segunda-feira, 29 de agosto de 2016

PAULO MACDONALD O EMPRESÁRIO COM ESPÍRITO DE PROLETÁRIO...



PAULO MACDONALD O EMPRESÁRIO COM ESPÍRITO DE PROLETÁRIO...

Como disse na matéria anterior, cujo título é: “REARRANJO POLÍTICO, FOZ DO IGUAÇU E A FEIRINHA...”, que o artigo seguinte seria esclarecedor, digo que não é este artigo presente PAULO..., mas sim, o próximo. Este artigo apenas complementa o próximo que está escrito e que havia prometido e que, no entanto, obriguei-me a este artigo como complemento ao próximo, este sim, o prometido. Obrigado.

Tem um ditado que diz: "a primeira impressão é, a que fica". Como todo ditado..., - repleto, de boas e más intenções. Acontece quando uma pessoa <<se prepara>> para um determinado fim, que seja, um emprego.  Coloca a melhor roupa, toma café da manhã, coloca um meio sorriso na face e vai à luta (no sentido de esperança). Mas, o ditado não se refere a isto, mas, ao imprevisto. Quando a pessoa é pega com "as calças nas mãos". Seria como encontra-la, em um baile Funk, com uma caneta e uma lapiseira no bolso da camisa. Qual seria então, primeira impressão do funqueiro? A de uma pessoa, estranha ao meio. E isto é relativo. Esta mesma pessoa, com duas canetas no bolso, em uma biblioteca, causaria outra impressão. E ainda poderá acontecer de a pessoa ter duas canetas no bolso, porque às havia comprado, para a filha! Esta, de todas, seria a melhor impressão e está implícita. A implicitude do fato e a fraqueza, do ditado.

Agora imagine a eleição de 2016 e, o período que a antecede. Some, a este momento decisivo para o país, as diversas impressões boas e ruins: manifestações públicas espontâneas, manifestações pagas, apuração secreta, ataques à cultura ocidental, apurações de graves crimes políticos, “ideologia de gênero”, copa do mundo, olimpíadas, 12 milhões de desempregados, Estados falidos, socialismo, comunismo, aumento de impostos, saúde em estado de miséria, assassinatos, suicídios, falta de perspectiva de vida etc.

Revisto isto, em seu imaginário, não sei quem tu és, não sei o que tu pensas, de ti, mas imagine, um tipo de pessoa, mais comum..., na vida das cidades, e que, apreenderam em suas mentes, as mesmas coisas, tiveram as mesmas impressões. Tu poderias concluir, nesta observação, teres tu, uma compreensão do volume de impressões, e elas, outra, para os mesmos fatos. E a forma de ti defenderes disso, pode ser sôfrega em um caso e no outro, quase impossível.

(HIPÓTESE FALSA) - Se eu, sou político, candidato, teria duas linguagens de comunicação uma para ti, que, se estas lendo, é porque tem uma formação, que te permite interpretar o texto..., e outra linguagem, para as pessoas que vivem essencialmente (...) do trabalho e confiam naqueles que são os seus superiores, a partir do chefe de seção até um presidente da república. Bem, primeiro jamais serei candidato a nada, não é o meu perfil. Apenas estou expressando uma imagem da realidade, do momento eleitoral. E disse isso, porque o que acabei de dizer neste parágrafo é pragmático no sentido de manipulação, entretanto, isto é o que vejo na política: uma tática de comunicação, por isso, criou-se a imagem do marqueteiro: “Duda Mendonça de Lula e Maluf, o invisível”.

Quando um líder político (...), se acha preparado para dispensar por algum tempo a tática de comunicação, e usar a linguagem que ele considera honesta às massas, que pode ser, para ele, político, na atual situação do Brasil, a linguagem <<emocional/sincera>>, ele pretende algo mais, além do uso do ferramental tático de comunicação, ele pretende a sinceridade com uma cobertura emocional. Um misto de sinceridade pessoal, com sinceridade política (que envolve TERCEIROS). Bem, aí as coisas se complicam.

A sinceridade pessoal é sintetizada na frase de Sócrates: “só sei que nada sei”. Ora, ele sabia tudo, no sentido OBJETIVO! Vivia a alma em assuntos objetivos da sociedade! E por isso sabia, que não sabia. Pois que avançava nestes assuntos até o ponto em que encontrava uma linha divisória – se é, que se pode chamar assim –, entre aquilo que havia dito e o que, não sabia mais, o que dizer, exceto por deduções de algo além de si mesmo. Como foi o limite que Platão encontrou na República de Platão, cujo resultado é a impossibilidade (...), o que não quer dizer negação. Platão era discípulo de Sócrates, Aristóteles, discípulo de Platão, ou seguidor até certa altura e, é Aristóteles quem diz que, <<tinha um Daemon>> que lhe soprava coisas ao ouvido, por exemplo, quando chegava nos limites a que se referiam Sócrates e Platão e, os dele próprios.

Dito isto, voltemos à sinceridade. A sinceridade consigo mesmo só é equilibrada, no tempo, quando se confessa a Deus. Ora, Deus sabe tudo sobre você, em qualquer tempo. Ele lhe dá a chance de você mesmo se auto revelar. Não é tarefa fácil, inda mais quando você procura usar desta sinceridade sendo sincero <<ao público>>, em objetos de ação política, do passado..., - para justificar o presente, teu e, de sua atuação na política. Há uma condição imposta, por princípio, para rever, como em um confessionário, duas coisas distintas, uma a si próprio, outra a si próprio na relação com situações complexas que envolve terceiros.

E isto, sem entrar no mérito da questão. Ou rever a história: sua, dos outros e a inevitável “pororoca” - confronto das ideias e situações -, no sentido de alma. E este confronto de si com consigo mesmo, quando se escamoteia, o mérito da questão, que são duas como disse, fica evidente, nas <<mágicas formas>>, que o corpo (o ser), assume em cada instante: nos olhos, nas rugas emocionais, na deformação da face, na postura, etc.

E foi isso o que Paulo MacDonald fez nos dois primeiros programas eleitorais de 2016. Quando tentou uma difícil demonstração de sinceridade. Bem-sucedida, creio. Porque passou a verdade, sem tê-la dito, mesmo porque não haveria tempo para isso. Desta forma, seu corpo a revelou. (Caso em que, não tivesse passado o recado, não estaria escrevendo isto).

A sinceridade é o resgate da verdade, segundo a sinceridade de suas confissões (a Deus), de outra forma, (o ateu) confessa-se a si mesmo e pode encontrar subterfúgios nas questões, que deseja esquecer e isso deforma a sinceridade que passa a ser outra coisa, diferente: relativa.

A sinceridade de Paulo, neste primeiro programa e talvez, o segundo, agora no ano de 2016, mostrou aquilo que ele pensa e sente sobre sua vida política e suas impossíveis alianças, para um homem de moral que quer acertar, como homem e como ser. - E sabe..., - lá no fundo..., que há alianças inconciliáveis, como a água e óleo. Obriga-se, como condição, a uma convivência entre um e outro: a mui, cada vez mais, remota possibilidade de liberdade, também de trabalho para o povo..., - e um, sistema de governo, que dá ao povo o que o povo acha que seja o caminho da liberdade e a cada passo, sente o peso da dilaceração cultural; da descrença na humanidade, do ateísmo, do desapego à Nação e aos seus símbolos, da destruição da família, da educação saliente e despropositada; da massificação, do individualismo e egoísmo crescentes escondidos atrás do ilusório igualitarismo... Há uma trama infernal!

...neste momento “tático”, de percepção sua, própria..., - seus pares e pretensos conselheiros políticos, lhes indicam, o obrigam a novos “modelos de comunicação”, não tão sinceros! E muito menos questionáveis. Novas táticas. Dentre elas a mais aparentemente convincente: a emocional, relativamente sincera. Mas disso, não vou tratar agora, este “momento” da política, já é programado por marketeiros. Pretendo fazer isso em outro escrito, e isso tem a ver com a <<dialética marxista>>: tese, antítese e síntese e, a estratégia de comunicação utilizando-se da disputa de seus concorrentes e a formulação oportunista de uma síntese, forçada. Disse dialética marxista, herdada de Hegel e Kant não, a dialética Aristotélica (*).

(*) A dialética aristotélica é o método da aplicação da lógica formal a respeito da apreensão da verdade. Aplicação dedutiva elaborada a partir das premissas consideradas verdadeiras dentro do princípio da não contradição, o que se determina pela aplicação da forma, sendo que todos os silogismos construídos se sustentam dentro da lógica de evidência dos fatos.

O programa político do senhor Paulo, ao público em 2016, evidentemente não é a <<primeira impressão>>, ora, ele já foi prefeito! A primeira impressão "no conjunto da obra política", do senhor Paulo, acontece antes da FRENTONA, quando um empresário bem-sucedido, acolhe, para sua desventura e ou, falta de opção real, a argumentação do: <<nós contra eles>>..., - mas, mantém uma certa dignidade e coerência política, fundada na própria experiência <<capitalista>> (econômica), de ser. Este “acolhimento do argumento comunista” por um período de tempo, o coloca em maus lenções: quando foi chamado pela esquerda, de “latifundiário urbano”. E doravante parece levar sua vida para justificar o contrário: que não é um “latifundiário urbano” e, aprofunda em enganos cada vez maiores. Pois que não se trata de ser ou não ser, latifundiário.

Trata-se de obedecer uma política externa ao município e ao país; uma política do Foro de s. Paulo, da ONU, do bloco Russo/Chino, Islam e Bloco Ocidental, que tem início, para Paulo em seu Município, com sua eleição em 2004 e o fechamento da Santa Casa em 2006. Este é o fato, o resto, consequências. E este assunto é censurado e isso corrompe o princípio da sinceridade.

HOJE, após dois mandatos de prefeito, Paulo retorna ao cenário político com um primeiro, discurso, sincero. Para o qual não havia se preparado, com táticas e estratégias de comunicação. Mas, ao acaso, de uma situação sabida, mas, imprevista. Assim como é imprevista a sua condição assumir a prefeitura, caso eleito, devido a processos que responde. Paulo procura aparecer ao público como homem da cidade, amigo e não, candidato.

Entretanto, quando se refere a ação de 8 anos de governo, condensa em si mesmo, um estado emocional dúbio: entre si com sigo mesmo e entre si com sua atuação política sua e, a de terceiros. O senhor Paulo deixou está impressão em seu primeiro e segundo programas eleitorais. Ele foi sincero com seus próprios problemas, no que se refere ao ato de governar, quando diz que: "há muitos problemas, muitos entraves burocráticos", etc. Uma postura humilde, de homem que reconhece seus limites, frente aos limites que lhes são impostos.  Ao manifestar-se ao público, ao acaso dos acontecimentos, acontecimentos, dos quais ele não tem nenhum domínio, mostrou que não lhe agrada a ideia de fazer o jogo dos outros e que, no entanto, se não o fizer, estará fora do contexto político de sua cidade. Estará fora de sua cidade. É uma situação conflitiva, com perdas de um só lado. E os inimigos sabem disso!

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