“Zona Franca”, abre o jogo, ao menos para Foz do
Iguaçu
Longo caminho ... e, vazio! |
Por Luiz C.S. Lucasy – Foz Vox
Quero dizer .... Falavam de Lojas Francas em um local limitado,
ou toda a cidade, assim se concluía a audiência na câmara sobre o tema, nesse
mês de junho. Agora, através dos meios de comunicação, lembram o Mercosul e as 400 exportadoras que em tese, geravam 4 mil empregos e que foram afetados
pelo Mercosul em 1994, que permitia
a todos comprarem de todos (...), e que ocupou o lugar das exportadoras.
Sob outro aspecto, o ambiental e político, falavam
sobre a AMOP – Associação de Municípios do Oeste do Paraná, agora, falam de
CONCIDADES – Conselho das Cidades. O que mais haverá, que o povo dessas cidades,
não fazem nem idéia que exista?
Certamente há muito mais. Mas, vamos nos conter nas
cercanias do que vem acontecendo e é publicado em 3ª. mão. O senhor R. Apelbaun
(1) participou em uma reunião extraordinária do CONCIDADES, para discutir a “Zona
Franca”. E a conclusão dessa extraordinária, segundo Apelbaun, é que “se a
gente (eles dos aparelhos decisórios) demorar demais, o pessoal vai escolher outros lugares, outras “cidades gêmeas” de
fronteira, autorizadas para
implantar o novo regime” (2).
Com o pessoal, ele quer dizer, investidores, que estão escolhendo cidades gêmeas para montarem seus
negócios e supostamente gerar empregos, segundo o senhor Gilmar Piolla (3),
secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, poderiam gerar até 10 mil empregos.
Considerando que 4 mil, supostamente, o eram, no tempo das exportadoras, como a
exportadora de pneus do senhor Apelbaun, mas, com as lojas francas e a
quantidade de investidores reunidos no “CONCIDADES”, e sua extensão inter-distrital,
não haverá cidade que chegue para tanto investimento.
De qualquer forma a observação, que para mim é crucial,
como alguém que só conhece a iniciativa privada, é que, apesar de ser uma
cidade, ou um conjunto de cidades, reconhecidamente atrasadas por essa adjacência,
umas mais que as outras, estas entidades ‘mirabolantes’, de infantes
empresários políticos, porque é o que são, a maioria das instituições que dizem
representar; quando se acreditam, serem portadoras de um realismo econômico, declaradamente,
restritos à própria classe social e política e não vêem, onde o ‘a lona do
circo está rasgada’, na cidade...
.... Ou seja, eles querem um mercado para eles, não
consideram que o mercado deva ser, o povo de cada cidade, apostam no turista, nas
convenções; como aquela dos dentistas, que prometeram e não fizeram, pois que “elas”,
as convenções, já se transmutaram em uma espécie de ‘síndrome do dinheiro fácil’,
após as aventuras de L, e enquanto isso, as pessoas da área de turismo, estão
como que prisioneiras assalariadas e
sequer, têem tempo de visitar a
cidade o que se dirá, ser um cidadão. A simples mudança do horário da área de
serviços, usando o próprio recurso do turismo, faria toda a diferença e daria
rumo ao comércio local, que francamente vive a ‘alma do inimigo’, não a sua
própria. E isso, é outra história.
Ora, que um longínquo TCU conclua teses acadêmicas bastante óbvias, que o Idesf revele a periculosidade da
pólvora, tudo isso é passível em um País, na situação que se encontra o Brasil
(crime organizado, massas de dinheiro
nos paraísos fiscais, monopólios etc.). Mas que uma cidade, de pessoas conhecidas,
concorrentes entre si, no espólio da circulação do dinheiro distrital, não
queira, em absoluto, aventar aspectos da realidade, que por si, poderiam gerar
de fato, mais 9 mil empregos, além dos 10 do senhor Piolla, com o dinheiro do
turismo, o que lhes criariam novas perspectivas reais, bem, não é cegueira e
omissão da verdade.
_______________________
1
- O senhor R. Apelbaun Sielecka do PMDB, foi candidato a vice do senhor Phelipe.
Mansur. Também foi secretário Municipal da Indústria e Comércio de 70 a 90. Em
outubro de 2015, Câmara Municipal lhe concedeu o título de cidadão honorário na
presidência do Legislativo do vereador Fernando Duso (PT). Natural de Cochabamba,
na Bolívia, mora em Foz desde 1977, onde assumiu a empresa fundada pelo pai, a
Exportadora Universal de Pneus.
2
- A cidade de Santo Antônio do Sudoeste, vizinha à argentina Santo Antonio, é a
mais nova “cidades-gêmeas” do Paraná. Ela se junta a Barracão, que forma tríplice
fronteira com Dionísio Cerqueira (Santa Catarina) e Bernardo de Irigoyen
(Argentina); Guaíra, vizinha de Salto del Guairá (Paraguai) e Mundo Novo (Mato
Grosso do Sul); e Foz do Iguaçu, coirmã de Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto
Iguazú (Argentina). As quatro cidades paranaenses foram oficializadas como
cidades-gêmeas pelo Ministério da Integração Nacional em um decreto do ministro Helder Barbalho (PMDB)
publicado no Diário Oficial da União. O documento contempla ainda outros 28
municípios dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia,
Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo o governo federal, o
decreto foi formulado para atender às crescentes demandas de políticas públicas
específicas para estas cidades. Mas como
um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) e uma pesquisa do Instituto
de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), ambos de 2015,
mostraram, não há uma política nacional focada nesses municípios. Enquanto o
relatório do TCU concluiu que a inexistência de uma política nacional
específica para essas regiões torna os territórios vulneráveis a todo tipo
carência (na educação, saúde e trabalho) e à violência decorrente da
criminalidade, a pesquisa do Idesf revelou que as condições de educação,
trabalho, saúde e segurança de 1,1 milhão de brasileiros que vivem em 30
cidades-gêmeas estavam aquém da média nacional.
3
- O senhor G. A. Piolla, enquanto Samek era diretor de Itaipu ele era da
comunicação da estatal. Ambos do PT. Quando entra o sr. Luiz. F. Vianna do
PMDB, Piolla é substituído, na comunicação, por David Campos que é ligado ao
ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB). Luiz F. Vianna na posse de C.
Brasileiro, encaixa Piolla como Secretário do Turismo, cargo que exerce até
agora. Conta a "lenda urbana", que Piolla teria se desfiliado do PT
por estar se ressentido com a direção estadual e nacional do PT, que teriam
aceito a decisão municipal (do PT) de aderir à gestão municipal iguaçuense com
R. Pereira do PSB na Prefeitura e Duso (do PT), na presidência da Câmara de
Vereadores. E que eventualmente o senhor Piolla teria se filiado ao PV. Ambos os partidos sem diretório na
cidade. (O atual diretor de Itaipu, o
senhor M. Vitório Stamm é ligado ao deputado Sergio de Souza. Mandato. 2015 -
2019 - PMDB/PR Ivaiporã -
https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/de-brasilia/nome-ligado-sergio-souza-pode-assumir-comando-da-itaipu/
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