Infames, tomaram o ‘capitalismo’, segundo a sua vontade
Por Luiz C.S. Lucasy - FozVox
Ontem, falando com um destes funcionários de empresas
privadas, próximos o bastante dos empresários, para ter alguma experiência da
realidade das transformações do modelo econômico, ele disse-me sobre ..., as “REDES no capitalismo pós-moderno”, no
contexto de um Estado, em parte, eleito por essas REDES, o que justificaria “a
compra e venda de deputados”. Aquilo que ele havia me dito fazia sentido.
Ora, jamais um homem público, político, se envolveria
em um “esquema de mensalão e petrolão”, exceto se não fosse um homem público e político, mas, um escroque, idiota
o suficiente para enfiar dinheiro nas cuecas etc., um autônomo um, lobista
brasileiro e bastardo, para não confundir com o Lobista norte americano.
Disse-me, que as REDES, determinam o funcionamento do
mercado em cada cidade. As compras
de internet são um dos tentáculos da rede. É como se as indústrias quisessem
eliminar os atravessadores, que abusaram da boa vontade do mercado. Isso é
verdade. A armação de óculos custa em média 15 reais, na fábrica. Dois blocos
de vidro e plástico, do que serão as lentes custa média 20 reais, no entanto,
tem o trabalho de surfassagem e montagem. A diferença de movimentação de
dinheiro em termos de valores para a indústria e o comerciante é muito
diferente e inibidora do propósito produtivo. Por exemplo, o serviço dentário,
de custo ínfimo, no que diz respeito às matérias primas, assume proporções
gigantescas no consultório dentário.
Essas diferenças entre a indústria e o atravessador,
que pode ser o médico, o dentista, o comerciante, o engenheiro ... o que não é
o caso das profissões que não dependem das indústrias ..., essas diferenças
elas nos fazem crer que isso seja uma questão de mercado e capitalismo. No
entanto para a indústria isso não se justifica. Se justifica para o
atravessador. E, no entanto, o capitalismo, não é nem uma coisa nem outra, não
é, nem a superprodução, nem a esculhambação do que é feito dos produtos, com a
égide, o selo, do imposto, que reage à altura da enganação.
O capitalismo só pode existir no contexto da
integridade e honestidade: desde o empregado subalterno ao último homem mais
poderoso do País. Ora, se isso não é possível, então o capitalismo também não é
possível. Então, o que vivemos são formas alternativas de um FALSO capitalismo.
Se fossem formas
alternativa do capitalismo, seria uma experiência, como por exemplo, “mudar
o horário de serviços na área de
serviços”, em uma circunstância dada em que o turismo (da cidade), sob o
controle do estado, movimenta um volume de dinheiro que poderia gerar
prosperidade na própria cidade e, em gerando prosperidade, se pagaria em alguns
anos e a prosperidade continuaria e serviria de referencial a outras cidades e
outros modelos de economia.
Ao contrário do que é feito, quando o dinheiro, este
que me refiro à cima, desaparece nos cofres do Estado e o máximo que fazem, se
fazem, é sustentar algo inativo e negativo, que cada vez precisa mais e mais. E
fazem isso, como uma espécie de investimento político:
Nestes dias,
depois da luz gratuita para as classes mais pobres. Depois da água gratuita. Depois
de bolsa família, bolsa habitação para juízes ..., para coloca-los no lugar,
que acreditam, que lhes seja próprio e eles, aceitaram ... porque outras
categorias já haviam aceito muito mais que isso ... Depois de investir em
América Latina e África e depois de terem criado o ‘mensalão e o petrolão’: inventaram
outra situação com a inutilidade própria (de um País com 60 mil assassinatos/ano)
de quem quer atravessar um bom negócio e fizeram isso com mais uma mudança, do
mesmo, para o qual é aplicado, que é a mudança do ‘sinal’ analógico para o
digital e, os aparelhos que propiciam a magia, serão dados de graça. Ou seja,
melhoraram tanto os meios de comunicação e se esqueceram da programação: mais
burocratas e menos artistas. Concluo dizendo que ‘o de graça’, tem um custo
pago com impostos. E isso é um exemplo de negócios que só andam de um lado e
tem um fim em si mesmo. E dependem exclusivamente de artifícios e jogadas entre
políticos e empresários, portanto, não pode ser considerado um ‘movimento
capitalista’, mas se encaixa perfeitamente em um movimento monopolista, aos
moldes de PPP, com vistas a uma intenção, alienada,
da realidade das pessoas, que se servem, ou são servidas por essas estranhas
novidades que em nada afetam a realidade de vida das pessoas, mas ajudam muito,
projetos mirabolantes de aventureiros de todas as espécies.
Não tinha muito o que dizer a esse conhecido e apenas
levantei a hipótese de divulgar isso ao grande público. Claro que há recursos,
que não devem ser usados, pois que ferem o princípio de liberdade. No entanto,
quando o princípio de liberdade está sendo usado como princípio mesmo de
extinguir a liberdade, não importa por qual motivo seja, nem que seja por
motivos justos, como o conflito entre indústria e atravessadores, então, as
coisas se afunilam ao ponto de esses recursos, aparecerem com forma natural de combate à uma espécie de invasão, contra
as cidades. Anulando-as no que tem de funcional para a vida e que gera empregos. Ora, se um monopólio,
uma rede, pretende dominar uma cidade isso deve ser exposto ao público e suas vendas caem com muito mais rapidez,
como quando arquitetaram o plano de expansão. É o caso de uma propaganda que as
redes de sucos e refrigerantes fizeram a respeito do manejo de uma fruta
de origem nordestina, produzida como se produzia o vinho, pisado! A propaganda
caiu como uma bomba contra a produção artesanal.
A resposta dele foi acomodada ao conformismo. Disse
ele: “eles são muito poderosos, eles definem qual loja pode ter tal marca de
sapatos, por exemplo, e eles estão ligados aos políticos (propina), eles elegem
os políticos ... (estadual e federal).
Tinha que reconhecer que ‘a mídia’, são eles próprios.
Qualquer ação nesse sentido de denunciar as redes em conluio com a política
para destruir o princípio do capitalismo, como fizeram com os juízes e
políticos, teria que envolver recursos fabulosos e uma organização que existe,
do outro lado do muro, a única esperança não é na política e nem no mundo
empresarial, mas, que as pessoas ajam com consciência e não se isolem como
estão isolados os funcionários públicos, isolados da realidade dos outros que
pagam por sua existência enquanto funcionários públicos.
Se os funcionários públicos se persistirem
nisso, deveriam saber também, que o preço será cobrado, a realidade diz isso. Apenas,
não é agora, pode ser daqui a pouco, pode ser para a próxima geração ... quem
sabe? Mas o fato concreto é que a sociedade está se destruindo. E a única saída
está precisamente nas massas, elas representam a vida real, seria como a teoria
dos cristais, quando claros e brilhantes as coisas vão bem, quando escuros as coisas
vão mal. Para cada massa de trabalhadores sacrificados com serviços estúpidos e
horários estúpidos, para cada massa de trabalhadores usados como papel
higiênico, para fins de higienização política forçada, mais o conjunto político
administrativo se afunila, dando início a um inevitável expurgo, dentro das
classes privilegiadas.
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