Tire
a Mão do Meu Almoço!
Lindbergue, Gleisi, Paim, Grazziotin |
Escrito por Luiz
C.S. Lucasy – FozVox
Me parece que jogam em várias
frentes, uma delas é aquela mais cínica que quer mostrar que o que passou,
passou, agora é olhar para frente! O mundo é belo. E é mesmo. Não podem
esconder isso. São obrigados a aderir e o fazem usando isso de forma à que a ‘beleza do mundo, que lhes parece a eles, ter o
controle do mundo, lhes favoreça politicamente. Por exemplo, é comum você dizer
a uma pessoa, que perdeu um ente querido que: “ele foi para junto de Deus,
agora, é olhar para frente! Isso é humano. Outra frente é aquela que mantém o ‘espírito de porco ativo para satisfazer
os mais nervosos, que não conseguem perceber que ‘tudo é um mesmo jogo. Então criam símbolos de diferença na forma
cultural: uns são mais intelectuais outros, mais despojados, outros hippies. No
entanto, nada impede que os intelectuais defendam a liberação das drogas é o
caso de FHC. Outra frente é justamente aquela está entre uma e outra. Não é
cínica e não é nervosa e procura o “ar de razão”, ‘nos efeitos, na aparência, no modo de falar, no carro etc. Depois
destas três pré-formas, existem as nuances de cada uma delas. E o que elas têm
em comum é um teatro. Um teatro onde a própria pessoa é platéia de show
produzido por alguém, a quem não tem acesso direto e que por sua vez (re)
atualiza um processo feito por outros que já partiram. E que são tidos como ‘grandes homens da história, segundo a
visão deles e que, não devem ser comentados e devem apenas se concentrar no
presente. Era habitual em Rússia, velar os ‘homens
santos, por vários dias e eles, eram colocados em uma torre aberta e
ficavam ali, sendo velados. A preocupação, nesta prática é que o corpo exarasse
um cheiro ruim, e caísse por terra a ilusão do Santo. Diferente do que acontece
com alguns corpos incorruptíveis, da igreja cristã. Você encontra esta história
no livro de Dostoievski, “Os irmãos Karamazov. E isto é uma analogia do porque
os senhores ‘revolucionários, ou
macacos de auditório da própria cabeça, preferem não (re) moer o passado.
Mas se o fizer <<(re)moer
o passado>>, você encontrará, por exemplo, figuras como a Senadora e
Presidente do PT, Gleisi Hoffman colada ao Senador Paim do PT, desde os anos 91.
Ambos ‘fazem um teatro diferente. Um
é agradável à militância nervosa, outro, aos sindicalistas da iniciativa
privada (IP), que por natureza, são desconfiados. Um produto óbvio da
ignorância e da desconfiança de seu uso por isto. Então aproveito o ensejo para
lhes contar o que aconteceu no Senado nestes dias. O título é “Tire a mão do
meu almoço! ”. Este título é de um amigo, quando lhe contei a história da
previdência. Portanto, dedico o escrito, ao Reinaldo, meu amigo de trabalho.
Tire a Mão do Meu Almoço!
O senador Paim disse que tinha
um bom projeto sobre a previdência que evitaria tudo o que estava ocorrendo
agora, mas que não foi aprovado (décadas atrás). E ele ficou esperando “o circo
pegar fogo”. Quando isso acontece, ele
diz: “eu tinha um projeto”. Se isso fosse dito por qualquer pessoa não paga com
dinheiro de impostos, não responsável por tal situação, seria apenas um
comentário. Se ele, tivesse se afastado do governo, dos sindicatos também, se
justificaria o “eu avisei”. Mas o sujeito, agora objeto, analisado por um sujeito
que também é objeto e como tal sofre os efeitos danosos ou não da previdência,
o sujeito nunca saiu do governo! É
um “eterno senador sindicalista”. De outra forma, já que seu projeto deve ter
sido apresentado, no governo de Lula, talvez, seu projeto não fosse tão bom, ou
poderia ser muito bom. A questão é que este governo desde FHC, não quer
resolver nada, quer é complicar! Para culpar alguém e fazer política em nome
disto! É maldita tese da negação de Hegel.
Isto, está sendo escrito no
momento em que o Brasil está sendo usado como “abrigo de venezuelanos” – a mando
do governo venezuelano <<por bem,
ou por mal>>, isso não se sabe o nível de legitimidade – e que, o
Brasil de Temer se obrigou a tirar a Venezuela do MERCOSUL, por uma questão estratégica frente as eleições de 2018.
Em Foz do Iguaçu – PR – os vereadores: Jorge e Beni sofrem um pedido de “quebra
de decoro parlamentar”, cujo resultado será inexistente e o processo arquivado.
Dia 07/08/17 no ‘canal de TV
do Senado, a comissão presidida pelo senador Paim discute sobre a Previdência.
Paim é um petista sindicalista. Todos os convidados de fora que participam da
reunião da comissão do senado, são convergentes
e todos são funcionários públicos de carreira (...). Logo, sem que se percebam como governo e funcionários
do Estado, agem mais como aposentados do
Estado, chegando a culpar o governo, que são eles, pelo que eles fizeram com a previdência.
A questão da previdência
levantada na comissão não tratava de
valores das aposentadorias – porque invariavelmente as aposentadorias do
Estado, são maravilhosas. Também não tratavam
de “quantidade de aposentadorias por
pessoa e também não tratavam das modalidades
de aposentadorias para cada pessoa
do Estado. Por exemplo, como foi a super-aposentadoria do ilustre pai das “diretas
já”, que nunca aconteceu, o senhor
Ulisses Guimarães do PMDB! Que acumulava três aposentadorias. E só ficamos
sabendo disso devido sua morte prematura.
A questão é, o que este mundo “VIP”,
tem em comum com a aposentadoria do primo pobre? Se não para usá-lo como
anteparo de seus golpes? Sparring! Se, não, vejamos: este mesmo sistema
econômico, político; este mesmo senador sindical e seus sindicalistas – na área
de serviços – criaram um tipo de <<salário>> CRETINO, MAS, não só o
salário, mas também um <<horário elástico>>, CRETINO. Um, dá a impressão de que se ganha bem
(...), e esconde as extras e só a metade deste dinheiro é
<<certificado>> para efeito
de aposentadoria e, seguro desemprego (o seguro desemprego é uma anomalia por
princípio de uma economia em crise e tem prazo). O outro, o <<horário
elástico>> se tem a impressão
de que se trabalha menos horas por dia (1 ou 2 h), mas trabalha
<<todos>> os dias. Acabaram
com os feriados e finais de semana. A <<hora extra e, o banco de
horas>> do final de semana e feriados, são o tempero AZEDO do salário
(...). Entende agora, porque são mundos diferentes?
Quem discute a aposentadoria
do ponto de vista da pessoa que trabalha na IP? Ninguém! Acreditam que, o que é
bom para o Estado é bom para a IP e é precisamente o contrário: toda vantagem
do Estado é tirado dos impostos. Afetando a IP, afetam as pessoas que trabalham
na IP! Por exemplo, na IP se trabalha 11 meses e ganha um mês. No Estado se
trabalha 9 meses e ganha três, com relação às férias. Uma greve aqui, outra
acolá, pronto, se trabalha 6 meses por ano! A IP paga! Nós pagamos! A comissão
do senado discutiu isso, claro que não!
Evidente que o dinheiro da
festança <<estatal, político financeira>> vem da mrd da IP. E tanto
não é satisfatório o dinheiro
arrecadado na IP – que produz riquezas – fabricas, que criam mais impostos (de apoio à
aposentadoria) em nome das pessoas que trabalham na IP, a fim de engrossar o
caldo das aposentadorias do Estado. Ou seja, das aposentadorias de quem <<realmente>> se aposenta;
com realmente quero dizer: com vantagens, benefícios, privilégios e tempo de
vida. Em Minas Gerais, na década de 80, uma cidade de Minas, não lembro qual,
pois que também, o efeito é viral, ela conseguiu aprovar um projeto de
aposentadoria no primeiro mandato de vereador! Não acreditei, liguei como sendo
da prefeitura de Guarulhos e confirmaram e me ensinaram como fazer! Trabalhava
em uma transportadora, a Norte Sul que enviava mercadoria de São Paulo para o
Maranhão.
Creio que a mudança na
previdência que deixou os amigos do Estado nervosos, se refere ao tempo para
aposentar. E isso afeta diretamente as vantagens e o controle sobre a aposentadoria. Outra coisa, é que não é o governo
Temer, mas o governo brasileiro (até o Foro de s. Paulo, o senhor Paim, a
senhora Gleisi são ligados ao Foro de Lula) é quem está tomando esta atitude
por conta, não, da falência do sistema, que se vê – no gráfico superavitário
(pode ser falsificado) –, mas por conta da insegurança e instabilidade política
que extrapola qualquer modo de governo e, da dívida externa brasileira. O que
algo, meio definitivo e imprevisto demais! Até para eles!
O que este ilustres demônios
do alheio estão fazendo é aproveitar o momento político de crise absoluta, para
‘saírem bem na foto para 2018. E esta
baixaria mental é a mesma que inibiu
o ‘nobre senador a fazer valer o seu
projeto, que iria ‘salvar a previdência.
É apenas mais uma performance teatral para ocultar
a riqueza nacional recentemente distribuída
por Lula & Caterva, nos países de América Latina, África e porque não, a si
próprio e sua família ..., aos deputados, senadores etc.
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