| Notas 2312 17 08:22 |
| Seção – Desinformação |
por Luiz C.S. Lucasy FozVox
O notável nesta reunião das agências de
pesquisa é que o verdadeiro princípio que os move é a sua necessidade de manter
ativo um negócio lucrativo, pela esfera em que age, a do dinheiro “público”.
Outro fato, é que a maioria destas pessoas, donos de agências, acreditam ter
grande conhecimento sobre política. Anunciam seus diplomas, os quais não tem
vínculo com o que deveriam fazer na pesquisa, onde se espera uma total neutralidade.
Então, porque anunciar o diploma, por exemplo de ‘sociologia quando, do que
trata é psicologia elementar? Isso já pressupõe uma informação falseada.
Aqui,
neste ponto, entendo que as pesquisas devam acontecer em um determinado
ambiente político. Que não existe no Brasil nestas décadas. Um ambiente onde as
pessoas – todas elas: esquerda, direita, centro, neutros, alienados, ingênuos –
não queiram enganar, pensando confusamente ou fantasmagórica[mente], como é o
caso nestes tempos, que possa influenciar no resultado final, negando as suas
informações, quando ela própria em parte, pode mudar de opinião, em parte, tem
uma opinião cristalizada. E neste caso, precisamente por ser ‘cristalizada, não
suporta que isso seja revelado e se desgosta quando lhe perguntam sobre algo,
que procura manter em segredo para si próprio, talvez por vergonha e dúvida dos
próprios pensamentos.
Existe um fenômeno que contradiz aquilo
que se afirma ser a verdade. Vou citar alguns casos, que são necessários. O primeiro e o segundo foram bem
visíveis ao País, um dizia respeito ao plebiscito das armas, onde venceu o
direito de possuir uma arma. Não foi respeitado. Outro, dizia sobre ‘os políticos, os partidos e, o Foro de
s. Paulo, onde milhões de pessoas foram às ruas em ocasiões diferentes e
bateram panelas a cada discurso de Dilma e Lula, dizendo: FORA! Isso também não
foi respeitado.
Esses são os dois casos, que creio, até os
mais ingênuos devem ter percebido e que isso, estes fatos, ‘rondam suas cabeças como um phantasma
(Mário F. dos Santos).
Ou seja, se o questionário, fosse sobre o político ele teria um bloco de
questões pertinentes a este círculo onde a rejeição
é grande. Se o questionário fosse sobre a
política, da mesma forma ele teria um bloco de questões pertinentes a e
este círculo onde as pessoas teriam muitas opiniões!
Bem, nem uma coisa, nem outra. Nos dois
casos haveriam problemas insolúveis, ou ‘capengas,
porque nos dois casos se ‘jogam com
um imaginário deficiente, no sentido da realidade política, quando se pensa em
Foro de s. Paulo, ONU, globalização e globalismo, mercado da China, economia
etc. Ou, não pensa em nada disso e, no entanto, existe e age com muita
frequência.
-o-
A ligação entre congresso nacional,
pesquisas, municípios, festas populares se dá no mesmo campo onde se produz a
política. É sabido que no Brasil, desde FHC, não se fala mais em produção de
riquezas, economia, capitalismo, “quebra do maior parque industrial de América
Latina”, no Brasil etc., o assunto é política e, religião, em particular, o
cristianismo.
Desde a reunião de Lula, FHC e Bill Clinton
(Foro de s. Paulo e Fabian Society) em 1993 em Princeton, o Brasil entrou em
estado de ‘revolução permanente.
O que vale dizer que revolução não
significa necessariamente ‘pegar em
armas. Elas podem ser silenciosas, ocultas, sorrateiras. E isso repercute no
País. Por exemplo, quando a imprensa exercitou seu direito, forjado nesta forja
política, deste acordo de 1993, de criar nos meios de informação a “Espiral do
Silêncio” ..., para tudo que não fosse, deste ambiente de conjuração.
Obviamente há um plano. Este plano ele
aparece a nós, simples mortais, nas formas mais discretas, no sentido midiático,
mas, bastante comunicativos (no sentido negativo), no aspecto e no espectro
cultural.
Se nas pesquisas, o gigantismo das manobras
psicológicas tem como objetivo “tirar sangue da madeira, ao invés de seiva”,
nas festas populares e, feriados, o que estão construindo é uma
espécie de substituição – tirar uma coisa e colocar outra –, do que era uma ‘cidade feliz, para uma cidade politizada
à força.
Outro
dia observando uma discussão no Senado brasileiro, notei algo, que em outras
épocas seria uma absurdidade, mas, naquele momento parecia mesmo uma idiotice
pretensiosa. Representantes importantes do País, levando o seu poder e
entregando-o ‘de bandeja, “como foi
entregue a cabeça de João Batista”, à supostas reuniões, a que chamam de ‘encontros,
fóruns etc. Ora, lembro Rui Barbosa e seus discursos nestes ambientes. Os
discursos eram do País para o mundo e tinham essa força. Agora, o que esses
políticos fazem nos fóruns internacionais é se traduzirem uns aos outros e
aumentarem uma torre (Torre de Babel) cujo destino é incerto!
Bem, tudo isso é notado passo-a-passo no
cotidiano, para quem trabalha na Iniciativa Privada. Por exemplo, há serviços que
não respeita mais os feriados.
Até a entrada dos militares no poder ainda
se respeitavam os “Dias Santos”. Os militares – em nome do progresso – cortaram
muitos feriados. Agora, quando os “Dias Santos”, não mais existem, querem
cortar o feriado “nu e cru”. Não precisam mais de justificativas para fazê-lo,
tão pouco “o progresso”.
Evidente que perder “o feriado” é o extremo. Os finais de semana aos poucos
perdem o sentido. Assim como as férias de 30 dias. Pois que o trabalho
intenso sem folgas – necessárias –
criam um aspecto de “campo de concentração”, que dão à pessoa, a impressão de
que aquilo que ela está vivendo é, o tudo. Nem a mudança de um emprego para
outro fará diferença.
No entanto, pode ser salvo no Estado. No
Estado, ao contrário, tudo acontece e acontece também o contrário; ao ponto da
pessoa, que se considera responsável, querer trabalhar por estar cansada de “descansar”
ou, fazer nada. O Estado (abstrato, metonímico, estatutário) não responde a
isso. E quando o faz, faz da forma mais estúpida criando mais leis, enchendo
salas e salas de papeis escritos sem o menor sentido, que não seja, o sentido
de enganar.
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