação, que impediram desde o
primeiro momento a veiculação da informação e voltaram toda esta pressão contra
Wagner. Ora, havia uma orquestração. A ‘mídia,
já era o Foro? Ou, eufórica, com a nova era que se apresentava como a
expressão máxima da liberdade e, contra o ‘imperialismo
ianque? (A peça Hair em 1969, no Brasil, apresenta no início da peça, uma
pessoa nua – hoje, apresentam pessoas em círculo, agachadas, umas enfiando o
dedo no ânus das outras).
O
Foro foi fundado em 1990 com a adesão formal de organizações comunistas da
América portuguesa e espanhola. Entretanto, quando o fizeram já estavam em
plena ação a partir da fundação do PT. A partir também do ‘racha do PMDB onde estavam as facções do PC e outros rebotalhos de
antes de 64. Todos estes, também, criaram o Lula. Aceitaram de bom grado as
indicações do General Golbery do Couto e Silva e das Indústrias Villares, que
neste período (1979) estava em princípio de crise. Me vem à lembrança que vovô
fazia faca de pão, para suas cinco
filhas, com as serras da Villares, com ‘os
restos finais de uma indústria chamada Villares no bairro de Casa Verde em
S. Paulo.
O
que foi escrito até agora se trata de uma relação de tempo. Tempo da criação do
Foro até o momento em que o jornal ‘O
Estadão, comenta sobre ‘a sua existência na atualidade. Mas não o fez
antes! Se tivesse feito a história seria outra.
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O
muro de Berlim foi construído em 1961 e derrubado em 1989. Um ano antes da
fundação do Foro! O princípio de origem do muro é de 1939 a 1945 (fim da
segunda Grande Guerra). Em 1960, o Brasil está repleto de adeptos da URSS
através dos PC’s, e de partidos como PTB, de Brizola, que havia sido extinto em
64. Atuavam nos sindicatos têxteis, dos metalúrgicos, nas Centrais de trens,
nos transportes (CMTC). Do Estado da Bahia, Pernambuco vem a colaboração ‘cultural (hippies, etc.), ‘camponesa
(Miguel Arrais).
Hoje
se sabe, os nomes de muitas pessoas que pertenciam à KGB e, atuavam no Brasil em
postos importantes de comunicação e no departamento de governo. Isso em 1960.
Mas tudo isso estava impregnado de nacionalismo populista do tipo: “ame-o ou
deixe-o”, ainda com um ranço de dias gloriosos vindos com a industrialização. Os
líderes comunistas, tinham que dar um salto de qualidade, tinham que criar um
inimigo em comum, um objetivo de ‘libertação,
um fato ‘democrático, para se lançarem
no domínio político. E subverterem a ordem instável criada pela ‘invasão cultural, este foi o primeiro
passo.
Vem
a tomada de poder pelos militares em 1964. Este era o fato. E difícil se falar
em golpe nestas circunstâncias, para esta época também. Afinal, uma tentativa
de golpe, originou a intervenção militar. Entretanto, como a tentativa de
implantar o comunismo, no máximo com duas mil pessoas, basicamente a classe
média da USP, dispostas a fazerem isso, armadas e tal ..., parecia uma ‘estória da caróchinha ..., tudo leva a
crer que a tentativa falida por princípio mesmo, da existência de ‘um batalhão de guardas, do Tobias de
Aguiar – não era preciso o exército – resumia-se em um golpe certeiro dos
líderes comunistas. Eles tomaram o poder! No tempo. E creio que esta é a origem
do fundamento do Foro de S. Paulo e depois do PT. Veja o seguinte: quem
informou ao Foro de s. Paulo (que já era o PT), a existência do Foro de s.
Paulo, ao PT?
Jovem,
participei da fundação do PT, onde permanecia até a segunda eleição do PT. Em
1990 já não estava em S. Paulo e estava alheio à política. O PT tinha as
características de partido ‘combativo, no
sentido de ‘resgate (...), de algo
que havia se perdido. O que havia se perdido? O poder, aos militares. Perdido,
em um contexto teatral de tomada de poder, como motivo para outras ações. São
os militares, nesta época, que fazem as grandes obras necessárias ao
desenvolvimento. Tudo parece combinar. Em breve futuro, quem receberia tais
benefícios? Os próprios ‘combativos, os
militares e o setor industrial (FIESP etc.). Começaram, ‘a peça teatral, como inimigos mortais e terminaram como amigos fiéis.
O drama, a parte que cabe ao drama, de tal situação, foi resolvido com gordas
indenizações para 16 mil ‘combativos
revolucionários. Lhes parecia uma troca justa, 400 mortos de ambos os lados,
para 16 mil indenizados de forma vitalícia.
Esta
situação que corre ‘ao lado de toda a parafernália da ‘ditadura militar, criada pelos próprios interessados, para ocultar
o seu golpe contra o Brasil (e, o mundo, com a farsa comunista e, a Nova Era),
é fácil de constatar está ‘trama, por um fenômeno que começa a existir a partir
de 1980, quando a mídia dá suas últimas palavras com a verdade: “... o Brasil é
um país eminentemente agrícola”, “o Brasil é o celeiro do mundo”. Ora, quem diz
isso, já é a “Nova Ordem” quem vem alheada à Nova Era, muito mais antiga. Tanto
os militares, quanto os comunistas e a classe letrada concordaram com isso. E precisamente a partir disso, começa no
Brasil um novo fenômeno que foi classificado com bastante precisão como “Espiral
do Silêncio”. Quebrado, precisamente por Graça Wagner e Olavo de Carvalho.
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