sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Espiral do Silêncio em relação ao Tempo




Artigos: Puzzle Notes – Espiral do Silêncio em relação ao Tempo

ESPIRAL DO SILÊNCIO


‘Tomei consciência, vou interpretar assim ..., da existência do Foro de s. Paulo graças a Olavo de Carvalho, este por sua vez foi alertado sobre o Foro, por Graça Wagner. Para Olavo levou alguns anos, estava de viagem para outro país, já marcada; de Olavo para o primeiro público uma década, para o segundo público, onde me incluo, quase duas décadas. O Foro já tem 26 anos. Evidente que este tempo decorrido, não foi por má vontade de Olavo, mas porque ele foi brutalmente tirado dos meios de comunicação, de outra forma, Graça Wagner também, já havia pago um preço; como advogado passou seus últimos anos de vida respondendo aos próprios processos, que moviam (...) contra ele.
Este relato que acabo de fazer, sem precisão de datas, ou dos fatos concretos, como ameaças de vida a Olavo, ele tem uma observação importante – no tempo – e sobre a perseguição a Graça Wagner. Quero dizer que Graça Wagner falou sobre o Foro no momento mais inoportuno para o Foro e por isso sofreu ataques. Olavo igualmente. Agora, o que se deve notar é o óbvio: tão logo Graça Wagner denuncia, imediatamente, vem a reação. Alguém sabia do Foro de s. Paulo! Além do Foro. É como se, Wagner houvesse comunicado primeiro a eles, evidentemente não foi isso. Wagner comunicou os meios de informação, que impediram desde o primeiro momento a veiculação da informação e voltaram toda esta pressão contra Wagner. Ora, havia uma orquestração. A ‘mídia, já era o Foro? Ou, eufórica, com a nova era que se apresentava como a expressão máxima da liberdade e, contra o ‘imperialismo ianque? (A peça Hair em 1969, no Brasil, apresenta no início da peça, uma pessoa nua – hoje, apresentam pessoas em círculo, agachadas, umas enfiando o dedo no ânus das outras).
O Foro foi fundado em 1990 com a adesão formal de organizações comunistas da América portuguesa e espanhola. Entretanto, quando o fizeram já estavam em plena ação a partir da fundação do PT. A partir também do ‘racha do PMDB onde estavam as facções do PC e outros rebotalhos de antes de 64. Todos estes, também, criaram o Lula. Aceitaram de bom grado as indicações do General Golbery do Couto e Silva e das Indústrias Villares, que neste período (1979) estava em princípio de crise. Me vem à lembrança que vovô fazia faca de pão, para suas cinco filhas, com as serras da Villares, com ‘os restos finais de uma indústria chamada Villares no bairro de Casa Verde em S. Paulo.
O que foi escrito até agora se trata de uma relação de tempo. Tempo da criação do Foro até o momento em que o jornal ‘O Estadão, comenta sobre ‘a sua existência na atualidade. Mas não o fez antes! Se tivesse feito a história seria outra.
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O muro de Berlim foi construído em 1961 e derrubado em 1989. Um ano antes da fundação do Foro! O princípio de origem do muro é de 1939 a 1945 (fim da segunda Grande Guerra). Em 1960, o Brasil está repleto de adeptos da URSS através dos PC’s, e de partidos como PTB, de Brizola, que havia sido extinto em 64. Atuavam nos sindicatos têxteis, dos metalúrgicos, nas Centrais de trens, nos transportes (CMTC). Do Estado da Bahia, Pernambuco vem a colaboração ‘cultural (hippies, etc.), ‘camponesa (Miguel Arrais).
Hoje se sabe, os nomes de muitas pessoas que pertenciam à KGB e, atuavam no Brasil em postos importantes de comunicação e no departamento de governo. Isso em 1960. Mas tudo isso estava impregnado de nacionalismo populista do tipo: “ame-o ou deixe-o”, ainda com um ranço de dias gloriosos vindos com a industrialização. Os líderes comunistas, tinham que dar um salto de qualidade, tinham que criar um inimigo em comum, um objetivo de ‘libertação, um fato ‘democrático, para se lançarem no domínio político. E subverterem a ordem instável criada pela ‘invasão cultural, este foi o primeiro passo.  
Vem a tomada de poder pelos militares em 1964. Este era o fato. E difícil se falar em golpe nestas circunstâncias, para esta época também. Afinal, uma tentativa de golpe, originou a intervenção militar. Entretanto, como a tentativa de implantar o comunismo, no máximo com duas mil pessoas, basicamente a classe média da USP, dispostas a fazerem isso, armadas e tal ..., parecia uma ‘estória da caróchinha ..., tudo leva a crer que a tentativa falida por princípio mesmo, da existência de ‘um batalhão de guardas, do Tobias de Aguiar – não era preciso o exército – resumia-se em um golpe certeiro dos líderes comunistas. Eles tomaram o poder! No tempo. E creio que esta é a origem do fundamento do Foro de S. Paulo e depois do PT. Veja o seguinte: quem informou ao Foro de s. Paulo (que já era o PT), a existência do Foro de s. Paulo, ao PT?
Jovem, participei da fundação do PT, onde permanecia até a segunda eleição do PT. Em 1990 já não estava em S. Paulo e estava alheio à política. O PT tinha as características de partido ‘combativo, no sentido de ‘resgate (...), de algo que havia se perdido. O que havia se perdido? O poder, aos militares. Perdido, em um contexto teatral de tomada de poder, como motivo para outras ações. São os militares, nesta época, que fazem as grandes obras necessárias ao desenvolvimento. Tudo parece combinar. Em breve futuro, quem receberia tais benefícios? Os próprios ‘combativos, os militares e o setor industrial (FIESP etc.). Começaram, ‘a peça teatral, como inimigos mortais e terminaram como amigos fiéis. O drama, a parte que cabe ao drama, de tal situação, foi resolvido com gordas indenizações para 16 mil ‘combativos revolucionários. Lhes parecia uma troca justa, 400 mortos de ambos os lados, para 16 mil indenizados de forma vitalícia.
Esta situação que corre ‘ao lado de toda a parafernália da ‘ditadura militar, criada pelos próprios interessados, para ocultar o seu golpe contra o Brasil (e, o mundo, com a farsa comunista e, a Nova Era), é fácil de constatar está ‘trama, por um fenômeno que começa a existir a partir de 1980, quando a mídia dá suas últimas palavras com a verdade: “... o Brasil é um país eminentemente agrícola”, “o Brasil é o celeiro do mundo”. Ora, quem diz isso, já é a “Nova Ordem” quem vem alheada à Nova Era, muito mais antiga. Tanto os militares, quanto os comunistas e a classe letrada concordaram com isso.  E precisamente a partir disso, começa no Brasil um novo fenômeno que foi classificado com bastante precisão como “Espiral do Silêncio”. Quebrado, precisamente por Graça Wagner e Olavo de Carvalho.
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