Eles
não sabem do que nós somos capazes!
Por Luiz C.S. Lucasy
– FozVox
“As
épocas luminosas da história são aquelas em que um mesmo corpo de crenças é
compartilhado pelo povo e pelos sábios, diferindo apenas no grau de compreensão
refletida com que apreendem substancialmente as mesmas verdades. Nas épocas de
obscuridade, ao contrário, aquilo que os estudiosos sabem se torna dificilmente
comunicável à população em geral, não por um mero descompasso de vocabulário
técnico, mas por um abismo de diferença entre duas concepções do mundo mutuamente
incompatíveis e intraduzíveis. É numa dessas épocas que vivemos”. Olavo de
Carvalho (1)
Algumas
frases marcaram a história do país, porque de fato, aconteceram, ou caminharam
no sentido mesmo em que foram ditas, por exemplo, “o Brasil será um país
eminentemente agrícola”, e’Isso, foi
dito um pouco depois de outra frase que dizia: “Se os encostarem na parede, nós
fechamos as fábricas e vamos embora”.
Note
que falaram “agrícola”, não pecuária. Todos sabem sobre a JBS, a Friboi. Creio que
tenha sido no governo de Inácio da Silva, que o sistema pecuário brasileiro
sofreu modificações, traumáticas e definitivas, ao ponto de afetar a Sadia, a
Perdigão e os abatedouros. Evidente que tudo estava de acordo com as famílias
brasileiras, que se autodenominam dinastias: Mello, Sarney, Magalhães, Coelho,
Jereissati, Gomes, Meireles, Cardoso e centenas de outras famílias, que são
essencialmente agrícolas. Certamente, eles terão o seu gado, muito particular.
Em um
encontro na câmara dos deputados ... o deputado Coelho, aprova uma lei, que
garante a remessa de dinheiro do FGTS, para Sudene, Sudepe e outra
superintendência. O presidente da mesa parabeniza a aprovação do projeto e
emenda, “a Dinastia dos Coelhos vai bem ...”. – Responde o deputado Coelho – “não
tão bem quanto a Dinastia dos Jereissati”.
A
segunda frase: “vamos embora”, referia-se à saída das empresas para a China.
Mas, se eles sabiam que iam sair, se sabiam que iam embora, porque a
dramaticidade. Nada poderia ser pior que o próprio ato de abandonar o país. Mas,
sempre há um “espírito de porco”, para espezinhar e é nesse sentido que entendo
a frase de Inácio da Silva, quando em um dos encontros do Foro de S. Paulo, ele
foi enfático ao dizer a frase, que é o título do artigo.
Em
julho de 2005 quando o Foro completou 15 anos, Lula disse em seu discurso: “Foi
assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do
movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre
utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos
conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer
interferência política”. (2)
“Por
isso, meus companheiros, minhas companheiras, saio daqui para Brasília com a
consciência tranquila de que esse filho nosso, de 15 anos de idade, chamado
Foro de São Paulo, já adquiriu maturidade, já se transformou num adulto sábio”.
Presidente, Lula da Silva – discurso de comemoração dos 15 anos do Foro, julho
de 2005. (3)
Entendo
como “espírito de porco”, o sujeito que não tem escrúpulos, um maldizente por
natureza de suas ações. E só isso é o suficiente para desqualifica-lo de
qualquer função pública. Exceto, se a própria função pública já estiver
deteriorada, como é o caso, onde os tribunais superiores do país brigam entre
si ou, onde, a aposentadoria de 20 milhões, ERRADO, (VINTE E OITO MILHÕES) de aposentados da iniciativa privada
se equivale a aposentadoria de 2 milhões de funcionários públicos. Então, o “espírito
de porco” é o menor dos problemas, é apenas mais uma figura destrutiva,
regateira, torpe, entre tantos. Não obstante, tudo pode não passar de uma
estratégia de tomada de poder, uma desinformação ou, desinformatsiya.
O KGB
e a Desinformatsiya. A liderança do KGB manteve suas posições (após a
Perestroika). Os agentes mais capazes e confiáveis foram enviados para trabalho
clandestino, criando as gangs que chantageiam os homens de negócios e controlam
o crime organizado. Os demais, foram estrategicamente colocados nas estruturas
civis como funcionários públicos (embora ainda pertencendo ao KGB). Milhares de
agentes operativos foram chamados de volta do Ocidente para aplicar sua
experiência em casa. Vladimir Bukovsky. (4)
É
certo que não vou elencar neste artigo, todos os processos destrutivos da Nação
que ocorrem desde Sarney, passando por FHC, Inácio da Silva até a figura de
Temer. E sabe porquê? Porque não é preciso, tudo isso tem um símbolo que
sintetiza tudo o que eles fizeram, disseram e são, o símbolo é a GLOBALIZAÇÃO.
Todos
esses, mais, menos, médios, comunistas, liberais, religiosos de uma cristandade invadida e modificada, todos esses,
trabalham, pensam e ou, recebem verbas de organizações milionárias que estão por
trás da ONU. São como assistencialistas de uma assistência que se pretende permanente a partir de definições de um governo mundial.
Desta
forma trabalham para um “governo mundial”, a princípio em nome da fantasia
ambiental e de fato, isso é um disfarce da própria incompetência da capacidade
de ser governo, o que deveria acontecer em cada estado brasileiro, que deveria
ter o máximo de cuidado para eleger seus deputados e senadores.
Não obstante,
como escolher alguém, que se diz candidato, que se diz brasileiro, que se diz
homem de bem, quando “veste um traje na presença da autoridade institucional e
outro, camuflado, para o escárnio? ”. Bem, que respondam os senhores
mensaleiros, os destruidores da Petrobras etc.
Voltando
a frase que leva o título do artigo, o “Eles”,
são todos aqueles que não concordam com as ações deletérias e entreguistas da Nação a um poder instável, tal qual é, a formação do governo
mundial. Quanto ao fato, do que “são
capazes de fazer”, não há dúvidas que farão o pior possível, como vêem
fazendo.
O
mais notório e óbvio, do que “eles vêm
fazendo”, é a invasão venezuelana, depois da cubana, boliviana, muçulmana,
chinesa etc. Lembremos que Maduro e Evo Morales, ameaçaram de invadir o Brasil
se Dilma caísse.
O
impeachment de Dilma se não era, serviu para uma estratégia, uma vitimização,
para dar fôlego, respiro, aos movimentos sociais e ao Foro de São Paulo. I, o escolhido foi você, digo, Temer. Um querido aliado a continuador da mesma e única tragédia nacional.
Dilma
caiu, eles iniciaram o processo de invasão ‘combinado.
O leitor, pode estar decepcionado, porque talvez esperasse uma invasão armada.
Na verdade, o leitor está proibido de ter armas. E são assassinadas 70 mil
pessoas por ano no país. Não é com invasão armada, que as coisas funcionam, pois
que haveria reação imediata.
Veja
o caso do “governo da Coreia do Norte”, que em um momento ameaça, em outro, amansa
e fica claro, translúcido, que isto é um jogo, uma estratégia do governo
coreano, que só pode “se resolver”, se safando
deste sistema ditatorial militar e perdulário, se unindo à Coreia do Sul,
não há escapatória. Então, porque tanta encenação? Não seria esta encenação a mesma
que acontece no Brasil. Inácio da Silva não é, pelo menos, um artista da
encenação?
_________________________
1 – Livro de
Olavo de Carvalho, “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”,
páginas 261/62.
2 - Livro
de Graça Salgueiro, o “Foro de São Paulo”, página 13.
3 - Livro
de Heitor de Paola – “O Eixo do Mal latino-americano e a Nova Ordem Mundial”,
página, 210.
4 – Livro “O
Eixo do Mal latino-americano e a Nova Ordem Mundial”, página, 63.
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