Carta a um Amigo - Centro de Convenções
Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox
Quando dizem que cotizaram (...), para assumir,
ou gerenciar o elefante branco, que é o 'Centro de Convenções', fico a pensar,
que a noção que eles (agentes do estado e empresários aliados) têm, sobre:
ações e cotas etc. Creio que não seja a mesma noção que tenho, que se cotize
para adquirir bens e negociar com eles, negociar com objetos reais, como seria
abrir um Shopping de máquinas, não! A noção, que eles têm a respeito, me parece
abstrata; daquelas que você investe, compra ações ou cotas, para um plano
econômico, que é o mesmo de todos os anos anteriores: atrair convenções e shows
– sem estacionamento. [É] um galpão 'morto', em uma cidade sem vida, como os
outros 100 galpões e prédios abandonados na cidade. Quer dizer, que v. esta
cotizando uma situação abstrata e ‘amarrada’ a palavra de “agentes do estado”,
que por princípio consideram o capitalismo como algo ultrapassado. Sim! É
certo. No aspecto mundial. Mas, não no aspecto regional. O capitalismo mundial
(Ocidental), foi ultrapassado dentro do capitalismo e pelos próprios capitalistas,
não todos! Quando criam os monopólios. E os monopólios passam a ser o braço
forte do Estado. E quando isso acontece eles começam a ter ideias megalomaníacas,
egocêntricas etc. Creio mesmo, que não ligam para a cidade e o povo. Tudo o que
fazem ou pensam a respeito de projetos é sempre restrito a grupos econômicos,
para grupos econômicos. Considerando, muito à distância, que isso beneficie o
povo. Beneficiar no sentido mesmo em que se beneficia o arroz, quando se tira a
casca e se tira à pessoa a dignidade! Não querem permitir, o direito de errar,
ao povo, o direito de investir e acreditar em algo, com que possa trabalhar por
conta. Não querem criar um horário de trabalho que seja acessível à liberdade e
à vida. Ao contrário, querem um compromisso, fundamentalista, exotérico,
místico, da pessoa com o ‘seu trabalho, sua vida’! Isso é um ritual! Mas,
acontece pelo atraso cultural de um capitalismo subtraído pelo poder do estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário