quinta-feira, 8 de junho de 2017

Eleições a Presidente, Diretas ou Indiretas em 2018? O que diz a experiência?




Eleições a Presidente, Diretas ou Indiretas em 2018? O que diz a experiência?



Por Luiz C.S. Lucasy – Foz Vox


Tema levantado neste mês de junho, entre os jornalistas: Vitor Vieira de Florianópolis e Alex Pereira de São Paulo, na radiovox.org.


Acredito que a chuva, ‘lave a alma das pessoas. Aquele momento em que cedinho, se toma um café quente e, o olhar cai no vazio, e nos notamos como se estivéssemos em frente a um espelho, com este propósito, de nos achar ..., o que somos realmente e não, o que representamos.

A primeira relação que se faz neste momento é aquela da infância ou juventude, quando ainda temos, algo de inocente e isso é a nossa verdade. Procuramos este momento – inocência em oposição à ausência dela. O que vem depois, no momento se liga a televisão, são ilusões. Então, lá no fundo, nos perguntamos como, nos manter na realidade, para que nós estejamos com nós e não com os abstracionismos mundanos? Não falo no âmbito do trabalho rotineiro.

Creio que isso, que a chuva traz, naquele momento, seja uma espécie de imunidade da alma. Procurar estar centrado e cônscio de si, usando os termos de Krishnamurti. São nestes momentos preciosos que vemos a realidade de fora, com mais substância e notamos coisas absurdamente distorcidas, viciadas e perversas. E somos nós também!

Ora, criamos um ambiente agressivo a nós mesmos? Porque faríamos isso? Será que não é claro, que conforme 'as coisas vão - com as intenções ocultas ou não, que vão -, com as más intenções que vão, com o sentido deformado que vão - elas voltam! Até onde queremos nos enganar? Aonde foi parar, a “paz mundial? ”. É possível paz, com mentiras, ilusões de um futuro de imagens, símbolos, como projeção de tela de cinema? Precisamente para ignorar a realidade? Como no momento da chuva, do café, onde se procura a inocência em oposição à falta dela! Acaso a tela de televisão não cria a ilusão que nos tira da realidade de nós mesmos?

Por exemplo, o fato de o brasileiro, nossos compatriotas, elegerem 6 presidentes processados, envolvidos em "esquemas" de crime contra a Pátria, não é o suficiente, para mostrar o erro! Porque insistem em eleição direta, quando em todos estes momentos, por 24 anos, elegeram pessoas erradas?

Talvez estes 6 presidentes e mais aquele que foi eleito de forma indireta, precisamente quando pediam (os partidos pediam, a mídia pedia, as organizações comunistas pediam), eleições diretas ‘já ..., talvez, formassem um clube, ou vários clubes e isso, era a forma de tomarem um país: seduzindo pessoas. A arte da sedução é variada e geralmente falsa; porque quem seduz, seduz alguém há alguma coisa: eleições diretas! O ‘prazer de eleger um homem que foi indicado -  de forma indireta – pelas organizações políticas.

Nos seus últimos dias, Ulisses Guimarães, exibia sua voz de forma sedutora, que chamava a atenção! Ele prolongava algumas palavras de forte significado emocional, como: ‘o pooovo' e, simulava, uma vibração na voz! Como se estivesse em transe (1). Quando lhe perguntaram se ele fazia algum treino para falar como falava, ele respondeu que todo final de semana, na praia, ele colocava duas ou três ‘bolinhas de gude na boca e discursava frente ao murmurar das ondas do mar. A questão é: quem falava? O Ulisses do espelho, ou o Ulisses do clube? Ou ambos? Neste caso, de confronto de sedução e verdade, recorro ao que classificou o filósofo Olavo de Carvalho, como sendo uma ‘paralaxe cognitiva’.  

1 - Alteração da consciência e das faculdades mentais, geralmente acompanhada de mudança de comportamento.

De fato, a eleição se dá, neste caso, na escolha das organizações que irão dirigir o país. No nosso caso, brasileiro, elas são duas, as mais evidentes: O Foro de s. Paulo e, a Fabian Society (ou, diálogo interamericano). Note que não há um homem livre! Portanto, não se escolhe um presidente, mas, uma organização! O que há é um suposto líder, porém, note que Dilma era liderada por Lula. Dilma é do PT e também, de uma organização clandestina, chamada Democracia Socialista e foi, terrorista!

Portanto, dizer que a eleição é direta, no sentido de escolher um presidente, como poderia ser um homem, ou qualquer homem de bem, se candidatar sem partido, ou organização política é falso! Jamais isso aconteceria em uma eleição direta, promovida por organizações políticas – de esquerda ou de direita, se é que existe!

Insistir em uma eleição direta por teimosia, pelo simples ato, aparente e, às vezes festivo, da liberdade de escolher, o carcereiro de vidas? são teimosia e, apego idólatra aos rituais do personalismo populista! No caso do apego, é pelo viés econômico, aos líderes! de qualquer forma, apego e louvação! Ao ponto de motivar grandes hordas de evangélicos e católicos, da geração da Nova Era.

Não seria mais fácil, antes, de se comprometer com uma eleição, da qual nada se sabe – de verdade – sobre o candidato a presidente; as suas amizades de longa data, sua rede de influência, sua ligação com organizações clandestinas; ligações nacionais e internacionais; a ausência de clareza nos seus pensamentos políticos ..., não seria mais fácil, aplainar o terreno, achar os pontos fortes de fundação para edificar uma obra, ao invés de construí-la a esmo? (2).

2 - A construção da UNILA, foi interrompida pela descoberta de solo inapropriado ao peso. Esqueceram que ali, é uma região suspeita; a construção da gigantesca Usina, pelos militares, revolveu aquelas terras, algumas vezes, o solo não é virgem. O mínimo que deveriam ter feito, seria uma boa pesquisa geológica. Mas, como é improviso a eleição direta, o é todo o resto!

O que seria um voto a presidente nestas condições? Sem bases concretas, sem origem, como foi, inclusive a história de Obama? e, a enfadonha história inventada por Lula, do pobre nordestino que iniciou sua vida política ..., em uma universidade sobre sindicalismo nos EUA, subsidiado por quem? Fabian Society, Golbery, Inds. Villares,  Gilberto Gil?

Por exemplo, quem imaginaria que José Dirceu, em Cuba é Comandante? Comandante Daniel! Porque este nome? O que pretende esconder? Zé Dirceu, ao sair da cadeia, que preferiu, a ser gerente de hotel, disse que “não há retorno”, do que vem acontecendo no Brasil (?), também disse que: “aqueles que quebraram o pacto, que arquem com as consequências”. Seria um recado aos agentes da Fabian Society? E aproveitou o ensejo, para dizer que indicaria para presidência, o senhor Ciro Gomes. Com eleição direta qualquer candidato, tem chances de se eleger, dependendo do dinheiro que a organização política, investe. Já na eleição indireta, quem se compromete são os deputados e eles, tem o que perder. Imagine um deputado hoje, que apoie abertamente o Lula, certamente perderá votos!

Ora, se não conseguimos extrair de um candidato de província, um projeto substancial, que melhore a vida das pessoas e que o coloque, ao eleito, como homem consciente de suas responsabilidades naquele local, onde se responsabilizou pelo voto da maioria da população, e ainda, considerando toda a política nacional e internacional e, saber reagir publicamente a isto, se não conseguimos ver isso, neste homem candidato, ele é um farsante! (3)

3 – Por exemplo o senhor Mansur, empresário, dono de três lanchonetes, filho de pessoas importantes, ao perder a eleição em Foz do Iguaçu, correu para os braços do governador do Paraná, onde foi recebido como assessor. Lula ao se ver pressionado no seu julgamento em Curitiba, recorreu, a um apelo imoral à esposa morta. De que ‘ela, teria feito, ‘ela teria dito, escolhido etc.  

.... E não se apresenta como tal, obviamente. Ao contrário, se apresenta como consciente de seus atos e seus atos denunciam o seu horizonte de consciência. Horizonte de consciência que pode mudar é verdade, como diz Carvalho e no que concordo. Mas que não muda pelos compromissos com o coletivo, o partido, a organização etc. Depois, que, a impressão que tem sobre, o que não é do coletivo, é de que tudo fora do coletivo é uma espécie de conspiração contra o coletivo, quando eles próprios são a conspiração contra os interesses do povo, quando se lançam ao controle de ordens (social, política, religiosa, econômica), das quais, não fazem a menor idéia. O que é o mesmo que dizer, que ele só pode pensar em si mesmo e no grupo, independente, do tamanho deste grupo! Que, como vimos, deve sempre crescer!

E isso, este preparo e autonomia, é que se exige ..., que a sociedade exige, que o povo necessita, desde o vereador, aos deputados, passando por prefeitos. E são estes homens, preparados, que devem escolher o presidente! Nunca o povo! Talvez por isso, a maioria dos políticos, são abaixo do mínimo, passível de entender os princípios da ciência política!

Como, pensar que podemos ter algum domínio sobre algo tão distante quanto um candidato à presidência da república? Neste caso, vejo o símbolo, não a pessoa! O símbolo da presidência deve ser respeita e quiçá, o representante. Mas quando o representante, desrespeita o símbolo cria-se um abismo entre o que seria o governo e aquilo que faz em desacordo com os interesses do governo! O Brasil é um continente! Quanto mais popular o candidato à presidência, mais hipócrita! Mais falso, pois que, se, se considerar a crise moral, política, econômica que vive o país, na gestão destes presidentes eleitor pelo voto direto – isso – é a prova do cinismo, de sua instável popularidade! chacoalhada pelas infindáveis ‘operações ou curativos da PF e judiciário.  

Veja o transtorno nacional (de vergonha internacional) que está criando a figura de Lula, Dilma, Zé Dirceu, Palocci, Serra, Aécio, Marina, Ciro Gomes, Collor de Mello e tantos outros ..., o que lembra as ‘medalhas tiradas, copiadas, às revistas do exército norte americano e russo, de Ide Amim Dada! O Brasil, precisa disso para viver? Em Venezuela falta pouco para, literalmente, se comer os fígados, da oposição.

Estes são, o resultado, dá eleição direta! Não conseguimos sequer eleger bem, um deputado! Que’é, quem deveria eleger o presidente! O cinismo não tem fim! As classes falantes confundem as coisas. Eles querem eleger um deputado (estadual, federal), para que tragam dinheiro para a cidade, na forma de obras. Então, os deputados respondem, dizendo que vão trazer viadutos, trincheiras e macabreias ..., é o seu papel! No entanto, estas obras elas, ‘conversam ..., como, “o estômago conversa com uma carne da Friboi” destes últimos dias ..., estas obras, na maioria dos distritos, conversam com as classes bem colocadas na sociedade (política, empresarial, religiosa, estatal, etc.) e, em hipótese alguma, abrem perspectivas de trabalhos permanentes, como seria, talvez um Porto, uma Ferrovia, que além de gerar trabalho especializado, cria a oportunidade de ocupações e locomoção social entre as cidades e, na cidade!

.... Uma espécie de concorrência – de pessoas, com a sociedade e vice-versa. As cidades precisam ‘querer as pessoas e não as usar, ou dispensá-las como trapo velho! Ninguém em sã consciência tem este direito! Mas os psicopatas não enxergam isso! Então, no curso do cinismo e falsidade, se desvia este assunto, aos ‘pobres imigrantes (escondem os terroristas), e procura neles, a justificativa moral ..., ao ponto, de dar indenizações a eles, daquilo que se faz de errado, há décadas, com os migrantes!

A migração em busca de melhores dias nas piores cidades, se é que isso é possível, tem consequências muito danosas às famílias. E isto vem ocorrendo, de forma cara e prejudicial, às famílias humildes, pois que, da forma como é feito hoje, não há a opção de erro! em se tratando de famílias! (4)

4- Quando uma família chega a uma cidade, aluga, ou compra um imóvel, neste caso, os preços são atualizados pelo ‘setor imobiliário. Quando a mesma família, que comprou um imóvel, sai da cidade, após alguns anos, primeiro sai em dificuldades financeiras; segundo, o seu imóvel é desvalorizado. Isto é um exemplo, de um jogo imobiliário, onde não há concorrência e se aproveitam da situação de miséria. Significa também, que a cidade se fecha entre os supostos donatários. Agora, o que levaria uma pessoa proprietária de tantos imóveis, a sacrificar uma família? Sinal de que as coisas não vão bem! E, ao invés de resolverem de forma alicerçada, criam mais problemas se vinculando à política e impondo seus erros. Daí a necessidade de dinheiro trazido pelos deputados, na vã tentativa de solucionar problemas humanos, de relacionamento econômico, com ostentação de obras, acima destes problemas, como que, camuflando-os!

O que podemos ter, - deste fenômeno, chamado candidato -, são aparências produzidas por aquela ilusão que dissemos no início e se, ao invés de acordarmos com 'a graça da chuva, acordarmos com a companhia das ilusões criadas pelo mundo midiático, diga-se um mundo incitatório, que nos incita a pensar como 'seres políticos', da sociedade política criada por eles e as organizações políticas, de uma política mal engendrada nos seus fundamentos políticos e de uma moral insana, certamente sentiremos a necessidade de escolher, não nos restará mais nada, a não ser ‘escolher, mas sempre escolheremos aquilo que 'eles nos oferecem. E estes 'eles, vivem este mundo 24 horas por dia – é sua profissão! Nós lhes dèmos isto, uma profissão! por nosso senso de humanidade, de confiança e fomos traídos! Sua ocupação, nestas 24 horas e nas outras infindáveis, é criarem a melhor forma de iludirem as pessoas para que votem neles!

Quando as pessoas votam neles, em todos eles; de vereador a presidente da república, as pessoas cometem um grave erro. Elas os descomprometem, ao contrário de compromete-los! (5).

5 – Quanto mais um candidato diz que teve tantos mil votos, mas ele afirma que está representando, os votos. Porém os votos dados não representam nada, são apenas votos em ‘esperança! E esta é a singular posição do candidato, que de fato, deve responder ao partido, à organização, ao grupo, ao coletivo e não, ao voto!

Cada um dos eleitos, por si pode dizer: "eu represento meus eleitores"! Isoladamente, isso não é substancial, pois que – estes eleitores – são uma pequena parcela da população de uma cidade, no caso de vereadores e prefeito. Mas..., a partir daí a função do eleito, nestas e em todas as outras 24 horas de sua vida será aumentar o número de eleitores, para continuar dizendo: "eu represento meus eleitores" e, quanto mais aumenta o número de eleitores, mais ele fica convicto de que "representa seus eleitores". Isso não tem fim! Por exemplo, a máquina eleitoral do PT, que mantém cativa uma média de 25% dos eleitores, no país, já chegou a 30%. Para que o PT chegasse a este ponto, foi, e é preciso muito dinheiro, obviamente dinheiro tirado à carteira das pessoas. E apenas com isso eles se preocupam, formas de arrancar dinheiro às pessoas!

Não estou dizendo o que é melhor; se eleição direita ou indireta, no caso de indireta, se aberta ou secreta (onde talvez, sendo voto secreto, nem os parlamentares do PT votassem em Lula), apenas noto que os presidentes eleitos, exceto Itamar que faleceu, todos foram processados e estão sendo processados, portanto, o povo, como disse o jornalista Vitor Vieira, elegeu 100% errado!

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