domingo, 24 de junho de 2018

O Subsídio



O Subsídio!



Tags: sindicato, centrais sindicais, empresariado, economia, subsídio, zona franca.


Por Luiz C.S. Lucasy = FozVox


        As organizações comunistas (168 anos), elas são fundamentalistas e só devem exultação ao Partido, nada mais. Quando esta gente se liga a partidos de massas, sindicatos, associações, o fazem para tomar a gerência. Entretanto, quando a direção é somente deles, o estilo das organizações plurais; quando arranja uma diretoria, uma chapa, perdem o sentido. Por exemplo, o sindicato dos jornalistas e, dos professores em São Paulo (1960), foram tomados pela esquerda. O que era antes, um sindicato em edificação em todos os sentidos, fechou-se para um 'mantra único do gramscismo’, sem fim.
O efetivo fundamentalista, porém, não é tão grande e não consegue envolver a todos os sindicatos, desta forma concentram-se no que consideram os mais formidáveis. Primeiro os sindicatos do Estado, depois os mistos e na ponta, os sindicatos onde exercem apenas 'controles', com o aspecto de organizações clandestinas.
Curiosamente, os sindicatos públicos, aprenderam a coexistir com organizações comunistas subterrâneas, em nome da democracia, o que me parece um tanto macarrônico, pois se é democracia, porque deixar passar os clandestinos?
        A instauração ilegal das Centrais Sindicais, criadas por organizações clandestinas, foi um golpe certeiro que condenou todos os sindicatos (16 a 19 mil), a seguirem um 'ritual' sindical desenvolvido pela esquerda em oposição àquilo de poderia ou deveria ser um órgão de estudos sobre os ramos produtivos, os diversos patamares produtivos e o futuro dos empregos, bem como a relação dos salários com impostos e inflação do ponto de vista nacional. Isso, nunca foi feito. E para não o fazer, criaram ‘institutos parceiros’, como o DIEESE, que respondia no limite da própria ideologia que o constituíra. Assim, é justificado dizer, que 'os comunistas’, nunca suportaram 'certos' sindicatos, mas os usaram.
        O fato de eles não nutrirem simpatias pelo sindicato da iniciativa privada, mas assim mesmo estarem associados é notório, não há dúvidas quanto a isso e de certa forma, como são eles que assumem direta ou indiretamente os sindicatos, a pergunta seguinte é: o que pretendem ali?
A resposta provável é que ganham tempo, ocupam espaço, para evitar que outros o façam! Desanimando qualquer associado, que não sejam eles em sentido figurado. Certamente, não se trata apenas de 'tomarem o sindicato pelo ‘fundamentalismo ideológico', mas para 'marcarem lugar', para se consagrarem e abonarem o imposto sindical obrigatório e aprovarem outras formas de se arrancar dinheiro às pessoas.
Reforçam os sindicatos que lhes aprazem por ter um bom número de associados que colaboram mensalmente e por terem o domínio completo e, os outros sindicatos, apenas cuidam para que ninguém, que não tenha o ‘seu perfil’, ocupe o lugar.
Fazem esse ‘trabalho sindical’, com uma estratégia covarde, primeiro mantendo a técnica de oposição 'trabalhador versus patrão'. Segundo, fortalecem os órgãos do governo que tratam das questões do trabalho. E tratam das questões do trabalho de forma homogênea, pré-determinada. Isso irrita o empresário, no entanto, esse, é o objetivo! Então, o empresário recorre ao ‘seu sindicato’ e este é o apaziguador, o negociante.
Em fortalecendo os órgãos do governo o influenciam e acabam por tomá-lo. Assim, criaram recursos vexatórios aos empresários como as TAC "termos de ajusta de conduta".
Bem, os ‘patrões destes sindicatos’, quero dizer, com esta mentalidade do ambiente sindical, pois que, não há outra, seguem uma cartilha ‘trabalhista’, que lhe foi imposta, desde a sujeição e depois, um estado de guerra mundial e estados nacionalistas, no sentido de produzir para a guerra e trabalho forçado no sentido de produzir para a guerra. Essa relação, das influências da própria história mundial no trabalho, nunca foi discutida de forma democrática considerando que a democracia antes de estar madura, foi tomada de assalto pelo ‘movimento do comunismo internacional’, a OIT por exemplo. 
         Os 'trabalhadores', no sentido esquerdista, de classe social, do ponto de vista do ‘movimento comunista’ desde a primeira internacional fundada por Karl Marx, eles, os “trabalhadores”, “operários”, só são úteis enquanto possam ser usados como um “motor movente” de tudo o quanto se queiram transformar no país. Nas últimas décadas, no Brasil, “os trabalhadores”, como criação do ‘movimento comunista, eles vêm sendo preteridos, desprezados, pelo “lumpemproletariat”. O lumpemproletariat, no sentido de classe social do comunismo, são desajustados e nada têem a perder.
         
Isto dito, façamos uma analogia entre o que foi dito e o que o deputado L. C. Hauly, tratando da questão tributária, que ele considera 'a mãe das leis', diz, com relação aos 'trabalhadores', a começar pelo termo 'trabalhadores, que ele mimeticamente usa o mesmo, sem se dar conta da posição política que ocupa e que talvez não devesse usar os termos esquerdistas tão descaradamente. Mesmo porque os avaliaria. Quando o Próprio deputado do Paraná, pretende ser entendido como alheio a questões sociais, estas defendidas pelo ritual esquerdista e mais afeto a questões técnicas de economia.
          Diz o parlamentar, "com relação aos benefícios = subsídios, dados aos empregados, como a cesta básica, isso é uma composição poética que dá e tira, que foi feito para tirar parte do que dá; que foi  feito para participar de algo sob o qual, não tinha legitimidade alguma para participar; que foi feito para se associar ao trabalho alheio à força etc. Seja como for é uma GARANTIA, de que parte do benefício dado ao empregado, em cada empresa, em cada cidade, retorna na forma de negócios e impostos, quer o trabalhador concorde, ou não. Quando defende o salário do “trabalhador”, ele o faz do ponto de vista do 'trabalhador' do Estado.
          Fala sobre “um salário”, depois, “dois salários”, mas sente que isso é insatisfatório, não tem o alcance, ou tem um alcance confuso, pelos valores confusos e quebrados, do que ele pretende dizer e que deve surtir um efeito no mesmo patamar, de quando se utiliza da argumentação da situação dos trabalhadores, desta forma ele estipula uma faixa de (R$) 1.000 mil reais, segundo ele, para ser mais didático, pensando estar falando a empregados da IP. E diz: “sobre mil reais, se paga de impostos diretos ou indiretos, de (R$) 532 reais! Conclui fazendo uma comparação entre o sistema de impostos do Paraguai e do Brasil.
Comentário: O sistema de impostos no Brasil é diferente do sistema aplicado no Paraguai que incentiva a produção, reduz ao mínimo as tarifas. Já no Brasil, o sistema conta com mais de 5.000 códigos tributários. Além da Consolidação das Leis do Trabalho, como subsídio mais de regulamentação da ação sindical sobre a empresa, do que propriamente para 'defender os trabalhadores'.  Desta forma, o que se supunha segurança, era o princípio mesmo de um golpe, através do cartão de crédito e benefícios que tiraram antecipadamente o dinheiro de circulação, controlando o salário pelos benefícios ou, subsídios.  Onde subsidiar, no Brasil, na política brasileira de impostos no limite, tem o sentido mesmo de reduzir o dinheiro circulante: reduzir em uma ponta para inflar outra.

A questão mais enigmática à qual o deputado se refere, mas, não expande, pelo limite de visão do global, é o subsídio. O subsídio é um truque usado para antecipar e controlar um volume de dinheiro determinado pelo trabalho alheio. Desta forma o subsídio é uma modalidade disfarçada de imposto, ao menos no que se diz com relação à atualização monetária e a inflação. Quando um volume imenso de dinheiro gira entre os monopólios e o Estado, deprimindo o mercado de opções e concentrando no mercado de imposição.
O subsídio é uma ‘chave econômica’. O valor que circunda o ‘subsídio’ é maior que o valor que circunda, creio eu, o FGTS e aposentadoria juntos! Portanto, tudo o que o nobre deputado procura falar sobre ‘carga tributária’, está subjacente ao modelo de subsídio, que aparece como subentendido, quando é o principal. Logo, creio que, qualquer coisa que diga o ilustre deputado, estará fora do eixo daquilo mesmo que pretende consagrar com a importância do imposto europeu. Puro tempo perdido.

Se fosse um sindicalista e lesse isso, procuraria em mim cada um destes elementos ditos. Depois, por comodismo ou, limite de alcance de visão, considerando que seja sindicalista e que tenha sido pego de surpresa pelo que está escrito, o mais evidente é que dividiria este drama do trabalho, com o empresário. Essa é uma possibilidade. Outra, seria ‘jogar a culpa’ no empresariado e lá no fundo ..., nos impostos e, me isentar de tamanha carga. Mas, há outra posição, que me diz, que não devo fazer nada e deixar as coisas como estão, que se inflamem e explodam. Isso é uma conclusão não tão óbvia, mas perceptível pelo desemprego e desta feita não usam o velho argumento dos liberais: ‘lei da oferta e procura’, para reduzir salários e concorrer por vagas, a situação é mais grave que isso e, se trata de sobrevivência não só do emprego, mas, da empresa.
No entanto, há outra circunstância, um tanto inesperada, que é a própria ação dos monopólios, governo e estado. Quando se viu claramente, a afinidade de Lula e o maior representante da Fiesp. Isso denunciava um ‘teatro’ de uma amplitude nacional. Bem, a Fiesp como ‘sindicato’ das indústrias representava, antes, a si mesma, considerando que as indústrias estavam saindo do País, rumo a China.
Mas, a circunstância inesperada já acontecia desde a ‘terceirização’, que era forma legal, de o Estado, ‘criar empresas privadas’, ou se associar a empresas privadas (monopólios), para assumir o que o Estado passa a conceber como ‘economia’.
Desta feita, o sindicato da inciativa privada, não teria como ‘reclamar do empresário e do Estado ao mesmo tempo’. E ao mesmo tempo, teria que abdicar de sua conduta, digamos, combativa, até certo ponto, autorizada e controlada pelo Estado e sua Justiça ..., contra empresas, que o próprio estado aliou ou rejeitou. 
E quando a rejeita, significa dizer que está fora da economia e estará sujeita a desventuras das mais excêntricas é que é próprio do ambiente criado à semelhança do fascismo. E que, se quer sobreviver deve se transformar. No entanto, a transformação tem um curso superficial e auxiliar do mesmo foco econômico, dado ao Mercado chinês em sua expansão forçada pela segunda vez, pelas Zonas Francas ou Lojas Francas. 


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