Notas,
1512 17 12:14
Grupos de Poder falam nas Manchetes
Subtítulo: “No entorno Federal, Estadual e Municipal
se reservam milhões de reais e, se pedem outros tantos, ao BID”. Será por causa
da eleição de 2018? Uma espécie de “fundo”, enquanto afunda o País?
Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox
O que segue são notas do principal jornal de Foz
do I. Evidente que as notas não devem ser consideradas com "o todo",
de forma alguma. As notas do jornal, são simbolizadas com as manchetes. Se
realmente, o leitor quiser saber "o todo", vai ter um longo e árduo
caminho de estudos sob cada um dos diversos aspectos das questões geradoras das
notas e só depois, mais tarde, juntá-las em um todo. Considerando ainda, que
este "todo" é apenas um conjunto pequeno, de certos aspectos que o
leitor conseguiu identificar.
Vamos aos símbolos. Um diz assim:
"governo autoriza a plantação de maconha" outro, "a cidade de F.
do I. quer atrair empresas de tecnologia" e o último: "será cobrado
multa de três mil reais aos taxistas ilegais". Estes são os enigmas de
primeira página (obviamente há o aspecto sensacionalista de interesse da empresa,
mas, há muito mais, além da empresa jornalística, visível e não visível e
veremos isso mais à frente).
Objetivamente quer queira, quer não, se o
leitor ver esses símbolos, que estão nas ruas, em pequenas prateleiras de
metal, sua corporeidade, vai reagir a isso, como já reagiu ..., no tempo e, em
todo País, não comprando jornais; e, também pelo fim do suporte financeiro
destinado à cultura que se desenvolvia, considerando que 'o socialismo, quer o controle absoluto da cultura, e, em parte,
pelo desinteresse e os assuntos mal-acabados, pois que se configuram como notas
e, com poder midiático. E isso, esse desinteresse - certamente, provocado, ao
longo das décadas -, entregou a mídia nas mãos das 'instituições e grupos econômicos, onde eles falam pelo viés da
mídia.
A forma como você vai reagir, ao ver estes
símbolos, para os criadores da
mensagem, realmente, não importa! Digamos assim: "um usuário de drogas,
vai achar ótimo" para a primeira manchete; para a segunda, O "PTI vai
achar o máximo", para a terceira, "o taxista ilegal vai se sentir
perseguido". Simples, não? Não! Nada simples. Simples é uma árvore
carregada de formigas na hora do rush, simplesmente se afaste!
Note que esta observação, leva o termo de
"forma", no sentido menor da "forma", quero dizer as três
manchetes estão na primeira página e as três serão vistas ao mesmo tempo. A
isso me refiro quando digo, forma. Não confundir com a “forma” Aristotélica,
apesar de tomar emprestado, as nuances.
A princípio, às pessoas a quem, os
símbolos nada dizem, é porque não os viu, também não importa. Sua reação ao que
não viu é nenhuma! Mas fica algo no ambiente, o tema ficará no ambiente e estas pessoas que nada viram, acabam
sabendo do assunto, por outros. Então, se tornam opinativas ao tema. Evidente que isso acontece no
campo daquilo que se deveria saber e não sabe, no estágio mais elementar. Pois
que, saber do que trata uma manchete, não significa saber algo.
A reação das pessoas que tem alguma noção
do que falam e que poderiam escrever o próprio jornal é a mesma reação do
próprio jornal, ora impresso e, nas bancas.
Porque o jornal escolheu estes símbolos e
não outros? A resposta mais votada é que, a sociedade (o distrito, a política,
os empresários, os sindicatos, os consultórios médicos) não suscitou outros
temas mais importantes, caso em que o jornal se debruçaria neles. Como fez om
as CPI's do lixo, do transporte na mesma medida de interesse popular.
Agora, se os temas, as notas são tão volúveis
e a princípio dependentes de evocações de temas suscitados pela sociedade e, a
sociedade não os evoca por uma espécie de cumplicidade
aos temas mais importantes, como: habitação, saúde, transporte, trabalho,
educação, mercado e galpões vazios, assaltos, então, o jornal apenas responde no mesmo patamar de
interesses.
É quando as notas, pela insuficiência de
interesse de assuntos reais, atuais, elas tomam a forma de símbolos que sintetizam
uma 'visão, que não é a visão do
jornal, mas dos grupos dominantes no setor empresarial, político e estatal e
que podem atuar na mídia.
E com estes códigos, símbolos, que se
comunicam aqueles que os criam para preservar um aspecto de mídia e informação,
precisamente para que não haja nenhum tipo de "oposição" e se houver,
terá os mesmos moldes de informação e sustentação, já que o “dicionário” é o
mesmo e a sociedade abandonou este meio de comunicação entregando-o aos
dominantes de cada cidade.
Estes símbolos, além da mídia, têm um
destino certo. Tais símbolos, tem significados torpes e agressivos e são
essencialmente "relativos": à origem da pessoa que lê e que escreve,
à cultura, a educação, à situação social e etc. e daí instabilidade da
"razão" e a "lógica relativizada", em cada caso. Ou seja, o
que pode parecer ruim para você, para outro pode ser bom.
Bem, sempre foi assim, na atividade
econômica para produzir a vida; o que pode ser bom para o pescador, pode ser
péssimo para o peixe; da mesma forma, o que é considerado "um bom
pasto" para o criador de gado é a engorda do animal para o abate.
Será que vale a equiparação do ser
racional com o irracional, para o ser racional com o racional? Apenas
teoricamente! Caso contrário teriam fortíssimas reações (se soubessem). Exceto,
se o ser racional fosse convencido da prevalência do seu animalismo. O que não
é difícil, considerando que todos descem ao inferno ... nem todos retornam,
então há um irracionalismo em potência.
No campo do animalismo, a barbárie é o símbolo
dominante de um tipo de gente destrutiva por natureza e que estiveram presentes
na "Idade Média" e estão presentes agora. Lá eram conhecidos como
Cátaros, albigenses etc. e isso é acompanhado de um anti-ocidentalismo.
Chegamos ao agora! Portanto, é uma realidade que começa com uma simples
relativização e uma desconstrução da realidade do desenvolvimento de 2400 anos
do Ocidente.
-o-
Fui longe. Mas, há sinais disso quando se
separam pessoas (MST) da "sociedade" (coloquei entre aspas, porque a
sociedade civil - hoje - é tida como sendo 'os
movimentos sociais, mais uma relativização), para serem usadas em possíveis
conflitos armados e ativismos políticos de consequências imprevisíveis. Ao menos
o gado, se sabe porque engorda!
No Uruguai se liberou "a droga"
- sabendo que quem tem o domínio da produção são os narcotraficantes, desta
forma o governo os institucionalizou, para agirem criminosamente na política
(veja, Venezuela, Cuba, Colômbia - Máfia Russa e os cartéis do narcotráfico).
De outra forma, os efeitos das drogas -
tiram a consciência, danificam, transmudam a consciência das pessoas, causam
danos permanentes de falha de consciência (e, abandono moral no sentido de
viver em sociedade e cria outro modelo pegajoso, similar à essência dos Gulags).
Grandes parcelas do povo Uruguaio estão
servindo como "ratos de laboratório", para um teste nacional
(internacional), para o qual a única certeza que se tem é a alienação mental.
Bem, que governo "visionário" se prestaria a isso?
Diria que qualquer governo globalista é um
aventureiro por princípio da atividade "criadora" de relativização,
do sexísmo, do feminismo, do racismo, da intervenção do Estado na vida das
pessoas. Do multiculturalismo para relativizar a própria cultura - sem
perspectiva de retorno -, cultura que tem preservado um modo de vida evolutivo,
mesmo em tempo de guerra. A cultura,
têm como padrão unificante a língua. Se a íngua atrapalha, torne-os cegos e
mudos, insensíveis e ignorantes.
Como bem disse O. de Carvalho, o "Não
Matarás", não é uma norma e sim a estrutura da realidade. Diria que é uma
estrutura da realidade, com a vestimenta temporária de norma, pois que, se
espera que os humanos humanizados, alcancem esta compreensão. É como a
diferença da constituição norte americana de três páginas e a constituição
brasileira com 300 páginas, qual das duas é respeitada? Evidente que, a que se
conhece!
Voltando ao início. Me pergunto porque
aqueles três símbolos causaram tal reação e mim. Porque creio que nenhum dos
três símbolos correspondem à realidade alguma. O primeiro -, o símbolo
"maconha" tem correspondência com FHC (e, Fabian Society), que quer a
liberação das drogas. O segundo, tem correspondência com a quebra do parque
industrial brasileiro e a "fatia" de recursos para pesquisas
(universidades e estatais). O terceiro tem correspondência com o
"monopólio dos transportes", em oposição às garagens de táxis e
oferta de trabalho autônomo - como é nos EUA. Nos três casos a mesquinhes e a
irresponsabilidade, "salta aos olhos"! Isso não pode ser a realidade
mas, a vontade de alguns grupos nos diversos patamares de poder, desde o
municipal ao mundial.
De certa forma é uma ilusão como é uma
ilusão imaginar que, "as espumas do mar ou, o barulho das ondas, se fazem
por si mesmos e não pelos milhões de toneladas de água que achatam o solo e
fariam do ser humano um molho de carne, ossos e músculos, se concentradas, as
toneladas de água, em um ponto artificial".
Pois é assim que vejo estas matérias, artificialmente concentradas para
causar efeitos danosos aos seres humanos e cujos responsáveis, sequer são
imaginados quem sejam, sabemos que agem com uma frequência muito mais acelerada
do que se poderia acompanhar. Por exemplo, coisas que seriam normais na mídia
de antes, quando ainda tinha a liberdade da criatividade jornalística, hoje não
aparecem com a frequência que deveriam. Aliás, não aparecem mais. É o caso de
Temer que diz que vai dar 500 milhões aos sindicatos (leia CUT), para que
aprovem o que ele quer modificar na previdência; Beto Richa está solicitando o
ao BID 200 milhões - de dólares -, quando antes dizia que o PR estava muito
bem. O prefeito Francisco Brasileiro, através de projeto, solicitou â câmara
200 milhões de reais (para a prefeitura ou secretarias), de um orçamento de 1
bilhão. E as explicações são insatisfatórias e à vontade dos governantes.
Lembraria que esse volume de dinheiro é de
impostos tirados à carteira das pessoas. E as pessoas não podem ser colocadas
na condição de estarem preocupadas com a finalidade do dinheiro, nas mãos desses
homens, já que pedem o dinheiro e não explicam o motivo. E o motivo
justificaria ou não o dinheiro. Evidentemente não explicam com clareza. Isso é um
completo absurdo, mas mesmo isso é o relativismo, aqueles que estão próximos
desse volume de dinheiro acham maravilhoso, os que não terão acesso algum a
eles, não acham o mesmo. Quer dizer, a política realizou o seu sentido
relativista: "quem pode mais, chora menos".
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