segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Uma vida de desacordos, o medo de falhar



Uma vida de desacordos, o medo de falhar ...


Subtítulo: Sociedade emocional, entrega-se ao primeiro aventureiro.


Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox II


Eu falo, de um pontinho pequeno do planeta. Falo de uma pequena cidade com 250 mil habitantes. Uma cidade, que assim como as outras, tenta ser feliz. Quero dizer, o povo tenta ser feliz, quando procura nas mínimas coisas a felicidade. O que são estas mínimas coisas, afinal?  Seriam coisas tão mínimas como aquelas dos povos das neves; com quatro meses de verão e oito meses de inverso absoluto? (O.C.). Porque aí também se encontra a felicidade, da dificuldade; quando une as pessoas, por simples solidariedade material, mediante as circunstâncias para todos, ser a mesma. Ah! Mas não é qualquer dificuldade, é uma dificuldade da qual eles não tem participação nenhuma e domínio menos ainda, então compreendem que a dificuldade é a norma, assim como as normas dos Dez Mandamentos Divinos, ou dos evangelhos de aplicação analógica. Quando entendem, aprendem a conviver e do conviver, vem a felicidade, como subproduto; mas não uma felicidade de quem ganha a primeira bicicleta, que é uma felicidade intensa, mas dura menos de uma semana. Acredito que a felicidade é algo que deva permanecer, até como um bom desafio humano, às intempéries naturais e sobrenaturais, desta feita, pelas sombras, das más intenções humanas. E não só, ‘momentos felizes, como muitos acreditam que seja a existência e que são fugazes e se perdem,  se confundem no imaginário em melancolia. Mostraram, os Gregos que a tragédia é como oposto da felicidade o, era, para chamar aos homens à compreensão da felicidade, compreendendo o drama humano. Aristóteles falava da felicidade e não posso conceber, mesmo sem ter lido a íntegra de Aristóteles, que esta felicidade não fosse a felicidade do conhecimento e da libertação. A Bíblia nos diz que “A verdade voz Libertará”. Também creio que este seja o único caminho. Mesmo porque é real, existe, muitos de nós praticamos isso, quando nos advertimos quanto às coisas enganosas. E se este é o único caminho do bem, há o caminho do mal que é negar isso. Mas negar de uma forma sofisticada, temporal, de forma tal, como se o bem fosse o mal e vice-versa. Assim, cria outra condição, uma terceira, nem bem, nem mal ..., onde tudo cabe. No entanto, são ilimitadas, as possibilidades de felicidade terrena, do ponto de vista do bem e vão até o portal da transcendência, quando tudo, se transforma em uma espécie de chave, para determinadas portas. E o mal, o que nos diz? Que não há portas e a felicidade integral é agora ou nunca? E acaso o que promovem é que espécie de felicidade? Mórbida, talvez? Sádica, talvez? Psicopática! Exatamente assim. Não falo de felicidade de uma pessoa ou de um grupo de pessoas, coisas que poderiam ser produzidas e que poderiam em certa medida se contrapor a outros – não tão felizes, considerando o arremedo de felicidade vendido nas imagens de TV, ou nos shows exotéricos. Não! A felicidade o é a todos e a circunstância que a cria é circunstância da realidade, por exemplo, desta pequena cidade que voz falo. Em que medida ela procura a felicidade na infelicidade ou, da tragédia a felicidade? Certamente, aqui não há neve, nem deserto, não há normas categóricas de imposição natural, mas há normas sub-reptícias de imposição sobrenatural – quando se impõe coisas morais às pessoas e cuja moralidade é suspeita de loucuras ‘encomendadas e que não brotam precisamente deste ou daquele homem, deste ou daquele grupo, mas das sombras que eles refletem; daqueles que se arrogam donos da vida dos outros. E são muito humanos, no sentido de carne, osso, nervos e sangue e menos, alma. A mentira tornou-se uma arma!    

No Rio de Janeiro – a escolha (...), da cidade importa – um muçulmano, vendedor de ‘sanduíches, foi verbalmente atacado por um nativo e convidado a se retirar do país. Isso imediatamente foi divulgado ao mundo! Logo vieram opiniões de toda espécie. Mesmo porque, a questão de raça é mundial e nunca houve solução, supostamente, racional, para isto. Desde a torre de Babel e as Grandes Guerras. Afinal os chineses são chineses e não alemães. E assim, todas as raças. Por princípio, pode haver união entre elas em momentos como os jogos! Mas isso não é possível por exemplo, através de uma religião universal. Isso, por princípio é um desrespeito! Pelo princípio da propaganda ... de quem, ou de quê? Exceto, que se unam, para mera publicidade do humanismo, aos humanos e não a interesses espúrios. De outra forma, seria insanamente possível, forçando uma situação, a que me refiro acima quando falo “daqueles homens, ou coisas parecidas como homens, alguns os chamam de Anticristo ..., mas são tantos ... e, que se arrogam – com o poder do dinheiro – donos, de vidas humanas”. E este é o efeito sobrenatural. Quando racionalmente não é possível respostas e tão pouco se conformam com a realidade, assim como os homens do gelo, se conformaram à sua realidade. Uma pequena nota. Os homens do gelo, poderiam sair de lá e viver em lugares com clima mais ameno, no entanto, o motivo para muitos deles estarem lá é justamente para se afastarem do mundo urbano!  Agora, com relação à situação do muçulmano, que poderia ser um chinês -  nestes dias -, tudo aquilo pode muito bem, ter sido mais um golpe publicitário para se criar um ambiente de distração à cruel realidade imposta e a tentativa de, em meio a estas e outras situações, doentias, impor uma felicidade negativa, desta feita usando como ferramenta a própria tragédia. Se a tragédia fôra feita para alertar, desta feita a tragédia está sendo feita para alardear o mal como a felicidade possível.  

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