PAULO
MACDONALD O EMPRESÁRIO COM ESPÍRITO DE PROLETÁRIO...
Como
disse na matéria anterior, cujo título é: “REARRANJO POLÍTICO, FOZ DO IGUAÇU E
A FEIRINHA...”, que o artigo seguinte seria esclarecedor, digo que não é este
artigo presente PAULO..., mas sim, o próximo. Este artigo apenas complementa o
próximo que está escrito e que havia prometido e que, no entanto, obriguei-me a
este artigo como complemento ao próximo, este sim, o prometido. Obrigado.
Tem um ditado que diz: "a
primeira impressão é, a que fica". Como todo ditado..., - repleto, de boas
e más intenções. Acontece quando uma pessoa <<se prepara>> para um
determinado fim, que seja, um emprego.
Coloca a melhor roupa, toma café da manhã, coloca um meio sorriso na
face e vai à luta (no sentido de esperança). Mas, o ditado não se refere a
isto, mas, ao imprevisto. Quando a pessoa é pega com "as calças nas
mãos". Seria como encontra-la, em um baile Funk, com uma caneta e uma lapiseira
no bolso da camisa. Qual seria então, primeira impressão do funqueiro? A de uma
pessoa, estranha ao meio. E isto é relativo. Esta mesma pessoa, com duas
canetas no bolso, em uma biblioteca, causaria outra impressão. E ainda poderá acontecer
de a pessoa ter duas canetas no bolso, porque às havia comprado, para a filha!
Esta, de todas, seria a melhor impressão e está implícita. A implicitude do
fato e a fraqueza, do ditado.
Agora imagine a eleição de 2016 e,
o período que a antecede. Some, a este momento decisivo para o país, as diversas
impressões boas e ruins: manifestações públicas espontâneas, manifestações
pagas, apuração secreta, ataques à cultura ocidental, apurações de graves
crimes políticos, “ideologia de gênero”, copa do mundo, olimpíadas, 12 milhões
de desempregados, Estados falidos, socialismo, comunismo, aumento de impostos,
saúde em estado de miséria, assassinatos, suicídios, falta de perspectiva de
vida etc.
Revisto isto, em seu imaginário,
não sei quem tu és, não sei o que tu pensas, de ti, mas imagine, um tipo de
pessoa, mais comum..., na vida das cidades, e que, apreenderam em suas mentes, as mesmas coisas, tiveram as mesmas impressões. Tu poderias concluir, nesta
observação, teres tu, uma compreensão do volume de impressões, e elas, outra,
para os mesmos fatos. E a forma de ti defenderes disso, pode ser sôfrega em um
caso e no outro, quase impossível.
(HIPÓTESE FALSA) - Se eu, sou
político, candidato, teria duas linguagens de comunicação uma para ti, que, se
estas lendo, é porque tem uma formação, que te permite interpretar o texto...,
e outra linguagem, para as pessoas que vivem essencialmente (...) do trabalho e
confiam naqueles que são os seus
superiores, a partir do chefe de seção até um presidente da república. Bem,
primeiro jamais serei candidato a nada, não é o meu perfil. Apenas estou
expressando uma imagem da realidade,
do momento eleitoral. E disse isso,
porque o que acabei de dizer neste parágrafo é pragmático no sentido de manipulação, entretanto, isto
é o que vejo na política: uma tática de
comunicação, por isso, criou-se a imagem do marqueteiro: “Duda Mendonça de
Lula e Maluf, o invisível”.
Quando um líder político (...),
se acha preparado para dispensar por algum
tempo a tática de comunicação, e usar a linguagem que ele considera honesta às
massas, que pode ser, para ele, político, na
atual situação do Brasil, a linguagem <<emocional/sincera>>,
ele pretende algo mais, além do uso do ferramental tático de comunicação, ele
pretende a sinceridade com uma cobertura emocional. Um misto de
sinceridade pessoal, com sinceridade política (que envolve TERCEIROS). Bem,
aí as coisas se complicam.
A sinceridade pessoal é
sintetizada na frase de Sócrates: “só sei que nada sei”. Ora, ele sabia tudo,
no sentido OBJETIVO! Vivia a alma em assuntos
objetivos da sociedade! E por isso sabia, que não sabia. Pois que avançava
nestes assuntos até o ponto em que encontrava uma linha divisória – se é, que
se pode chamar assim –, entre aquilo que havia dito e o que, não sabia mais, o
que dizer, exceto por deduções de algo além de si mesmo. Como foi o limite que
Platão encontrou na República de Platão, cujo resultado é a impossibilidade
(...), o que não quer dizer negação. Platão era discípulo de Sócrates,
Aristóteles, discípulo de Platão, ou seguidor até certa altura e, é Aristóteles
quem diz que, <<tinha um Daemon>> que lhe soprava coisas ao ouvido,
por exemplo, quando chegava nos limites a que se referiam Sócrates e Platão e,
os dele próprios.
Dito isto, voltemos à sinceridade.
A sinceridade consigo mesmo só é equilibrada, no tempo, quando se confessa a
Deus. Ora, Deus sabe tudo sobre você, em qualquer tempo. Ele lhe dá a chance de
você mesmo se auto revelar. Não é tarefa fácil, inda mais quando você procura
usar desta sinceridade sendo sincero <<ao público>>, em objetos de
ação política, do passado..., - para justificar o presente, teu e, de sua
atuação na política. Há uma condição imposta, por princípio, para rever, como
em um confessionário, duas coisas distintas, uma a si próprio, outra a si
próprio na relação com situações complexas que envolve terceiros.
E isto, sem entrar no mérito da
questão. Ou rever a história: sua, dos outros e a inevitável “pororoca” -
confronto das ideias e situações -, no sentido de alma. E este confronto de si
com consigo mesmo, quando se escamoteia, o mérito da questão, que são duas como
disse, fica evidente, nas <<mágicas
formas>>, que o corpo (o ser),
assume em cada instante: nos olhos, nas rugas emocionais, na deformação da face,
na postura, etc.
E foi isso o que Paulo MacDonald
fez nos dois primeiros programas eleitorais de 2016. Quando tentou uma difícil
demonstração de sinceridade. Bem-sucedida, creio. Porque passou a verdade, sem
tê-la dito, mesmo porque não haveria tempo para isso. Desta forma, seu corpo a
revelou. (Caso em que, não tivesse passado o recado, não estaria escrevendo
isto).
A sinceridade é o resgate da verdade, segundo
a sinceridade de suas confissões (a Deus), de outra forma, (o ateu) confessa-se
a si mesmo e pode encontrar subterfúgios nas questões, que deseja esquecer e
isso deforma a sinceridade que passa a ser outra coisa, diferente: relativa.
A sinceridade de Paulo, neste
primeiro programa e talvez, o segundo, agora no ano de 2016, mostrou aquilo que
ele pensa e sente sobre sua vida política e suas impossíveis alianças, para um homem de moral que quer acertar, como
homem e como ser. - E sabe..., - lá
no fundo..., que há alianças inconciliáveis, como a água e óleo. Obriga-se,
como condição, a uma convivência entre um e outro: a mui, cada vez mais, remota
possibilidade de liberdade, também de trabalho para o povo..., - e um, sistema
de governo, que dá ao povo o que o povo acha que seja o caminho da liberdade e
a cada passo, sente o peso da dilaceração cultural; da descrença na humanidade,
do ateísmo, do desapego à Nação e aos seus símbolos, da destruição da família,
da educação saliente e despropositada; da massificação, do individualismo e egoísmo
crescentes escondidos atrás do ilusório igualitarismo... Há uma trama infernal!
...neste momento “tático”, de percepção sua,
própria..., - seus pares e pretensos conselheiros políticos, lhes indicam, o
obrigam a novos “modelos de comunicação”, não tão sinceros! E muito menos
questionáveis. Novas táticas. Dentre elas a mais aparentemente convincente: a
emocional, relativamente sincera. Mas disso, não vou tratar agora, este “momento”
da política, já é programado por marketeiros. Pretendo fazer isso em outro
escrito, e isso tem a ver com a <<dialética marxista>>: tese,
antítese e síntese e, a estratégia
de comunicação utilizando-se da disputa de seus concorrentes e a formulação oportunista
de uma síntese, forçada. Disse dialética marxista, herdada de Hegel e Kant não,
a dialética Aristotélica (*).
(*) A dialética aristotélica é o método da
aplicação da lógica formal a respeito da apreensão
da verdade. Aplicação dedutiva elaborada a partir das premissas consideradas verdadeiras dentro do princípio da não contradição, o que se determina
pela aplicação da forma, sendo que todos os silogismos construídos se sustentam
dentro da lógica de evidência dos fatos.
O programa político do senhor
Paulo, ao público em 2016, evidentemente não é a <<primeira
impressão>>, ora, ele já foi prefeito! A primeira impressão "no
conjunto da obra política", do senhor Paulo, acontece antes da FRENTONA,
quando um empresário bem-sucedido, acolhe, para
sua desventura e ou, falta de opção real, a argumentação do: <<nós
contra eles>>..., - mas, mantém uma certa dignidade e coerência política,
fundada na própria experiência <<capitalista>> (econômica), de ser.
Este “acolhimento do argumento comunista” por um período de tempo, o coloca em
maus lenções: quando foi chamado pela esquerda, de “latifundiário urbano”. E
doravante parece levar sua vida para justificar o contrário: que não é um “latifundiário
urbano” e, aprofunda em enganos cada vez maiores. Pois que não se trata de ser
ou não ser, latifundiário.
Trata-se de obedecer uma política
externa ao município e ao país; uma política do Foro de s. Paulo, da ONU, do
bloco Russo/Chino, Islam e Bloco Ocidental, que tem início, para Paulo em seu
Município, com sua eleição em 2004 e o fechamento da Santa Casa em 2006. Este é
o fato, o resto, consequências. E este assunto é censurado e isso corrompe o princípio da sinceridade.
HOJE, após dois mandatos de
prefeito, Paulo retorna ao cenário político com um primeiro, discurso, sincero.
Para o qual não havia se preparado, com táticas e estratégias de comunicação. Mas,
ao acaso, de uma situação sabida, mas, imprevista. Assim como é imprevista a
sua condição assumir a prefeitura, caso eleito, devido a processos que
responde. Paulo procura aparecer ao público como homem da cidade, amigo e não,
candidato.
Entretanto, quando se refere a ação
de 8 anos de governo, condensa em si mesmo, um estado emocional dúbio: entre si
com sigo mesmo e entre si com sua atuação política sua e, a de terceiros. O
senhor Paulo deixou está impressão em seu primeiro e segundo programas eleitorais.
Ele foi sincero com seus próprios problemas, no que se refere ao ato de
governar, quando diz que: "há muitos problemas, muitos entraves
burocráticos", etc. Uma postura humilde, de homem que reconhece seus
limites, frente aos limites que lhes são impostos. Ao manifestar-se ao público, ao acaso dos
acontecimentos, acontecimentos, dos quais ele não tem nenhum domínio, mostrou
que não lhe agrada a ideia de fazer o jogo dos outros e que, no entanto, se não
o fizer, estará fora do contexto político de sua cidade. Estará fora de sua
cidade. É uma situação conflitiva, com perdas de um só lado. E os inimigos
sabem disso!