quinta-feira, 7 de junho de 2018

Respeito é o suficiente?


Respeito é o suficiente? Ou, apenas orgulho tolo?

Esconder ao povo suas desgraças, posso entender, mas, que lhes tirem as ilusões, não posso compreender!



Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox


        O que é a política e onde ela acontece de verdade? Digo, na política legal, municipal, institucional, midiática. Não me refiro à política das organizações, legais, ilegais etc. Como o Foro de s. Paulo que se manteve camuflado por anos e ainda está, ou seu concorrente, a organização dos Fabianos de FHC e me refiro a estes, porque são diretamente, e existem, em função da política!
        O que vemos de política institucional, no município de Foz do Iguaçu e creio, em todos os municípios e quanto maior e mais poderoso o município, pior é a política nesse sentido, que voz falo, pois que é mais "camuflada” e engana-se a si própria, no sentido de conjunto do partido, e àqueles que pretendem sinceramente ‘fazer política’.
        E isso também se reflete, quando pensam “aprender”, ou apreender política em organizações maiores dos mesmos [...], como a AMOP, com uma grave circunstância, de que podem sofrer interferências sem que se apercebam delas, ou que se apercebam envolvidos em projetos mirabolantes de ‘meio ambiente’ e eleição de governo e presidente, indicado por este ‘ambiente’, dirigido desde fora do país.
        Os veículos de informação nos municípios refletem essa situação, na medida em que, são bons jornalistas, alguns com boníssima vontade, mas lhes faltam experiência. Não são analistas, lhes falta “horas de vôo”. Os diretores e redatores são mais proprietários do que difusores de informação. O analista voltado ao aspecto político, quando existe, é uma espécie de filosofo mundano. Não que seja isso, mas nesse caso, pelo que trata e o volume imenso das causas cotidianas, o é, nesta circunstância.
         Isso pode ser visto pelo que é mostrado na mídia, que a cada dia aprimora mais as manchetes em detrimento dos conteúdos e que não espanta - deprime, não motiva, não exalta em sentido legítimo, não crítica, não polemiza a boa polêmica, não considera, apenas relata o ocorrido e, o ocorrido, para ser público e ser mostrado e servir até como publicidade é muito pobre, além de ter passado por muitas ‘de-mãos’ e, quando muito, se presta à publicidade, não dos trabalhos efetivos de política, com análises e pareceres mínimos que fossem, mas, se presta a publicidade de “ação”. Que raramente se concretiza. Mas veicula um propósito que pode ou não ser alcançado, mas que alavanca, nomes que não seriam percebidos de forma alguma, por ausência total de histórico de trabalho político.
        Não obstante, mesmo aí, há política e mesmo aí nessa política, não se percebe a política, dentro da ‘ação política’ das políticas ai sim! das políticas "privadas", das organizações ou projetos "futuros", como é a globalização na área política.
        Há veículos privados de informação que são agressivos e magoam as pessoas e as desestimulam da política, de outra forma, acreditam ‘subir alguns degraus’, no âmbito da consciência emocional de quem assim preferir, quando denigrem um representante da ‘única instituição’, e talvez esse seja o intento, e as prejudicam mais do que aquilo, que seria o objeto mesmo da acusação contra ela, que poderia, como se diz no popular, "ser tirado de letra".
       Afinal, qual empregado de uma grande empresa que em determinado momento não deu algum prejuízo à empresa e nem por isso foi demitido, mas foi repreendido e aceitou isso. Em tudo há uma medida, no sentido de consequências e isso deve ser considerado, ao menos, em respeito aos afetados, não que sirva de consolo, mas um reparo moral.
        Com relação à política de fundo que é o tema em questão, acrescento que as organizações não institucionais, mas que tem membros na política institucional, elas "trabalham" a política, de forma individualista: como, a organização. Exatamente como o sujeito, que diz que "quer cuidar da própria vida". O que colocaria a poesia de Brecht “o analfabeto político”, pendurada na entrada da sala de audiência da câmara de Foz, como memória ativa da esquerda mais radical, como uma poesia violada, e não se trata de analfabetismo, mas falta de respeito, pelo uso indevido da instituição para agredir a instituição, como foi o caso de reconhecidos líderes sindicais, ligados a partidos de dentro da câmara, que em audiência pública ‘atacaram o capitalismo’, publicamente. Um pouco pior, hã?
        Voltando. Porque digo isso? Porque o nível, o patamar, a que me refiro que acredito que deva estar a real política, este nível não se permite "cartas na manga, objetivos camuflados, interesses alheios aos interesses imediatos do município que é onde começa e termina o país “, pois que, mesmo neste nível alto, onde as discussões partem da realidade, mesmo que isso "comece", 'acontecendo', em um ambiente danificado, que é o nosso caso e, o caso do Brasil, ou que seja uma realidade estúpida de ante-guerra, ou situações descontroladas  como esta, que vem acontecendo por organizações criminosas, narcotraficantes e facções terroristas (ônibus queimados, explosões de caixa eletrônico pandemia de assaltos, organizações de defesa do crime e desarmamento etc.), seja como for ..., a situação, a real política, deve começar com dignidade e sinceridade, sem o que não há vetor de sentido. Não há vetor!
“Se o jornal maledicente consegue desestimular determinado político, a política maledicente desestimula o sentido mesmo, da política”.
        Mas como conseguir tal dignidade política, de entendimento da política do que ela é realmente e para que serve, quando não há pessoas preparadas para isso? Não há sequer um ambiente, nem o universitário, nem o 'mundo das bibliotecas', o 'mundo das artes', dos escritores, pintores, artistas, radialistas, jornalistas ..., o que há são ‘pastelões’ midiáticos que recorrem a temas banais e pior, com interferência política, como seria, o “politicamente correto”!
        Então, enquanto, política real, caímos na situação do monge: "O monge faz o hábito ou, o hábito faz o monge?". Concluindo esse parágrafo, as organizações em "suas reuniões", dizem quase tudo o que sabem, pois mesmo elas [...], não sabem tudo, seria como ‘abarcar’ todo o conhecimento de coisas que acontecem na vida de cada um e as mudanças que ocorrem a cada minuto, no mundo! E isso é outra questão até mais séria que a própria política, pois que se refere ao ânimo da sociedade, aos caminhos da humanidade.
        Continuando. E, baseado nisso, que elas sabem, ou que alcançou saber, nas organizações ‘privadas’, não institucionais, digo, que as pessoas dessas organizações, que trabalham no institucional, sabem, baseado nisso, elas procuram influir no meio institucional e às vezes nem se dão conta disso. Logo falarei a respeito.
        O fato é que, as reuniões das organizações não institucionais, ao que é público, elas se concentram mais, no conteúdo, da penúria das discussões institucionais. Penúria no sentido de precariedade e limites, o qual pretendem manter assim para continuar ‘reinando’. E que eles mesmos, nas reuniões não institucionais, que participam, de certa forma, consideram as discussões institucionais como, um jogo de cartas em um cassino e, pior, um cassino feito para dar vitória ao "comandante do cassino", que por sua vez, esconde os ganhos e os desvios, seja do que for:  
        E disso temos exemplos também, que não cabem nesse contexto e que, no entanto, todos acabam por aceitar em um plano de conivência que visa a sanidade política do município, em princípio de governo, e que, no entanto, é o princípio mesmo da insanidade. E isso também se reflete nos meios institucionais de se fazer política pública, mas, nem sempre, ou quase nunca é percebido ..., ao menos da forma como deveria ser, não para punir ..., considerando poderes intrínsecos, à situação regional, mas, para inibir iniciativa partidárias (ou, acumulo de fichas), no âmbito parlamentar institucional.


2a. Parte

        O motivo por haver escrito isso, um deles, é que, no momento, de férias, posso trabalhar sem interrupções e deixo fluir, no entanto, sei, que aquilo que flui é o "espectro" daquilo que foi minha atenção, àquilo que estou vocacionado a fazer, e já vi, a mesma cena centenas de vezes, ao longo dos anos e, em lados opostos ao que entendo hoje e sempre, as vi, às cenas, com interlocutores diferentes no exterior, mas, muito próximos, no interior 'da alma', mesmo que ela esteja escondida, ou sequestrada pelo próprio ser.
        E isso se nota pela fragilidade com que levantam temas e os focam parcialmente sem se dar conta de que política, se refere à polis, à cidade como um todo e o que existe na cidade essencialmente, é gente. Gente de todas as formas possíveis e imagináveis, que se acredita “massificadas” e o são na questão econômica, e frente à essa variedade de seres, ainda clamam, entediantemente por "pluralismo cultural", quando estão chafurdados em um, até o pescoço!
        Pois bem, tenho assistido algumas audiências na câmara municipal de Foz do Iguaçu e também algumas na Câmara dos deputados e Senado, estas últimas, pelo viés da TV. O Senado não conta neste momento, já que tratam de assuntos internacionais. E para o tema do momento isso importa pouco. Mas, os outros, sim! Nas questões internacionais, atentem para o ex-motorista de Marighela, no terrorismo urbano, o sr. A. Nunes!
        O que tenho visto é que as discussões começam no âmbito do Estado e terminam no âmbito do Estado! Como o cachorro que circula em torno do próprio rabo e range os dentes, fingindo morder a si próprio, por conta de uma pulga”.
        É como se não existisse nada mais, além do Estado. É certo também que a maioria dos partidos, principalmente o PT (que se dizia de trabalhadores), todos os dirigentes (nacional/diretórios etc.), são funcionários públicos, por uma questão óbvia, eles têm tempo, dinheiro, estabilidade e apoio do governo para agir como bem entenderem, no sentido de fazerem política para o governo, o "cartão corporativo é a prova desse privilégio". O sindicato da CUT, uma ferramenta.
        Certo dia aconteceu uma reunião em Foz do Iguaçu para diminuir a carga horária de um setor da saúde: de tantas horas, para 30 semanal, de segunda a sexta. Como bem notou o Vereador J., os funcionários entraram na sessão um tanto tensos e na medida em que a sessão corria favorável a eles, eles iam ficando mais relaxados, mais felizes.
        Terminado a sessão confabulei com os vereadores: J. e N., cada um à parte, "o quanto feliz não ficariam os trabalhadores da iniciativa privada se tivessem o mesmo privilégio, ao menos de terem os feriados e finais de semana para si: passear na cidade ..., suas famílias e, a religião!". Eles concordaram em assentimento.
        Nesse momento, fiz notar que, toda aquela audiência, tinha o caráter de ajuda aos funcionários do Estado e passavam ao largo, dos funcionários da iniciativa privada e estes sim, assim como o empresariado, ao menos o empresariado de Foz do Iguaçu e região, precisavam de um alento, desde que não fosse uma cooperativa controlada pelo governo.
        E ninguém se lembrava disso. Mesmo porque, não saberiam como fazer isso, que não fosse ‘reduzindo impostos’, o que parece ser uma impossibilidade, considerando, como bem disse o vereador C. F.: “que Temer se obrigou a fazer continhas para conseguir centavos e quando isso acontece as coisas estão muito ruins”. De fato, há centenas de milhões. que passam ao largo .... Mas, isso é outra história.
        Hoje, em mais uma sessão notei que nos dois temas principais, um sobre o Turismo, outro sobre a segurança, cuja conclusão deste segundo, foi aumentar o efetivo de polícia, devido às aposentadorias, quando, só a guarda municipal vai aposentar 150 de seus membros, notei que grande parte da resolução deste problema, pois que, consideravam um problema econômico de manutenção e segurança, por um lado, e ampliação (...), do alcance do turismo por outro. Notei que se tratava de gente. Só isso, gente!
       Gente que está na cidade e que boa parte dessa gente sofre com desemprego, insegurança, problemas de saúde etc. Mas outra parte importante, é ativa e precisa de ajuda e de uma ajuda, que ajude os outros em uma sequência de ‘produções’ (...), as mesmas que sustentaram a Nação por centenas de anos e que são próprias de sociedades livres.
       No entanto, essa ajuda, em hipótese alguma deve significar interferência, não pode ‘custar’ ao empresário, que já está sufocado, mas também não pode custar ao município, como custa! Precisamente pela intervenção política de fora do município, determinando coisas que são boas para aqueles que pretendem se eternizar no poder, mas não são boas para o povo. Poderia citar a questão da 2ª. ponte que tem mais a ver com a estratégia do mercado chinês, do que com o Brasil ou Paraguai.  Ou, como poderiam pensar em ponte, quando não tem recursos para "tampar buracos" ou, arrumar "pontos de ônibus", que estão para cair na cabeça das pessoas? É a essa intervenção que me refiro. Até onde e como usam a cidade?
        Outro fato notável, que acontece na câmara, é que está se tornando um hábito, são as reuniões privadas, depois de reuniões públicas, das audiências. Nem a imprensa tem acesso. A não ser que se discrimine a imprensa da câmara da imprensa privada.       
        Ora, se não si discute política na sua amplitude [...], de forma pública, no espaço público; si, as organizações privadas (PDT, PDC, PSD, PSB etc.) e dentro destas, as correntes de simpatia, ou tendências (Lula era da corrente Articulação, Dilma da Democracia Socialista etc.) ..., elas discutem a política em sua totalidade parcial, em suas reuniões (de 2ª. mão, já que a 1ª. mão e o Foro da organização, o diretório nacional e os líderes das tendências); se, si reservam a reuniões privadas no ambiente público e cada político ou grupo de políticos tem a sua reunião privada nas suas organizações então, o que estão fazendo ‘em conluio’, unindo várias organizações e dentro delas, as tendências, o que estão fazendo é discutindo as regras de funcionamento de um cassino! Superficialidades e artificialismo de estratégia eleitoral, daqui há alguns poucos meses.
        O próprio, nosso senhor Jesus Cristo, disse: “De tudo o que Fiz ou Disse, nada foi oculto”. Ora, que pudessem ‘graduar’ o nível de participação, por motivos de instabilidade emocional e confusão mental, de uma eventual plateia vá lá, pois é difícil julgar ..., mas torna-lo impossível à participação pública, qualificada para isso, isso não é democrático. E, é perigoso, no sentido mesmo em que privilegiam assuntos internos (do Estado), aos assuntos da cidade. E, em que medida. Tivemos o exemplo de L. e suas dádivas à A. L. e África.
        Seria o mesmo que se imaginar em um ambiente lúgubre e sinuoso, onde ocorrem coisas danosas ao conjunto da sociedade (todos admitem que a cidade vai mal) e da qual, pela função política, o indivíduo não pode se furtar, ao que é decidido, com ele, ou sem ele, e que vai a contra-gosto por um lado, por outro, lhe atiça a curiosidade.
        De outra forma, posso apenas lembrar, que um homem e seu discípulo (até então), no ano de 1920, em algumas sessões nas maiores universidades do mundo, proferiu palestras reservadas sobre esoterismo, havia poucos ouvintes.  E estes poucos ouvintes alentaram o tema, de tal forma, que hoje nos vemos, no mundo, os efeitos daquelas palestras ..., pelo mínimo, a “união das religiões”, desde o satanismo aos UFOs e católicos e, que a partir daquele momento, naquelas reuniões com pouca participação, os participantes já haviam sido assimilados, tomados ou, comidos pela Esfinge, para sempre. René Guénon tinha em seu livro o símbolo de uma Esfinge e que dizia: “decifra-me ou devoro-te”. E a única forma, de livrar-se desse destino era quebrar os dentes da Esfinge. Mas, como fazê-lo? 


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