NOVO VELHO TEMPO
Luiz C.S. Lucasy - Foz Vox
“Se o símbolo verde/amarelo representa a unificação do povo brasileiro, que pôde ser vista, mais uma vez, em meados de 2015, nas 'Grandes Manifestações, sua depreciação pública, não pode ser por boa coisa”.
“Na sociedade Ocidental, não há interesse em ferir ninguém, visto que infringirá a si mesma tal sofrimento, como foram as Grandes Guerras. Mesmo que estas pessoas malsãs, firam outras, em circunstâncias humanas, no contexto da humanidade e do cristianismo; que admite o erro humano na prevaricação, como consequência da adoção de sistemas filosóficos maldosos e pernetas ..., mas há, a necessidade, de coloca-las nos seus devidos lugares; do que são e não, do que pensam ser! Sem o que, o princípio mesmo, de respeito aos filhos do Criador, torna-se enfeite de geladeira”.
# 1 - O Jornal NOVO TEMPO
(O – ¼ do círculo do O
está em verde/amarelo – escrito acima falls, supondo que isso seja uma palavra inglesa, pois que existe na língua inglesa, ela significa - caiu).
O informativo é de junho de
2017 distribuído gratuitamente. O encontrei na Câmara Municipal de Foz do
Iguaçu. Creio que seja distribuído nas agremiações evangélicas, nas associações
de amigos de bairro, na biblioteca e instituições públicas. É um informativo
provinciano, como aqueles dos sindicatos, também chamados de ‘boletins
informativos, ou aqueles, do tempo do império, feitos, letra por letra. Não
notei o nome de um indivíduo, ou de um instituto, ou associação responsável
pelo informativo. Um anunciante é a
IGREJA BATISTA RENOVADA, outro a Liga Nacional de Futsal. Tem artigo da
agremiação da QUADRANGULAR e da agremiação BRASIL PARA CRISTO e COPEFI. Não
falo Igreja assim como não falo cristianismo, devido o contexto em que
tudo isso, está amalgamado, no informativo. Há uma alquimia nisso tudo! de
mercúrio, enxofre e sal e cujo resultado é o amansamento, da tragédia moral de
2016.
2 - A manchete do jornal faz
referência aos vereadores presos e reeleitos. A manchete principal diz: “Vamos
provar nossa inocência” afirmam vereadores presos em Foz. Esta matéria do
jornal foi tirada do programa A Outra Face, da Rádio Band FM. O ponto chave da matéria se
refere à delação:
“A
delação contra vereadores sobre “mensalinho” feita por Carlos Budel tem a
suspeita de ser falsa”.
Abaixo uma foto, sobre este
momento, registrado pela Gazeta do Iguaçu:
Parte
2
3 - Foz do Iguaçu, como a
totalidade das cidades do Brasil, estão
“obrigadas” a usar o veículo de comunicação, segundo os interesses dos
mandatários regionais: empresários
associados à políticos, monopolistas, políticos ‘puros’, corporações do estado, sindicatos da iniciativa privada e,
do estado; associações e fundações. Neste sentido, o jornalismo perdeu seu ‘espírito de investigação e análise.
4 - Necessariamente, no âmbito
provinciano, comentar assuntos delicados, pode ser ruim para a pessoa. Por
exemplo, fazer a ligação entre
tantas coisas diferentes; a ligação de quais indivíduos participam de várias instituições ao mesmo tempo, mais
ou menos, como um vereador que ‘assiste
a várias comissões, como se ele,
fosse uma espécie de ‘ser iluminado, com excessiva dedicação; onde todos os
outros são inocentes úteis. Depois, ligar este indivíduo às suas organizações
políticas legais e, aquelas que não são públicas. Então, montar, por acidente,
uma ‘malha de ligações políticas, que certamente identifica um ‘modus operandi’, não necessariamente
favorável à maioria da população e menos ainda, àqueles se denominam de
patriotas.
5 - Acredito que no Brasil,
não tenha mais um jornal ‘limpo, no
sentido de análise fria e pura, dos fatos. Quem fizesse isto estaria
desempregado então, vale mais, o emprego, que a vida de milhões de pessoas! que
podem ser enganadas, induzidas, seduzidas, mal informadas e ainda desinformadas.
Obviamente é uma situação de psicose,
igual à do sujeito que vê alguém fumando um cigarro e entra em pânico! Evidente
que isso é uma falácia de amedrontamento. E uma política de acovardamento, como
se, cada um, tivesse uma vida terrena eterna e no controle de tudo, impondo o
ponto de vista ..., da organização. Ora, um homem não pode fazer isso, mas
organizações como a Igreja Católica, o Exército, A Maçonaria, o Partido
Comunista, podem! Pois que, elas, estão antes e além de cada vida.
6 - Para enfrentar isto, tendo
os novos como o que são, são necessários indivíduos com experiência e que, já
desceram ao inferno e subiram, muitos não sobem. Os que não sobem necessariamente
usam do ‘sangue dos novos, para
infundir neles ‘o seu próprio inferno. Por exemplo, os ‘donos de monopólios sabem, que seu modelo de
economia leva ao socialismo! E se eles sabem disso e concordam, usam do seu
poder econômico e influem nos meios de comunicação. O mínimo que se deveria
perguntar a esta gente, é: “o que os empresários entendem por socialismo, é o
mesmo, o que os comunistas entendem? E esta situação insólita, não seria uma
espécie de rebelião contra Deus e o homem?
7 - Acredito também, que a ‘dissociação do objetivo e subjetivo
fincados no positivismo, na sua parte
principal:
“ .... qual seja a de que os
métodos das ciências naturais constituíam um critério para a pertinência
teórica em geral” (1).
.... aconteça, pelo fato de
igualmente dissociarem o homem verdadeiro,
do homem, personagem de um teatro
social, onde ‘o personagem ...: o
político, como político: o vereador, ora professor, ora, médico, o cantor,
depois pai de família, depois sócio de um clube etc. Não são eles, enquanto pessoas; que se pode, chamar pelo primeiro nome
e que se reconheçam com tal. Mas personagens de um teatro em ruínas. No fundo,
representam organizações, cujo
objetivo é o controle das massas e, a tomada de poder, agindo igual ao vereador
de todas as comissões; onde acreditam que possam controlar o mundo, como se
controlam máquinas com seus manuais.
1 - (Eric Voegelin – A Nova Ciência da
política, Editora Universidade de Brasília, pag 19.
8 - .... Logo, o ‘jornalismo e
por sua vez as instituições todas, não tratam de ‘pessoas, indivíduos, mas do
que eles dizem representar e, do que a sociedade os reconhece como aquilo que
dizem ser.
9 - .... Logo, são duas
versões, dois planos, da mesma
existência, conflitantes, tensionais (Mario Ferreira do Santos), um pessoal, do
indivíduo na sua ação cotidiana e outro
plano, do indivíduo como representante destas ou daquelas instituições e da
própria ‘profissão, que se fundem em
uma ‘massa instável. Um terceiro plano é aquele que não aparece
nem nas palavras do indivíduo, nem nos pronunciamentos das instituições. Mas
está no imaginário, da ação propriamente dita. Na verdade absoluta (Olavo de
Carvalho). Creio que este seja o caso da atual situação das pessoas – várias –
que foram presas em 2016, na cidade de Foz do Iguaçu.
3ª.
Parte
10 - A instituição pública de Foz do Iguaçu – que existe em função da
arrecadação de impostos – foi
lesada. Isso foi provado! (Não ‘se
consegue provar que Lula como presidente e ex-presidente é, “o ladrão”, mas
o país foi lesado!). Entretanto, não sei o
total deste valor que foi subtraído à cidade. A ideia que nos passam – a
justiça passa – é que, este valor, foi entregue a várias pessoas, dentre elas;
empresário (s), funcionários públicos, políticos e, bancos (supõem-se que o
dinheiro circule pelos bancos); Reni tinha R$100 mil em casa, outros compraram
carros, com um possível dinheiro da mesma origem do dinheiro de Reni. Falou-se
sobre ‘mensalão, a que deram o nome
carinhoso de mensalinho, para não aliar ao fenômeno petista (Foro de s. Paulo),
do mensalão.
11 - Com tudo isso, imagino o valor da obra do funcionário público, ajeitado por Reni! Se é que
foi assim que aconteceu: Reni e o funcionário público, abriram uma empresa para
assaltar os cofres públicos? Se foi assim, isso explica a ‘propinagem do silêncio! Imagino também o valor gasto pelos
vereadores acusados, com advogados e custas judiciais: 12 vereadores, 12
advogados, 12 pagamentos. Reni paga três advogados! Só a Anice do PT, gastou
R$300 mil, da última vez que ouvi algo a respeito! A justiça cobrou multa de
R$100 mil reais! Um advogado recorreu e não pagou, o outro caso ou, os outros
casos, de cobrança dos cem mil, não sei. E quem mais? Bem, com este ‘quem mais?
’ .... quero dizer com isso, que o valor
total que foi roubado é uma incógnita. Mas é próximo de milhões! Se
comparado a um ‘petrolão, isso não é
nada! É uma ‘contribuição de campanha
de uma senadora! Pago em três parcelas em um shopping! Mas, se muitos
municípios tiveram a mesma prática, o valor pode ser mais significativo que o
Petrolão! Agora se não falam sobre o
valor total ... - não ouvi nada a respeito! Talvez esteja desinformado. Mas se
a única relação com o total do que foi lesado aos cofres do município foi dissimulado entre os vereadores e outros, a única
coisa que resta, para se buscar a verdade e inibi-la de imediato e no futuro e,
para entender o volume do rombo e as futuras consequências disto, é o testemunho de cada um dos envolvidos!
12 - Existe uma tendência de depreciação do testemunho, quando se
institui a delação! No primeiro
caso, no testemunho, existe a pena do ‘falso
testemunho. Juramento sobre a Bíblia! E juramento sobre a Bíblia porque é
necessário a honestidade (negada
pelo positivismo) do testemunho,
pois acredita-se que na JUSTIÇA, o parâmetro de honestidade seja o mais
aperfeiçoado possível, em sentido de aperfeiçoamento, não anulação do passado,
considerando, a integridade humana! Sem um testemunho honesto, nada é possível
e a justiça falha.
13 - No segundo caso, da
delação (premiada), o próprio termo,
‘delação premiada’, este é o termo original; este termo contradiz o testemunho
(substituindo a pena cabível, do falso) e, ameniza as afirmações, colocando-as
no plano da dúvida! por ser delação;
por estar delatando. De outra forma,
sendo ‘dedo duro’, por princípio, não
é pessoa moralmente confiável ao ambiente onde prevalece ‘a voz, das organizações, instituições e corporações. E é
precisamente aí, quando a pessoa fala pela
pessoa, que segundo ‘as instituições,
seu testemunho é parcialmente invalidado; pois que depende, do testemunho
ser, ou não, aproveitável às vozes
organizadas.
14 - A delação – a este tipo de réu, primário, em
circunstâncias que atinge as instituições públicas, e figuras ‘importantes na
sociedade –, a delação é um
recurso, que premia o resultado do testemunho
que foi dado e que lhe valeu uma
maior ou menor – pena de cadeia -, ou seja, se mentir na delação, ao contrário de mentir no testemunho, o que acontece é perder o prêmio.
15 - As coisas parecem –
seguir uma sequência – testemunho e delação, o que parece justo. No entanto,
como disse, na sentença em negrito, no parágrafo acima, o que realmente parece acontecer,
são negociações acordadas no ‘terceiro
plano (#9); quando não é dito nem pela pessoa, nem pelas instituições e
tudo fica subentendido! Desta forma, envolvem a opinião pública, que sempre é
favorável à prisão. E envolver a opinião pública é um jogo de pressão política, e como vimos ela
envolve a sociedade, pois se sabe, qual é a opinião pública. E ela é
interessante aos políticos, pois que pede aquilo que não vai acontecer e se
acontecer é por pouco tempo. No entanto, se a opinião pública pedisse – para casos
primários – o simples afastamento da política – perda de direitos políticos e averiguação do patrimônio pela
Receita Federal (...), isso seria bastante plausível.
16 - Este recurso, da delação,
não pode ser o caráter da justiça, pois que ‘fala a linguagem chula, da delação,
depois do testemunho! Algo está falseado! E não pode também, ser premiada! Deve
sim, ser oferecida pelo réu, a título de amenizar o peso que recai sobre suas
costas. De outra forma, como é apresentada, a ‘delação, pela justiça, ela é uma
espécie de ‘práxis marxista com complexo de Estocolmo: usando os artifícios e
termos do inimigo e no final, admirando-o por sua sagacidade em roubar o
dinheiro tirado à carteira das pessoas!
17 - E isso, por princípio é a
própria ‘justiça do 5 contra 1! (Olavo de Carvalho) Uma característica dos informativos militantes! Isso é um
absurdo! Como por exemplo, ocultar a
figura de proa da câmara por 6 mandatos, o senhor Hermógenes. Como diz a
manchete de junho de 2016, onde Budel acusa Hermógenes cobrar propina para repassar mensalinho! Já o informativo
Novo Tempo, diz outra coisa: “que existe (...), a suspeita da delação de Budel ser falsa! No mesmo informativo todos
os vereadores se declaram inocentes!
Então, nada aconteceu? Tudo foi uma invenção de mal gosto? Seria como um trote
telefônico, dos presos? que mesmo com a proibição de celulares nas cadeias,
todos os dias acontecem as ligações! Então, todo este dinheiro movimentado –
real – é uma lavagem, como fizeram os “7 anões do orçamento, com as loterias”,
como fez o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral com uma empresa de
diamantes? Evidente que não!
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