Nota 301117 1346
Seção Retalhos
Política Municipal Antes & Depois.
Local: Foz do Iguaçu – PR – SP
Subtítulo:
(Priscila G.) – A Patetice Ocidental
Por Luiz C.S. Lucasy - Fozvox
A vida do político municipal, exceto pelo
salário honesto, ela é insossa. Digo isso porque antes de assumir um cargo e,
depois, da febre idealista da campanha, há um momento em que o vereador espera
fazer algo de bom para a cidade.
Quando assume, percebe que a concorrência
entre os projetos “que chamam a atenção”,
ele está ‘lotado, entre blocos de poder, nunca originariamente,
nas mãos de um vereador especialmente quando se é iniciante na vida política e
ainda não solidificou (...) suas amizades com os blocos políticos e
empresariais, importantes e únicos a cidade, o que não quer dizer, que não
tenham influências internacionais. Importantes, no sentido em que, importa à
cidade saber, que são estes mesmos quem impedem o desenvolvimento e ação livre
dos vereadores, ainda, eleitos pelo voto direto e soberano.
Lembro
de um vereador de 1º mandato em F. do I. quando, na cantina disse: - “vou
precisar de 300 mil reais para me reeleger”. Isso faz 7 anos. Ele não se reelegeu.
Durante os quatro anos de mandato, uma vez, o vi feliz e orgulhoso de haver
aprovado um projeto. O projeto era para colocar um “bebedouro de água”, no
terminal de ônibus. Para melhor entendimento... esta, era a época da “câmara
itinerante”, que acumulou 1780 pedidos, desde pinguelas de madeira a capelas
mortuárias. Quando apresentaram os pedidos ao prefeito Donald, ele foi bem claro:
- “Não há dinheiro”. Portanto, o bebedouro, por mais surrado que fosse, merecia
a comemoração do vereador.
Neste final de novembro de 2017, o jornal
diário anunciava as reformas da “Praça da Paz”. Um projeto elaborado pelo “Fundo Iguaçu e (o sistema de) obras financiadas pela parceria entre Governo
do Estado e Prefeitura.
Os organizadores da inauguração foram: a Itaipu
Binacional, Fundação Cultural, Iguassu Convention & Visitors Bureau. O patrocínio da festa feito pela ACIFI, Fecomércio e Itaipu Binacional.
A
obra se compõe de um calçamento de paralelepípedos (vermelho do lado da rua,
uma faixa amarela e branco areia). O calçamento é seguido de um muro verde
musgo que desemboca em um desnível na entra da praça – em parte – aberto e
outra parte cercado por um muro alto, e verde; a metade de um losango, com
diversos pilares de sustentação e um chão azul celeste. Poderia representar a
bandeira brasileira, ou metade dela. Paralelamente à calçada e a murada, segue
um ‘passeio de tela de arame, como um
túnel, na largura de 8 vereadores – postados para foto – no sentido vertical.
Não se comenta a respeito do valor da
obra. Talvez acreditem que seja uma indelicadeza comentar valores. É o caso de
quando, se dá presentes de casamento e se tira a etiqueta de preço, para que
não haja comentários maldizentes entre o poder aquisitivo dos parentes da noiva
e do noivo.
Considerando os tijolos, areia, cimento,
cal, água, transporte, tinta, barras de ferro, tela de metal, suportes de canos
e Mão de Obra da Empreiteira, creio que a obra não tenha ficado por menos de
600 mil reais. Isso é uma hipótese. Ou seja, a parceria entre prefeito e governo
do estado seria por este financiamento. O governo do estado financiou, quem
deve pagar é o município. Ou não?
O município vai pagar por uma propaganda
feliz! Explico. A “moral” no Brasil, em A. Latina, em Europa e EUA, que ainda
não se recobrou do desastre globalista promovido pelo Clube Bilderberg e Fabian Society, está abaixo ‘do chumbo de
bateia em água lamacenta.
Essa queda moral gerou uma espécie de ‘leseira mental, uma mancha cerebral que
alterou de forma visível a atitude das pessoas (1), ao ponto de se confundirem
(...), entre SEXO e GÊNERO. Quando isso, era uma piada de feministas, nas
reuniões de fóruns pagos pela Fundação Ford. E que diziam que isso não
significava nada! Então, porque a troca? Se não, para confundir.
Isso é apenas uma amostra, teriam outras
tantas, como desprezar um cumpridor das leis a uma pessoa do crime organizado.
E isso perturbou a “Paz mental” (2) das pessoas.
Dessa forma o que os senhores da cidade e
suas organizações procuraram fazer, foi criar um ambiente propício, ao menos no
Natal. Claro que depois, a praça continuará sendo usada como foi usada como pista
de Skate. Agora podem inventar outra modalidade de esporte, aquele que se
praticava na ponte da amizade para fugir à Federal, quando subiam nas telas,
com a mesma habilidade, dos macacos nas árvores.
Voltando ao vereador de primeiro mandato.
Nestas alturas dos seus dias, participando na câmara e se furtando às causas mais
‘insalubres, por acreditar, que sobre
estas, não há solução e isso, já o qualifica como experiente, pois que, se sabe
que tal ‘movimento (no sentido de
ação) não surtirá efeitos, então sabe porque, não surtirá efeitos. Desta forma
bem amadurece ou cristaliza!
Mas
fica a seguinte questão. Ora, lutar por coisas insalubres, cria desgastes junto
a quem tem poder (3) e pode ser lembrado pelo povo. Se, se juntar as ações dos
blocos de poder se desgasta junto ao povo, mas, comunga junto aos blocos de
poder no contexto geral, na medida mesma, do uso da mídia favorável.
A intromissão, por blocos de poder, no que
deveria ser um órgão de permanente cuidado à saúde econômica da cidade, ela se
esconde até mesmo dos blocos de poder (4), eles não podem e não querem, se
perceber como enxeridos, por interesses internacionais, como é o caso do 'meio ambiente.
Os vereadores passam ao largo dos blocos
de poder e sequer percebem que abandonaram, mui prontamente, suas ideias iniciais.
Ideias não tão claras e que esperavam uma lucidez quando do encontro de seus ‘pares na câmara e ao contrário, a coisa
se complicou formidavelmente.
Creio que os vereadores, bem lá no fundo,
pensem, como é difícil fomentar o
capitalismo. Não porque gostem do sistema capitalista; a igreja católica também
não gosta, o que não quer dizer que exista outro, mas porque é o único que tem funcionado
desde Simonsen e Getúlio Vargas. Mas, se Getúlio construiu a Petrobras a geração atual, que acreditava
em poder gerenciar o capitalismo, a
destruiu! O resto, depois do sistema ‘de
capitais, vem o genérico, que
são as ações do Estado que deveriam servir
à sociedade e servem a si mesmos, com os recursos do capitalismo.
Bem, eles são os políticos, eles sabem ou
deveriam saber o que fazer. Alguns podem dizer: - “Isso não é função de
vereador”. Seja o que for. Ora, muita
coisa ou, quase tudo o que faz, ou que pensa fazer antes de ser vereador não é
função de vereador, mas pensar objetivamente, não deveria ser uma delas.
_________________________
1. Essa alteração na
atitude e inteligência das pessoas foi alterada em vários graus e parece ter
atingido somente o Ocidente. Ao nível perigoso de assassinatos que pressupõe
uma guerra, como a guerra do Iraque onde morreram menos pessoas, do que a
quantidade de brasileiros que são assassinados por ano.
2 – Quando me refiro
à paz mental, digo, espiritual, moral, fundacional. A civilização Ocidental foi
fundada pela cultura Judaica, Cristã, Grega e Romana.
3 – O poder entre um
tigre e um veado tem um padrão e não aumenta e nem abaixa, exceto se o tigre
estiver enfermo. Com relação ao ser humano a diferença de poder é assustadora.
Com uma caneta na mão, em seu gabinete, o comandante Stálin da URSS determinava
a mudança de região de 20 milhões de pessoas, em um estalar de dedos.
4 – Estes ‘blocos de
poder tem o domínio do dinheiro e estão obcecados com os negócios da China (a
China tomou a tecnologia do Ocidente e agora se dispõe dos capitalistas); se
impressionam e até se emocionam, com as construções de bases militares da
Rússia, usando o dinheiro do BRICS que, como banco é uma ótima empreiteira
russa.
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