sexta-feira, 7 de julho de 2017

Sobre o Capitalismo



Sobre o Capitalismo
 
Tomás Edson 






O que significa mudar ainda, quando, é mudado, para pior?


Luiz C.S. Lucasy - FozVox

Vou escrever sobre um tema e no final, depois de lido e compreendido, você vai decidir, livremente, para você mesmo, se isso combina mais com a cultura Ocidental, ou com a cultura Oriental; se, combina mais com o Cristianismo, ou com a contextualização do modo de vida Socialista, que prega 'o mundo ordenado como, manual de máquina.

O assunto é sobre produção, iniciativa pessoal, gosto inventivo, arte, aptidão e, neste caso específico, engenharia mecânica de verdade, ou seja, aquela que nasce da necessidade de desenvolvimento de objetos úteis à humanidade - meios de produção - e não, o contrário, de uma engenharia, 'de cima para baixo, que nasce da necessidade, também individual, de ter uma profissão por 'decreto, ou diploma!

É comum acordar com alguma ideia de produzir algo. Ontem, havia gravado doze páginas escritas que terminei a transcrição à noite, o assunto era município, comunidade a que chamo de Aldeia, por odiar o termo ‘comunidade pelo seu ranço comunista; e produção, para gerar ocupação útil. E também, nesta noite depois da transcrição, descansei, vendo canetas tinteiro de um site de Curitiba: Casa das Canetas. No entanto, fiquei decepcionado com a decepção no site, não só pelos preços loucos, de fim de ‘função: quando uma coisa que era comum no mercado, depois de décadas de populismo barato, torna-se objeto de arte, pelo desuso. A caneta esferográfica é perfeita para serviços rotineiros. E se cair no chão, e estragar a ponta, compra-se outra. A caneta tinteiro é cara. Além do mais, hoje, as pessoas se adaptaram bem ao computador. As canetas tinteiro ainda são usadas por pessoas que gostam desta ferramenta, como um Juiz e suas assinaturas e anotações em processo, o restante das profissões, neste nível, só usa computadores. Mas alguns escritores não perdem o hábito da prática de escrever à mão, desenhar letras, antes de passar ao computador, e para estes, a caneta tinteiro é imbatível. É rápida, leve e tem estilos.

Bem, para produzir aquilo que havia imaginado, precisaria, entre outras coisas, montar uma pequena máquina e foi quando lembrei do senhor Ivo e de um programa que passou na RPC, sobre um sujeito em Foz do Iguaçu que produz obras de arte com ferro e que, apareceu na televisão por causa de um vizinho, que queria mostrar o trabalho do amigo. Seu trabalho era igual ao que, o senhor Ivo, fazia.

O senhor Ivo, pai do senhor Heitor do Jornal Primeira Linha de Foz, falecido e que Deus o tenha. Ele era um homem visionário. Não porque, dedicou parte de sua vida com artes plástica, fazendo estátuas com peças de ferro, mas, porque tinha um 'ferro velho. O termo 'ferro velho não é apropriado. Nunca perguntei ao Ivo se ele entendia aquilo que fazia, como: sucata e ferro velho. Mas, objetos de arte. Digo isso, porque certas peças, a maioria delas em seu 'ferro velho, eram engrenagens, eixos motrizes, peças sofisticadas de metal e cuja produção fôra feita por mecânicos, torneiros, fresadores de grande conhecimento de mecânica. E o senhor Ivo via isso. E também via, que só ele, via isso na cidade.

Eu vim de São Paulo - Capital e praticamente nasci na área industrial: a primeira empresa que trabalhei (com 14 anos) foi a Cia Estanífera do Brasil, hoje, Best Soldas, a segunda Hatsuta do Brasil, que produzia implementos agrícolas a terceira Rio Negro, uma subsidiária da Mitsubishi que trabalhava com chapas de aço. Era o tempo em que não faltavam empregos e bons empregos – melhores, que do Estado! De fato, hoje, os empregos do Estado – do ponto de vista da população – significa privilégios de alguns e nada mais. E isto foi instituído pelas corporações, sindicatos e evidentemente, os ‘socialistas. Era também o tempo em que se construía a Usina de Foz do Iguaçu. Morava em Guarulhos próximo a Asea, de onde saiam as gigantescas carretas, com peças enormes.

Quando em Foz, a primeira coisa que percebi, era o número de bons soldadores que tinham aqui. Soldadores que haviam trabalhado na construção de Itaipu. Isso se perdeu. Não existe ‘museu de soldadores. Na época trabalhava com 'Bombas D'água para o Paraguai. As peças vinham brutas de s. Paulo, eu as 'usinava e montava a Bomba em um Galpão de 9 metros quadrados, que havia construído no fundo de casa, no Libra II, antes, da tentativa dos bancos e o meio político, de nos imporem um novo pagamento da casa, devido as diferenças de câmbio dos planos: Collor, Verão, Bresser, cruzado, novo cruzado e Real.

Na oficina, ficavam meu pai, Alfredo, o Valdecir, o Jurandir e, o Emílio. A oficina era entre a Molière Pneus (a loja fechou e o proprietário mudou-se para Assunção) e o Banco do Brasil. A loja tinha o aspecto de corredor de galeria – sem lojas laterais, ‘uma linguiça, a loja era do senhor Mustafá, provavelmente falecido. A última vez que o vi foi na hemodiálise – no ex-prédio da Santa Casa, onde levava papai.

Neste período foi que conheci o senhor Ivo. Eu e papai, fomos ao seu atelier de obras de arte de metal. Ficava em uma travessa da JK, na altura do Ceasa. Era um ferro velho muito bem organizado – por dentro. Cada peça no seu lugar entre outras iguais. Estava procurando um 'marcador de voltas mecânico para uma pequena máquina que estava montando. Ele não tinha o marcador, mas, tinha peças importantes para a máquina que montava.

Enquanto estava lá conversamos sobre a quantidade de máquinas que poderiam ser feitas daquele ferro velho, bastando, a natural criatividade, que o comunismo procurava destruir com a ‘criatividade revolucionária e estúpida. Deixa explicar. Quando se trabalha no setor de produção, é normal se criar ferramentas, máquinas para aquele serviço específico que você faz. É como, se você precisasse a todo momento ir a uma torneira distante, então, o que se tem a fazer, é trazer a torneira até você e não você, ter que ir até a torneira. Simples assim. Mas isso, dá trabalho. Um trabalho compensador às suas pernas e, ao tempo que se perde indo e vindo. Produção é isso, é invenção, criatividade no dia-a-dia. E isso traz felicidade (no sentido Aristotélico) ao ‘inventor e, facilidade aos outros. A criatividade é um artifício do indivíduo, não, da coletividade, que se beneficia disto. Tomas Edson foi criativo e inventou a lâmpada, as Aldeias se beneficiaram com a sua invenção. A Volks, por exemplo, criou um manual das ferramentas inventadas pelos diversos funcionários que lá passaram. É um trabalho de artistas.

Exemplo de trabalho artístico com ferro
O senhor Ivo, depois de perceber, que poucas pessoas percebiam o que ele percebia, e que a cidade política, agora, viciada no esquerdismo, não tinha a menor compreensão deste universo do trabalho, do potencial disto para o trabalho cotidiano e, sequer tinham ‘coragem, de entrar, em 'ferro velho, por causa da aparente sujeira e desordem (e ausência de criatividade produtiva), de certa forma, um desprezo pelo trabalho manual, então, ele decidiu de forma solitária, decidiu fazer obras de arte, com as peças: uma forma digna de dizer “adeus! Assim, foi reconhecido pela cidade política, e suas obras ficaram em exposição, em alguns órgãos públicos e hotéis.

Ou seja, como engenheiro mecânico foi um bom artista. Mas, esta parecia ser a vocação nacional; a destruição do parque industrial brasileiro, e com isso, a aniquilação da criatividade, da arte, da inventividade produtiva e expansiva a todos ..., era uma vitória do sindicalismo, das esquerdas e, de um novo processo produtivo que se mostrava, com ‘a invenção – mundial em fase de Globalização, da China industrial e comunista! Para deslocar o eixo da produção – eletromecânica, eletrônica, de ferramentas de produção, brinquedos, perfumes, vestuário, calçados, para o Oriente, com uma produção onde as pessoas eram pagas simbolicamente e sustentadas pelo Estado. Ou seja, para quem temia a concorrência do vizinho, a China se tornou a concorrente do mundo Ocidental e, a principal fornecedora daquilo que o hipócrita comunismo, chamava de “quinquilharias do capitalismo e, consumismo! ”.



Não esqueço, quando por acidente, fui a uma reunião política, do que se dizia ser direita, mas falava como esquerda e o senhor Andreola disse: “Foz do Iguaçu em uma cidade industrial sem chaminés”. Achei aquilo pretencioso. De fato, para quem é do ramo de hotelaria, fazia sentido. Mas era, ou talvez ainda seja assim, que pensa a cidade. E isso significa determinar um fim e quando o Estado (municipal), compartilha disto, o que é uma visão rudimentar e monopolista, autoritária, afunila todas as outras possibilidades e elas se extinguem. Assim como se extinguiu as legítimas pretensões de produção do senhor Ivo e tantos outros. Se tinham o direito ou não, de cometerem este ‘ato falho, com relação â vida das pessoas, isso vem sendo mostrado em todo o país. Pois que, parece que esta ‘onda de determinações, vindas do Estado Federal (de FHC a Dilma), tem gerado, desalento na produção, redução de produtos, aumento dos impostos – a maior carga tributária do planeta; criação de Kulak com o MST, o Bolsa Família; criação de corporações comunistas, como a CUT, o Foro de s. Paulo; corrupção, tiranos e crimes de toda sorte. Até 'um país, se tornou produtor de maconha! O Uruguai. Este resultado é camuflado, evidente! E esta camuflagem é compartilhada pelos meios de comunicação. Cuja criatividade está no limite de uma folha de papel A4.

Ouço uns três ou quatro bons vereadores de Foz dizerem que a cidade vai mudar. Eu acredito neles! Mas lembro que é importante a humildade (cristã). O senhor Ivo era um homem (maduro, consciente) como pode ser qualquer vereador – no patamar de homens conscientes – e mesmo o senhor Ivo, tendo ‘as ferramentas apropriadas, para gerar felicidade, nada conseguiu neste sentido, no sentido visionário, especificamente na produção. Ao contrário, viu isso esvair-se ao longo das décadas. 

Fico a imaginar, em que estes poucos vereadores pensam, quando acreditam que passam mudar algo? Bem, combate à corrupção não é mudança é uma questão de lei e justiça. Chegamos no fundo do poço e algo pior, a cultura esquerdista, do nivelamento, destruiu qualquer possibilidade de criatividade e iniciativa produtiva. Explico melhor. Quando um vereador vai a um bairro para ‘falar aos moradores – não aos presidentes de associação, que estes, em sua maioria, são envolvidos em política e querem ser vereadores e ‘entrar no ritmo de funk das esquerdas – mas, aos moradores, o que realmente os moradores esperam do poder político municipal? Eles alegam coisas triviais, como buracos, pontos, etc. Mas é isso o que lhes traz a felicidade? Por exemplo, muita gente (tipo - morador, não presidente de nada) se juntou ao MST, pensando seriamente em ganhar um terreno, uma pequena infraestrutura de apoio e poder produzir – isso é justo! Mas isso, nunca aconteceu! O MST, hoje, aprende guerrilha, com Elias Jaua de Venezuela e FARC! Da mesma forma, do que se esperava da questão agrária e do que aconteceu de fato, sem entrar no mérito da realidade da produção, este ‘morador, gostaria de ouvir do governo municipal, algo sobre ‘o que posso fazer, que não me seja tomado, tão logo consiga colocar em execução meu projeto; tenho qual liberdade de fazê-lo; como posso trabalhar? Porque não posso ter um ônibus, um taxi, um barco de pesca etc. Porque, a cidade,  não oferece coisas boas – como máquinas de produção - que possam nos libertar, do mal emprego. E porque o mal emprego – da área de serviços – é valorizado na medida mesmo em que trabalhamos mais e ganhamos menos e o serviço é imbecil! 

Qual a relação disto, com a produção capitalista e a produção chinesa? A produção capitalista era cara, é certo, no entanto, tirando os impostos corruptos, a produção capitalista criava oportunidades. A produção monopolista/comunista, cria semiescravos e zumbis.



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