UNILA:
uma marca revolucionária?
República da Argentina, Avenida |
Subtítulo:
“O terceiro elemento”.
Escrito por Luiz C.S. Lucasy –
FozVox
Vi uma matéria que
dizia que 49 instituições ou ONGs, apoiavam a permanência da UNILA (em Foz do
Iguaçu). Bem são 400 mil ONGs no Brasil, isso, 49, é menos de 0,01%. Mas
acredito que as 400 mil ONGs, minimamente, 4 milhões de pessoas, acredito que
todas elas, apoiariam a permanência da UNILA. Pois, todas têm a mesma origem e
princípio de financiamento estatal.
A manchete dava a
entender que queriam acabar com a UNILA. Segundo o que ouvi, queriam
transformar a UNILA em uma universidade federal. Em Foz do Iguaçu tem uma
universidade federal, onde era um clube na Vila A. E está ociosa. Transferir a UNILA a uma universidade federal,
é dar a ela um título legal, de universidade federal do Brasil. O colégio
Monjolo, dos chineses, foi feito para 3000 alunos. Para se ter uma idéia
espacial. A UNILA tem 4 mil alunos.
Nós temos, no Brasil, a
universidade do Estado e a universidade Federal, e as faculdades privadas. A
UNILA é uma criação, de fato, partidária. De um partido que vem perdendo
fôlego, ao menos, no Sul e Sudeste e Norte, por instabilidade moral daquilo que
se propôs a fazer, em todo o governo, uma delas a construção do prédio da faculdade
UNILA, que o atual governo, considerando a crise nacional criada pelos governos
do PSDB e PT, crise; econômica (saúde, educação, dívida externa secreta), moral
(invasão cultural, ataque ao cristianismo e a família), política (compra de
parlamentares), existencial (transformação do Brasil em ‘Estado Nação, ou
Bolivariano), resolveu interromper – por temor às manifestações verde/amarelas
e uma evidente guerra civil (assassinato de 70 mil brasileiros ao ano) - e
levar os alunos - todos - ao regime da universidade federal. Em parte, para
normalizar a folha de pagamento, de uma quantidade de professores, que já se
perdeu a conta há muito tempo, em parte para ter noção do que acontece nesta
faculdade. Por exemplo ...
.... Quando o governo
do PR resolveu ele mesmo, governo, pagar as contas (de projetos) e a folha de
pagamentos da universidade estaduais isso foi considerado, pelas esquerdas, ‘alta traição. Logo se deduz que tinham
objetivos estranhos ao governo institucional, com relação às verbas?
Descobriu-se desvio de dinheiro. Afinal depois de um mensalão nacional, o que
esperar? Qual a autonomia do governo estadual, no caso do Paraná, quando não
consegue abarcar e controlar as despesas das universidades estaduais? E ainda é
caluniado por isso? Só se pode pensar que há um desgoverno. OU, querem eles
próprios se constituírem em uma espécie de Estado paralelo. Se querem isso, que
o façam com dinheiro próprio. Privatizem ou criem uma fundação desvinculada do
Estado. Mas até agora, o professor que se dê por feliz quando recebe o salário
de uma empresa estatal, quando o estado nacional está em situação de crise
mortal! Quando “mais se abaixa, mais se mostra o rabo”. A UNILA, quer mais
independência ainda. Não quer se vincular à Federação, com são vinculadas as
universidades (federais e estaduais), e continuarem a recebendo dinheiro do
governo? Em nome de um pseudo internacionalismo de pequenas ditaduras
socialistas e narcotraficantes?
O pedido do governo
federal, pelo viés de um deputado do PMDB, provavelmente vá conceder tempo e
garantias aos estudantes de outros países, que foram convidados - não pelo
Brasil - mas, pelas organizações partidárias com condições específicas, de
ajuda de custo total. Mesmo que o Brasil não tenha aprovado isso, é preciso ‘assumir, pois senão aprovou os métodos
da UNILA, aprovou o governo que a constituiu. Desta feita, no Brasil, em termos
de governo, para UNILA, o governo federal fez ao contrário, criou primeiro a ‘universidade e depois pensou em
infraestrutura. Na infraestrutura aos estudantes estrangeiros, usou de alguns
edifícios da cidade de Foz, como dormitório. O que agradou os proprietários.
Pois que, só pensam no imediato e os impostos lhes comem pelo pé. Ou alugam, ou
perdem apartamentos por ano, segundo declarou um deles. Este é um problema
sério, que se refere à habitação. Houve uma supervalorização dos terrenos,
consequentemente, também do IPTU! É o tipo de situação da ‘mãe solteira que não quer o filho, mas, admite que foi bom, ter segundos
de êxtase.
A UNILA se constituiu
como uma internacional universidade de América Latina. Os custos da UNILA são
assumidos pelos impostos recolhidos à carteira das pessoas. São 3900 alunos.
Grande parte deles, de 19 países. E outros tantos professores, de outros
países. Não se sabe ao certo, o custo de cada estudante, ou professor ‘importado, à moda dos ‘médicos cubanos. E qual é o valor dado
ao estudante brasileiro, e ao estudante estrangeiro e a discriminação a outros
jovens não estudantes. De qualquer forma os estudantes das universidades
estaduais e federais, não recebem nada, extra. Apenas o ensino gratuito. O que
já é muito! Quando comparado à situação da maioria de população de América
Latina.
Não tem sido nada fácil
manter escolas públicas. Por conta de reajustes de salários e benefícios (à
moda estatal) dados aos professores e, projetos. E a total nulidade de resultados
que deveria surgir dos meios universitários. Ao contrário de resultados, acontecem
‘cobranças sem objetivo social e, de
ódio ao sistema! E o sistema os defende por vida! Há muita ingratidão nisso
tudo. A impressão é que formaram um ‘grupo
enorme de pessoas, que querem muito mais, que todas as outras pessoas do
país. Isto é uma impossibilidade de acontecer, sem não, ferir as outras.
A UNILA foi criada em
uma cidade, onde impera o regime de SERVIÇOS, nas três cidades de fronteira. Imagine
a UNILA, em São Bernardo do Campo, uma área de alta tecnologia, seria como, quando
se descobriu o motor a vapor! Bem, a USP de ‘humanidades,
se tornou um ‘cercadinho saudosista de Moscou. Em Salvador, a UNILA, viraria
mais um bloco de Aché! Em Cuba como estaria a UNILA? Como seria em Brasília? Na
cidade de São Paulo seria apenas, mais uma faculdade. Porquê Foz do Iguaçu? É
um privilégio ou um pesadelo, para cidade ou para eles? Não pelas pessoas, mas
pelo ‘conjunto da obra dos líderes. Ora,
dependem do sistema e são contra ele? Porque são tão diferentes de uma UDC, uma
CESUFOZ?
O fato é que a UNILA
está em uma área de SERVIÇOS. A área de serviços é o que há de mais humilhante,
em termos de trabalho. Não pelo salário, ou pela rotatividade, ou desemprego,
ou o empresário, mas pela forma de uso da vida das pessoas, no ridículo e
instável horário de trabalho. O pior trabalho possível pode ser digno! Imagine
um lixeiro em Suíça! Um mordomo em Inglaterra. O problema do setor de serviços
é que o Brasil – as estatais e seus burocratas e são eles que controlam o
turismo - entendem o turismo, como: “um cafetão entende, que deva agir com as
prostitutas: elas devem aparecer bonitas, desejáveis, sem doença de contágio e
moram em pardieiros e se dão ao protetor, por amor, nas horas de folga”.
De outra forma, será
que os alunos da UNILA também não são usados? E se são, isso é responsabilidade
de um governo sério. Como foram e são usados os alunos da USP, da UNICAMP. Ora,
ninguém vê a intolerância de uma Marilena Chauí da USP, porque ela agride,
quando nunca foi agredida e viveu daquilo a vida toda? Quando ela trabalhou
como ‘ajudante de cozinha em um hotel?
Os alunos não seriam usados por interesses de organizações políticas? E ninguém
vê isso? Isso é uma desonra ao país, que não cuida de seus filhos e pior ainda,
dos filhos dos outros. Ora, muitos jovens brasileiros foram usados por Marco
Aurélio Garcia, o falecido chefão do Foro de s. Paulo e, foram enviados ao
CHILE de Allende, digo, Pinochet, para morrer! Outros foram usados na guerrilha do Araguaia. Em
quem confiar? Em ‘líderes, que fariam
de um tudo para um dia estarem em Paris, tomando vinho de 12 mil reais a
garrafa, ou como diria o jornalista Vitor Vieira, ‘jogando golfe, um jogo, da ‘alta
burguesia?
Agora faça uma
conjugação por conta própria. Quem trabalha no setor de serviços são jovens que
não têm outra alternativa de trabalho. Porque, se ‘matou o mercado e se prevaleceu o Estado. Os jovens odeiam ter que
trabalhar nos sábados, domingos e feriados, porque pressentem o que poderiam
fazer e o que perdem com isso. (As folgas são compensadas – se paga com
trabalho para ter folga). A média de jovens na hotelaria em Foz, por exemplo,
gira em torno de 3 mil, para 6 mil no total. Os mais velhos estão ‘marcados, como se marca gado! Não é
justo que se dê preferências. A um e outro jovem. Como por exemplo, com vive o
jovem no MST? O MST, têm autonomia para decidir a vida das pessoas? Então é
governo! Então porque reclamam do trabalho infantil, do trabalho escravo, da
exploração do jovem? Enquanto nossos jovens, de Foz, perdem a vida no trabalho
inútil, inútil no sentido de não se ter perspectivas. Qualquer pessoa, mesmo a
mais culta, pode muito bem, servir refrescos aos amigos! E neste momento ser um
garçom! Os jovens destes 19 países e, os brasileiros, eles não têm culpa alguma
deste desvario de governo, tanto de origem como de chegada. Mal sabem, grande
parte deles, que “foram disputados”, por ‘mapas
vermelhos de cabeça para baixo, que mostravam a ‘união de América Latina e Caribe, pendurados nas redações de
jornais esquerdistas e organizações comunistas. E nenhum governo sério poderia
fazer “vistas grossas” a isto. Talvez ‘Temer, queira camuflar esta grave
circunstância, ainda em tempo, até o próximo show em 2018. De outra forma,
uni-la, porque não uni-la, seria como colocar o “X”. Depois que se tirou Dilma
do poder, as coisas ficaram invisíveis.
Agora, como UNILA ou
UNIVERSIDADE FEDERAL DO BRASIL, temos que assumir estes jovens até a sua
formatura. São criaturas indefesas, quando estão sós e são movidas por ideais
sob os quais não têm domínio algum, é uma condição própria da idade: o pouco
conhecimento da realidade. É preciso encerrar as inscrições da UNILA, e
passa-las para a escola federal, com os
regulamentos desta. Visto que já se mostrou a total impossibilidade
econômica de manter mais um sistema, de escola com mais custos, além daqueles
que mal e porcamente se mantém. Um jovem da UNILA me disse que quando contestou
algo em uma sala de aula, foi admoestado moralmente na cantina da universidade,
por outros alunos. O que, eles estão aprendendo, que causa tanta controvérsia?
Lembro quando, no Monjolo, que trabalhei 10 anos, encontraram-se Xiitas e
Sunitas. Bastou menos de uma semana para perceber que não podiam estar juntos
na mesma escola. É isso o que querem do estudante brasileiro? Isso não é uma
mera ficção mental? Levada aos píncaros da ignorância? Em uma universidade?
O custo disso, desde as
ONGs, as Universidades, O Bolsa família, o MST, os Sindicatos, as Prefeituras,
as penitenciárias, a Saúde, a Educação, fóruns, indo até os aviões clones, digo, drones, avião controle remoto de
São Miguel, as câmaras de vigilância em cada município, etc. O custo disso, na
cidade de Foz e no Brasil, recaí sobre o empresariado, <<o inocente útil>>,
pois que degrada seu modo de trabalho em função das restrições orçamentárias
exigidas pelo governo para suprir seus desvarios eleitoreiros e ainda os
protege! Isso é insano! O empresário se obriga e de certa forma se aproveita
..., a usar de artifícios desonestos – propostos pela CLT do período de entre
guerras, que visava fortalecer o Estado,
como <<esticar o horário de trabalho>>, e os cínicos sindicatos da
iniciativa privada, não dizem nada, talvez não saibam o que dizer, ‘de doutrinados que foram (quem os
doutrinou?); porque sabem que isso recai sobre o modelo de instituição deste
tipo de trabalho, cujo custo, seria modificado na contrapartida de mais empregos, na contrapartida – no
caso de Foz – do uso do dinheiro arrecadado nas Cataratas, algo em torno de 250 a 500 milhões de reais ao ano,
que vão para institutos de proteção ambiental ... Por isso a super-valorização
do meio ambiente. Nada é à toa!
Esperar que privatizem
estes serviços, todos, e liberem o mercado, das ‘cerca de arame farpado, do Estado, quando se acreditam, os
políticos & caterva, no ápice de seu pequeno mundo estatista de atos e
aparentes, nulas consequências, sob as quais não têem alcance mental para prever,
nada será melhorado, ou aprimorado, enquanto eles próprios, não se
auto-destruírem e, à Nação, junto. Não é isso o que vivemos? Uma, total e
completa desumanização? Não dizem, que o socialismo só existe enquanto existe
dinheiro? OU que, se comunismo tomasse o deserto, haveria racionamento de
areia?
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Uma segunda parte, a
ser desenvolvida diz respeito, ao espaço e tempo, em que todo este ‘inferno e tantos outros, acontecem.
Como disse muito antes, tudo o que acontece vai girar em torno da eleição de
2018. Se houvessem analises e os meios de informação fossem, meios de
informação, as pessoas teriam maior clareza dos ‘truques políticos, que ocorrem. Notem que a totalidade das
manifestações, reclamos, rusgas e greves elas não tem objetivo próprio –
particular à categoria, sejam professores, bancários, alunos, funcionários
públicos em geral – mas, elas acontecem do dia para a noite. Em que medida
existem pessoas reais, enquanto pessoas não envolvidas em esquemas políticos,
nestas greves? Poucas! Greves de nada, exceto de propaganda negativa, contra o
próprio governo. Ou seja, do governo contra o governo. Ou seja, de organizações
comunistas contra o sistema de governo e, o capitalismo. Os maiores
interessados, no caso de Foz, são 63% da população e, os capitalistas. Por
exemplo, se os capitalistas, se libertassem ‘dos
arames farpados’, do Estado, e criassem uma condição de o emprego na
iniciativa privada, que fosse mais atraente que o emprego no Estado, a
correlação de forças mudaria sem a necessidade de uma só greve! Até o MST
voltaria para casa! Este assunto é importante demais e vai ficar para uma
próxima oportunidade.
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