quarta-feira, 9 de agosto de 2017

(Foz do Iguaçu) Vereadores: Jorge e Beni, caso arquivado!




Vereadores: Jorge e Beni, caso arquivado!





Escrito por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

A câmara de Foz do Iguaçu perdeu a oportunidade de passar a limpo a questão dos vereadores Jorge e Beni. Segundo 'a lenda, uma pessoa, propôs a saída dos vereadores por ‘quebra de decoro parlamentar. Isto é um fato, houve quebra de decoro parlamentar, para mais ou, para menos. A proposta de inquérito era para esta averiguação. É uma hipótese, o fato de esta pessoa que propôs o inquérito ser uma assessora, ou amiga, de um suplente a vereador, que tenha interesse que um deles saia. Isso, por si, não inviabiliza o inquérito. Uma coisa é a ‘quebra de decoro e as evidências disto. Outra coisa, é quem mandou e porquê! O porque pode ser respondido por qualquer cidadão que se sinta ultrajado. O que é o caso.

O senhor Jorge foi diretor da saúde em Santa Terezinha e na transição de prefeito antecipou-se a resolver uma situação de falta de médicos na saúde. Segundo ‘a lenda, enviou um documento ao novo executivo informando a falta de médicos. Como diretor da saúde, cargo que possivelmente perderia, decide por tomar iniciativas. Daí para diante o que se sabe é que, o senhor Jorge contratou serviços médicos sem a autorização do executivo caso em que o executivo seria processado e não, ele.

O senhor Beni foi ‘alvo da <operação pecúlio> onde ele e mais outros vereadores foram presos. Acontece que Beni e mais 5 vereadores foram reeleitos, mas, só Beni assumiu a cadeira. Portanto, há um vácuo de explicação pública do porquê, ele, e não, os outros, também.

Duas situações diferentes. Que deveriam ser tratadas separadamente, do ponto de vista da ‘quebra do decoro e não, da situação concreta de suas ações. Isso, é importante que fique claro. Como foi feito com os outros vereadores igualmente julgados pela quebra de decoro. O fato de as duas situações descritas acima, estarem juntas, indica uma precipitação ingênua. Como se ‘alguém dissesse: “vamos jogar os dois e torcer para que um, saia”. Ao juntarem os dois em um, depreciaram a frágil gravidade da quebra de decoro. Não se sabe se foi um erro primário ou, uma maldade maliciosa e será difícil saber, exceto se o próprio autor confessar.

De outra forma, se precipitou em uma espécie de ‘competição de quebra de decoro; quem quebrou mais e menos. No entanto ‘o decoro parlamentar, por si mesmo, é algo mais subjetivo que objetivo. Precipuamente, os argumentos contra os vereadores, tomam o mesmo rumo. Onde a objetividade dos atos concretos, que deram vazão à ‘quebra de decoro, são substituídos por palavras ‘em franjas. Retalhos de palavras. Pois que não se pode julgar judicialmente os fatos concretos pois que eles próprios, não são a quebra de decoro.

Não se trata de um julgamento de Nuremberg por assassinato em massa. Ou de um inquérito de traição à Nação como o caso Rosenberg, que entregou o projeto de construção da bomba atômica à Rússia, quando a Rússia já tinha em mãos o projeto Manhattan – a pasta negra com o título Top Secret -, da construção da bomba atômica, conseguido através de um agente (Hopkins) infiltrado no governo de Roosevelt.

Certamente não é disto que se trata. Antes, se trata de um inquérito de gravidade moral. Por uma grave ‘quebra de decoro da quase a totalidade dos parlamentares do Brasil, contra o Brasil. Portanto, coloca os casos acima, no bolso do lenço, ou do cravo, se preferir. No entanto, transferir este enorme peso, ‘nas costas de duas figuras comuns, quando o mesmo ..., em certa medida oportunista, de atritos de dois blocos políticos distintos: PSDB e PT, já foi consumado, com a prisão do prefeito e mais 12 vereadores e, um enorme descrédito eleitoral de 2016, parece-me um tanto inoportuno, este pequeno caso, ao menos da forma como foi feito e aceito, quando se juntam dois em um, além, da precipitação da aprovação, que deixou largas margens de possibilidade da simples negação, o que de fato, aconteceu.

Parte 2

Sarney criou a figura do fiscal de mercado. Pessoas comuns iam aos mercados com tabelas de preços e quando encontravam um preço à maior, estava formada a confusão. Mas, é no governo de FHC, que tem início a atuação dos “fiscais de verdade”: fiscais das receitas, fiscais, do trabalho etc. Seu alvo, qualquer empresa capitalista e todas, por mais enxutas que fossem, deviam algo, nem que fosse uma ‘propina’. Estou dizendo isso, porque estava em São Paulo e vi isso acontecer. Anos depois quando mudei para Foz também vi a mesma coisa, mas não contra empresas, mas contra muambeiros de todo o país. Mandei uma carta à FHC, mostrando e provando, o nível de desmoralização e ele respondeu com ações que se pulverizaram no percurso da federação ao município.

No governo de Lula em oposição a esta situação criada pela ala de FHC, como forma de arrecadação de dinheiro, que havia substituído os ‘fiscais de Sarnei e este, havia substituído ‘a caça aos Marajás de Collor, Lula cria a figura das CPI’s. Fazendo isso, a ala de Lula, ganhava a confiança e o temor dos políticos e liberais e abria espaço para o mensalão e, o Petrolão. Neste momento acontecem os Assassinatos de Reputações a que se refere Romeu Tuma Junior em seu livro.

Toda esta sequência fôra um plano organizado entre a ala de Lula e a, de FHC em uma reunião em 5 de maio de 1993 em Princeton (Fonte Graça Vagner e O.C.), com a participação de um membro da família Kenedy entre outros (Fonte Graça Wagner e O.Carvalho). A URSS havia acabado em 1990. Em 1990 é fundado o Foro de s. Paulo, para resgatar os restos mortais de URSS e ressurgir com outra característica. A característica de América Latina. E que até hoje Lula, diz não saber qual é o socialismo ‘que queremos!  

Neste cenário, exposto acima, sem considerar a ação deletéria dos Vereadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, que francamente, ao menos na época, se consideravam muito mais do que eram, devido as populações na casa dos milhões, a seu dispor, neste cenário, o que realmente choca, não é, os erros tolos e infantis de Jorge e Beni, mas, como pessoas tão despreparadas podem assumir uma vereança, nesta conjuntura, para dizer pouco, mortal?

Seria isto mais um plano, coloque os infantes, na vereança e os dirija no sentido oposto aos interesses de cada cidade? Bem, é exatamente isso o que fazem os monopólios, os carteis, os consórcios; é isso que faz o ‘meio ambiente da ONU. Seguem o curso inverso da liberdade do indivíduo, por exemplo, quando se legisla sobre a imprensa, seja de que maneira for: sindical, escolar, legislativo etc. se controla a imprensa. A cada benefício dado ao trabalhador diminui o salário base de contribuição à previdência. Portanto, diminui a aposentadora e, o seguro desemprego.

Uma hipótese do que acontece na câmara de Foz é que alguns poucos vereadores, não mais que 5, realmente, querem cumprir seu papel de legislar, segundo o que entendem de legislação e está no estatuto. E outros tantos, descrentes da simples, atuação legal, estão preocupados com a sua vida política e suas ligações políticas e sua candidatura para 2018, se não sua candidatura, seu apoio etc. E isto, de fato, se configura em ‘quebra de decoro parlamentar, que faz parecer, a quebra de decoro de Jorge e Beni, um ensaio de teatro.

Mesmo com o município em crise, com relação ao atendimento das prioridades atuais e futuras, pretendem projetos para aumentar a folha de pagamento, criando uma espécie de hospital psicoterapêutico para funcionários públicos. Não há dinheiro nem para o SUS, como criar mais um hospital? Não seria uma mera propaganda de diferenciação e promoção pessoal?

Criam gastos inexplicáveis como aquele de reestruturação do executivo. O executivo já declarou o que será o seu governo: a criação de um “setor de logística”, na área industrial, no popular: uma forma de controlar a produção do país vizinho que entra pela fronteira de Foz do Iguaçu. Continuando, em 2018, o executivo fará investimentos na saúde e na educação. E, acabou! Mas ele ainda tem dois anos! E os outros dois anos depois de 2018? Perguntem a ele!

Mesmo nestas circunstâncias de crise nacional, moral, se permitem a devaneios e mais restrições. Alguns deputados já ousam prometer coisas para conquistar eleitores determinados, por exemplo o deputado trincheira. No caso de Foz do Iguaçu é aquele que vai ‘construir uma trincheira, para agradar a Vila A, de Itaipu. Isso define o seu reduto eleitoral, que ele acredita, que este reduto possa e tenha ferramentas para alavanca-lo junto à cidade, além daqueles que o convidaram em função, de terem ajudado a eleição do atual executivo.

Tudo é tão óbvio, que assusta. Porque assusta? Porque não há perspectiva alguma. Meu Deus, ‘uma, trincheira é perspectiva?  Pior, outra deputada, para se opor ao deputado, ofereceu mais uma trincheira! Bem, não vamos falar dos outros deputados, como o deputado verbinha, o deputado SUS etc. Você entende o que eu quero dizer?

Vereadores, deputados, eles não sabem o que fazer, com o reino do Oeste! A Itaipu ajuntou os 'lindeiros (50) municípios, para campanha de governo do Estado e presidência! É só nisso que pensam! Desde o mensalão e, o firme posicionamento das pessoas contra políticos e partidos, eles perderam a alma! A 'chama apagou! Lembre-se que foram trabalhados, pelo temor, pela reverência, pela cumplicidade até o mensalão ..., e o que restou deles? 

Minha função é esta, escrevo, lanço luzes ..., o que lhes parece raios. Digo que uma estrada de ferro é uma solução econômica sociológica para o Oeste do Paraná. Digo porque tenho boca. O fato de dizê-lo, não muda nada, mas talvez pensem a respeito, se puderem!

Um deputado e vereador, ao contrário, investem seu trabalho na criação de monopólios privados, estatais e mistos! Ou seja, dobram o mesmo problema. Mais ou menos como o ‘buraco de minhoca, quando juntam o universo do estado, ao universo privado! Para encurtar as ações e aumentar as apreensões de um e outro! Controle absoluto. O que os colocam na condição primária de um modelo fascista.

Veja, a diferença entre uma coisa e outra. O sistema de Estradas de Ferro, estações, abrem cidades, os monopólios fecham e restringem. Por isso também, estão perdidos e se focam em coisas idiotas, e coisas, que são do município, como as verbas, que fazem parecer, ‘conquistas suas. Isso é idiotice! Se prendem a estas coisas e se lançam nestas propagandas que fazem de si e acabou o deputado e, o vereador! Não conseguem, não sabem ou não são autorizados, a discutir coisas importantes. A “palavra livre”, na câmara municipal de Foz do Iguaçu é considerado, o momento da utopia! É uma ironia gratuita, pois que nos dias de hoje, vivemos a própria utopia! O 'QI', do brasileiro se comparado ao de outros países iguais, abaixou muito! A mim, me parece que a palavra gatilho deste idiotismo nacional é: igualitarismo! Uma total impossibilidade. Mas cumpre um objetivo revolucionário, daqueles que são diferentes.

Concluindo é claro que este ‘show de Jorge e Beni, na verdade um show suspenso, por falta de quórum de massa, foi uma tentativa vã de criar um espaço para outro parlamentar e isso, não pode ser melhor do que é, agora e, nestas alturas dos acontecimentos. Neste sentido, a cidade nem perde, nem ganha. Continua na mesma situação de ontem e do que será até 2018, quando estes mesmos que criaram este “circo socialista”, pretendem mostrar o que é o comunismo e, para que serve a ‘carteirinha do partido.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Corporações "Socialistas" Administram os Governos

Trabalho, Feriados, Sábados e Domingos Fevereiro de 2020      Na verdade, o trabalho em domingos e feriados já existe na Á...