O que é Governo para o
Brasil?
Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox
Na verdade, esta matéria
tem XVII
parágrafos com notas de rodapé. Desta forma, para publicá-la, vou desenvolvendo
um parágrafo, por vez. O artigo trata de situações candentes, daquilo que a
mídia está “obrigada” a informar, e daquilo que é a realidade e, a luta
política que se desenvolve no país, quando o povo, o objeto de toda esta “luta”,
é deixado de lado, pelas forças políticas. É deixado de lado, a realidade que
vive o povo, onde parece que os políticos eleitos, “lutam”, para melhorar a
vida do povo, no entanto, tudo o que fazem, basta ver o jornal diário de Foz do
Iguaçu, do dia 19 de julho de 2017, é de interesse dos dominantes: partidos
políticos, sindicatos, organizações comunistas, estatais, monopólios,
empresariado agregado e ONU.
I - Uma pessoa comum vê um bloco de pedra e isso
não lhe acrescenta nada, exceto a potência da pedra, do próprio objeto, ao que
exclama com interjeição: quão grande é a pedra! o que, ao pedreiro seria
matéria prima de construção; ao escultor, uma estátua, ao geólogo material de
estudo da área, ao construtor de ferrovias, “um pé no saco”, mas dinheiro, também;
aos ‘grãos de terra, onde assenta a
pedra, um espaço infinito e escuro. Hoje, ao conversar com pessoas, notei que
cada uma delas, até aquele momento, estavam convictas de que, o que acreditavam
era a totalidade do conhecimento para o que exerciam, fosse o que fosse. Não
precisavam saber mais do que já sabiam, para continuarem fazendo o que faziam.
E o que quer que viesse a saber sairia daquele meio. Ora, cá entre nós, a água
que passa em um rio nunca é a mesma! Não obstante este é o raciocínio. Em cima
disto, que acreditam saber, criam todo o resto. Mas quando um, ou outro termo,
foge do seu universo de conhecimento, olham com estranhamento. E procuravam
classificar isso, em suas cabeças, com algum rótulo, destes que, nos é,
oferecido - como quem oferece ‘santinho
de candidato -, pela mídia. Algo, mais rápido, mais fácil, de continuar, ao
invés, de sentir na obrigação de recomeçar. Mais ou menos como não fez Lutero, quando lhe disseram que faltava algo
importante nos seus escritos, sobre a doutrina cristã e ele teria que
recomeçar, então disse: “não! deixa isso, vai ficar assim! ”.
1. Veja um exemplo prático disto que aconteceu com Lutero:
“Deixa para lá”. Uma cidade produz diariamente toneladas de lixo. Alguns
caminhões de lixo. Sabendo disto, o que teria que se fazer era “zerar” a
equação, resolver o problema. Para zerar a equação, entra setores como:
química, física, biologia, engenharia mecânica, medicina, administrador de
empresa. Cada setor destes, sem nenhuma espécie de glamour profissional
psicopático, por 5 anos de estudo e um papel de origem idiota (!), tratariam “o lixo”, de forma a que ele
se reinserisse na sociedade, de forma econômica (retorno econômico). Ora, você
está lhe dando com: alumínio, cobre, papel, plástico, ferro, bronze, material
biológico, hospitalar, radioativo, óleos etc.
2. Toda cidade têm um espaço
reservado – público – para estes trabalhos obrigatórios em termos de civilização
e sustentabilidade. Sustentabilidade no sentido, de um processo, como
começo, meio e fim e permanente, gerador de perspectivas e com resultados bons
para a sociedade. No caso de Foz, convencionou-se que este espaço seria o
chamado: “distrito industrial”. O distrito industrial, segundo a foto, tem uns
20 galpões e nenhuma circulação de caminhões. Agora, querem expandir (...), com
mais galpões ou aluguéis dos galpões, já construídos, às indústrias que foram
para o Paraguai, fugindo da carga tributária e que precisam vender seus
produtos ao Brasil. Para fazê-lo, terão que pagar impostos, no Brasil. E mais,
aquilo que se convencionou chamar de “setor de logística”, que é o mote da “expansão”,
do distrito industrial, funcionará como uma espécie de aduana. E esta, é a “reserva
de espaço cedido pelo município”, que não contempla nada com relação ao
tratamento de matérias primas recicláveis. Como se este “setor”, não existisse
de forma embrionária, desde as primeiras pessoas que se interessaram neste tipo
de negócio, necessário à sociedade, porém discriminado, por interesses monopolistas, tal o seu valor.
3. No parágrafo
anterior, falava sobre como deveria ser, se realmente houvesse interesse, se
houvesse um espírito de solidariedade à cidade e ao povo. Como o que não houve
com relação à Santa Casa de Misericórdia de Foz! E vemos o resultado disto! No outro parágrafo, vimos que
há muitos interesses divergentes entre o Estado, os proprietários de terrenos e
monopólios, não contra o povo, mas, contra qualquer perspectiva de futuro, que se entende em poucas palavras. O que não
é o caso do “meio ambiente e sustentabilidade”, que quanto mais explica, mais se
complica!
4. Nada do que foi dito
naquele parágrafo que evocava a civilização, nada daquilo acontece. Quero
dizer, com esta lógica simples, fundacional
de utilidade pública! Certamente o povo não manda nada! Pode pensar que manda,
mas não manda! No entanto, a sociedade no geral, “se acordou”, para o problema
do lixo? Sim, a sociedade se acordou, como se acorda de manhã e diz: Aí ..., tive
um sonho horrível esta noite! Assim sendo e, em nome desta sociedade sonolenta,
criaram “a figura dos catadores, que,
já existiam por conta própria e
negociavam diariamente com os ferros velhos e também os ‘catadores de lavagem etc. Hoje, trabalham em grupos, ‘coletivos, e continuam levando “o lixo”,
para os “ferros-velhos”, que são eles mesmos.
5. Os ferros-velhos
tinham estrutura maior, tinha um responsável, de fato. Hoje usam galpões
pequenos, o que leva à acidentes e incêndios (criminosos). Quando pensaram
eliminar o “atravessador”, transferiam isso ao Estado, que lhes deu uniformes,
como quem cobre um defunto em cena de crime. Para eles, os catadores, nada
mudou, a mercadoria que valia “X”, continua valendo “X, menos a necessidade emergencial,
diária, do ‘coletivo. A diferença é
que, supostamente, estão sob a proteção e, o controle do Estado.
6. Quem é o Estado no
município se não, aqueles que não souberam, ou não quiseram, organizar isso? e
não admitem nada mais além, por conta dos custos? Ora, uma das promessas do
atual prefeito é que em 2018 ele dará dinheiro à educação e saúde! Isto
pressupões um sistema estatal de empregos. Os catadores vivem este dilema? De
outra forma, quer dizer que o lixo, na atual situação, pode depender
financeiramente do governo? Isso seria, e é, um absurdo! Se a reciclagem de
matéria prima diária, não sustenta o processo, a sociedade deve assumir sua
cota de responsabilidade e ela o faz – agora – pagando a coleta de lixo a uma
empresa de outro Estado. O dinheiro vai embora da cidade. Mas certamente, uma
reciclagem como deve ser, ela se auto-sustenta – com margem de lucro - e a
sociedade não precisa pagar pela coleta. Seu trabalho, a pedido da própria sociedade
é separar o lixo, o melhor possível, para facilitar o trabalho. Se houvesse!
7. O lucro de um
catador é o mesmo de antes, pois que não
agrega valores ao que faz. Antes quando catava lixo por conta própria, pelo
menos, separava a mercadoria e dava algum cuidado, para obter bons resultados
na venda, por exemplo, tirando pedras de dentro da ‘latinha de alumínio! Isso dava confiança ao negócio. Hoje, fazem
isso em bloco, os cuidados não são os mesmos, pelo desinteresse do indivíduo. O
lucro de um catador de antes era maior, do que o de agora, se se tirar ‘o apoio do Estado, pelo viés dos
negócios da matéria prima e, sociedade!
8. Ou seja, o produto
perdeu valor, ao catador e aumentou ao ‘vendedor.
O valor simbólico, à mais, fica nas mãos do Estado. Aos catadores, fica a
divisão do “bolo”, depois de haver passado por ‘outros caminhos: da preparação, da embalagem, do carregamento, do
transporte, da entrega, dos compradores etc. Aos olhos da sonolenta sociedade, tudo
termina na “coleta seletiva, e nos caminhões verdes”. Muito lindo! Tudo isso são
aparências que nem de longe, identificam a realidade. E a discriminação é a
mesma, só que agora, na forma de coletivo, quando reagem coletivamente à
discriminação social, quando arrastam sacolas enormes nos edifícios da cidade. Enquanto
‘o coletivo, vive seus dias de coleta de lixo; ‘os monopólios do lixo, acertados com o governo municipal, levam o dinheiro e o lixo de verdade é
entulhado em aterros, eternamente provisórios, quando são esquecidos, de uma
geração à outra, e então viram terrenos para casas populares, como foi no Rio
de Janeiro e certamente como é em S. Paulo. Deixa pra lá ...
(Parágrafo a ser
desenvolvido).
II - Se o Brasil, ou “Bachil” para os chineses ...,
como já, vem sendo chamado o país. Se o Brasil, foi “fechado entre paredes e
espelhos”, com apenas um ‘vislumbre satânico
– do mundo - da ONU, ou do que virou a ONU e ainda a sua subsidiária nacional:
a USP, a cidade de Foz tem os seus próprios paredões, a que se pode dar vários
termos confusos, a cada tijolo deste paredão de Foz, como: cultural,
multicultural, latino-americano, tecnológico, e outros termos, que dão a
impressão de um símbolo auto-explicável, no entanto, quando se vê declarações
dos líderes, no sentido em que, são as mentes mais esclarecidas da cidade, caso
em que, se não fossem, não deveriam estar aonde estão; quando se vê suas
declarações – públicas - como por exemplo: “que
sustentabilidade significa que as prefeituras não precisarão mais comprar
moveis” – (pois que serão produzidos,
pela “indústria sustentável” – paga com dinheiro tirado da carteira das pessoas,
portanto sustentável para quem tem dinheiro fácil e insustentável para quem
paga); ou, “que serão colocadas nas escolas “bombas
de água mecânica”, acionadas por gangorra, para molharem as hortas”, isso, nos remete a um imaginário infantil de quem
conhece muito pouco sobre produção, ou que, não há interesse algum neste
assunto, desviando o tema para um imaginário de alcance primário. Vimos esta
aberração em termos de produção de bens nas, não propostas de 2016, dos candidatos a prefeito. Mas bem antes disto
tivemos o exemplo do que foi feito dos ‘catadores,
que de um alto grau de produtividade que
poderiam ter, os motivos e as formas, não cabem aqui, passaram a ser
‘pobres entulhadores de lixo! Isso é a verdadeira discriminação! Mas também é o
limite de consciência dos administradores, pelo viés da ONU, que já decretou a
destinação produtiva do Brasil.
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