domingo, 23 de abril de 2017

GGB – Greve e Golpe no Brasil (III)



GGB – Greve e Golpe no Brasil (III)


Parte 3 (de 4).                                                    
Escrito por Luiz C.S. Lucasy - FozVox

O Seu Sindicato é favor de, parar o Brasil?

No panfleto, note que são 9 Centrais Sindicais e mais os Black Bloch, representados no panfleto, pelo foguinho de gasolina. Quer queira ou não, o seu sindicato está filiado a uma delas. Se tivessem as federações e confederações sindicais de cada categoria, a lista seria maior, entretanto, aparecem representadas pelas centrais.  Essa é a ideia. As federações e confederações sindicais estão - EM TESE - subordinadas politicamente às Centrais Sindicais, assim como os sindicatos na base estão SUBORDINADOS à federação e confederação, através do IMPOSTO SINDICAL OBRIGATÓRIO.


A ideia da Central Sindical surgiu um pouco antes da formação do PT. Quando, as organizações comunistas, criaram o Congresso das classes trabalhadoras. Eu estive em uma destas reuniões no Rio de Janeiro, em um colégio de Freiras. Um encontro de um dia e já haviam duas centrais: a CUT do futuro bloco petista e a CGT das organizações comunistas, dentro do MDB e PDT.

Em função do regime militar aproveitaram-se do ambiente emocional criado por eles mesmos, e forçaram esta articulação política, para concorrerem (imposto sindical obrigatório) com as federações e confederações, que pareciam anestesiadas, chocadas com a agressividade política daquele momento - de invasão das organizações comunistas. E, a criação da ficção da revolução dos militares, quando coisa semelhante acontece até em campo de futebol ou em uma invasão de terrenos do MST. As Federações e Confederações Sindicais, elas foram criadas originariamente pelos Sindicatos de Base. Tudo isso e fundamentado na contribuição sindical.

As centrais sindicais são para as federações e confederações o que, o MST, MTST, são para os partidos políticos. Note também que, no panfleto, não existe UM NOME PRÓPRIO de pessoa, apenas instituições tão legais (...), quanto o MST. E como uma coisa não constitucional pode se atrevera convocar ‘trabalhadores para parar o país?

No <<mundo da representação>>, as Centrais Sindicais, representam cada um dos SINDICATOS DE BASE de cada município. Veja como funciona (a teoria de tesoura de Lenin), a CUT foi rejeitada pelos SINDICATOS DE BASE da INICIATIVA PRIVADA, pela sua arrogância mais política que sindical. Entretanto, este 'ímpeto revoltoso de causa suspeita é perfeitamente aceitável a todas as categorias do ESTADO, devido a garantia de emprego. Esta é a diferença. A “causa” é a mudança do sistema, entretanto, não é aconselhável, ‘ao movimento, para o bem do ‘movimento, dizer isso às pessoas, então criam causas secundárias, geralmente suspeitas de puro oportunismo, como aqueles de ‘regulamentação de carreira, cargos etc. e, agora o “Top de linha Explosivo”. E isso é fermentado no âmbito dos sindicatos do Estado: câmaras municipais, professores, bancários, correio, militares, receita federal etc. Os mistos: bancos, transportes, rodoviários etc. Os fomentadores deste ambiente, são os sindicatos ligados à mídia!  As outras Centrais, mais discretas, pela circunstância, pois muitas delas são mais radicais, servem aos sindicatos da iniciativa privada (teoria da tesoura), a que chamam de pelegos em desprezo pela sua inatividade político partidária devido, à ausência de garantia de emprego na Iniciativa privada.

A CUT se sobressai mais que as outras centrais, porque nas direções, tanto das centrais quanto dos partidos, todos são funcionários públicos e devido a estabilidade de emprego, recebem um salário do estado, do emprego e, um salário da CUT e precisam mostrar serviço, para manter o cargo político. O que não acontece com os sindicatos na iniciativa privada onde normalmente o sindicalista - um dia - foi da categoria - UM DIA NA VIDA - trabalhou na iniciativa privada agora, seu trabalho é ser SINDICALISTA e procurar uma BOCA política se sujeitando ao voto. Já o sindicalista do Estado, em sua grande maioria dispensa este expediente político parlamentar municipal, amarrado por natureza judicial.

Mais poder ao Estado

Eu já comentei bastante sobre o trabalhismo e terceirização, no meu blog fozvox, a previdência não foge à regra. A legislação trabalhista (CLT), perde poder a cada novo direito “conquistado”, em oposição, à legislação trabalhista do Estado, que em função dos “direitos” concedidos (luta sindical) à inciativa privada e seus empregados – por meio de seus sindicatos e partidos – conquista mais poderes! Exemplo: não foi a CLT, que sustentou o governo de Getúlio Vargas? Não foi a CLT que criou 16 mil sindicatos e fortaleceu o Ministério do Trabalho. E qual a relação, de toda esta maravilha estatal, desde Getúlio, com o assalariado da Iniciativa Privada? (Isso varia, com a conjuntura, a crise, o avanço do estatismo etc., mas sempre o prejudicado é a iniciativa privada).

Como o ‘Espectro Estatal se aproveita das leis aprovadas – por ele mesmo – na iniciativa privada? O 13º foi um projeto do senhor Aarão Steinbruch um advogado, político e consultor de sindicatos. Não trabalhador da iniciativa privada, não empresário! O golpe do 13º serviu mais aos funcionários públicos e autônomos e ainda serviu de referência para cobrança de ‘matriculas escolares. Ou seja, a iniciativa privada trabalha 12 meses (um mês de férias para os indivíduos que se alternam), a escola trabalha 9,5 meses, o Estado 9 meses e todos recebem 13 meses, há casos em que se recebe até 15 meses! Em Foz do Iguaçu em função do IDEB os professores receberam o 14° salário. Isto é uma impossibilidade econômica! O resultado desta magia negra, recai no salário e na elasticidade (de 240 a 305 h/mês – setor de serviços), do horário de trabalho da inciativa privada (setor de serviços). 

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