sábado, 23 de dezembro de 2017

Fim dos Feriados e, das Festas - Resumo



| Notas 2312 17 08:22 |
| Seção – Desinformação |





    
  por Luiz C.S. Lucasy FozVox
 
O notável nesta reunião das agências de pesquisa é que o verdadeiro princípio que os move é a sua necessidade de manter ativo um negócio lucrativo, pela esfera em que age, a do dinheiro “público”. Outro fato, é que a maioria destas pessoas, donos de agências, acreditam ter grande conhecimento sobre política. Anunciam seus diplomas, os quais não tem vínculo com o que deveriam fazer na pesquisa, onde se espera uma total neutralidade. Então, porque anunciar o diploma, por exemplo de ‘sociologia quando, do que trata é psicologia elementar? Isso já pressupõe uma informação falseada.

Aqui, neste ponto, entendo que as pesquisas devam acontecer em um determinado ambiente político. Que não existe no Brasil nestas décadas. Um ambiente onde as pessoas – todas elas: esquerda, direita, centro, neutros, alienados, ingênuos – não queiram enganar, pensando confusamente ou fantasmagórica[mente], como é o caso nestes tempos, que possa influenciar no resultado final, negando as suas informações, quando ela própria em parte, pode mudar de opinião, em parte, tem uma opinião cristalizada. E neste caso, precisamente por ser ‘cristalizada, não suporta que isso seja revelado e se desgosta quando lhe perguntam sobre algo, que procura manter em segredo para si próprio, talvez por vergonha e dúvida dos próprios pensamentos.

Existe um fenômeno que contradiz aquilo que se afirma ser a verdade. Vou citar alguns casos, que são necessários. O primeiro e o segundo foram bem visíveis ao País, um dizia respeito ao plebiscito das armas, onde venceu o direito de possuir uma arma. Não foi respeitado. Outro, dizia sobre ‘os políticos, os partidos e, o Foro de s. Paulo, onde milhões de pessoas foram às ruas em ocasiões diferentes e bateram panelas a cada discurso de Dilma e Lula, dizendo: FORA! Isso também não foi respeitado.
Esses são os dois casos, que creio, até os mais ingênuos devem ter percebido e que isso, estes fatos, ‘rondam suas cabeças como um phantasma (Mário F. dos Santos).

Ou seja, se o questionário, fosse sobre o político ele teria um bloco de questões pertinentes a este círculo onde a rejeição é grande. Se o questionário fosse sobre a política, da mesma forma ele teria um bloco de questões pertinentes a e este círculo onde as pessoas teriam muitas opiniões!
Bem, nem uma coisa, nem outra. Nos dois casos haveriam problemas insolúveis, ou ‘capengas, porque nos dois casos se ‘jogam com um imaginário deficiente, no sentido da realidade política, quando se pensa em Foro de s. Paulo, ONU, globalização e globalismo, mercado da China, economia etc. Ou, não pensa em nada disso e, no entanto, existe e age com muita frequência.

-o-

A ligação entre congresso nacional, pesquisas, municípios, festas populares se dá no mesmo campo onde se produz a política. É sabido que no Brasil, desde FHC, não se fala mais em produção de riquezas, economia, capitalismo, “quebra do maior parque industrial de América Latina”, no Brasil etc., o assunto é política e, religião, em particular, o cristianismo.
Desde a reunião de Lula, FHC e Bill Clinton (Foro de s. Paulo e Fabian Society) em 1993 em Princeton, o Brasil entrou em estado de ‘revolução permanente.
O que vale dizer que revolução não significa necessariamente ‘pegar em armas. Elas podem ser silenciosas, ocultas, sorrateiras. E isso repercute no País. Por exemplo, quando a imprensa exercitou seu direito, forjado nesta forja política, deste acordo de 1993, de criar nos meios de informação a “Espiral do Silêncio” ..., para tudo que não fosse, deste ambiente de conjuração.

Obviamente há um plano. Este plano ele aparece a nós, simples mortais, nas formas mais discretas, no sentido midiático, mas, bastante comunicativos (no sentido negativo), no aspecto e no espectro cultural.
Se nas pesquisas, o gigantismo das manobras psicológicas tem como objetivo “tirar sangue da madeira, ao invés de seiva”, nas festas populares e, feriados, o que estão construindo é uma espécie de substituição – tirar uma coisa e colocar outra –, do que era uma ‘cidade feliz, para uma cidade politizada à força.

Outro dia observando uma discussão no Senado brasileiro, notei algo, que em outras épocas seria uma absurdidade, mas, naquele momento parecia mesmo uma idiotice pretensiosa. Representantes importantes do País, levando o seu poder e entregando-o ‘de bandeja, “como foi entregue a cabeça de João Batista”, à supostas reuniões, a que chamam de ‘encontros, fóruns etc. Ora, lembro Rui Barbosa e seus discursos nestes ambientes. Os discursos eram do País para o mundo e tinham essa força. Agora, o que esses políticos fazem nos fóruns internacionais é se traduzirem uns aos outros e aumentarem uma torre (Torre de Babel) cujo destino é incerto!

Bem, tudo isso é notado passo-a-passo no cotidiano, para quem trabalha na Iniciativa Privada. Por exemplo, há serviços que não respeita mais os feriados.
Até a entrada dos militares no poder ainda se respeitavam os “Dias Santos”. Os militares – em nome do progresso – cortaram muitos feriados. Agora, quando os “Dias Santos”, não mais existem, querem cortar o feriado “nu e cru”. Não precisam mais de justificativas para fazê-lo, tão pouco “o progresso”.
Evidente que perder “o feriado” é o extremo. Os finais de semana aos poucos perdem o sentido. Assim como as férias de 30 dias. Pois que o trabalho intenso sem folgas – necessárias – criam um aspecto de “campo de concentração”, que dão à pessoa, a impressão de que aquilo que ela está vivendo é, o tudo. Nem a mudança de um emprego para outro fará diferença.
No entanto, pode ser salvo no Estado. No Estado, ao contrário, tudo acontece e acontece também o contrário; ao ponto da pessoa, que se considera responsável, querer trabalhar por estar cansada de “descansar” ou, fazer nada. O Estado (abstrato, metonímico, estatutário) não responde a isso. E quando o faz, faz da forma mais estúpida criando mais leis, enchendo salas e salas de papeis escritos sem o menor sentido, que não seja, o sentido de enganar.


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