Não me conte! É segredo!
Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox
Existem coisas que foram secretas por décadas, por
exemplo o Projeto Manhattan que
começou em 1939 e envolvia físicos e demais cientistas na elaboração de bombas
com potencial nuclear ... A operação Paperclip
em setembro de 1946 que visava atrair cientistas da Alemanha nazista para os
Estados Unidos após a 2a. Grande Guerra Mundial, garantindo que o conhecimento
deles não migrasse para URSS ou Alemanha Oriental ...
O projeto MK-ULTRA,
durante os anos da Guerra Fria, a CIA iniciou um projeto secreto chamado MK-ULTRA,
que tinha como objetivo investigar os potenciais do controle da mente humana (A
URSS, também). Os cientistas envolvidos analisaram os efeitos da hipnose,
agentes biológicos e algumas drogas (como o LSD) em seres humanos. Entretanto,
em 1973, o diretor da CIA, Richard Helms, ordenou que todos os documentos do
Projeto MK-ULTRA fossem completamente destruídos. (Um caminho sem sentido e sem
volta).
De fato, isso ocorre em função das Guerras 1ª. e 2ª.,
envolve as inteligências de URSS, Alemanha, EUA. Envolve também cientistas
(estudiosos, gênios) de todas as áreas de variados países (1).
Obviamente nisso incidia o mistério. No entanto, um mistério
em condições específicas de quando nações estão em risco de extinção, pela destruição de uma e
outra. Portanto, o nível dos segredos e os segredos, o são, por necessidade e prioridade absolutas, o que
não impede que se cometam erros de gravidade na proporção mesma da secretude.
Quando se houve dizer que a “guerra fria” nunca acabou é um aviso de que estes “segredos”
de vários países, incluindo China, Europa Oriental e Ocidental e Índia (em
questões climáticas), estão ativíssimos.
Entretanto, o cenário não é mais de “guerra mundial”, mas de “destino da humanidade” e um suposto confronto de ‘modos de ver a existência’,
entre Oriente e Ocidente.
Citei exemplos dos EUA porque é o país com o qual
temos afinidades, a qual, querem destruir (...), e que fez por revelar os segredos, até os
mais recentes de (70/80), o decodificador, que serviu como tradutor da Google e
como tal continua sendo um
decodificador ..., o que não quer dizer que a KGB, que teve vários nomes e hoje
ocupa a presidência da Rússia, não
tenha feito o mesmo – com uso em sentido oposto – contra o Ocidente, até hoje e, já tenha suas previsões de um futuro ... hipotético. Mesmo este artigo, pelas
palavras escritas, é selecionado.
Esse introdutório é um demonstrativo, não muito
elementar, de que tudo o que o leitor possa estar vendo sobre política (2),
seja uma aparência, um reflexo daquilo que é para ser visto. Uma aparência porque aparenta alguma coisa
que lhe parece aceitável e tem que parecer isso, mas nem tanto agradável, como não
é agradável os ‘movimentos sociais’, as ‘minorias’, o MST, as Centrais
Sindicais, e que estas são “ferramentas psíco-sociológicas
e históricas” de fundamento duvidoso, considerando
que “os cientistas”, “os criadores”, são pessoas que se utilizam de massas de coletivos, ativando-as ...
.... aos jovens emocionalmente – quando lhes jogam uma
ciência para a qual não podem estar aptos e provam isso emocionalmente –, para
que ocupem suas vidas com ações subjetivas para criarem um aspecto de ação política,
que servirá como mostruário (de diversas
lógicas, relativismo), da realidade, que eles (nos laboratórios de engenharia
comportamental ...), criaram, ou que foram criados para fazerem e cujo objetivo
nem eles sabem qual seja, em tese pode ser a igualdade, o que já se demonstrou
ser uma falácia, pelo princípio mesmo da ‘criação’.
Agora, em sendo uma aparência que demonstram todos os
dias nos meios de comunicação, aonde está a realidade? Ou seja, a realidade,
são as ‘minorias’, são os ‘movimentos sociais’? Não! Entendo isso como
ferramenta que se usa para se criar um ambiente de permanente transformação –
como condição de existir. Mas transformação em que? Essa resposta, é a
realidade: insólita. E como ela não existe concretamente em sua amplitude e
aplicação, tendo de recorrer às ferramentas para lapidação dessa realidade, ela
mesma é hipotética.
Sendo hipotética, são feitas de hipóteses, as hipóteses
são aplicadas com as ferramentas, para ver os resultados, ao longo de décadas e enquanto agem com a sociedade
como laboratório social, umas mais, outras menos, independente dos resultados imediatos, de aparência social ..., arrastam uma corrente que assombra a
sociedade e a coloca em estado de suspensão,
impedindo-a mesmo de prosperar ...
.... creio que
sejam visíveis um volume imenso de exemplos pequenos e grandes; quando o que pode parecer “progresso”, como um “Shopping
(de inutilidades)”, que desvia o
comércio latente nas cidades, para
um curso de colisão seja com
bandidos, seja com o crime de maneira geral, seja com a aparente miséria dos ‘movimentos
sociais’, que não adquire um alfinete e é sustentado pelo estado, seja com uma
fiscalização perturbada, seja com alugueis absurdos, seja com especulação
imobiliária, ou excesso de impostos. Quer dizer, uma situação insólita,
provisória e, de transformação. Mas, para onde?
Este artigo surgiu em função de uma situação percebida
em momento apropriado: eleições de 2018, questionamentos na cidade de F. do I.,
por vereadores e outros, sobre os valores arrecadados no turismo de Foz, que
tem uma visitação, segundo a mídia local que recebe dados dos órgãos do
governo, que tem uma visitação de <<um milhão e setecentos e cinquenta
mil turistas ao ano>>, neste mês de julho já alcançou <<um
milhão>>. E também um outro fenômeno, que acontece em função da eleição,
que é a popularidade crescente do que representa Bolsonaro e que vai de
encontro a atual política nacional da “onipresença”, como se o povo, gado
fosse. As cidades são controladas desde a Federação. Brasília pode ser
considerada um “castelo de feiticeiros aprendizes”, que podem ser comprados com
o vil metal. Nem todos é certo!
A questão é: porque não são claros com relação a
arrecadação que tiram dos turistas brasileiros ou não? Porque esse volume de
dinheiro é envolto em mistérios, chegando ao ponto de afirmarem levianamente,
que o “grosso” do dinheiro é enviado para “outros lugares”, para “sustentar
outros lugares”, “outros parques” e nunca dizem os nomes desses lugares, ou
quem é responsável por esse dinheiro.
De outra forma, já que vivemos em um País hipotético,
para este governo (de 30 anos) que o povo começa a enxergar como inimigo do
Brasil ..., em F. do I., devido aos segredos e mistérios, daquilo que é feito
do dinheiro arrecadado do turismo, que pode ser uma ninharia estúpida, e que
talvez nem remetam dinheiro para lugar algum, e se o fazem é em pequena monta
..., como o dinheiro que o município recebe do meio ambiente que é de 1 milhão
de reais ... e que talvez nem sejam tantos turistas assim ...
O fato é que a cidade se movimenta em função dessas
visitações. Seja como for. E é natural que, a cidade queira ficar com a maior
parte do dinheiro; quem é a cidade política, econômica e quem tem acesso ao
dinheiro? Também é natural que o Estado queira a ‘parte do leão’. E, no
entanto, se essa “luta de partilha”, não
é pública é porque há uma espécie de acordo
implícito entre os agentes que
atuam nesse setor; que é, o que há na cidade em primeiro, em segundo é o
mercado Chinês, em terceiro o crime organizado e que impede qualquer outra ação de economia, onde a inciativa privada
possa se emancipar. Não se
emancipando, os trabalhos se deterioram. E isso é um tópico à parte:
Evidências:
pergunte a um jovem se ele quer trabalhar no comércio, na hotelaria, nos
mercados, em entregadoras, transportadoras, em segurança de maneira geral, ele
vai dizer: Não! Não quero trabalhar também nos finais de semana! Prefere
arriscar sua vida com “motos”! Ou ser funcionário público. Tal é, a decadência
destes “empregos”, que não têm a liberdade de se enxergarem e farejar negócios,
aos olhos destes infantes empresários, tudo é consumado. Isso é falso! Só a sua
ligação ao Estado Centralizador, pensa de forma oportuna, lhes parece uma
solução! Quando apenas antecipa seu fim. E o que oferecem ao Estado é o mesmo o
que o Estado lhes oferece: provisoriedade, instabilidade e mudança (...). Dessa
suposta união, surgem fenômenos como a rotatividade
de mão de obra na hotelaria, escolas cujo princípio não é exatamente formar
(...), mas manter empregos nas escolas etc. De outra forma cresce os “empregos
fantásticos”, no estado e crescem em função da eleição presidencial. São empregos
que não se sustentam e quando se sustentam é à custa de impostos arrancados à
iniciativa privada em especial e ao povo em cada compra de mercado ou passagem
de ônibus, também ‘monopolizada’ entre monopólios do transporte e governo.
Recentemente no município de F. do I., reformularam a arrecadação do ISSQN. Os autônomos
responderam, dobrando seus preços. O prefeito voltou atrás.
Posto isso, se o empresário e os governos (municipal,
estadual e federal), tiram a sua parte – do espólio do turismo – também à custa do trabalho de segunda a segunda (com um dia de folga –
pago), na iniciativa privada, dos filhos e filhas da Nação, dando-lhes
como troco depressão, subserviência,
esquisitices psicológicas e educação
para o trabalho no limite mesmo, de
uma tragédia de partilhas mesquinhas e
negação da ordem no trabalho, então,
há algo de muito podre!
Quando se negam a pensar, sobre melhorias no trabalho na inciativa privada na
contramão de melhorias nas funções públicas, ou inchaço em certas
circunstâncias (eleitorais). Quando deveria ser mais agradável trabalhar na
iniciativa privada que, no Estado, pela responsabilidade que tem, mas se isso
não acontece, certamente acontece a irresponsabilidade no gerenciamento do
Estado, o que combina com a onipresença que impede também o Estado municipal de
exercer a lógica da política. Então, saem pela tangente, com as “organizações
de prefeitos, vereadores, cidades e etc.”, quando se perdem os últimos
princípios de política organizacional dos municípios.
Diga-se funções,
no setor público, suspeitas de resultados, sequer próximos de serem positivos
ao município, quando não consegue controlar, ou levar ao descontrole, questões
elementares como “poda ou corte de árvores”, e isso, essa decadência
administrativa, acontece pelo próprio maquiavelismo governamental, desde a
federação, que fala duas línguas,
uma institucional, outra ‘populesca’. Dilma foi o exemplar perfeito dessa
situação. Nas organizações comunistas e Foro de s. Paulo ela falava muito bem,
no limite mesmo de sua compostura física e moral, no entanto, quando falava ao
público, às classes falantes, ela exteriorizada apenas uma coisa: desprezo!
O significado disso que vem ocorrendo nos dias de
hoje, na luta por espólios de cada município é muito mesquinho e sórdido e, a
partir daqueles que deveriam “pensar” política, para a polis, a cidade inteira
e não apenas do ponto de vista do estado/governo, o que os inviabiliza como
governo.
1 –
Um conhecido e amigo muito experiente em eletrônica na década de 60/70 foi
tirado de seu laboratório de eletrônica e contratado por uma empresa, segundo
ele, para estudar projetos. Outro na década de 70/80, trabalhávamos na Hatsuta
do Brasil, era estudioso de física nuclear e também foi procurado pelo governo.
Nessa época a USP, tinha um reator nuclear para experiências, eu o vi!
2 – Política da mídia, dos partidos, no
congresso, no Foro de s. Paulo, na Fabian Society; no seu distrito, o seu
prefeito, na educação, na saúde, nos sindicatos, nas instituições de maneira
geral, no sentido de corporação dos sindicatos etc.
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