domingo, 28 de agosto de 2016

REARRANJO POLÍTICO, FOZ DO IGUAÇU E A FEIRINHA...



REARRANJO POLÍTICO, FOZ DO IGUAÇU E A FEIRINHA...

ANO DE NOSSO SENHOR DE 2016

A próxima matéria, em estado de espera, é reveladora. Está matéria de agora, seus relatos, e análises, acontecem na cidade de Foz, mas, com relativa identidade nacional, nos acertos e erros na busca de compreender o que o brasileiro que se habilita a ser candidato..., - realmente pensa, sobre si, sobre seus concorrentes, sobre poderes que desconhece e sobre a política municipal e porque todos se sentem de esquerda! Certo que “tudo isto”, no contexto de relatos para uma modesta matéria.

Hoje, dei ‘um pulo’ na feirinha de Foz do Iguaçu, no centro da cidade, na terceira pista. Como estamos em período de rearranjo político (não entendo como, eleições), era natural que encontrasse alguns candidatos entregando ‘santinhos’ do “pau oco”. Vi quatro candidatos em uma hora. O último foi a candidata Nanci. Que nos cumprimentou a mim e minha esposa e disse: “nossa, o povo não quer saber de política”.

Uma maneira respeitosa de puxar assunto, admitindo a verdade: o povo não quer saber de políticos. Não por parte de ninguém ou de nada..., - creio eu, que todos já saibam da indisposição das pessoas com relação à atual situação no Brasil de um pretenso socialismo. Esta não aceitação do político é demonstrada em praça pública, as pessoas se esquivam e são curiosas, quando, da condição única de ansiedade dos candidatos. E por isso, só acontece em época de campanha. E aproveitar-se desta situação do candidato é, inútil. O recado maior, já está sendo dado: “não suportamos políticos, partidos..., - porque não temos pessoas capazes de realiza-la (à política) de forma a ser útil, convincente e honesta e sem apelação emocional”. Não se pode tirar fora, a realidade. Há uma invasão comunista na política nacional há décadas! E por princípio, políticos que nada falam a respeito, do Foro de s. Paulo, são líderes desonestos ou, idiotas úteis destas organizações. O pior é que competem entre si, para não serem nem uma coisa nem outra: nem desonestos, nem idiotas e isso lhes traz a desconfiança de tudo e a necessidade de amparo dos grupos, quando aderem ao esquerdismo, sem sentir dor...

Um candidato que fala a língua da esquerda, recitaria o poema de Brecht à estas pessoas que não “gostam de política”: O Ignorante Político. O senhor Sepp do SINEFI (Sindicatos eletricitários), perdeu sua eleição de vereador dizendo, segundo ele..., dizendo: “está verdade ao povo”, em praça pública, e não se deu conta, de que no dia do seu discurso, era noite, tinha ventos fortes, não haviam proteções e a chuva estava próxima, por isso, haviam poucas pessoas no comício. As pessoas, tanto quanto ele, haviam sido convidadas para um teatro, onde ele, era ator e os outros, espectadores, nada mais! Naquela época (de Seep) a descoberta de Brecht, já era velha e burra, demais!

Tanto já era ultrapassado, o poema, e de uma tal compreensão burra da realidade, que este poema ainda resiste, de forma irônica, no único lugar possível, de ainda haver alguém, com uma cabeça tão vazia da realidade, tão cheia de idealismos, com tantos prospectos de futuro..., - que este lugar, só poderia ser a Câmara Municipal de Foz. Onde um vereador para mostrar serviço faz constar no seu site 1500 solicitações (...) ao prefeito, nem uma, aceita! Não sei em qual momento, ele não entendeu que não havia dinheiro! E que a única coisa que seu prefeito havia herdado do anterior era uma dívida de quatro dezenas de milhões de reais.

Paulo MacDonald passou seus últimos anos de prefeito, dizendo isso: não há dinheiro, não há dinheiro..., - enquanto os vereadores, para se desvencilhar da realidade do governo municipal, contra a qual nada podiam fazer, salvavam a “própria pele” e faziam reuniões em bairros para listar as reivindicações, que variavam de “pinguela... a, Capela mortuária”. E chamavam a este teatro local, de: Câmara Itinerante!  

Os, esquerdinhas, iniciantes universitários, quase todos teóricos de comunismo, da América espanhola e portuguesa, adoram Brecht e Nietzsche, este, com desconfiança! Pois que Hitler havia decorado livros de Nietzsche! E Nietzsche achava que alemães eram cavalos e gostava de judeus e franceses. Os velhos políticos, com relação a Brecht, se sentiam orgulhosos, em pensar que, o desgosto das massas, era pela sua nesciência política!  "Falou… Aííí, ó…!", diria o Lingote Dubom (personagem de Chico Anísio).
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Agora se o cenário que tens é este, ou próximo disto, como tu podes cobrar destes políticos candidatos, na sua maioria laranjas, algo sensato?  (Laranja, é aquele que faz o serviço sujo dos outros em troca de dinheiro ou vantagens). Especialmente, para uma função que afeta a vida das pessoas? Quando os interesses que o elegeram são divergentes.

Enquanto passava entre pessoas, ouvi um candidato dizer o seguinte a um eleitor: “olha, se o candidato te falar sobre o LOAS e o CRAS, ele entende”.  Naturalmente se referia às Leis. Evidente que isso é uma idiotice. A Santa Casa estava perfeitamente enquadrada na Lei, há décadas, e foi destruída, por uma intenção de um sistema político, alheio às leis e, as instituições. Como por exemplo: promover uma <<apuração secreta>> em 2014, em total desrespeito ao povo e ao TSE. Como por exemplo, transformar o legislativo em um puxadinho do Foro de S. Paulo, sem que se tenha noção disto. Não obstante quando os partidos se aliam ao Partido COMUNISTA é uma declaração de apoio e convivência mutua. Ou, eles são comunistas disfarçados nos partidos, ou são pessoas que não acreditam no comunismo, apesar de ser flagrante sua ação política na sociedade, a partir, da mídia, dos sindicatos e partidos. E isso extrapola a lógica infantil do candidato da feirinha.

É precisamente a isto que me refiro. A condição de ser candidato é, a ignorância de fatos relevantes ao país, ao continente e, o envolvimento regional, em um ritual de segredos, negócios sujos, espertezas, malandragens e vantagens! Quando os candidatos discutem entre si, ao longo do mandato, eles sabem, quem sabe! Eles sabem quem puxa a bandeira da escola da câmara! Eles sabem quem manda! Eles sabem, quem precisa de seu apoio e o que ganhará com isso e que, se recusar, perderá para outro vereador..., “o ciúme e inveja” - por exemplo, falando sobre as câmaras municipais. E não adianta por exemplo, denunciar! Um mau feito! Quando a maioria já está envolvida. No caso nacional, é o mensalão, a privataria, o petrolão e o que, não se sabe, ainda.

Isso aconteceu, por exemplo, com a vereadora Anice Gazzaoui (PT), com relação ao número de vereadores e assessores, onde Anice votou contra o projeto da maioria dos vereadores. Foi chamada atenção por quebra de decoro parlamentar, quando falou isso, em meio ao público. Daí em diante fez-se um teatro, para ocultar, a única vereadora que disse o que o povo queria ouvir, e o disse em público. Era a única que mostrava que tinha miolos na cabeça, ao invés de pudim de miolos. Depois, ANULADA A QUESTÃO, tanto do projeto dos vereadores, quanto da atitude de Anice, ela foi convidada por Samek (PT) a um prêmio de consolo, com a Diretora do Parque Nacional. E se obrigou a aceitar em nome do seu mandato, orquestrada pela comunidade muçulmana. A prioridade não foi Anice, nem o que ela havia dito e estava certa, não! A prioridade, foi a paz com a comunidade muçulmana que reside em Foz! E que convive politicamente de forma harmoniosa com os poderes maiores da cidade. Aqueles, que estão além do voto.

Convenhamos, quem ou, o quê, está sustentando em campanha política – em Foz do Iguaçu –, 274 candidatos, a vereadores, 5 candidatos a prefeito..., - e seus possíveis assessores, motoristas, montadores de palco, seguranças, transportes e etc. Que fabuloso dinheiro é este que apareceu para uma campanha política, rejeitada desde o princípio e que, não apareceu dinheiro para o SUS, por exemplo? O que é prioridade ao país?

Bem, para terminar, eu digo: “se o candidato desistir da candidatura, por considerar publicamente, que o povo odeia político e partido, este é, o político”! E caso v. duvide disso, este também é o princípio da atividade política clandestina (curral eleitoral, reduto etc.), dos comunistas! Qual comunistas vós vistes apoiar políticos, valorizar a república? Nem um! Isso não quer dizer que todos não sejam políticos, são! Precisamente porque não querem contrariar esta definição de negação dos políticos, impregnada nas massas votantes, que eles criaram ao longo dos anos, com políticas de negação do sistema republicano em oposição ao comunismo. Negar a política para controla-la, às bases e nas bases de apoio. Caso em contrário, poderiam discutir soluções reais em tempo real, mas isso iria se contrapor à sua ação maior, de destruição do sistema político atual, simplesmente, substituindo seus colaboradores por agentes comunistas, treinados ou não, experientes ou não, mas que falem a “língua” do socialismo. E é na sua proposta, de negação da república, na afirmação de uma democracia homogênea: como disse Lula, “todos são partidos de esquerda”, que reside o controle sobre a sociedade, os próprios políticos (laranjas) e as instituições. Mas isso é outra história.

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