sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Tire a Mão do Meu Almoço!



Tire a Mão do Meu Almoço!

Lindbergue, Gleisi, Paim, Grazziotin

Escrito por Luiz C.S. Lucasy – FozVox


Me parece que jogam em várias frentes, uma delas é aquela mais cínica que quer mostrar que o que passou, passou, agora é olhar para frente! O mundo é belo. E é mesmo. Não podem esconder isso. São obrigados a aderir e o fazem usando isso de forma à que a ‘beleza do mundo, que lhes parece a eles, ter o controle do mundo, lhes favoreça politicamente. Por exemplo, é comum você dizer a uma pessoa, que perdeu um ente querido que: “ele foi para junto de Deus, agora, é olhar para frente! Isso é humano. Outra frente é aquela que mantém o ‘espírito de porco ativo para satisfazer os mais nervosos, que não conseguem perceber que ‘tudo é um mesmo jogo. Então criam símbolos de diferença na forma cultural: uns são mais intelectuais outros, mais despojados, outros hippies. No entanto, nada impede que os intelectuais defendam a liberação das drogas é o caso de FHC. Outra frente é justamente aquela está entre uma e outra. Não é cínica e não é nervosa e procura o “ar de razão”, ‘nos efeitos, na aparência, no modo de falar, no carro etc. Depois destas três pré-formas, existem as nuances de cada uma delas. E o que elas têm em comum é um teatro. Um teatro onde a própria pessoa é platéia de show produzido por alguém, a quem não tem acesso direto e que por sua vez (re) atualiza um processo feito por outros que já partiram. E que são tidos como ‘grandes homens da história, segundo a visão deles e que, não devem ser comentados e devem apenas se concentrar no presente. Era habitual em Rússia, velar os ‘homens santos, por vários dias e eles, eram colocados em uma torre aberta e ficavam ali, sendo velados. A preocupação, nesta prática é que o corpo exarasse um cheiro ruim, e caísse por terra a ilusão do Santo. Diferente do que acontece com alguns corpos incorruptíveis, da igreja cristã. Você encontra esta história no livro de Dostoievski, “Os irmãos Karamazov. E isto é uma analogia do porque os senhores ‘revolucionários, ou macacos de auditório da própria cabeça, preferem não (re) moer o passado.

Mas se o fizer <<(re)moer o passado>>, você encontrará, por exemplo, figuras como a Senadora e Presidente do PT, Gleisi Hoffman colada ao Senador Paim do PT, desde os anos 91. Ambos ‘fazem um teatro diferente. Um é agradável à militância nervosa, outro, aos sindicalistas da iniciativa privada (IP), que por natureza, são desconfiados. Um produto óbvio da ignorância e da desconfiança de seu uso por isto. Então aproveito o ensejo para lhes contar o que aconteceu no Senado nestes dias. O título é “Tire a mão do meu almoço! ”. Este título é de um amigo, quando lhe contei a história da previdência. Portanto, dedico o escrito, ao Reinaldo, meu amigo de trabalho.

Tire a Mão do Meu Almoço!

O senador Paim disse que tinha um bom projeto sobre a previdência que evitaria tudo o que estava ocorrendo agora, mas que não foi aprovado (décadas atrás). E ele ficou esperando “o circo pegar fogo”.  Quando isso acontece, ele diz: “eu tinha um projeto”. Se isso fosse dito por qualquer pessoa não paga com dinheiro de impostos, não responsável por tal situação, seria apenas um comentário. Se ele, tivesse se afastado do governo, dos sindicatos também, se justificaria o “eu avisei”. Mas o sujeito, agora objeto, analisado por um sujeito que também é objeto e como tal sofre os efeitos danosos ou não da previdência, o sujeito nunca saiu do governo! É um “eterno senador sindicalista”. De outra forma, já que seu projeto deve ter sido apresentado, no governo de Lula, talvez, seu projeto não fosse tão bom, ou poderia ser muito bom. A questão é que este governo desde FHC, não quer resolver nada, quer é complicar! Para culpar alguém e fazer política em nome disto! É maldita tese da negação de Hegel.

Isto, está sendo escrito no momento em que o Brasil está sendo usado como “abrigo de venezuelanos” – a mando do governo venezuelano <<por bem, ou por mal>>, isso não se sabe o nível de legitimidade – e que, o Brasil de Temer se obrigou a tirar a Venezuela do MERCOSUL, por uma questão estratégica frente as eleições de 2018. Em Foz do Iguaçu – PR – os vereadores: Jorge e Beni sofrem um pedido de “quebra de decoro parlamentar”, cujo resultado será inexistente e o processo arquivado.

Dia 07/08/17 no ‘canal de TV do Senado, a comissão presidida pelo senador Paim discute sobre a Previdência. Paim é um petista sindicalista. Todos os convidados de fora que participam da reunião da comissão do senado, são convergentes e todos são funcionários públicos de carreira (...). Logo, sem que se percebam como governo e funcionários do Estado, agem mais como aposentados do Estado, chegando a culpar o governo, que são eles, pelo que eles fizeram com a previdência.

A questão da previdência levantada na comissão não tratava de valores das aposentadorias – porque invariavelmente as aposentadorias do Estado, são maravilhosas. Também não tratavam de “quantidade de aposentadorias por pessoa e também não tratavam das modalidades de aposentadorias para cada pessoa do Estado. Por exemplo, como foi a super-aposentadoria do ilustre pai das “diretas já”, que nunca aconteceu, o senhor Ulisses Guimarães do PMDB! Que acumulava três aposentadorias. E só ficamos sabendo disso devido sua morte prematura.

A questão é, o que este mundo “VIP”, tem em comum com a aposentadoria do primo pobre? Se não para usá-lo como anteparo de seus golpes? Sparring!  Se, não, vejamos: este mesmo sistema econômico, político; este mesmo senador sindical e seus sindicalistas – na área de serviços – criaram um tipo de <<salário>> CRETINO, MAS, não só o salário, mas também um <<horário elástico>>, CRETINO. Um, dá a impressão de que se ganha bem (...), e esconde as extras e só a metade deste dinheiro é <<certificado>> para efeito de aposentadoria e, seguro desemprego (o seguro desemprego é uma anomalia por princípio de uma economia em crise e tem prazo). O outro, o <<horário elástico>> se tem a impressão de que se trabalha menos horas por dia (1 ou 2 h), mas trabalha <<todos>> os dias. Acabaram com os feriados e finais de semana. A <<hora extra e, o banco de horas>> do final de semana e feriados, são o tempero AZEDO do salário (...). Entende agora, porque são mundos diferentes?

Quem discute a aposentadoria do ponto de vista da pessoa que trabalha na IP? Ninguém! Acreditam que, o que é bom para o Estado é bom para a IP e é precisamente o contrário: toda vantagem do Estado é tirado dos impostos. Afetando a IP, afetam as pessoas que trabalham na IP! Por exemplo, na IP se trabalha 11 meses e ganha um mês. No Estado se trabalha 9 meses e ganha três, com relação às férias. Uma greve aqui, outra acolá, pronto, se trabalha 6 meses por ano! A IP paga! Nós pagamos! A comissão do senado discutiu isso, claro que não!

Evidente que o dinheiro da festança <<estatal, político financeira>> vem da mrd da IP. E tanto não é satisfatório o dinheiro arrecadado na IP – que produz riquezas – fabricas, que criam mais impostos (de apoio à aposentadoria) em nome das pessoas que trabalham na IP, a fim de engrossar o caldo das aposentadorias do Estado. Ou seja, das aposentadorias de quem <<realmente>> se aposenta; com realmente quero dizer: com vantagens, benefícios, privilégios e tempo de vida. Em Minas Gerais, na década de 80, uma cidade de Minas, não lembro qual, pois que também, o efeito é viral, ela conseguiu aprovar um projeto de aposentadoria no primeiro mandato de vereador! Não acreditei, liguei como sendo da prefeitura de Guarulhos e confirmaram e me ensinaram como fazer! Trabalhava em uma transportadora, a Norte Sul que enviava mercadoria de São Paulo para o Maranhão.

Creio que a mudança na previdência que deixou os amigos do Estado nervosos, se refere ao tempo para aposentar. E isso afeta diretamente as vantagens e o controle sobre a aposentadoria. Outra coisa, é que não é o governo Temer, mas o governo brasileiro (até o Foro de s. Paulo, o senhor Paim, a senhora Gleisi são ligados ao Foro de Lula) é quem está tomando esta atitude por conta, não, da falência do sistema, que se vê – no gráfico superavitário (pode ser falsificado) –, mas por conta da insegurança e instabilidade política que extrapola qualquer modo de governo e, da dívida externa brasileira. O que algo, meio definitivo e imprevisto demais! Até para eles!

O que este ilustres demônios do alheio estão fazendo é aproveitar o momento político de crise absoluta, para ‘saírem bem na foto para 2018. E esta baixaria mental é a mesma que inibiu o ‘nobre senador a fazer valer o seu projeto, que iria ‘salvar a previdência. É apenas mais uma performance teatral para ocultar a riqueza nacional recentemente distribuída por Lula & Caterva, nos países de América Latina, África e porque não, a si próprio e sua família ..., aos deputados, senadores etc.

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