Paulo
Mac Donald, zerando a Gestão, na Câmara, com Brito!
Realidade - Prédio vazio do Gov. Federal ao lado da Câmara e Avisos de Empregos! Uma página cheia deles! |
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy – FozVox
Dia 16/08/17 o senhor Paulo
Mac Donald compareceu à Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, sob a presidência do
Dr. Brito, para prestar seu depoimento sobre ‘licitação de empresas de
ônibus ocorrida em 2010, quando da implantação da ‘Catraca Eletrônica em
substituição aos ‘passes de ônibus que serviram ao povo como ‘moeda para aquisição de motocicletas e pagamento
de mercados.
Antes de qualquer licitação
sempre há um ‘movimento sindical de reivindicações o que é conveniente
tanto ao sindicato quanto à empresa. E isso acontece na ‘clave apelativa, desde
Collor: Ou é, ou é! Não acontece a ponderação midiática, que também usa a mesma
clave! E desta feita, não seria diferente; aconteceria o repasse de aumento e o
aumento do salário dos funcionários. Tudo normal, de acordo com a planilha de
consumo. A planilha é um mapa de desgaste do patrimônio (ônibus) e despesas
como combustível, óleo, pneus, filtros, limpeza, etc. Tudo isso é enormemente
variável, ou seja, ou vale a confiança, ou nada faz sentido!
Desta feita, no período desta
licitação, havia uma dúvida com relação aos empregos de cobradores, com a
implantação da catraca eletrônica. E também a implantação de micro-ônibus que
dispensam o cobrador. E acabou tudo sendo feito como o esperado pelas empresas
e Estado Municipal. Hoje, já se comenta, já se lança o germe, ao menos
para os grandes centros, do ônibus dirigido por controle eletrônico, pelo viés do
satélite. Da para se imaginar que cada ex-motorista será um futuro hacker da
direção de simuladores de avenidas.
Segundo Paulo Mac Donald e os
criadores do sistema, a ideia era implantar o cartão eletrônico ‘para
todos. Por isto Paulo fez dois preços: em dinheiro o preço se mantinha,
no cartão havia descontos. Mas o senhor Reni, então deputado anulou isso.
Dizendo que a passagem de ônibus não podia ter dois preços. De outra forma,
isso era uma propaganda para vender cartões a todos. E era uma
propaganda de oportunidade, pois que nunca fôra pensada por eles, os
proprietários de ônibus e o prefeito e os gestores, no caso dos passes
de ônibus que as empresas e, o povo compravam sem desconto algum. Não
que, não pedissem descontos!
Tudo o que as pessoas
gostariam de ouvir do senhor Paulo, o que se tentou pelas perguntas, ele deixou
nas contas ‘da gestão e um certo ‘muxoxo de desânimo, cada vez que usava o
termo ‘gestão, isso, eu explico depois. Mas, o senhor Paulo fez
comentários importantes, por exemplo, “que antes, na época de Dobrandino, os
empresários tinham um acordo, um contrato, que dizia que as empresas seriam
pagas por ‘quilômetros rodados. E foi, no cancelamento deste tipo de
contrato – de quilômetros rodados –, onde apareceu a dívida – de quebra de
contrato –, de ‘100 milhões. Não
importa saber qual a moeda, pois que a dívida não procedeu. O senhor Paulo não pagou.
E ele diz que, após isso, compraram ônibus novos, a frota melhorou a aparência
e, cobriu novas linhas. Era a época dos passes de ônibus.
E isso vem, até o momento, ‘conta
a lenda, em que um dos empresários de ônibus, juntou sacos de passes de
ônibus do concorrente – cada empresa tinha seu passe/moeda -, e os despejou na
mesa do seu desafeto, e disse – me pague em dinheiro, ou ônibus! Claro, isso
foi um escândalo ‘a portas fechadas. Top Secret.
De fato, para eles, mostrava a
fragilidade econômica do modelo: passes de ônibus. Para o povo funcionava muito
bem com distribuição de renda, ‘segundo o esforço e criatividade de
cada um, mas o fato, é que não usavam a moeda/passe da maneira a que ela se
propunha: pagar a passagem de ônibus e retornar o capital. Logo, usada de outra
forma, não poderia funcionar. Os passes, eram pagos à vista e antecipadamente,
se usavam ou não o passe, parecia não fazer diferença. No entanto, os ‘passes
de ônibus eram ações ao público. E o sujeito do mercado, que vendera o leite e
o pão em troca do dinheiro/passe, ia receber na empresa – DINHEIRO/PAPEL –, o
que descapitalizava a empresa. E o próprio ‘passe de ônibus, já havia feito
esta ‘magia,
de atrelamento
da economia popular, com o dinheiro/papel, que antes havia
feito a mesma magia, com o dinheiro/metal. E agora, a magia se
fecha com o cartão magnético, o ‘cartão de crédito e débito. Mas
isso é outra história.
Para resolver a ‘pendenga
acionária e evidente crise que haviam causado com o sistema de passes,
criaram a ‘catraca eletrônica. Desta vez, não haveriam falhas, tudo
ficaria sob o controle ‘dos gestores do sistema. Há uma
alegação – de certa forma oportunista – que leva em conta a questão dos
assaltos a ônibus – quando do uso do dinheiro/papel. Pois que não há gestão no
mundo que consiga barrar as ondas de crimes, quando o próprio governo
federal às incentiva e se associa às FARC (pelo viés do Foro de São
Paulo), ao ponto de leva-la ao governo de um país! Sem maiores detalhes, como
por exemplo, elevar à deputado um membro do PCC! E Foz do Iguaçu é um ponto de ‘
(re) carrego do crime. Mas isso é outro assunto e que mostra sim, que ‘as
coisas, vêm de fora da cidade.
Para o novo sistema de catraca
eletrônica, novos ônibus etc. As empresas, segundo Paulo, cobraram 18 milhões de
reais, para as mudanças. E para a renovação do contrato o senhor Paulo
cobrou 18 milhões de reais, o que zerou a conta. Será? Estas foram as
palavras de Paulo na Câmara. Em meio a tanta absurdidade moral, que está implícita
neste modelo de negociação, o senhor Paulo recorre a um argumento
auxiliar, quando diz a respeito dos ‘PARECERES DOS ADVOGADOS. A única
coisa que posso acrescentar a isso, é que houve no país e no mundo, uma
mudança para pior, na moral, na religião, na razão e também uma crise
civilizacional e isso, também vem de fora. E este é um parecer!
Quando lhe foi perguntado
sobre a dívida que as empresas querem receber que era 40 milhões de reais e
passou para 43 milhões de reais, o senhor Paulo disse que isso era problema
da ‘gestão
atual (supondo que, se ele tivesse sido eleito, ele saberia o que fazer,
mas, não diz) e que ele, assim como o povo queriam saber o que a gestão
atual iria fazer a respeito.
Quanto a saída estratégica
principal, para se furtar a aprofundar a crise moral em que se encontra o país,
onde há sim, interveniência do governo federal (desde o fechamento da Santa
Casa e a dilapidação do salário de indenização dos funcionários), com o franco
objetivo de monopolizar e controlar o país, mais do que já se permite
fazê-lo e por isto querem mais (...), o senhor Paulo recorre dezenas de vezes
ao termo ‘Gestão sempre complementado com qualificações quantitativas,
como: difícil (mais difícil, menos difícil), sensível, complicado.
Trabalhei na GILBARCO, de
Guarulhos. É uma empresa de aferição de bombas de gasolina, no tempo em só
havia gasolina e diesel. A empresa inglesa fabricava as bombas e fazia a
manutenção. Eu, marcava as manutenções e fazia a Gestão, do controle de
gastos de combustível da empresa. A empresa fazia a Gestão das bombas
aferindo preços e manutenção. Bem, não existia o álcool, não existia a ‘mistura,
lavagem de dinheiro e a Petrobrás era uma empresa normal. Então, a
Gestão, funcionava.
Agora, o que acontece com Paulo
(nesta audiência) e sua crise moral, pessoal, política é que ele sabe muito bem
que a ingerência, não ‘a sensível, que é interna ao
município, e que pode acontecer com um parente, quando se comete um ato
falho e que ele citou, sobre o caso de um compadre, em que ele se obrigou a
cobrar um imposto e que, após um ano, ou se esperasse mais um ano, haveria um
desconto pelo REFIS e isso magoou seu compadre etc. Então, não é a ingerência
da ‘gestão
sensível, a que ele se refere, mesmo porque ingerência, indica ser
de fora do município. Então é a ‘gestão difícil, onde está
oculto seus problemas e, é isto o que as pessoas gostariam de ouvir. E
que tem relação com uma série de ações, como a licitação do lixo (do por que,
não se ter a empresa de lixo da cidade, por exemplo), a monopolização, ou controle
exagerado do Estado, nos meios de transporte, etc. Ou seja, o assunto é
realmente complexo, chegando à questão dos terrenos e o ‘sumiço, dos terrenos
populares, os afamados loteamentos, a que as pessoas comuns tinham acesso. E obviamente ao futuro da cidade, considerando
que o orçamento municipal perde para impostos pagos a combustível dos 145 mil
veículos que circulam na cidade e só deixam, poluição de gás carbônico e muito,
muito barulho. Mas isso são outros quinhentos.
O que faltou neste texto é um
aprofundamento na questão da dívida. Das formas alternativas da construção da
dívida. Hipóteses de como se construiu estas dívidas: de 100 milhões do período
de Dobrandino; dos 18 milhões de reais do período de Paulo e agora, os 43
milhões de reais do período de Chico Brasileiro. Uma hipótese sensata é que o
Estado municipal foi induzido e se deixou induzir por um modelo de gestão
estatal da iniciativa privada, associando-a ao Estado. Logo, a
iniciativa privada não ficaria estática, e reagiria à pressão estatal, com
vantagens ou para sanar prejuízos.
Digamos que uma empresa pague
15 mil reais por dia para 30 ônibus em circulação. O valor é uma média de R$500
reais, que se paga em São Paulo, por ônibus em circulação. A fonte é de um sindicalista
do ramo que deu a informação à grande imprensa, portanto, uma fonte suspeita.
Mas isso, é uma hipótese. Digamos que é um feriado chuvoso e que o ônibus
esteja circulando e que não tem passageiros. Bem, já seria um problema sério à
empresa. Digamos que o ônibus em circulação, já contabilizado pelos ‘supostos
fiscais, sofra um acidente qualquer, isso é outro problema e isso acontece
diariamente. Então é uma base de cobrança injusta e imprecisa. O Certo seria
uma porcentagem sobre cada passagem e só! Fosse assim,
nesta lógica, tudo não passaria de uma ‘prestação de contas, de valores
reais, efetivados e não haveria porque a empresa estar ‘amarrada ao
Estado. E quem quisesse colocar um ônibus na linha, pagaria o percentual e
pronto. O resto é concorrência e especialização do trabalho.
Agora, se o empresário quer
monopolizar o negócio e o Estado quer se associar ao negócio como
condição de permitir a monopolização por ser uma estratégia de ‘governo central, contra o capitalismo
tradicional, passando a passos largos pelo capitalismo ‘selvagem, no rumo do
ápice do capitalismo total e que advoga e, é advogado por um socialismo derrotado
e que levou junto a moral e a justiça, bem, aí meu amigo, ‘a porca torce o rabo! E
tratar de Gestão, nestas circunstâncias, senhor Paulo Mac Donald, deixa
qualquer um ‘maluco de pedra! Seria o mesmo que ‘aferir uma bomba de gasolina
de um combustível adulterado. Ou, mero fingimento! E é isto que o povo quer
saber!
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