sexta-feira, 21 de julho de 2017

O que é Governo para o Brasil?




O que é Governo para o Brasil?



Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox

Na verdade, esta matéria tem XVII parágrafos com notas de rodapé. Desta forma, para publicá-la, vou desenvolvendo um parágrafo, por vez. O artigo trata de situações candentes, daquilo que a mídia está “obrigada” a informar, e daquilo que é a realidade e, a luta política que se desenvolve no país, quando o povo, o objeto de toda esta “luta”, é deixado de lado, pelas forças políticas. É deixado de lado, a realidade que vive o povo, onde parece que os políticos eleitos, “lutam”, para melhorar a vida do povo, no entanto, tudo o que fazem, basta ver o jornal diário de Foz do Iguaçu, do dia 19 de julho de 2017, é de interesse dos dominantes: partidos políticos, sindicatos, organizações comunistas, estatais, monopólios, empresariado agregado e ONU.

I -  Uma pessoa comum vê um bloco de pedra e isso não lhe acrescenta nada, exceto a potência da pedra, do próprio objeto, ao que exclama com interjeição: quão grande é a pedra! o que, ao pedreiro seria matéria prima de construção; ao escultor, uma estátua, ao geólogo material de estudo da área, ao construtor de ferrovias, “um pé no saco”, mas dinheiro, também; aos ‘grãos de terra, onde assenta a pedra, um espaço infinito e escuro. Hoje, ao conversar com pessoas, notei que cada uma delas, até aquele momento, estavam convictas de que, o que acreditavam era a totalidade do conhecimento para o que exerciam, fosse o que fosse. Não precisavam saber mais do que já sabiam, para continuarem fazendo o que faziam. E o que quer que viesse a saber sairia daquele meio. Ora, cá entre nós, a água que passa em um rio nunca é a mesma! Não obstante este é o raciocínio. Em cima disto, que acreditam saber, criam todo o resto. Mas quando um, ou outro termo, foge do seu universo de conhecimento, olham com estranhamento. E procuravam classificar isso, em suas cabeças, com algum rótulo, destes que, nos é, oferecido - como quem oferece ‘santinho de candidato -, pela mídia. Algo, mais rápido, mais fácil, de continuar, ao invés, de sentir na obrigação de recomeçar. Mais ou menos como não fez Lutero, quando lhe disseram que faltava algo importante nos seus escritos, sobre a doutrina cristã e ele teria que recomeçar, então disse: “não! deixa isso, vai ficar assim! ”.

1. Veja um exemplo prático disto que aconteceu com Lutero: “Deixa para lá”. Uma cidade produz diariamente toneladas de lixo. Alguns caminhões de lixo. Sabendo disto, o que teria que se fazer era “zerar” a equação, resolver o problema. Para zerar a equação, entra setores como: química, física, biologia, engenharia mecânica, medicina, administrador de empresa. Cada setor destes, sem nenhuma espécie de glamour profissional psicopático, por 5 anos de estudo e um papel de origem idiota (!), tratariam “o lixo”, de forma a que ele se reinserisse na sociedade, de forma econômica (retorno econômico). Ora, você está lhe dando com: alumínio, cobre, papel, plástico, ferro, bronze, material biológico, hospitalar, radioativo, óleos etc.

2. Toda cidade têm um espaço reservado – público – para estes trabalhos obrigatórios em termos de civilização e sustentabilidade. Sustentabilidade no sentido, de um processo, como começo, meio e fim e permanente, gerador de perspectivas e com resultados bons para a sociedade. No caso de Foz, convencionou-se que este espaço seria o chamado: “distrito industrial”. O distrito industrial, segundo a foto, tem uns 20 galpões e nenhuma circulação de caminhões. Agora, querem expandir (...), com mais galpões ou aluguéis dos galpões, já construídos, às indústrias que foram para o Paraguai, fugindo da carga tributária e que precisam vender seus produtos ao Brasil. Para fazê-lo, terão que pagar impostos, no Brasil. E mais, aquilo que se convencionou chamar de “setor de logística”, que é o mote da “expansão”, do distrito industrial, funcionará como uma espécie de aduana. E esta, é a “reserva de espaço cedido pelo município”, que não contempla nada com relação ao tratamento de matérias primas recicláveis. Como se este “setor”, não existisse de forma embrionária, desde as primeiras pessoas que se interessaram neste tipo de negócio, necessário à sociedade, porém discriminado, por interesses monopolistas, tal o seu valor.

3. No parágrafo anterior, falava sobre como deveria ser, se realmente houvesse interesse, se houvesse um espírito de solidariedade à cidade e ao povo. Como o que não houve com relação à Santa Casa de Misericórdia de Foz! E vemos o resultado disto! No outro parágrafo, vimos que há muitos interesses divergentes entre o Estado, os proprietários de terrenos e monopólios, não contra o povo, mas, contra qualquer perspectiva de futuro, que se entende em poucas palavras. O que não é o caso do “meio ambiente e sustentabilidade”, que quanto mais explica, mais se complica!

4. Nada do que foi dito naquele parágrafo que evocava a civilização, nada daquilo acontece. Quero dizer, com esta lógica simples, fundacional de utilidade pública! Certamente o povo não manda nada! Pode pensar que manda, mas não manda! No entanto, a sociedade no geral, “se acordou”, para o problema do lixo? Sim, a sociedade se acordou, como se acorda de manhã e diz: Aí ..., tive um sonho horrível esta noite! Assim sendo e, em nome desta sociedade sonolenta, criaram “a figura dos catadores, que, já existiam por conta própria e negociavam diariamente com os ferros velhos e também os ‘catadores de lavagem etc. Hoje, trabalham em grupos, ‘coletivos, e continuam levando “o lixo”, para os “ferros-velhos”, que são eles mesmos.

5. Os ferros-velhos tinham estrutura maior, tinha um responsável, de fato. Hoje usam galpões pequenos, o que leva à acidentes e incêndios (criminosos). Quando pensaram eliminar o “atravessador”, transferiam isso ao Estado, que lhes deu uniformes, como quem cobre um defunto em cena de crime. Para eles, os catadores, nada mudou, a mercadoria que valia “X”, continua valendo “X, menos a necessidade emergencial, diária, do ‘coletivo. A diferença é que, supostamente, estão sob a proteção e, o controle do Estado.

6. Quem é o Estado no município se não, aqueles que não souberam, ou não quiseram, organizar isso? e não admitem nada mais além, por conta dos custos? Ora, uma das promessas do atual prefeito é que em 2018 ele dará dinheiro à educação e saúde! Isto pressupões um sistema estatal de empregos. Os catadores vivem este dilema? De outra forma, quer dizer que o lixo, na atual situação, pode depender financeiramente do governo? Isso seria, e é, um absurdo! Se a reciclagem de matéria prima diária, não sustenta o processo, a sociedade deve assumir sua cota de responsabilidade e ela o faz – agora – pagando a coleta de lixo a uma empresa de outro Estado. O dinheiro vai embora da cidade. Mas certamente, uma reciclagem como deve ser, ela se auto-sustenta – com margem de lucro - e a sociedade não precisa pagar pela coleta. Seu trabalho, a pedido da própria sociedade é separar o lixo, o melhor possível, para facilitar o trabalho. Se houvesse!

7. O lucro de um catador é o mesmo de antes, pois que não agrega valores ao que faz. Antes quando catava lixo por conta própria, pelo menos, separava a mercadoria e dava algum cuidado, para obter bons resultados na venda, por exemplo, tirando pedras de dentro da ‘latinha de alumínio! Isso dava confiança ao negócio. Hoje, fazem isso em bloco, os cuidados não são os mesmos, pelo desinteresse do indivíduo. O lucro de um catador de antes era maior, do que o de agora, se se tirar ‘o apoio do Estado, pelo viés dos negócios da matéria prima e, sociedade!

8. Ou seja, o produto perdeu valor, ao catador e aumentou ao ‘vendedor. O valor simbólico, à mais, fica nas mãos do Estado. Aos catadores, fica a divisão do “bolo”, depois de haver passado por ‘outros caminhos: da preparação, da embalagem, do carregamento, do transporte, da entrega, dos compradores etc. Aos olhos da sonolenta sociedade, tudo termina na “coleta seletiva, e nos caminhões verdes”. Muito lindo! Tudo isso são aparências que nem de longe, identificam a realidade. E a discriminação é a mesma, só que agora, na forma de coletivo, quando reagem coletivamente à discriminação social, quando arrastam sacolas enormes nos edifícios da cidade. Enquanto ‘o coletivo, vive seus dias de coleta de lixo; ‘os monopólios do lixo, acertados com o governo municipal, levam o dinheiro e o lixo de verdade é entulhado em aterros, eternamente provisórios, quando são esquecidos, de uma geração à outra, e então viram terrenos para casas populares, como foi no Rio de Janeiro e certamente como é em S. Paulo. Deixa pra lá ...


(Parágrafo a ser desenvolvido).

II -  Se o Brasil, ou “Bachil” para os chineses ..., como já, vem sendo chamado o país. Se o Brasil, foi “fechado entre paredes e espelhos”, com apenas um ‘vislumbre satânico – do mundo - da ONU, ou do que virou a ONU e ainda a sua subsidiária nacional: a USP, a cidade de Foz tem os seus próprios paredões, a que se pode dar vários termos confusos, a cada tijolo deste paredão de Foz, como: cultural, multicultural, latino-americano, tecnológico, e outros termos, que dão a impressão de um símbolo auto-explicável, no entanto, quando se vê declarações dos líderes, no sentido em que, são as mentes mais esclarecidas da cidade, caso em que, se não fossem, não deveriam estar aonde estão; quando se vê suas declarações – públicas - como por exemplo: “que sustentabilidade significa que as prefeituras não precisarão mais comprar moveis”(pois que serão produzidos, pela “indústria sustentável” – paga com dinheiro tirado da carteira das pessoas, portanto sustentável para quem tem dinheiro fácil e insustentável para quem paga); ou, “que serão colocadas nas escolas “bombas de água mecânica”, acionadas por gangorra, para molharem as hortas”, isso, nos remete a um imaginário infantil de quem conhece muito pouco sobre produção, ou que, não há interesse algum neste assunto, desviando o tema para um imaginário de alcance primário. Vimos esta aberração em termos de produção de bens nas, não propostas de 2016, dos candidatos a prefeito. Mas bem antes disto tivemos o exemplo do que foi feito dos ‘catadores, que de um alto grau de produtividade que poderiam ter, os motivos e as formas, não cabem aqui, passaram a ser ‘pobres entulhadores de lixo! Isso é a verdadeira discriminação! Mas também é o limite de consciência dos administradores, pelo viés da ONU, que já decretou a destinação produtiva do Brasil.


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