O Subsídio!
Tags: sindicato,
centrais sindicais, empresariado, economia, subsídio, zona franca.
Por Luiz C.S. Lucasy
= FozVox
As
organizações comunistas (168 anos), elas são fundamentalistas e só devem exultação
ao Partido, nada mais. Quando esta gente se liga a partidos de massas,
sindicatos, associações, o fazem para tomar a gerência. Entretanto, quando a
direção é somente deles, o estilo das organizações plurais; quando arranja uma
diretoria, uma chapa, perdem o sentido. Por exemplo, o sindicato dos
jornalistas e, dos professores em São Paulo (1960), foram tomados pela
esquerda. O que era antes, um sindicato em edificação em todos os sentidos,
fechou-se para um 'mantra único do gramscismo’, sem fim.
O efetivo fundamentalista, porém, não é tão grande e não
consegue envolver a todos os sindicatos, desta forma concentram-se no que
consideram os mais formidáveis. Primeiro os sindicatos do Estado, depois os
mistos e na ponta, os sindicatos onde exercem apenas 'controles', com o aspecto
de organizações clandestinas.
Curiosamente, os sindicatos públicos, aprenderam a coexistir
com organizações comunistas subterrâneas, em nome da democracia, o que me
parece um tanto macarrônico, pois se é democracia, porque deixar passar os
clandestinos?
A instauração
ilegal das Centrais Sindicais, criadas por organizações clandestinas, foi um
golpe certeiro que condenou todos os sindicatos (16 a 19 mil), a seguirem um
'ritual' sindical desenvolvido pela esquerda em oposição àquilo de poderia ou
deveria ser um órgão de estudos
sobre os ramos produtivos, os diversos patamares produtivos e o futuro dos empregos, bem como a relação dos
salários com impostos e inflação do
ponto de vista nacional. Isso, nunca foi feito. E para não o fazer, criaram ‘institutos
parceiros’, como o DIEESE, que respondia no limite da própria ideologia que o
constituíra. Assim, é justificado dizer, que 'os comunistas’, nunca suportaram
'certos' sindicatos, mas os usaram.
O fato de eles
não nutrirem simpatias pelo sindicato da iniciativa privada, mas assim mesmo
estarem associados é notório, não há dúvidas quanto a isso e de certa forma,
como são eles que assumem direta ou indiretamente os sindicatos, a pergunta
seguinte é: o que pretendem ali?
A resposta provável é que ganham tempo, ocupam espaço, para evitar
que outros o façam! Desanimando qualquer associado, que não sejam eles em
sentido figurado. Certamente, não se trata apenas de 'tomarem o sindicato pelo ‘fundamentalismo
ideológico', mas para 'marcarem lugar', para se consagrarem e abonarem o
imposto sindical obrigatório e aprovarem outras formas de se arrancar dinheiro às
pessoas.
Reforçam os sindicatos que lhes aprazem por ter um bom
número de associados que colaboram mensalmente e por terem o domínio completo e,
os outros sindicatos, apenas cuidam para que ninguém, que não tenha o ‘seu
perfil’, ocupe o lugar.
Fazem esse ‘trabalho sindical’, com uma estratégia covarde,
primeiro mantendo a técnica de oposição 'trabalhador versus patrão'. Segundo,
fortalecem os órgãos do governo que tratam das questões do trabalho. E tratam
das questões do trabalho de forma homogênea, pré-determinada. Isso irrita o
empresário, no entanto, esse, é o objetivo! Então, o empresário recorre ao ‘seu
sindicato’ e este é o apaziguador, o negociante.
Em fortalecendo os órgãos do governo o influenciam e acabam
por tomá-lo. Assim, criaram recursos vexatórios aos empresários como as TAC
"termos de ajusta de conduta".
Bem, os ‘patrões destes sindicatos’, quero dizer, com esta
mentalidade do ambiente sindical, pois que, não há outra, seguem uma cartilha ‘trabalhista’,
que lhe foi imposta, desde a sujeição e depois, um estado de guerra mundial e
estados nacionalistas, no sentido de produzir para a guerra e trabalho forçado
no sentido de produzir para a guerra. Essa relação, das influências da própria
história mundial no trabalho, nunca foi discutida de forma democrática considerando
que a democracia antes de estar madura, foi tomada de assalto pelo ‘movimento
do comunismo internacional’, a OIT por exemplo.
Os
'trabalhadores', no sentido esquerdista, de classe social, do ponto de vista do
‘movimento comunista’ desde a primeira internacional fundada por Karl Marx,
eles, os “trabalhadores”, “operários”, só são úteis enquanto possam ser usados
como um “motor movente” de tudo o quanto se queiram transformar no país. Nas
últimas décadas, no Brasil, “os trabalhadores”, como criação do ‘movimento
comunista, eles vêm sendo preteridos, desprezados, pelo “lumpemproletariat”. O
lumpemproletariat, no sentido de classe social do comunismo, são desajustados e
nada têem a perder.
Isto dito, façamos uma analogia entre o que foi dito e o que
o deputado L. C. Hauly, tratando da questão tributária, que ele considera 'a
mãe das leis', diz, com relação aos 'trabalhadores', a começar pelo termo
'trabalhadores, que ele mimeticamente usa o mesmo, sem se dar conta da posição
política que ocupa e que talvez não devesse usar os termos esquerdistas tão
descaradamente. Mesmo porque os avaliaria. Quando o Próprio deputado do Paraná,
pretende ser entendido como alheio a questões sociais, estas defendidas pelo
ritual esquerdista e mais afeto a questões técnicas de economia.
Diz o
parlamentar, "com relação aos benefícios
= subsídios, dados aos empregados,
como a cesta básica, isso é uma composição poética que dá e tira, que foi feito
para tirar parte do que dá; que foi
feito para participar de algo sob o qual, não tinha legitimidade alguma
para participar; que foi feito para se associar ao trabalho alheio à força etc.
Seja como for é uma GARANTIA, de que parte do benefício dado ao empregado, em
cada empresa, em cada cidade, retorna na forma de negócios e impostos, quer o
trabalhador concorde, ou não. Quando defende o salário do “trabalhador”, ele o
faz do ponto de vista do 'trabalhador' do Estado.
Fala sobre
“um salário”, depois, “dois salários”, mas sente que isso é insatisfatório, não
tem o alcance, ou tem um alcance confuso, pelos valores confusos e quebrados,
do que ele pretende dizer e que deve surtir um efeito no mesmo patamar, de
quando se utiliza da argumentação da situação dos trabalhadores, desta forma
ele estipula uma faixa de (R$) 1.000 mil reais, segundo ele, para ser mais
didático, pensando estar falando a empregados da IP. E diz: “sobre mil reais,
se paga de impostos diretos ou indiretos, de (R$) 532 reais! Conclui fazendo
uma comparação entre o sistema de impostos do Paraguai e do Brasil.
Comentário: O sistema de impostos no Brasil é diferente do sistema
aplicado no Paraguai que incentiva a produção, reduz ao mínimo as tarifas. Já
no Brasil, o sistema conta com mais de 5.000 códigos tributários. Além da
Consolidação das Leis do Trabalho, como subsídio mais de regulamentação da ação
sindical sobre a empresa, do que propriamente para 'defender os
trabalhadores'. Desta forma, o que se
supunha segurança, era o princípio mesmo de um golpe, através do cartão de
crédito e benefícios que tiraram antecipadamente o dinheiro de circulação,
controlando o salário pelos benefícios ou, subsídios. Onde subsidiar,
no Brasil, na política brasileira de impostos no limite, tem o sentido mesmo de
reduzir o dinheiro circulante:
reduzir em uma ponta para inflar outra.
A questão mais enigmática à qual o deputado se refere, mas,
não expande, pelo limite de visão do global, é o subsídio. O subsídio é um
truque usado para antecipar e controlar um volume de dinheiro determinado pelo
trabalho alheio. Desta forma o subsídio é uma modalidade disfarçada de imposto,
ao menos no que se diz com relação à atualização monetária e a inflação. Quando
um volume imenso de dinheiro gira entre os monopólios e o Estado, deprimindo o
mercado de opções e concentrando no mercado de imposição.
O subsídio é uma ‘chave econômica’. O valor que circunda o ‘subsídio’
é maior que o valor que circunda, creio eu, o FGTS e aposentadoria juntos!
Portanto, tudo o que o nobre deputado procura falar sobre ‘carga tributária’,
está subjacente ao modelo de subsídio, que aparece como subentendido, quando é
o principal. Logo, creio que, qualquer coisa que diga o ilustre deputado,
estará fora do eixo daquilo mesmo que pretende consagrar com a importância do
imposto europeu. Puro tempo perdido.
Se fosse um sindicalista e lesse isso,
procuraria em mim cada um destes elementos ditos. Depois, por comodismo ou,
limite de alcance de visão, considerando que seja sindicalista e que tenha sido
pego de surpresa pelo que está escrito, o mais evidente é que dividiria este
drama do trabalho, com o empresário. Essa é uma possibilidade. Outra, seria ‘jogar
a culpa’ no empresariado e lá no fundo ..., nos impostos e, me isentar de
tamanha carga. Mas, há outra posição, que me diz, que não devo fazer nada e
deixar as coisas como estão, que se inflamem e explodam. Isso é uma conclusão
não tão óbvia, mas perceptível pelo desemprego e desta feita não usam o velho
argumento dos liberais: ‘lei da oferta e procura’, para reduzir salários e
concorrer por vagas, a situação é mais grave que isso e, se trata de sobrevivência
não só do emprego, mas, da empresa.
No entanto, há outra circunstância, um
tanto inesperada, que é a própria ação dos monopólios, governo e estado. Quando
se viu claramente, a afinidade de Lula e o maior representante da Fiesp. Isso
denunciava um ‘teatro’ de uma amplitude nacional. Bem, a Fiesp como ‘sindicato’
das indústrias representava, antes, a si mesma, considerando que as indústrias
estavam saindo do País, rumo a China.
Mas, a circunstância inesperada já
acontecia desde a ‘terceirização’, que era forma legal, de o Estado, ‘criar
empresas privadas’, ou se associar a empresas privadas (monopólios), para
assumir o que o Estado passa a conceber como ‘economia’.
Desta feita, o sindicato da inciativa
privada, não teria como ‘reclamar do empresário e do Estado ao mesmo tempo’. E
ao mesmo tempo, teria que abdicar de sua conduta, digamos, combativa, até certo
ponto, autorizada e controlada pelo Estado e sua Justiça ..., contra empresas, que
o próprio estado aliou ou rejeitou.
E quando a rejeita, significa dizer que
está fora da economia e estará sujeita a desventuras das mais excêntricas é que é próprio do ambiente criado à semelhança do fascismo. E que, se quer sobreviver deve se transformar. No entanto, a transformação tem um
curso superficial e auxiliar do mesmo foco econômico, dado ao Mercado chinês em sua
expansão forçada pela segunda vez, pelas Zonas Francas ou Lojas Francas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário