Um pouco de história de Rede Globo e ou
Luiz C.S. Lucasy – FozVox
Aspecto normativo.
A empresa
Rede Globo de
Televisão estabelece uma solidariedade organizacional no
território brasileiro,
utilizando-se de normas rígidas – com padrão comercial, jornalístico e
técnico. As emissoras locais, por acatarem estas ordens, deixam de criar suas próprias regras
baseadas nas necessidades dos
lugares onde estão instaladas. A produção de programação local, verificada em
quatro afiliadas do Estado de São Paulo (TV TEM Bauru, EPTV Campinas, TV
Fronteira de Presidente Prudente e TV Tribuna de Santos), corresponde a menos
de 5% da programação total da Rede
Globo, o que revela o predomínio da
programação nacional como um vetor
nos lugares. O conteúdo local é a
programação produzida pelas emissoras afiliadas à Rede Globo de Televisão,
composta basicamente por telejornais
locais e programas opcionais (entretenimento, rural, esportivo, etc.).
O conteúdo local é
incorporado, ao conteúdo nacional e estadual, na própria emissora afiliada, completando a programação total
transmitida para os municípios de sua área de cobertura. Partimos de
uma concepção de
espaço geográfico que
pressupõe a dissociabilidade entre os sistemas de engenharia, nominado de tecnosfera e um outro sistema
conhecido como psicosfera. A
psicosfera, reino das idéias, crenças, paixões e lugar da produção de um
sentido, também faz parte desse meio ambiente, desse entorno da vida,
fornecendo regras à racionalidade ou
estimulando o imaginário. Ambas – tecnosfera e psicosfera – são locais, mas constituem o produto de
uma sociedade bem mais ampla que o
lugar”.
Para a análise da
produção do conteúdo local,
visitamos as afiliadas paulistas TV TEM de Bauru, TV Fronteira Paulista de
Presidente Prudente, EPTV de Campinas e TV Tribuna de Santos, sendo que as três
primeiras visitas foram agendadas diretamente com as afiliadas. No caso da TV Tribuna houve uma intervenção da Globo Universidade, que
soube da solicitação por intermédio
da afiliada e determinou que a entrevista deveria ser acompanhada por um membro
de seu departamento. Por indisponibilidade de tempo, a Globo Universidade autorizou a afiliada a ceder a entrevista.
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Http://docplayer.com.br/1224990-A-rede-globo-de-televisao-no-territorio-brasileiro-atraves-do-sistema-de-emissoras-afiliadas.html
Jornalista e
Político Hélio Costa e a Globo
Hélio Costa se
destacou por sua atuação como correspondente
internacional da Globo no
Fantástico, nas décadas de 1970 e 1980.
A grande sacada foi uma proposta que fez à Rádio Itatiaia, que era reconhecida
por suas coberturas jornalísticas internacionais: ir aos Estados Unidos para
cobrir a posse do presidente John Kennedy. Hélio Costa se tornou correspondente
internacional da Globo em setembro de 1972.
Cobriu, como
correspondente de guerra, conflitos em El Salvador, Nicarágua e Oriente Médio;
fez entrevistas memoráveis com artistas como Paul Newman, John Lennon, Frank
Sinatra, Liza Minelli e Henry Fonda; cobriu os assassinatos de John Kennedy e
Martin Luther King. Esteve à frente dos principais acontecimentos políticos,
econômicos e culturais das décadas de 1970 e 1980, tendo como base Nova York. Em 1986, Hélio Costa
decidiu se dedicar à política,
elegendo-se deputado federal. Chegou
a disputar o governo de Minas, em 1990 e 1994. Em março de
1990, voltou à Globo, dessa vez para
ajudar a criar o programa Linha Direta. Essa primeira versão do Linha Direta
foi exibida até junho de 1990. Reformulado, o programa retornaria à grade da
Globo em 1999 e seria exibido até 2007. Antes disso, ainda em 1993, Hélio Costa
também apresentou o primeiro programa interativo da emissora, o Você Decide.
O Hélio Costa
político também tem um currículo especial. Como deputado federal, foi apontado, em 2001 e 2002, como um dos
principais destaques da seleta lista do Diap
(Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), sendo considerado então
um dos melhores debatedores e articuladores
do Congresso Nacional. Já como ministro
das Comunicações, pasta que comandou
por cinco anos, de 2005 a 2010,
no governo do presidente Luis Inácio.
Coordenou a escolha do padrão da TV digital
brasileira. Segundo Hélio C. “A Globo sempre soube juntar esses dois
ingredientes da boa televisão: talento com equipamento. E valorizando o
profissional. Tive uma vida gloriosa, gratificante, absolutamente fascinante
como jornalista e como repórter. Já minha experiência política foi
absolutamente dolorosa, penosa”, finaliza o jornalista, que chegou ao Senado brasileiro em 2003 com mais de 3,5 milhões de votos.
Rede Paranaense de
Televisão e a Rede Globo
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, no auditório da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em Curitiba, assinou o
termo de consignação do canal RPC-TV
Digital. Com a concessão, a RPC-TV
Paranaense de Comunicações, Hélio Costa, assinou o termo de concessão do novo serviço e acionou um
botão virtual do novo transmissor
digital da RPC a primeira emissora
do Sul do país a oferecer imagens em
HDTV (High-definition television) por meio do canal 41 da frequência UHF.
A tecnologia estreou no país em
dezembro do ano passado, em princípio apenas na Grande São Paulo. Agora, a tevê
digital também já chegou ao Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia.
Mesmo com a nova tecnologia, a transmissão
analógica não será abandonada
imediatamente. O modelo de transição
brasileiro exige que as emissoras
usem um segundo canal para
transmitir digitalmente. No caso da RPC-TV,
este canal digital será o 41. Os
canais da frequência VHF – como o canal 12 – continuarão operando até que a grande maioria da população tenha aderido ao novo sistema. A previsão do
ministério das Comunicações é que até 2016
toda a transmissão seja digital.
Participam da
solenidade de assinatura da consignação do canal, além do ministro da Comunicações, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo,
o vice-governador do Paraná, Orlando Pessuti, o reitor da UTFPR, Carlos Eduardo Cantarelli e o diretor da Associação das Emissoras de Radiodifusão
do Paraná (AERP), Cézar Telles. O grupo RPC é representado por seus
vice-presidentes, Ana Amélia Filizola (1) e Mariano Lemanski (2). O ministro
Hélio Costa destacou que "Estamos iniciando com um ano e meio de
antecedência", afirmou. Hélio Costa também destacou o empenho dos engenheiros da RPC, que em parceria com
técnicos da UTFPR. Para usufruir da
novidade, o telespectador precisa
adaptar seu televisor acoplando um conversor
(set-top box). Mesmo os usuários de tevê a cabo precisarão do conversor para captar o sinal digital
da tevê aberta. Os conversores podem ser encontrados nas lojas do ramo, o preço
varia entre R$ 299 e R$ 999. Outro item indispensável para a recepção do sinal
digital é a antena do tipo UHF. Ela
é necessária porque os canais digitais de tevê aberta no Brasil funcionarão
nesta frequência.
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1 – Ana Amélia C. P. Filisola, era filha de Francisco Cunha
Pereira falecido. Era casado com Terezinha Doring C. Pereira. Francisco C. P.
Filho, era diretor-presidente da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), faleceu
no ano de 2009 em Curitiba, vítima de uma parada cardiorrespiratória. O velório
foi no salão principal da Faculdade de Direito da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), onde se formou e
lecionou. Francisco Cunha Pereira Filho estava com 82 anos e teve quatro
filhos. O Governo do Paraná decretou
luto oficial pela morte do jornalista.
2 – Mariano Lemanski é filho de
Edmundo Lemanski. A RPC é uma rede de televisão brasileira sediada em Curitiba,
capital do estado do Paraná. A emissora foi criada no ano 2000 por Edmundo Lemanski (falecido em 1962) e Francisco Cunha Pereira Filho,
através da junção das emissoras da antiga Rede Paranaense (as TVs Paranaense,
Coroados, Cataratas, Esplanada e Cultura), todas afiliadas à Rede Globo. Em
2009, as emissoras componentes da RPC abandonaram sua antiga nomenclatura,
usada desde a junção das emissoras em 2000, e passaram a assumir o nome de suas
respectivas cidades. Atualmente, a RPC conta com oito emissoras espalhadas por
todo o estado, sendo a RPC Curitiba a cabeça-de-rede da emissora.
CONCLUSÃO
(Quanto melhor o
aparelho de TV, pior a programação! Mas o objetivo é a sua interação!).
A rede Globo de
televisão, creio que, como a Bandeirantes e o SBT, mais se aproximam, do que,
se afastam, de um mesmo contexto político que ousadamente se apresenta,
precisamente, na mídia, no seu ambiente. E se apresenta como um alquimista com
o poder da onipresença, que, ao longo de décadas, no mundo iludido do moderno,
criou o inferno e pretende transformar a sua criação em paraíso, para novamente
criar outro inferno, à sua moda. Apareceu, como que, se trouxesse luz a um
ambiente que ele próprio degenerou infectando-o.
Surpreendentemente,
‘o meio político’, desde o municipal ao federal, lhes facilita, ao onipresente,
em muito. Lhes facilita a liberdade de ação dos meios de comunicação, sem que
se confunda isso à censura. Talvez façam isso, porque não consigam fazer a
relação entre uma coisa outra. Ora, se dizem em público que ‘odeiam o
capitalismo e não dizem o que se poderia colocar no lugar’ e não o fazem,
porque sabem que qualquer coisa que dissessem seria contra a liberdade, quando
a liberdade (...), é a única ferramenta que dá algum sentido à existência,
quando se pode ‘sonhar’. O que fazem os políticos? Consideram sobre o mistério
que os tornam onipresentes? E isso, acaso lhes dá o poder da feitiçaria, quando
não se entende nada e mais se admira aquele o que o faz de tolo?
O que apresentam
sem censura e de forma ousada mesmo, para a compreensão da maioria do povo
brasileiro é a Globalização e todos os fragmentos que ela traz na cauda. Pois
que, não veio de céu como um raio, como disse Marx, no início do 18 de
Brumário, mas veio, de correntes internacionais definidas e duas delas, pelo
menos, ou uma delas mais precisamente, com histórico dramático, no mundo.
Quando a segunda, mais parece uma hiena, que aguarda as sobras do predador mais
potente.
Evidente que a totalidade das correntes
políticas, dos ‘governos populares’ no País, e que agradam ao povo com favorecimentos
e ‘banhos de tosa’ nas praças e que de certa forma, nas eleições são agradados
por eles, a quem agradaram antes, no sentido mesmo, do Getulismo do ‘populismo
e trabalhismo’ ..., pois, estes governos não me parecem cônscios do que fazem:
desde a câmara dos deputados, dos senadores, ministros que já fogem um pouco a
essa esfera de ação populesca, até as insidiosas câmaras municipais.
Ora, quando vejo
organizações, como a AMOP no Paraná, que reúne vereadores e prefeitos de 53
municípios, boa parte deles (32), em função dos Royalties da Usina hidrelétrica
e que, a proposta de união e as propostas de cada um deles é ‘ouvir política’,
com a AMOP ou, esperar que ela decifre o enigma do ‘bom governo municipal’, ou
que se agrade de um deles, como um sorteio do destino, quando se escolhe alguém
para um cargo ‘mirabolante’, quando a AMOP, por si, é uma ferramenta política
de poder, para eleger Governador e Presidente em um primeiro momento, porque no
segundo momento, para entender este ‘segundo momento’, primeiro é precisa saber
de onde vem o dinheiro para isso, e que, aqueles que fundaram a AMOP, o fazem
por uma ‘cartilha’. À qual, por “está cartilha internacional”, o próprio L.
interviu diretamente na Usina em 2014. Ele e vários ministros e o próprio Bispo
de São Paulo. Bem, é desestimulante.
Digo isso, porque,
os ‘meios de comunicação’, deveriam fazer ‘a ponte’ entre as discussões
políticas vivas no País, se houvessem e fossem dignas de serem ditas em
público, a título de obter uma resposta social! No entanto, o que se vê é que,
tudo o que se pensar em termos de um País, que cresceu como cresceu o Brasil,
ao ponto de ser aclamado como a 6ª. economia mundial, tudo que se pensar em
falar a respeito, este assunto não existe nos meios de comunicação, porque a “pauta”
já está pronta de antemão. O que se discute, na verdade, são estratégias –
Maquiavélicas, algumas visivelmente insanas –, de aplicação daquilo que já está
acabado e pronto.
E o que acontece
nos meios de comunicação é que eles acabam por enveredar por correntes
políticas, as quais lhes estendem a mão, mais prontamente e com mais segurança.
E neste ambiente de poder, apesar de o objetivo ser o mesmo: a globalização, há
formas diferentes de se chegar a ela: uns consideram que a globalização é uma
ferramenta do comunismo internacional, aliado ao islamismo; outros, que a
globalização engloba o comunismo e o islamismo, e cria um mundo que será
centralizado em um governo mundial e um terceiro que acha que ‘são as mudanças
de tecnologia, do futuro’, que exigem uma nova atitude. Estes, acreditam que o
homem possa dormir pobre e acordar rico em um mundo virtual, talvez, o mundo
das drogas.
Bem, nós, as
pessoas comuns que precisam trabalhar e que têm um trabalho, mal conseguimos
sair do âmbito do município e creio mesmo, que nossos vereadores sofram o mesmo
drama civilizacional e até por isso correm atrás da aventura da AMOP. Não compreendemos,
nós e os vereadores porque, tamanho poder da AMOP, só se restringe à assuntos
do ‘meio ambiente’, ‘água boa’, ‘sustentabilidade’ e nada de concreto, como por
exemplo, estradas de ferro de cargas e passageiros para criar novas Villas e criar novas perspectivas de
vida .... isso é apenas uma hipótese.
Digo que, si os
meios de comunicação, eles próprios, com agências nos EUA e Europa, não
conseguem sair do círculo do globalismo político e ao contrário chafurdam nele
a cada dia que passa, nada mais podem nos oferecer, que não seja aqueles programas
enfadonhos que falam de minorias, ou aqueles que oscilam, como faz um
osciloscópio, um medidor de ondas, entre notícias trágicas, entretenimento e um
solipsismo (1) à moda globalista.
E certamente, não
se dá conta de que isso, passa a ser o ‘seu meio’, um meio sem imaginação,
exceto pela virtualidade, que é muito diferente da imaginação real. E a
diferença está na ‘alma’, não pense que isso é coisa de fantasmas. Não, não é,
uma pessoa imaginativa é o que move as outras, que apenas copiam e limpam os
olhos. A ‘alma’ de quem move outros é livre de inveja, covardia, traição,
fingimento, falsidade, mentira, ao contrário, ela lida com isso, com
naturalidade, superando este defeito humano. E raramente, se impressionam com
outros, quando o que lhe impressiona é a realidade. Ao mesmo tempo, se espantam
com as coisas mais simples, como seriam “os lírios do campo”, nas citações
bíblicas.
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SOLIPSISMO - (do lat. solus,
sozinho e ipse, si mesmo). É a doutrina que considera o indivíduo racional como
o ponto de partida e de legitimação de tudo quanto há e existe. É, metafisicamente,
uma variante viciosa do idealismo, que afirma que todo o fundamento do mundo
externo e de toda realidade depende das representações do indivíduo, não tendo
uma existência independente da mente humana. (Dic. Filos. M. F. dos Santos).
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