segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O 'AI5 Bolivariano




O 'AI5 BOLIVARIANO



Subtítulo: Da Constituição Cubana para a Venezuela:  A LEI CONTRA O ÓDIO

Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox


Segundo pesquisas nos EUA, de 100 pessoas que lêem jornal, 20 acreditam no que lêem. No Brasil, menos de 5 acreditam nos jornais.

Tirando fora alguns artistas com mais de 60, o que resta na televisão Plin é o perfil psicológico de 'meninos ricos que herdaram o trabalho do pai, sob a tutela de velhos empregados, agora diretores, viciados no erro e na facilidade que o meio televisivo proporciona em cada minuto de propaganda e nas ‘beldades que por ali circulam. Lembrando os temas de assédio de Hollywood.
Os jornalistas são um produto deste meio, em que as redes de televisão, cresceram mais do que podiam sustentar-se (1) e sofreram traumas e transformações entre a boa programação e programação necessária para manter os padrões. O custo da alta audiência era a condição da qualidade. Tudo têm um preço. Tão logo, começasse a ser exigido dela uma participação mais agressiva junto ao povo, para defender programas partidários de modelos de comportamento social (2).
Outras empresas deste nível, escaparam dessa servidão obscena, para cair em outra, criando o próprio meio de sujeição à política partidária, como condição de sobreviver à crise. O que foi o caso do SBT do Grupo SS.
Até onde alcança minha lembrança, o grupo SS entrou na política pela porta do Rio de Janeiro, quando da época de Vagner Montes.

Vagner Montes foi a tentativa política que no futuro iria lançar S. Santos candidato a presidente do País. Porém antes que isso se virilizasse e alcançável o ponto em que não haveria mais retorno, o demoveram da idéia. A partir disso Carlos Massa é incumbido de conquistar e manter este espaço aberto por S. Santos. A tentativa de lançar S. Santos a presidência acontece pelo fracasso político do grupo do Rio de Janeiro. Pouco depois do grupo S. Santos abandonar a idéia da presidência, o PSDB lança ao público os seus três futuros políticos: Aécio, de Minas Gerais, neto a Tancredo; Beto Richa do Paraná, filho de José Richa e Antônio C. Magalhães Neto, neto de ACM. (ACM preparava o caminho do filho à presidência, mas, ele faleceu. Com relação aos antigos canais de televisão, uns seguiram o caminho da fé e elevaram shows de produção religioso para o povo. O que não significa que não tenham tido orientação política e que não fossem a parte folclórica ou caricatural da fé, segundo Boff, Betinho e o próprio Papa Francisco, na mesma medida, as duas principais religiões: a evangélica e a católica na linha da teologia da prosperidade e, da libertação. Ambos os termos, com um notável peso político do período soviético (3).

Falei dos meios de comunicação mais populares e de grande alcance e que estão entregues ao alheio, segundo interesses políticos, sociológicos e de mudança de atitude. O meio jornalístico do jornal impresso está um ponto abaixo em termos de poder econômico e alcance midiático, desta forma, mais sujeito ao poder político. Fatalmente está tomado pela ideologia do globalismo pelo viés da Nova Ordem Mundial. Isso a partir da década de 60 e a partir do Sindicato de jornalistas. Evidente que tudo não passa de uma fraude midiática: arquitetada, programada, negociada para fins nada dignos e muito menos, informativo que fosse com um mínimo de legitimidade e honestidade, pois que, não cabe mais o termo: sinceridade.
-o-
Um paradoxo (4) do próprio regime militar dos nacionalismos, seja nazista ou comunista. Foi um paradoxo os resultados efetivos dos meios de comunicação e informação nos governos militares e, depois ...
Ora, em plena ditadura militar como diria a mídia da época, justamente aí, que mais aparecem exemplares de jornais, revistas, livro e editoras de uma suspeita democracia, a partir de suspeitos subsídios.
Findo o regime militar, os jornais que haviam surgido começam a desaparecer. Houve um recesso político da esquerda. Sem o regime militar, ‘para atormenta-los, segundo a visão da militância, eles haviam perdido o rumo. Das revistas políticas, surgidas neste período militar, a Veja e a IstoÉ sempre mantiveram um bom nível de leitores: nas universidades e escritórios. Era a revista da moda. As únicas duas revistas de alcance nacional e ‘politicamente corretas.

Há um fato curioso sobre os jornais – vermelhos -  em s. Paulo, centro. As bancas de jornais sofreram diversos atentados. Eram explodidas, incendiadas e viradas. Nunca se soube ao certo o causara aquilo. Obviamente obra de pessoas, mas quais pessoas? Era muito fácil dizer que eram pessoas contra os jornais. No entanto, as vendas destes jornais eram mínimas, ninguém deixaria de ler um Estadão, ou uma folha de S. Paulo para ler um jornal explosivo e mal-educado. De outra forma, poderiam usar de uma tática de propaganda. Pois que, queimando bancas de jornais, que traziam boas e más notícias e muita revista de mulheres nuas, chamavam atenção para si, os comunistas.

O paradoxo é que a repressão à mídia devia ter sido no regime militar e é no regime militar quando eles estão mais à vontade e hoje, eles (do establishment) tentam censurar a internet, já que a mídia a dominaram por completo.
A mídia institucional, perdeu o controle sobre as informações. Ela havia estagnado, igual a água das chuvas nas ruas próximas ao mar no meio inverno e a internet, quebrou ‘seu encanto e começou a dizer coisas para as quais a imprensa da esquerda institucional e mais preocupada com salário e com a ‘posição do partido, não se dava conta, da distância entre o que eles falavam e a realidade.
Desta forma, para recuperar espaço, ao invés de seguir o curso, que seriam as análises sobre a realidade, tentam represar o processo desencadeado pela internet. E isso vem sendo feito desde fora do País. Pois que, é um caráter, de um pais de esquerda que pretende 'conscientizar a população da vida de gado, como consequência dos limites naturais de um sistema de controle social ‘criado pelo homem.

Em artigo anterior falo sobre o desenvolvimento de uma destas campanhas, que usa o termo "ÓDIO", que no Brasil foi divulgado pelo Foro de s. Paulo. Esso termo ele começa a ser divulgado e testado junto às massas, quando da ameaça de Venezuela e Bolívia de invadirem o Brasil caso Dilma saísse (ela saiu e não houve invasão, ao menos da maneira física), coisa que foi imediatamente corroborada por Lula quando convoca os exércitos do MST e Estédile entra em cena, um tanto atrapalhado. Desde então, colocam no ‘palco mais um produto cujo único objetivo é cercear direitos em nome deles e criar Leis como a lei de Cuba e agora, Venezuela, que é a "LEI CONTRA O ÓDIO", para inibir de maneira efetiva os meios de comunicação e, quaisquer outros comentários públicos ligados a governo e políticos, na internet e fora da internet, muito mais eficiente do que teria sido o 'inocente AI5 dos funcionários públicos de farda, mais que seria ‘um germe, do que hoje e oportunamente com membros do PCdoB  no comando dos exércitos, pretendem fazer e, com ênfase nos ‘movimentos sociais; o establishment do mesmo, que diziam combater. Ou seja, criticavam o establishment e viraram o establishment!

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1 – É interessante o momento porquê dá para se fazer uma analogia do que passou a televisão, quando da entrada da teve à cabo, com a CUT e, o fim do imposto sindical (obrigatório, ainda ficou o assistencial, mas este não é obrigatório), onde a CUT iniciou um processo de demissão em massa. Sabe-se que a CUT tem em sua folha de pagamentos mais 700 jornalistas.  

2 – O termo, “politicamente correto” que gestou os ‘movimentos sociais que são um produto de laboratórios sociais e engenharia do comportamento.

3 - KGB - A Teologia da Libertação chega ao poder: Lula e PT no governo – Entrevista histórica de Leonardo Boff – O Que é a Teologia Marxista da Libertação de Boff e Frei Beto.  Recentemente foi revelado que a TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO FOI INVENÇÃO DA KGB inspirada na OLP Organização para a Libertação da Palestina. Foi realmente inventada em Moscou. Leia antes sobre a KGB e a Teologia da Libertação A cruzada religiosa do Kremlin escrito por ION MIHAI PACEPA | 30 abril 2013 – Artigos Movimento revolucionário.
4 - Paradoxo é uma afirmação que vai de encontro a sistemas ou pressupostos que se impuseram como incontestáveis ao pensamento. Fonseca (op. cit., VIII, 3) traduz paradoxo (cuja grafia grega manteve no seu texto) como "praeter opinionem seu incredibile", - o que está para além da opinião, ou incrível.



Informação Antônio Ledesma (prefeito de Caracas em prisão domiciliar) foge de Venezuela. Segue para Europa.
Informação Graça Salgueiro, Rádio Vox (radiovox.org)

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