sábado, 30 de março de 2019

Assessores, Assistentes, de quê?



Assessores, Assistentes, de quê?


Pela lógica simples, um assessor de dentista, é alguém que lhe ajuda com as ferramentas, com o paciente, com a esterilização, ou trabalha no atendimento etc. Dependendo do “tamanho do dentista” e, do poder aquisitivo de seus clientes, o assessor terá funções muito bem determinadas. E normalmente, são pessoas vocacionadas a isso. Cujo objetivo é se tornar dentista, ou protético, ou administrador de consultórios
No caso de vereadores de cidades médias, com bibliotecas “caindo pelas beiradas”, porque não sabem o que fazer com isso ..., com uma fundação cultural cujo objetivo de cultura é arrecadar dinheiro em “feirinhas artificiais”, que em havendo ambiente cultural, elas, as feirinhas, acontecem espontaneamente e com a participação das pessoas “normais”, desde fora do Estado e no entanto, esse ambiente cultural natural é negado pela miséria e desgraça da Iniciativa Privada para alimentar um Estado parasita ..., nesses casos, as assessorias, têm a mesma medida mental, pode mudar o avental, mas a cueca continua a mesma.

Fato é que há influências externas de corporações desde dentro do próprio Estado [pressionando o governo] que não sabe o que fazer [na cidade], com uma quantidade enorme de pessoas com os diplomas de quatro anos. E que não encontram ocupação no mercado, porque ele foi desestimulado e o único recurso é o serviço público e se acham merecedoras do privilégio de ter um diploma e, no entanto, não são merecedoras de privilégio algum, na contramão da realidade da vida privada que pouco uso faz, delas.
Agora, se a Iniciativa Privada (IP), além da vocação familiar, também faz pouco uso faz do diploma, diploma no sentido de educação social, de pessoas que a sociedade ajudou [com impostos, isenções etc.] a se formar, para que lhe desse uma assessoria devida; em uma sociedade equilibrada, sadia, com ambiente cultural e concorrência cultural, bibliotecas do tamanho de um “centro de convenções”, ou nos ambiente internos de Itaipu, com transportes à disposição etc., empregos decentes e inteligente na IP, até como referência não parasitária, do Estado, quer dizer se nada disso é real, também não é real, a própria câmara municipal e ela prova isso, quando acha ou, permite que corporações externas, lhes compliquem um pouco mais aquilo que já é deformado desde o sentido de indicação da assessoria.
De fato, pela lógica oportunista, a assessoria é auto indicada por aquele, que grudou na campanha do vereador. Ou, aquele outro, que investiu dinheiro na campanha. Isso sem contar os parentes e amigos. Ninguém em sã consciência pode negar isso! Acontece, porém, que essas pessoas, esses indivíduos, passam a ganhar um salário maravilhoso para cidades miseráveis, e daí para um diploma é um pulo e até, agradável e divertido! Portanto, para estes que estão no poder, a nova medida não os afetará em nada e inibira os próximos assessores, quando estes sim, deverão ter o “diploma”.
A questão é, isso resolvera qual problema? Com relação à lógica oportunista, a condição é que, aquele “que gruda”, os parentes e aquele “que contribui”, devam ter um diploma, doravante. O que pode ser, o apoio de um pai ao político para empregar o filho diplomado. Mas, o problema é esse?
Ora, a assessoria de um dentista médio, ela tem tarefas determinadas e conforme o tamanho do consultório, as tarefas se especializam. A diferença entre você esterilizar 10 ferramentas e ensaca-las e esterilizar 300 ferramentas, vai uma boa distância e também melhores máquinas etc.
E, no caso da política de uma câmara? Qual é a especialização desse serviço?
Vejamos assim, se o prefeito é <<fã ou agente>> do comunismo, a câmara deve segui-lo nas coisas boas e rejeita-lo nas coisas, não tão boas? Por exemplo, uma multa de 180 reais de estacionamento seria uma coisa boa, mas, os pontos deduzidos na carteira de motorista, não seria tão bom! Essa é uma lógica do conveniente! Agora, se cada lei que o Estado aprova tende a fortalecer o Estado com maior ingerência na vida social, isso pode ser bom para o Estado, mas, não é tão bom, para quem está sujeito a pagar por isso. Ora, cada nova fundação que o Estado avaliza, cada novo aumento de salário e redução de horário de trabalho isso é bom para quem vive disso, mas não tão bom para quem tem que pagar por esses privilégios, que não existem – de maneira alguma – na grande maioria da sociedade. Mas, como o governo, hipoteticamente é um comunista, seu interesse é fortalecer o Estado para garantir o controle do Estado sobre a sociedade e isso é bom para esse governo e, favorece muito, o Estado e as suas instituições que lhe devem consideração. Quando na verdade, quaisquer instituições, inclusive de ensino, deveriam ser cuidadas, controladas e subsidiadas pela sociedade, mas, como vimos, em sociedade decadente e cristalizada, isso é uma impossibilidade.
Mas, é uma impossibilidade porque o Estado quer mais do que não pode ter ou, porque a IP, os indivíduos, as universidades, mudaram o seu <<eixo de interesses>> e se apegaram ao Estado, como salvação de suas vidas? E este Estado, de uma cidade miserável, tem folego para manter este bom nível de vida a parcelas da sociedade que precisamente são pagas para pressionar economicamente, a parcela maior da sociedade? De fato, vem acontecendo assim.
Os sinais da violência, da truculência e da falsidade política começam a despontar como aviso de “mudança”. E também começa uma concorrência terrível, dentro do ambiente Estatal e governo, entre aqueles que estão colocados e os que estão querendo se colocar.
Na prisão de 12 vereadores [3 foram salvos] e dos 12 vereadores, 6 foram reeleitos e não iriam assumir, mas a “luta das assessorias com a mídia”, foi enlouquecedora e atingiu a cidade ..., que convenhamos, não se fez de rogada, e mostrou, sem necessidade normal de mostrar, o ápice da humilhação que passaram, como presos normais, porque essa anti-propaganda garantiria a posse dos suplentes.
E isso me lembrava outro fenômeno, o fenômeno do big mensalão brasileiro. Ora, desde o primeiro deputado do período de FHC, que retirou dinheiro dos Bancos dos Estados, para campanha política e nunca mais pagaria aos Bancos [foram fechados], até o mensalão da cuéca e de R. Jefferson ..., todos eles e, cada um deles, dos “deputados”, sabiam que estavam roubando o País. Da mesmíssima forma como todos os partidos e sindicatos sabiam muito previamente, da “quebra do parque industrial brasileiro”, aliás desde o início, sabiam disso e nada fizeram e ainda, os acusaram de “imperialistas”. E isso sim, foi a verdadeira revolução golpista e covarde, que afetou a maioria do povo brasileiro. A contrarrevolução de 64, perto disso e na contramão dessa covardia, construiu estradas, gerou milhões de empregos e construiu Itaipu!
Voltando ao tema principal, mas considerando esses protótipos de argumentação e, com relação ao que aconteceu com as “assessorias dos vereadores” na cidade de F. do I., e considerando o que não foi dito, nesse ambiente político primário e quase ginasiano, tanto da câmara, quando do ambiente “universitário” ..., em que medida um diploma de quatro anos, por simples acomodação funcional no Estado, supera ou faz a diferença, com relação àquilo que não acontece no ambiente cultural de uma cidade com um único jornal institucional [a mando do governo]?
Como disse acima, hipoteticamente, se o governo é comunista, a câmara deve ser simpática ao comunismo? Se o vereador é evangélico sua assessoria deve ser da Igreja? Se o vereador é um espertalhão, a sua assessoria deve assimilar os trejeitos do vereador? Se um vereador é inculto sua assessoria não pode ofende-lo, tendo mais conhecimento e se o tiver deve fingir que não? Esse é o critério! Talvez haja, porque já vi, vereadores que contratam assessores especializados em determinadas funções e isso começa a fazer sentido, não obstante, não responde à assessoria em geral, pois que isso, caberia à especialização dos trabalhos na política, segundo as perspectivas da sociedade majoritária que necessita da política, no sentido de fazer ajustes nas relações sociais e econômicas; na distribuição de rende mediante trabalho, no capital circulante no município etc.
Porém quando, acreditam que a necessidade do povo, são as “valetas nas ruas” os “morgues” etc., e chegam a comprar máquinas de asfalto [o que deve ser feito é claro], o mais provável é que não querem nem saber sobre as reais necessidades que o povo tem, de ter um governo que saiba o que é governar uma cidade <<para todos>> e não, somente o Estado e seus aliados da hora!
Teria muito mais a dizer nessa linha, mas, contento-me em criar perspectivas, para que comecem a entender, que ser governo não é ser amiguinho da sociedade organizada e sim, ser íntegro na medida mesmo dos ajustes necessários na economia da cidade, para que ela, proporcione melhores condições de vida, o que implica em cultura e trabalho digno. E isso sim, interessa ao povo e direciona naturalmente pessoas vocacionadas à política, onde o diploma é apenas um exibicionismo fútil.


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