sábado, 9 de junho de 2018

Rede Globo e um pouco de história


Um pouco de história de Rede Globo e ou

Luiz C.S. Lucasy – FozVox

Aspecto normativo.

A   empresa   Rede   Globo   de   Televisão   estabelece   uma solidariedade organizacional   no   território   brasileiro, utilizando-se de normas rígidas – com padrão comercial, jornalístico e técnico.  As emissoras locais, por acatarem estas ordens, deixam de criar suas próprias regras baseadas nas necessidades dos lugares onde estão instaladas. A produção de programação local, verificada em quatro afiliadas do Estado de São Paulo (TV TEM Bauru, EPTV Campinas, TV Fronteira de Presidente Prudente e TV Tribuna de Santos), corresponde a menos de 5% da programação total da Rede Globo, o que revela o predomínio da programação nacional como um vetor nos lugares.  O conteúdo local é a programação produzida pelas emissoras afiliadas à Rede Globo de Televisão, composta basicamente por telejornais locais   e programas opcionais (entretenimento, rural, esportivo, etc.). 
O conteúdo local é incorporado, ao conteúdo nacional e estadual, na própria emissora afiliada, completando a programação total transmitida para os municípios de sua área de cobertura. Partimos   de   uma   concepção   de   espaço geográfico   que pressupõe   a dissociabilidade entre os sistemas de engenharia, nominado de tecnosfera e um outro sistema conhecido como psicosfera. A psicosfera, reino das idéias, crenças, paixões e lugar da produção de um sentido, também faz parte desse meio ambiente, desse entorno da vida, fornecendo regras à racionalidade ou estimulando o imaginário.  Ambas – tecnosfera e psicosfera – são locais, mas constituem o produto de uma sociedade bem mais ampla que o lugar”.
Para a análise da produção do conteúdo local, visitamos as afiliadas paulistas TV TEM de Bauru, TV Fronteira Paulista de Presidente Prudente, EPTV de Campinas e TV Tribuna de Santos, sendo que as três primeiras visitas foram agendadas diretamente com as afiliadas.  No caso da TV Tribuna houve uma intervenção da Globo Universidade, que soube da solicitação por intermédio da afiliada e determinou que a entrevista deveria ser acompanhada por um membro de seu departamento. Por indisponibilidade de tempo, a Globo Universidade autorizou a afiliada a ceder a entrevista.

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Http://docplayer.com.br/1224990-A-rede-globo-de-televisao-no-territorio-brasileiro-atraves-do-sistema-de-emissoras-afiliadas.html


Jornalista e Político Hélio Costa e a Globo

Hélio Costa se destacou por sua atuação como correspondente internacional da Globo no Fantástico, nas décadas de 1970 e 1980. A grande sacada foi uma proposta que fez à Rádio Itatiaia, que era reconhecida por suas coberturas jornalísticas internacionais: ir aos Estados Unidos para cobrir a posse do presidente John Kennedy. Hélio Costa se tornou correspondente internacional da Globo em setembro de 1972.
Cobriu, como correspondente de guerra, conflitos em El Salvador, Nicarágua e Oriente Médio; fez entrevistas memoráveis com artistas como Paul Newman, John Lennon, Frank Sinatra, Liza Minelli e Henry Fonda; cobriu os assassinatos de John Kennedy e Martin Luther King. Esteve à frente dos principais acontecimentos políticos, econômicos e culturais das décadas de 1970 e 1980, tendo como base Nova York. Em 1986, Hélio Costa decidiu se dedicar à política, elegendo-se deputado federal. Chegou a disputar o governo de Minas, em 1990 e 1994. Em março de 1990, voltou à Globo, dessa vez para ajudar a criar o programa Linha Direta. Essa primeira versão do Linha Direta foi exibida até junho de 1990. Reformulado, o programa retornaria à grade da Globo em 1999 e seria exibido até 2007. Antes disso, ainda em 1993, Hélio Costa também apresentou o primeiro programa interativo da emissora, o Você Decide.
O Hélio Costa político também tem um currículo especial. Como deputado federal, foi apontado, em 2001 e 2002, como um dos principais destaques da seleta lista do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), sendo considerado então um dos melhores debatedores e articuladores do Congresso Nacional. Já como ministro das Comunicações, pasta que comandou por cinco anos, de 2005 a 2010, no governo do presidente Luis Inácio.
Coordenou a escolha do padrão da TV digital brasileira. Segundo Hélio C. “A Globo sempre soube juntar esses dois ingredientes da boa televisão: talento com equipamento. E valorizando o profissional. Tive uma vida gloriosa, gratificante, absolutamente fascinante como jornalista e como repórter. Já minha experiência política foi absolutamente dolorosa, penosa”, finaliza o jornalista, que chegou ao Senado brasileiro em 2003 com mais de 3,5 milhões de votos.


Rede Paranaense de Televisão e a Rede Globo

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, no auditório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, assinou o termo de consignação do canal RPC-TV Digital. Com a concessão, a RPC-TV Paranaense de Comunicações, Hélio Costa, assinou o termo de concessão do novo serviço e acionou um botão virtual do novo transmissor digital da RPC a primeira emissora do Sul do país a oferecer imagens em HDTV (High-definition television) por meio do canal 41 da frequência UHF. A tecnologia estreou no país em dezembro do ano passado, em princípio apenas na Grande São Paulo. Agora, a tevê digital também já chegou ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia.
Mesmo com a nova tecnologia, a transmissão analógica não será abandonada imediatamente. O modelo de transição brasileiro exige que as emissoras usem um segundo canal para transmitir digitalmente. No caso da RPC-TV, este canal digital será o 41. Os canais da frequência VHF – como o canal 12continuarão operando até que a grande maioria da população tenha aderido ao novo sistema. A previsão do ministério das Comunicações é que até 2016 toda a transmissão seja digital.
Participam da solenidade de assinatura da consignação do canal, além do ministro da Comunicações, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli e o diretor da Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP), Cézar Telles. O grupo RPC é representado por seus vice-presidentes, Ana Amélia Filizola (1) e Mariano Lemanski (2). O ministro Hélio Costa destacou que "Estamos iniciando com um ano e meio de antecedência", afirmou. Hélio Costa também destacou o empenho dos engenheiros da RPC, que em parceria com técnicos da UTFPR. Para usufruir da novidade, o telespectador precisa adaptar seu televisor acoplando um conversor (set-top box). Mesmo os usuários de tevê a cabo precisarão do conversor para captar o sinal digital da tevê aberta. Os conversores podem ser encontrados nas lojas do ramo, o preço varia entre R$ 299 e R$ 999. Outro item indispensável para a recepção do sinal digital é a antena do tipo UHF. Ela é necessária porque os canais digitais de tevê aberta no Brasil funcionarão nesta frequência.
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1 – Ana Amélia C. P. Filisola, era filha de Francisco Cunha Pereira falecido. Era casado com Terezinha Doring C. Pereira. Francisco C. P. Filho, era diretor-presidente da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), faleceu no ano de 2009 em Curitiba, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O velório foi no salão principal da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se formou e lecionou. Francisco Cunha Pereira Filho estava com 82 anos e teve quatro filhos. O Governo do Paraná decretou luto oficial pela morte do jornalista.
2 – Mariano Lemanski é filho de Edmundo Lemanski. A RPC é uma rede de televisão brasileira sediada em Curitiba, capital do estado do Paraná. A emissora foi criada no ano 2000 por Edmundo Lemanski (falecido em 1962) e Francisco Cunha Pereira Filho, através da junção das emissoras da antiga Rede Paranaense (as TVs Paranaense, Coroados, Cataratas, Esplanada e Cultura), todas afiliadas à Rede Globo. Em 2009, as emissoras componentes da RPC abandonaram sua antiga nomenclatura, usada desde a junção das emissoras em 2000, e passaram a assumir o nome de suas respectivas cidades. Atualmente, a RPC conta com oito emissoras espalhadas por todo o estado, sendo a RPC Curitiba a cabeça-de-rede da emissora.



CONCLUSÃO

(Quanto melhor o aparelho de TV, pior a programação! Mas o objetivo é a sua interação!).

A rede Globo de televisão, creio que, como a Bandeirantes e o SBT, mais se aproximam, do que, se afastam, de um mesmo contexto político que ousadamente se apresenta, precisamente, na mídia, no seu ambiente. E se apresenta como um alquimista com o poder da onipresença, que, ao longo de décadas, no mundo iludido do moderno, criou o inferno e pretende transformar a sua criação em paraíso, para novamente criar outro inferno, à sua moda. Apareceu, como que, se trouxesse luz a um ambiente que ele próprio degenerou infectando-o.
Surpreendentemente, ‘o meio político’, desde o municipal ao federal, lhes facilita, ao onipresente, em muito. Lhes facilita a liberdade de ação dos meios de comunicação, sem que se confunda isso à censura. Talvez façam isso, porque não consigam fazer a relação entre uma coisa outra. Ora, se dizem em público que ‘odeiam o capitalismo e não dizem o que se poderia colocar no lugar’ e não o fazem, porque sabem que qualquer coisa que dissessem seria contra a liberdade, quando a liberdade (...), é a única ferramenta que dá algum sentido à existência, quando se pode ‘sonhar’. O que fazem os políticos? Consideram sobre o mistério que os tornam onipresentes? E isso, acaso lhes dá o poder da feitiçaria, quando não se entende nada e mais se admira aquele o que o faz de tolo?
O que apresentam sem censura e de forma ousada mesmo, para a compreensão da maioria do povo brasileiro é a Globalização e todos os fragmentos que ela traz na cauda. Pois que, não veio de céu como um raio, como disse Marx, no início do 18 de Brumário, mas veio, de correntes internacionais definidas e duas delas, pelo menos, ou uma delas mais precisamente, com histórico dramático, no mundo. Quando a segunda, mais parece uma hiena, que aguarda as sobras do predador mais potente.
 Evidente que a totalidade das correntes políticas, dos ‘governos populares’ no País, e que agradam ao povo com favorecimentos e ‘banhos de tosa’ nas praças e que de certa forma, nas eleições são agradados por eles, a quem agradaram antes, no sentido mesmo, do Getulismo do ‘populismo e trabalhismo’ ..., pois, estes governos não me parecem cônscios do que fazem: desde a câmara dos deputados, dos senadores, ministros que já fogem um pouco a essa esfera de ação populesca, até as insidiosas câmaras municipais.

Ora, quando vejo organizações, como a AMOP no Paraná, que reúne vereadores e prefeitos de 53 municípios, boa parte deles (32), em função dos Royalties da Usina hidrelétrica e que, a proposta de união e as propostas de cada um deles é ‘ouvir política’, com a AMOP ou, esperar que ela decifre o enigma do ‘bom governo municipal’, ou que se agrade de um deles, como um sorteio do destino, quando se escolhe alguém para um cargo ‘mirabolante’, quando a AMOP, por si, é uma ferramenta política de poder, para eleger Governador e Presidente em um primeiro momento, porque no segundo momento, para entender este ‘segundo momento’, primeiro é precisa saber de onde vem o dinheiro para isso, e que, aqueles que fundaram a AMOP, o fazem por uma ‘cartilha’. À qual, por “está cartilha internacional”, o próprio L. interviu diretamente na Usina em 2014. Ele e vários ministros e o próprio Bispo de São Paulo. Bem, é desestimulante.
Digo isso, porque, os ‘meios de comunicação’, deveriam fazer ‘a ponte’ entre as discussões políticas vivas no País, se houvessem e fossem dignas de serem ditas em público, a título de obter uma resposta social! No entanto, o que se vê é que, tudo o que se pensar em termos de um País, que cresceu como cresceu o Brasil, ao ponto de ser aclamado como a 6ª. economia mundial, tudo que se pensar em falar a respeito, este assunto não existe nos meios de comunicação, porque a “pauta” já está pronta de antemão. O que se discute, na verdade, são estratégias – Maquiavélicas, algumas visivelmente insanas –, de aplicação daquilo que já está acabado e pronto.
E o que acontece nos meios de comunicação é que eles acabam por enveredar por correntes políticas, as quais lhes estendem a mão, mais prontamente e com mais segurança. E neste ambiente de poder, apesar de o objetivo ser o mesmo: a globalização, há formas diferentes de se chegar a ela: uns consideram que a globalização é uma ferramenta do comunismo internacional, aliado ao islamismo; outros, que a globalização engloba o comunismo e o islamismo, e cria um mundo que será centralizado em um governo mundial e um terceiro que acha que ‘são as mudanças de tecnologia, do futuro’, que exigem uma nova atitude. Estes, acreditam que o homem possa dormir pobre e acordar rico em um mundo virtual, talvez, o mundo das drogas.
Bem, nós, as pessoas comuns que precisam trabalhar e que têm um trabalho, mal conseguimos sair do âmbito do município e creio mesmo, que nossos vereadores sofram o mesmo drama civilizacional e até por isso correm atrás da aventura da AMOP. Não compreendemos, nós e os vereadores porque, tamanho poder da AMOP, só se restringe à assuntos do ‘meio ambiente’, ‘água boa’, ‘sustentabilidade’ e nada de concreto, como por exemplo, estradas de ferro de cargas e passageiros para criar novas Villas e criar novas perspectivas de vida .... isso é apenas uma hipótese.
Digo que, si os meios de comunicação, eles próprios, com agências nos EUA e Europa, não conseguem sair do círculo do globalismo político e ao contrário chafurdam nele a cada dia que passa, nada mais podem nos oferecer, que não seja aqueles programas enfadonhos que falam de minorias, ou aqueles que oscilam, como faz um osciloscópio, um medidor de ondas, entre notícias trágicas, entretenimento e um solipsismo (1) à moda globalista.
E certamente, não se dá conta de que isso, passa a ser o ‘seu meio’, um meio sem imaginação, exceto pela virtualidade, que é muito diferente da imaginação real. E a diferença está na ‘alma’, não pense que isso é coisa de fantasmas. Não, não é, uma pessoa imaginativa é o que move as outras, que apenas copiam e limpam os olhos. A ‘alma’ de quem move outros é livre de inveja, covardia, traição, fingimento, falsidade, mentira, ao contrário, ela lida com isso, com naturalidade, superando este defeito humano. E raramente, se impressionam com outros, quando o que lhe impressiona é a realidade. Ao mesmo tempo, se espantam com as coisas mais simples, como seriam “os lírios do campo”, nas citações bíblicas.   
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SOLIPSISMO - (do lat. solus, sozinho e ipse, si mesmo). É a doutrina que considera o indivíduo racional como o ponto de partida e de legitimação de tudo quanto há e existe. É, metafisicamente, uma variante viciosa do idealismo, que afirma que todo o fundamento do mundo externo e de toda realidade depende das representações do indivíduo, não tendo uma existência independente da mente humana. (Dic. Filos. M. F. dos Santos).


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