domingo, 22 de julho de 2018

Não me conte! É segredo!



Não me conte! É segredo!




Por Luiz C.S. Lucasy – FozVox




Existem coisas que foram secretas por décadas, por exemplo o Projeto Manhattan que começou em 1939 e envolvia físicos e demais cientistas na elaboração de bombas com potencial nuclear ... A operação Paperclip em setembro de 1946 que visava atrair cientistas da Alemanha nazista para os Estados Unidos após a 2a. Grande Guerra Mundial, garantindo que o conhecimento deles não migrasse para URSS ou Alemanha Oriental ...
O projeto MK-ULTRA, durante os anos da Guerra Fria, a CIA iniciou um projeto secreto chamado MK-ULTRA, que tinha como objetivo investigar os potenciais do controle da mente humana (A URSS, também). Os cientistas envolvidos analisaram os efeitos da hipnose, agentes biológicos e algumas drogas (como o LSD) em seres humanos. Entretanto, em 1973, o diretor da CIA, Richard Helms, ordenou que todos os documentos do Projeto MK-ULTRA fossem completamente destruídos. (Um caminho sem sentido e sem volta).
De fato, isso ocorre em função das Guerras 1ª. e 2ª., envolve as inteligências de URSS, Alemanha, EUA. Envolve também cientistas (estudiosos, gênios) de todas as áreas de variados países (1).
Obviamente nisso incidia o mistério. No entanto, um mistério em condições específicas de quando nações estão em risco de extinção, pela destruição de uma e outra. Portanto, o nível dos segredos e os segredos, o são, por necessidade e prioridade absolutas, o que não impede que se cometam erros de gravidade na proporção mesma da secretude.
Quando se houve dizer que a “guerra fria” nunca acabou é um aviso de que estes “segredos” de vários países, incluindo China, Europa Oriental e Ocidental e Índia (em questões climáticas), estão ativíssimos. Entretanto, o cenário não é mais de “guerra mundial”, mas de “destino da humanidade” e um suposto confronto de ‘modos de ver a existência’, entre Oriente e Ocidente.
Citei exemplos dos EUA porque é o país com o qual temos afinidades, a qual, querem destruir (...), e que fez por revelar os segredos, até os mais recentes de (70/80), o decodificador, que serviu como tradutor da Google e como tal continua sendo um decodificador ..., o que não quer dizer que a KGB, que teve vários nomes e hoje ocupa a presidência da Rússia, não tenha feito o mesmo – com uso em sentido oposto – contra o Ocidente, até hoje e, já tenha suas previsões de um futuro ... hipotético. Mesmo este artigo, pelas palavras escritas, é selecionado.

Esse introdutório é um demonstrativo, não muito elementar, de que tudo o que o leitor possa estar vendo sobre política (2), seja uma aparência, um reflexo daquilo que é para ser visto. Uma aparência porque aparenta alguma coisa que lhe parece aceitável e tem que parecer isso, mas nem tanto agradável, como não é agradável os ‘movimentos sociais’, as ‘minorias’, o MST, as Centrais Sindicais, e que estas são “ferramentas psíco-sociológicas e históricas” de fundamento duvidoso, considerando que “os cientistas”, “os criadores”, são pessoas que se utilizam de massas de coletivos, ativando-as ...
.... aos jovens emocionalmente – quando lhes jogam uma ciência para a qual não podem estar aptos e provam isso emocionalmente –, para que ocupem suas vidas com ações subjetivas para criarem um aspecto de ação política, que servirá  como mostruário (de diversas lógicas, relativismo), da realidade, que eles (nos laboratórios de engenharia comportamental ...), criaram, ou que foram criados para fazerem e cujo objetivo nem eles sabem qual seja, em tese pode ser a igualdade, o que já se demonstrou ser uma falácia, pelo princípio mesmo da ‘criação’.
Agora, em sendo uma aparência que demonstram todos os dias nos meios de comunicação, aonde está a realidade? Ou seja, a realidade, são as ‘minorias’, são os ‘movimentos sociais’? Não! Entendo isso como ferramenta que se usa para se criar um ambiente de permanente transformação – como condição de existir. Mas transformação em que? Essa resposta, é a realidade: insólita. E como ela não existe concretamente em sua amplitude e aplicação, tendo de recorrer às ferramentas para lapidação dessa realidade, ela mesma é hipotética.

Sendo hipotética, são feitas de hipóteses, as hipóteses são aplicadas com as ferramentas, para ver os resultados, ao longo de décadas e enquanto agem com a sociedade como laboratório social, umas mais, outras menos, independente dos resultados imediatos, de aparência social ..., arrastam uma corrente que assombra a sociedade e a coloca em estado de suspensão, impedindo-a mesmo de prosperar ...

.... creio que sejam visíveis um volume imenso de exemplos pequenos e grandes; quando o que pode parecer “progresso”, como um “Shopping (de inutilidades)”, que desvia o comércio latente nas cidades, para um curso de colisão seja com bandidos, seja com o crime de maneira geral, seja com a aparente miséria dos ‘movimentos sociais’, que não adquire um alfinete e é sustentado pelo estado, seja com uma fiscalização perturbada, seja com alugueis absurdos, seja com especulação imobiliária, ou excesso de impostos. Quer dizer, uma situação insólita, provisória e, de transformação. Mas, para onde?

Este artigo surgiu em função de uma situação percebida em momento apropriado: eleições de 2018, questionamentos na cidade de F. do I., por vereadores e outros, sobre os valores arrecadados no turismo de Foz, que tem uma visitação, segundo a mídia local que recebe dados dos órgãos do governo, que tem uma visitação de <<um milhão e setecentos e cinquenta mil turistas ao ano>>, neste mês de julho já alcançou <<um milhão>>. E também um outro fenômeno, que acontece em função da eleição, que é a popularidade crescente do que representa Bolsonaro e que vai de encontro a atual política nacional da “onipresença”, como se o povo, gado fosse. As cidades são controladas desde a Federação. Brasília pode ser considerada um “castelo de feiticeiros aprendizes”, que podem ser comprados com o vil metal. Nem todos é certo!
A questão é: porque não são claros com relação a arrecadação que tiram dos turistas brasileiros ou não? Porque esse volume de dinheiro é envolto em mistérios, chegando ao ponto de afirmarem levianamente, que o “grosso” do dinheiro é enviado para “outros lugares”, para “sustentar outros lugares”, “outros parques” e nunca dizem os nomes desses lugares, ou quem é responsável por esse dinheiro.
De outra forma, já que vivemos em um País hipotético, para este governo (de 30 anos) que o povo começa a enxergar como inimigo do Brasil ..., em F. do I., devido aos segredos e mistérios, daquilo que é feito do dinheiro arrecadado do turismo, que pode ser uma ninharia estúpida, e que talvez nem remetam dinheiro para lugar algum, e se o fazem é em pequena monta ..., como o dinheiro que o município recebe do meio ambiente que é de 1 milhão de reais ... e que talvez nem sejam tantos turistas assim ...
O fato é que a cidade se movimenta em função dessas visitações. Seja como for. E é natural que, a cidade queira ficar com a maior parte do dinheiro; quem é a cidade política, econômica e quem tem acesso ao dinheiro? Também é natural que o Estado queira a ‘parte do leão’. E, no entanto, se essa “luta de partilha”, não é pública é porque há uma espécie de acordo implícito entre os agentes que atuam nesse setor; que é, o que há na cidade em primeiro, em segundo é o mercado Chinês, em terceiro o crime organizado e que impede qualquer outra ação de economia, onde a inciativa privada possa se emancipar. Não se emancipando, os trabalhos se deterioram. E isso é um tópico à parte:

Evidências: pergunte a um jovem se ele quer trabalhar no comércio, na hotelaria, nos mercados, em entregadoras, transportadoras, em segurança de maneira geral, ele vai dizer: Não! Não quero trabalhar também nos finais de semana! Prefere arriscar sua vida com “motos”! Ou ser funcionário público. Tal é, a decadência destes “empregos”, que não têm a liberdade de se enxergarem e farejar negócios, aos olhos destes infantes empresários, tudo é consumado. Isso é falso! Só a sua ligação ao Estado Centralizador, pensa de forma oportuna, lhes parece uma solução! Quando apenas antecipa seu fim. E o que oferecem ao Estado é o mesmo o que o Estado lhes oferece: provisoriedade, instabilidade e mudança (...). Dessa suposta união, surgem fenômenos como a rotatividade de mão de obra na hotelaria, escolas cujo princípio não é exatamente formar (...), mas manter empregos nas escolas etc. De outra forma cresce os “empregos fantásticos”, no estado e crescem em função da eleição presidencial. São empregos que não se sustentam e quando se sustentam é à custa de impostos arrancados à iniciativa privada em especial e ao povo em cada compra de mercado ou passagem de ônibus, também ‘monopolizada’ entre monopólios do transporte e governo. Recentemente no município de F. do I., reformularam a arrecadação do ISSQN. Os autônomos responderam, dobrando seus preços. O prefeito voltou atrás.

Posto isso, se o empresário e os governos (municipal, estadual e federal), tiram a sua parte – do espólio do turismo – também à custa do trabalho de segunda a segunda (com um dia de folga – pago), na iniciativa privada, dos filhos e filhas da Nação, dando-lhes como troco depressão, subserviência, esquisitices psicológicas e educação para o trabalho no limite mesmo, de uma tragédia de partilhas mesquinhas e negação da ordem no trabalho, então, há algo de muito podre!
Quando se negam a pensar, sobre melhorias no trabalho na inciativa privada na contramão de melhorias nas funções públicas, ou inchaço em certas circunstâncias (eleitorais). Quando deveria ser mais agradável trabalhar na iniciativa privada que, no Estado, pela responsabilidade que tem, mas se isso não acontece, certamente acontece a irresponsabilidade no gerenciamento do Estado, o que combina com a onipresença que impede também o Estado municipal de exercer a lógica da política. Então, saem pela tangente, com as “organizações de prefeitos, vereadores, cidades e etc.”, quando se perdem os últimos princípios de política organizacional dos municípios.
Diga-se funções, no setor público, suspeitas de resultados, sequer próximos de serem positivos ao município, quando não consegue controlar, ou levar ao descontrole, questões elementares como “poda ou corte de árvores”, e isso, essa decadência administrativa, acontece pelo próprio maquiavelismo governamental, desde a federação, que fala duas línguas, uma institucional, outra ‘populesca’. Dilma foi o exemplar perfeito dessa situação. Nas organizações comunistas e Foro de s. Paulo ela falava muito bem, no limite mesmo de sua compostura física e moral, no entanto, quando falava ao público, às classes falantes, ela exteriorizada apenas uma coisa: desprezo!
O significado disso que vem ocorrendo nos dias de hoje, na luta por espólios de cada município é muito mesquinho e sórdido e, a partir daqueles que deveriam “pensar” política, para a polis, a cidade inteira e não apenas do ponto de vista do estado/governo, o que os inviabiliza como governo.

__________________ 


1 – Um conhecido e amigo muito experiente em eletrônica na década de 60/70 foi tirado de seu laboratório de eletrônica e contratado por uma empresa, segundo ele, para estudar projetos. Outro na década de 70/80, trabalhávamos na Hatsuta do Brasil, era estudioso de física nuclear e também foi procurado pelo governo. Nessa época a USP, tinha um reator nuclear para experiências, eu o vi!
 2 – Política da mídia, dos partidos, no congresso, no Foro de s. Paulo, na Fabian Society; no seu distrito, o seu prefeito, na educação, na saúde, nos sindicatos, nas instituições de maneira geral, no sentido de corporação dos sindicatos etc.

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