quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Paulo Mac Donald, zerando a Gestão na Câmara, com Brito!




Paulo Mac Donald, zerando a Gestão, na Câmara, com Brito!
 
Realidade - Prédio vazio do Gov. Federal ao lado da Câmara e Avisos de Empregos! Uma página cheia deles!

Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox

Dia 16/08/17 o senhor Paulo Mac Donald compareceu à Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, sob a presidência do Dr. Brito, para prestar seu depoimento sobre ‘licitação de empresas de ônibus ocorrida em 2010, quando da implantação da ‘Catraca Eletrônica em substituição aos ‘passes de ônibus que serviram ao povo como ‘moeda para aquisição de motocicletas e pagamento de mercados.

Antes de qualquer licitação sempre há um ‘movimento sindical de reivindicações o que é conveniente tanto ao sindicato quanto à empresa. E isso acontece na ‘clave apelativa, desde Collor: Ou é, ou é! Não acontece a ponderação midiática, que também usa a mesma clave! E desta feita, não seria diferente; aconteceria o repasse de aumento e o aumento do salário dos funcionários. Tudo normal, de acordo com a planilha de consumo. A planilha é um mapa de desgaste do patrimônio (ônibus) e despesas como combustível, óleo, pneus, filtros, limpeza, etc. Tudo isso é enormemente variável, ou seja, ou vale a confiança, ou nada faz sentido!

Desta feita, no período desta licitação, havia uma dúvida com relação aos empregos de cobradores, com a implantação da catraca eletrônica. E também a implantação de micro-ônibus que dispensam o cobrador. E acabou tudo sendo feito como o esperado pelas empresas e Estado Municipal. Hoje, já se comenta, já se lança o germe, ao menos para os grandes centros, do ônibus dirigido por controle eletrônico, pelo viés do satélite. Da para se imaginar que cada ex-motorista será um futuro hacker da direção de simuladores de avenidas.

Segundo Paulo Mac Donald e os criadores do sistema, a ideia era implantar o cartão eletrônico ‘para todos. Por isto Paulo fez dois preços: em dinheiro o preço se mantinha, no cartão havia descontos. Mas o senhor Reni, então deputado anulou isso. Dizendo que a passagem de ônibus não podia ter dois preços. De outra forma, isso era uma propaganda para vender cartões a todos. E era uma propaganda de oportunidade, pois que nunca fôra pensada por eles, os proprietários de ônibus e o prefeito e os gestores, no caso dos passes de ônibus que as empresas e, o povo compravam sem desconto algum. Não que, não pedissem descontos!

Tudo o que as pessoas gostariam de ouvir do senhor Paulo, o que se tentou pelas perguntas, ele deixou nas contas ‘da gestão e um certo ‘muxoxo de desânimo, cada vez que usava o termo ‘gestão, isso, eu explico depois. Mas, o senhor Paulo fez comentários importantes, por exemplo, “que antes, na época de Dobrandino, os empresários tinham um acordo, um contrato, que dizia que as empresas seriam pagas por ‘quilômetros rodados. E foi, no cancelamento deste tipo de contrato – de quilômetros rodados –, onde apareceu a dívida – de quebra de contrato –, de ‘100 milhões. Não importa saber qual a moeda, pois que a dívida não procedeu. O senhor Paulo não pagou. E ele diz que, após isso, compraram ônibus novos, a frota melhorou a aparência e, cobriu novas linhas. Era a época dos passes de ônibus.

E isso vem, até o momento, ‘conta a lenda, em que um dos empresários de ônibus, juntou sacos de passes de ônibus do concorrente – cada empresa tinha seu passe/moeda -, e os despejou na mesa do seu desafeto, e disse – me pague em dinheiro, ou ônibus! Claro, isso foi um escândalo ‘a portas fechadas. Top Secret.

De fato, para eles, mostrava a fragilidade econômica do modelo: passes de ônibus. Para o povo funcionava muito bem com distribuição de renda, ‘segundo o esforço e criatividade de cada um, mas o fato, é que não usavam a moeda/passe da maneira a que ela se propunha: pagar a passagem de ônibus e retornar o capital. Logo, usada de outra forma, não poderia funcionar. Os passes, eram pagos à vista e antecipadamente, se usavam ou não o passe, parecia não fazer diferença. No entanto, os ‘passes de ônibus eram ações ao público. E o sujeito do mercado, que vendera o leite e o pão em troca do dinheiro/passe, ia receber na empresa – DINHEIRO/PAPEL –, o que descapitalizava a empresa. E o próprio ‘passe de ônibus, já havia feito esta ‘magia, de atrelamento da economia popular, com o dinheiro/papel, que antes havia feito a mesma magia, com o dinheiro/metal. E agora, a magia se fecha com o cartão magnético, o ‘cartão de crédito e débito. Mas isso é outra história.

Para resolver a ‘pendenga acionária e evidente crise que haviam causado com o sistema de passes, criaram a ‘catraca eletrônica. Desta vez, não haveriam falhas, tudo ficaria sob o controle ‘dos gestores do sistema. Há uma alegação – de certa forma oportunista – que leva em conta a questão dos assaltos a ônibus – quando do uso do dinheiro/papel. Pois que não há gestão no mundo que consiga barrar as ondas de crimes, quando o próprio governo federal às incentiva e se associa às FARC (pelo viés do Foro de São Paulo), ao ponto de leva-la ao governo de um país! Sem maiores detalhes, como por exemplo, elevar à deputado um membro do PCC! E Foz do Iguaçu é um ponto de ‘ (re) carrego do crime. Mas isso é outro assunto e que mostra sim, que ‘as coisas, vêm de fora da cidade.

Para o novo sistema de catraca eletrônica, novos ônibus etc. As empresas, segundo Paulo, cobraram 18 milhões de reais, para as mudanças. E para a renovação do contrato o senhor Paulo cobrou 18 milhões de reais, o que zerou a conta. Será? Estas foram as palavras de Paulo na Câmara. Em meio a tanta absurdidade moral, que está implícita neste modelo de negociação, o senhor Paulo recorre a um argumento auxiliar, quando diz a respeito dos ‘PARECERES DOS ADVOGADOS. A única coisa que posso acrescentar a isso, é que houve no país e no mundo, uma mudança para pior, na moral, na religião, na razão e também uma crise civilizacional e isso, também vem de fora. E este é um parecer!

Quando lhe foi perguntado sobre a dívida que as empresas querem receber que era 40 milhões de reais e passou para 43 milhões de reais, o senhor Paulo disse que isso era problema da ‘gestão atual (supondo que, se ele tivesse sido eleito, ele saberia o que fazer, mas, não diz) e que ele, assim como o povo queriam saber o que a gestão atual iria fazer a respeito.

Quanto a saída estratégica principal, para se furtar a aprofundar a crise moral em que se encontra o país, onde há sim, interveniência do governo federal (desde o fechamento da Santa Casa e a dilapidação do salário de indenização dos funcionários), com o franco objetivo de monopolizar e controlar o país, mais do que já se permite fazê-lo e por isto querem mais (...), o senhor Paulo recorre dezenas de vezes ao termo ‘Gestão sempre complementado com qualificações quantitativas, como: difícil (mais difícil, menos difícil), sensível, complicado.

Trabalhei na GILBARCO, de Guarulhos. É uma empresa de aferição de bombas de gasolina, no tempo em só havia gasolina e diesel. A empresa inglesa fabricava as bombas e fazia a manutenção. Eu, marcava as manutenções e fazia a Gestão, do controle de gastos de combustível da empresa. A empresa fazia a Gestão das bombas aferindo preços e manutenção. Bem, não existia o álcool, não existia a ‘mistura, lavagem de dinheiro e a Petrobrás era uma empresa normal. Então, a Gestão, funcionava.

Agora, o que acontece com Paulo (nesta audiência) e sua crise moral, pessoal, política é que ele sabe muito bem que a ingerência, não ‘a sensível, que é interna ao município, e que pode acontecer com um parente, quando se comete um ato falho e que ele citou, sobre o caso de um compadre, em que ele se obrigou a cobrar um imposto e que, após um ano, ou se esperasse mais um ano, haveria um desconto pelo REFIS e isso magoou seu compadre etc. Então, não é a ingerência da ‘gestão sensível, a que ele se refere, mesmo porque ingerência, indica ser de fora do município. Então é a ‘gestão difícil, onde está oculto seus problemas e, é isto o que as pessoas gostariam de ouvir. E que tem relação com uma série de ações, como a licitação do lixo (do por que, não se ter a empresa de lixo da cidade, por exemplo), a monopolização, ou controle exagerado do Estado, nos meios de transporte, etc. Ou seja, o assunto é realmente complexo, chegando à questão dos terrenos e o ‘sumiço, dos terrenos populares, os afamados loteamentos, a que as pessoas comuns tinham acesso.  E obviamente ao futuro da cidade, considerando que o orçamento municipal perde para impostos pagos a combustível dos 145 mil veículos que circulam na cidade e só deixam, poluição de gás carbônico e muito, muito barulho. Mas isso são outros quinhentos.

O que faltou neste texto é um aprofundamento na questão da dívida. Das formas alternativas da construção da dívida. Hipóteses de como se construiu estas dívidas: de 100 milhões do período de Dobrandino; dos 18 milhões de reais do período de Paulo e agora, os 43 milhões de reais do período de Chico Brasileiro. Uma hipótese sensata é que o Estado municipal foi induzido e se deixou induzir por um modelo de gestão estatal da iniciativa privada, associando-a ao Estado. Logo, a iniciativa privada não ficaria estática, e reagiria à pressão estatal, com vantagens ou para sanar prejuízos.

Digamos que uma empresa pague 15 mil reais por dia para 30 ônibus em circulação. O valor é uma média de R$500 reais, que se paga em São Paulo, por ônibus em circulação. A fonte é de um sindicalista do ramo que deu a informação à grande imprensa, portanto, uma fonte suspeita. Mas isso, é uma hipótese. Digamos que é um feriado chuvoso e que o ônibus esteja circulando e que não tem passageiros. Bem, já seria um problema sério à empresa. Digamos que o ônibus em circulação, já contabilizado pelos ‘supostos fiscais, sofra um acidente qualquer, isso é outro problema e isso acontece diariamente. Então é uma base de cobrança injusta e imprecisa. O Certo seria uma porcentagem sobre cada passagem e só! Fosse assim, nesta lógica, tudo não passaria de uma ‘prestação de contas, de valores reais, efetivados e não haveria porque a empresa estar ‘amarrada ao Estado. E quem quisesse colocar um ônibus na linha, pagaria o percentual e pronto. O resto é concorrência e especialização do trabalho.

Agora, se o empresário quer monopolizar o negócio e o Estado quer se associar ao negócio como condição de permitir a monopolização por ser uma estratégia de ‘governo central, contra o capitalismo tradicional, passando a passos largos pelo capitalismo ‘selvagem, no rumo do ápice do capitalismo total e que advoga e, é advogado por um socialismo derrotado e que levou junto a moral e a justiça, bem, aí meu amigo, ‘a porca torce o rabo! E tratar de Gestão, nestas circunstâncias, senhor Paulo Mac Donald, deixa qualquer um ‘maluco de pedra! Seria o mesmo que ‘aferir uma bomba de gasolina de um combustível adulterado. Ou, mero fingimento! E é isto que o povo quer saber!

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