As
Árvores na Geração Caricatural do Meio Ambiente
Por
Luiz C.S. Lucasy – FozVox
Para ‘uma mente’
displicente da realidade no contexto mesmo da história, as ‘matérias atuais’,
que: “saíram hoje nos jornais”, só têm sentido na atualidade mesma em que
aparecem e assim funciona, como impregnação emocional, tática política de uma
estratégia (...); experiência de comportamento social e etc. Não importa a este
‘modelo de mente’ pós-moderna, frouxa, saber por exemplo, que a notícia, a que
considera ‘atual’, “aquela do noticiário”, tenha seu fundamento em processos
muito anteriores de décadas e séculos. Ou que, pelo menos, antes de ter sido
publicada, tenha sido discutida muito anteriormente para ser aprovada em uma
câmara e só quando chega à câmara, cai nos ‘braços da mídia’. Bem, eles (...),
das classes falantes, não conhecem outras formas de informação. É o que eles
têm é o que são: produtos da mesma sociedade e que pensam ser cumplices, pelo
mesmo motivo pelo que consideram as atualidades das informações, como “se
fossem amigas”, lhes dando um sinal, lhes informando algo, que na verdade,
invariavelmente os agride em algum grau, quando agridem o contexto social, que
seja pela informação falseada.
O
projeto de poda e corte de árvore do Exmo. Prefeito de Foz do
Iguaçu, C. Brasileiro não foi sancionado. Tinha que ter maioria absoluta
(80/90%) e empatou, com 7 a 7 e mais o voto do presidente da câmara do Ilmo.
Senhor R. Quadros, que votou com o prefeito.
Antes
... do prodígio publicitário mundial do meio ambiente, com prós e contras e
mais, bem mais, com efeitos políticos de marketing do que propriamente
ambientais ..., por exemplo, como é possível uma cidade política falar de meio
ambiente etc. e, conviver com um aterro de toneladas de lixo diário?
....
Portanto, antes do fenômeno ambiental, os residentes dos bairros tinham a
liberdade de cuidarem das árvores em frente de suas casas. De tempos em tempos,
podavam as árvores, alugavam caçambas e encorajavam o outro vizinho a fazer o
mesmo e isso era feito de forma natural, sem pressão, sem receio de que a
árvore pudesse cair em cima de sua casa. Naturalmente, como não havia coerção
de forma alguma, os moradores disponibilizam o melhor momento de fazer, ou
pagar para fazer o serviço, geralmente quando estavam de férias. Com o efeito,
agora, adstringente, do ‘meio ambiente’, isso mudou a atitude positiva dos
moradores pela atitude de “culpas e pecados”, por cortar uma árvore.
O
caso de sua Excia, o Prefeito C. Brasileiro, ex-líder do PCdoB em F. do I., a perspectiva não é mesma da idéia
ambiental. A primeira, é a
perspectiva do ponto de vista do “acidente” (árvores velhas e podres x pessoas
e carros), quem os indenizará por um acidente? No ‘mundo ambiental’, neste
‘mundo melhor’, existe alguém eleito pelo povo e bem pago, para cuidar disso? E
indenizar os acidentados, porque no final é isso: a pessoa que “tomar um galho
na cabeça”, vai para o SUS, da mesma forma como os motoqueiros! Como diz o
sindicalista Paulo da saúde. Mas esses, pagam um seguro. Acaso o prefeito não
tem responsabilidade alguma sobre nada disso? Se fosse assim, também não
haveria as imposições do ‘meio ambiente’, afinal, quem se responsabilizaria por
isso ..., em outras palavras, “quem é o pai da criança”.
A
segunda perspectiva creio eu, seja
de arrecadação de um novo imposto: IPTU, imposto do lixo e agora, imposto da
árvore! Evidente que pagaria (...), quem tem árvores e quem não tem. Entrar ‘nos
meandros’ dos detalhes, eles são a própria imposição! O fato é que a prefeitura
não quer arcar com isso porque acha que não é sua função! Bem, neste caso
fugimos bastante do ‘meio ambiente’. A terceira
perspectiva é simplesmente fugir ao problema, pelo viés da distribuição do
problema entre a população, então voltamos à velha “fossa na frente da casa” e
a queima do lixo no quintal.
A
“coisa”, a possibilidade muito real de se cobrar mais um imposto, se
transformou em algo muito estranho, para um país em estado de calamidade
pública precisamente pela imoralidade e um número excessivo de impostos e a sonegação absoluta, por parte do
executivo, da publicidade do controle
do dinheiro dos municípios com relação aos impostos pagos ao Estado e Federação e o que se recebe deles ....
.... como por exemplo, não me recordo bem,
mas, o vereador J. Carlos do sindicato do comércio, certa feita cobrou a
prefeito da época, creio o senhor Paulo, sobre “um milhão de reais”, que havia
recebido de órgãos ambientais. Bem, se a resposta foi dada ao vereador, não sei
dizer. Mas, posso dizer que o dinheiro do turismo de F. do I., creio que 5% da
arrecadação do turismo em média 400
milhões ao ano, 5% vão para a Prefeitura e particularmente nunca ouvi nada
a respeito, sim, na mídia. Ouvi isso de um membro de uma das dinastias
regionais.
Aqui,
é preciso dizer que os impostos no Brasil são criminosos por princípio: do lado do governo (ind. das multas, novas
configurações de cobrança etc.), do lado empresarial
(meia nota etc.) e, do lado do povo
em solidariedade ao empresário e, por prestação de serviços não considerados.
Ora,
é o que há! Se todos se permitem corromper e serem corrompidos, o crime é
instituído na própria constituição. E todos calam porque ninguém quer ..., e
por não querer por muito tempo, e “empurrarem com a barriga”, cria-se a figura
do improviso que se torna permanente e a Receita Federal e as Estatais, ficam à
disposição dos políticos de plantão
que habitam o palácio do planalto e que tem estranhas vocações de domínio nacional na política e isso tem
um custo, por exemplo, a recente reunião do Foro de São Paulo em Cuba, com
Gleisi, Cut e caravanas, quem pagou isso? Obviamente que não há ninguém no
Brasil, salvo exceções contadas nos dedos, que tenham um caráter de estadista
como a presidente da Croácia.
Vamos
esquecer isso que foi dito e vamos nos ater aos impostos, ao dinheiro com que o
exmo. Senhor Prefeito começou o ano. Se não me falha a memória pois não tenho
disposição para a pesquisa nesse momento, o orçamento municipal de 2017 foi de
800 milhões, o orçamento de 2018, 1 Bilhão. População 265 mil. Fazendo uma
comparação, o Exmo. Prefeito Daijó (população 260 mil), declarou em seu tempo,
trabalhar com um orçamento, em média de 170 milhões ao ano, teoricamente 700
milhões em quatro anos. Comparando
obras de C. Brasileiro neste um ano e meio de governo, com dois orçamentos, no
total de 1.800 milhões, comparando isso, com quatro de Daijó ..., sua Excia. C.
Brasileiro, reformou umas quatro praças e vem colocando pastilhas em alguns
canteiros a título de ocupação e renda, o que é louvável. Também vem promovendo
concursos e empregos para estagiários (estudantes), tudo isso, gera renda e
isso é bom. Há casos em que os concursos são usados como “carteirinhas de UNE”,
com o objetivo de arrecadar dinheiro. Mas não acredito seja esse, o caso.
O
senhor Daijó em quatro anos e com um
orçamento de aproximadamente 700 milhões de reais, reformou a Santa Casa de
Misericórdia, deu início à construção da Cidade Nova e asfaltou vias necessárias.
Tentou algo, na questão do lixo, quando pela primeira vez se falou sobre
reciclagem industrial do lixo etc. E gastou trezentas e tantas passagens em
função de haver recebido o município com uma dívida de 70 milhões do Ilmo. Senhor
Dobrandino e isso o obrigou a recorrer às capitais como Curitiba, São Paulo,
Brasília e Porto Alegre, para pedir ajuda. E foi ‘oportunamente’ processado e
depois, absolvido. Mas, não conseguiu se reeleger em 2000.
Evidente
que, em se comparando, os orçamentos de um e outro, Daijó ganha com grande
margem de distância, em termos de melhor aproveitamento dos recursos, mas ...,
....
Mesmo os recursos sendo aparentemente bem utilizados eles têm um caráter bem
definido: um, para a cidade e os dominantes locais e outro, para o povo e o
trabalho (permanente e, criado pelo povo com uma infraestrutura favorável).
Assim,
acredito que os recursos (...), são usados de forma, não a criar uma
infraestrutura de trabalho (...), mas, são usados, primeiro para satisfazer uma
mídia política; 2°, são usados também para garantir ao estado municipal maior
poder; 3º, são usados segundo uma agenda política, desde fora do município em
especial, quando foge, como o ‘diabo foge da Cruz’, da infraestrutura de trabalho
e deixa seu lugar prédios abandonados e crime emergente. E 4º, abre precedentes
perigosos de aventureiros da causa alheia, por exemplo, a escolha de projetos
mirabolantes e sem resultado efetivo (ao povo, ao trabalho) em termos de
infraestrutura real de trabalho.
Ora,
há um prédio que foi construído, na frente, da entrada lateral do Mitre.
Perguntei se havia salas para alugar. A resposta foi que o prédio já estava
ocupado. Certamente houve um encontro de empresários para construção do prédio.
Muito que bem! Se o prédio é só dinheiro privado, seja como for, não interessa e
cada um faz aquilo que quer com o seu dinheiro ganho honestamente. Se o
dinheiro tem o envolvimento de dinheiro público é um ilícito moral, por
princípio.
Trocando
em miúdos, quando falam em construção de Ponte, (gigantesca), Avenida Beira Foz
e etc. São Projetos caríssimos. Comparáveis à construção de ferrovias,
locomotivas, vagões e estações de trens; também são comparáveis à construção de
portos e pesqueiros profissionais, o que significa construção de barcos,
motores e coisas náuticas. Agora, comparando entre um conceito de ‘modernidade
subjetiva’ que são as construções aparentes, com um conceito de infraestrutura
do trabalho, com qual das modalidades, o leitor acredita, que seria mais
funcional à população trabalhadora? E ainda há outra situação, como a barragem
de Itaipu que poderia servir como “cidade”, como foi a Ponte de Londres.
Com o governo interino de Inês, lembro de um
projeto que pedia dinheiro sem dar muita explicação, e que toda ela estava
contida em um termo vago: “Reestruturação do Executivo”. Depois houve outro
projeto do mesmo valor enquanto Inês ocupava o cargo interino e não havia
prefeito! O primeiro projeto que dizia sobre “reestruturação ...”, foi ligado a
uma situação, um tanto insólita, que sugeria a criação de um gabinete de
articulação (...).
Mas,
quando somados esses valores dos dois projetos de Inês, como interina, sem
prefeito eleito, dariam para contratar pessoas em número suficiente para poda
de árvore tampar buracos com asfalto, reformas de pontos de ônibus, e ainda
servir um cafezinho na câmara:
Em São Paulo capital,
havia um problema crônico: o esgoto. Limpeza do esgoto. A saída da prefeitura
foi chamar “limpadores de esgoto com ferramentas próprias para trabalharem por
dia”; assim como os trabalhadores de portos e os seus sindicatos, então, era
comum os ver em frente ao departamento de distribuição de serviços, com suas
“réguas de taquara emendada por arame” enroladas com um diâmetro médio de um
metro.
Agora,
nada disso é possível se o prefeito, seja ele quem for, estiver incomodado com
os destinos de América do Sul ..., ou objetivos desconhecidos da Usina de
Itaipu, ou mesmo, preocupado com os movimentos sociais pela libertação de Lula
e a homofobia etc.
Ora
uma reunião do FsP em Cuba, que terminou dia ‘17 de julho’, deve ter tido um
custo fabuloso, para que um bando de comunistas sentasse seus trazeiros em uma
cadeira, para esculhambar as instituições brasileiras e ‘El imperialismo
americano’!
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