28032019 0613h Eleições 2020
O QUE OS CANDIDATOS VÃO FALAR EM 2020?
Um século depois, Jeremias ainda levanta as mesmas queixas: Uma pessoa pode caminhar pelas ruas de Jerusalém sem ver qualquer homem que faça a justiça ou busque a verdade (5:1-2); e o julgamento se estende igualmente aos ricos e aos pobres (5:4-6), apesar dos ricos serem designados para uma denúncia específica de suas transgressões (5:26-28) - Livro de Eric Voegelin - Volume 1 Ordem e História - Israel e a revelação. O Decálogo. [Discurso do templo Jeremias - 7 / 609/8 a.C / Jeremias - 26].
Nessas eleições de 2020 creio eu, porque não tenho
certeza de nada, quando os fundamentos reais e vivos da sociedade estão corrompidos (...), portanto, apenas
acredito que em 2020 as pessoas estejam mais interessadas e necessitadas de discussões concretas que mudem suas vidas para um patamar de segurança e estabilidade e não essa conversa de bôbo
sobre feminismo, racismo, homofobia ou, buracos nas ruas, assistencialismo de
corporação, ou o Petróleo é nosso, uma campanha corporativista com endereço certo! Coisas que na verdade só
complicam ou, disfarçam a realidade.
Quantas décadas não “rolou”, a 2ª. e a 3ª. e 4ª. pontes ... A chapa do
Mercosul, que é uma ficção tola! para arrancar dinheiro!
Pois bem, não
vou tratar desse tema como um especialista, que se debruça sobre o caso,
mas, como alguém que está impedido de
viver [em termos de economia, não, de conhecimento], por simples usura e especulação de um sistema econômico micro, de uma cidade infectada, onde todos os privilégios [econômicos] se tornaram corporativos. Ponto.
O mais recente caso é a venda de 1000 casas de Itaipu,
que apesar de ser uma posição correta,
por parte da atual direção,
obrigatoriamente vai favorecer a usurários
e especuladores do serviço público e
associados e ainda no contexto de uma “bolha imobiliária do tamanho do Brasil”.
[Diria, como consequência de uma ação que começou errado e termina errado, para
este caso].
Quando o Estado e governo entram na seara econômica;
toda vez que o Estado cria um “modelito econômico”, o faz em função das
corporações políticas e sindicais [do Estado]. Basta ver o uso – por décadas –
que fizeram da Petrobras, Eletrobras, os Bancos dos Estados!
Mas, a grande questão é a origem disso, ela nunca
parte da iniciativa privada [do mercado geral], mas, dos partidos políticos que recebem do próprio estado para fazerem
esse serviço de <<encampação>>. Como se eles fossem os donos! Por
terem as armas? Será que as tem? Chegamos a esse ponto! Porque uma receita federal ataca um
muambeiro e não os filhos dos políticos e, o seu <<modelo>> de
herança, agregado ao Estado, na pendência de um suposto “concurso público” de fachada para cargos de escolha!
Algo falsário por princípio! O que pode ser mais falsário do que uma
aposentadoria vitalícia para os agregados do Estado?
Mais ou menos como a história dos partidos, como PCB, PCdoB, PSTU, PCO e
mais dez que <<perderam>>
o direito ao fundo partidário [todos deveriam perder o direito] e agora, seus
líderes [de diretórios e seus poucos
políticos eleitos], saltam para outro
partido e a <<militância>> fica sem entender nada! E não entendem
nada porque, em sua inocência e “amor à causa” [a que são freneticamente e
fulminantemente induzidos], não imaginam que seus líderes maiores sejam
sustentados pelo dinheiro de impostos
das pessoas [mais dos pobres por volume, do que dos ricos] e preferem não
falar a respeito e nenhum político
fala a respeito, especialmente da divisão
desses espólios. Ah sim! À usura, à especulação acrescento os espólios.
E mais um detalhe especulativo: a quase totalidade dos líderes de diretórios e
políticos, são funcionários públicos,
do ambiente corporativo. E isso nos
remete a questão principal, quererão eles, discutir
sobre economia e distribuição natural de rendas ao povo em troca de
trabalho sob o controle, natural da iniciativa privada? Nesse ambiente que
criaram?
Acabo de juntar à usura,
a especulação, os espólios outro termo: falsário [e, fingimento]! E nisso se
traduz a sociedade brasileira. Pobre direito! Pobre administração de empresas!
Mas, o que nos interessa é o que acontece no
município. Claro, que acontecendo em um município, si abre um precedente para
que aconteça em quase todos, o veículo de contaminação, são os partidos
políticos, o Estado político, os sindicatos e suas alianças ao setor privado,
onde envolvem o judiciário e o estado territorial, propriamente.
E como isso aparece no município? As tarifas de luz e
água tomam proporções alarmantes, ao ponto de se dispensar aparelhos úteis e necessários, porque usam a energia
elétrica.
A mesma empresa que fornece energia ao Paraguai, também fornece ao
Brasil [Sudeste]. No entanto, a diferença do preço é de 10: 1. O que faz com
que o Paraguai, que nunca teve e nunca terá um parque industrial se desenvolva
mais que a maior cidade brasileira que tinha um parque industrial e agora, se
transforma em uma <<favela>> de concreto, com pessoas debilitadas
moralmente. Basta entrar em qualquer ambiente público e isso salta aos olhos, o
próprio Kafka [livro O Processo] si sentiria um estranho nesses ambientes.
Os aluguéis, por exemplo, eles são espoliadores. Passaram do estágio de
“caros”. É como se o proprietário do local, quando aluga uma loja, quisesse se
tornar sócio remido! Assim como são sócios do Estado, os altos escalões. Além do mais, os locatários pagam os impostos do proprietário!
E isso prejudica o comércio, a distribuição de rendas
[para retornar ao comércio e este, à indústria] e cria um ambiente autoritário e, falso.
Evidentemente os aluguéis estão na ponta de um
problema muito maior, a ausência de
terrenos para pessoas <<normais>> que não estão <<agregadas>> ao Estado e aos <<fundos>>.
Essa situação é criada pelo governo municipal com o governo federal, com a conveniência do governo estadual, na questão absurda, para este
momento econômico e o “globalismo”, da habitação
popular.
Habitação popular
cujo objetivo desse símbolo “socialista”, nunca foi, a, habitação popular, <<que ora se
desmancha>>, assim como as barragens se deterioram ..., os objetivos eram
políticos e econômicos [com empreiteiras] de <<negociatas conscientes dos terrenos nos municípios>>.
Ninguém se salva da área política e tão pouco da
mídia, ninguém se preocupou em pensar essa estratégia artificial
e de fachada [bolha econômica], que também inviabiliza a economia
municipal.
Mas, existe outro problema a
<<super-população>>, para um espaço determinado. E isso é insolúvel
se não se modificar essa situação de ocupação de solo e população. Aliás em função disso se especula, mas, não caberia ao Estado ajustar essas injustiças?
Claro que sim, se houvesse um Estado e Governos sérios:
Estadistas. E não um Estado que se usa da especulação, para criar a sua própria!
Lembremos de um desses “prefeitos”, ele aumentou em 50
mil o número de habitantes, para disso obter vantagens. Ora, seria bom para o
município? Não! Seria bom para essas classes de pessoas que se usam desses
recursos! Ao contrário, das boas-intenções, se pretendia dar um
<<golpe>> no Estado – pela facilidade, pela indução ao erro, pela
socialização (...) –, em nome de fantasmas,
pois que nem os vivos entravam em consideração! Agora, se fizeram isso com
<<fantasmas>>, o que não fariam com os <<terrenos>>
concretíssimos? Não fosse o IBGE e algum tino de <<desconfiança e
concorrência>>, a cidade teria outra população com 50 mil pessoas à mais,
quando a cidade não se suporta nem com 3/8 de 260 mil habitantes.
Não obstante, aqui entramos em outro aspecto: o
cultural. Há cidades em que não existe um ambiente de inteligência. Há países
onde não existe um ambiente de inteligência.
A maior Autoridade brasileira legitimamente eleita em 2018 por forças conservadoras, em seu primeiro
pronunciamento, na mesa em que estava sentado, mostrou o livro de um escritor,
jornalista e filósofo brasileiro, o
senhor Olavo de Carvalho. Ponto. Para se ter uma idéia O. de Carvalho foi
enviado aos EUA para trabalho, pois que no Brasil, não encontrava espaço na
mídia controlada pelas esquerdas, os sindicatos e universidades, que tramavam a
tomada de poder no Brasil, desde FHC e Marilena Chauí. Ambos e as, organizações
de esquerda, tomaram posse da Universidade Pública de São Paulo e, da
Pontifícia Universidade Católica.
Supunha-se que esses ambientes fossem as escolas de
nível superior, mas elas também são <<fachadas>>, vivem de <<rótulos de cursos e uma eterna certificação de diplomas e negócios no
exterior>>, tudo para empregar o infeliz, em um setor público! Isso é um
completo nonsense!
Além disso, há a anticultura. Sempre quando você se
refere a um livro e a pessoas dizem:
“ninguém mais quer ler ou, a internet ...”, é evidente que, quem diz isso é um
<<papagaio falante>> de algo que ele não entende e sequer percebe
que a Internet é uma empresa monstruosa [em vários sentidos] e completamente sujeita aos governos locais, que pode
ser um Cuba, uma China, uma Rússia e nesses lugares a internet é prisioneira do
contexto do governo que a controla.
Agora a grande feitiçaria dos grupos políticos
ideológicos da cultura nas cidades não é impedir que ela aconteça. Mas, que ela
aconteça do ponto de vista de uma aliança econômica do Estado municipal com
empresas privadas [feiras etc.]. Onde, um entra com o espaço [público] e os
alvarás/ICM/ISSQN e outro com a mão de obra, as instalações e os impostos. Mas isso não é cultura é um
negócio!
E acontece dessa forma porque não há ambiente cultural
nenhum, basta observar, desde o pronunciamento dos <<não leitores
universitários>>, às “bancas de jornais e revistas” que anunciam “cintos
e bolsas”, quando não, jogo do bicho!
A biblioteca, apesar das boas-intenções, não passa de
um amontoado de pó de livros doados e jornais separados por ano, quando,
depois, são queimados! Apenas uma observação, os bons livros custam em média de
250 a 1000 reais, e são objetos de alta
censura, [por motivos espúrios], que oportunamente ocupam as prateleiras dos
censores. Isso também não é cultura!
Tivemos vários exemplos de <<professores universitários>>
problemáticos. Chamaria isso, de <<efeito Tiririca>> nas escolas
superiores. Toda vez que um professor diminuir o som da voz ou, abaixar a
cabeça discretamente ou ele, sair com uma piadinha, ou ironias, ou jactâncias,
significa que se perdeu naquilo que falava. Porque não preparou aula alguma! E
porque o que falava era pura invencionice de sua cabeça. Por exemplo, um mundo
hipotético. Houve um caso emblemático de M. Iasi do PCB, professor de
universidade que se candidatou ao cargo de presidente do país [2014] e, se
repetiu com Daniele em 2018 do PCdoB. Do meio em diante, de sua “campanha”, de
Iasi, quando percebeu o que sabia antes, que não teria a menor chance de sequer
ter 1% de votos, largou do fingimento de bom-moço, e se tornou um algoz da
sociedade, inclusive intimidando-a com um verso estúpido de B. Brecht onde fala
sobre uma boa-morte aos conservadores. Há também os professores palhaços e
irônicos, especialmente nas áreas mais complexas, como filosofia [política] e
esse é o efeito <<Tiririca>>, ou seja, da mesma forma que as
pessoas ignorantes, reagem com ironia nas eleições, os alunos fazem o mesmo com
relação às matérias que são vilipendiadas por ideologias rasteiras, que se
impõe através de recursos imorais e com xingamentos aos opositores de suas
idéias.
Mudemos de página e nem vamos falar da decadência dos
empregos na iniciativa privada. Decadência em vários e muitos sentidos desde o
horário de trabalho que é ridículo e
os <<tombos de
benefícios>> [aquele mesmo, dos alimentos] que roubam os salários. Esqueçamos
isso. E nos façamos a seguinte pergunta porque essa <<porcaria>> se
reproduz? Quanto mais parece crescer a intelectualidade? Afinal, há cidades que
se dizem universitárias, outras se
dizem turísticas ou, ambas e no
final, o são para aqueles que ganham dinheiro com isso e que não tem a menor
relação com a maioria do povo da
cidade. E geralmente, na maioria dos casos são agregados do Estado.
A história da cidade universitária é uma brincadeira pretenciosa,
meramente. Quando, no Brasil, no Estado do Paraná, se cria uma universidade de
“integração latino-americana”, por princípio algo estrambólico para qualquer
economista principiante, mas a intenção, como sempre, não era aquela que
alardeavam: cidade universitária. Que afinal, acabou mudando para o Paraguai. O
que mostram ao público é uma 3ª, uma 4ª versão daquilo que eles não podem
admitir. Quanto ao “movimento comercial”, de fato muitos estudantes trabalham
no UBER. Agora, o que intriga é a questão de quem ou, o que, sustenta isso e
para que? Considerando que houve um desaquecimento do “projeto”, quando da
mudança do governo, que via a integração no sentido econômico e não
metafísico/político se é que possa classificar assim, pois que sai do meio
universitário para o meio político, pelo viés de um mundo hipotético. Mesmo
porque há as universidades federais e estaduais, que consomem grande parte do
orçamento da educação e já fazem esse papel “do mundo melhor” e agora, mais uma,
nem federal, nem estadual, mas política! Houve a intenção do governo [assembleia
legislativa] em regular esse “mundo dos gênios da economia alheia”. Tentou
transformar a universidade de <<integração>> em federal, mas, não
foi aceito. Quem não aceitou? Os alunos ou, os dirigentes? Bem, o assunto se
encerrou porque por onde, o assunto andasse, ele seria na contramão do sentido
mesmo de universidade custeada com o dinheiro de pessoas, que em sua maioria,
não podem sustentar esse luxo cuja contrapartida é duvidosa; entre ser um
doutor ou, um político se usando de um título.
Esses agregados, diretos ou indiretos, que aparecem na
cidade vindo do nada ou, vindos de uma situação prejudicada na origem, eles são
silenciosos e articuladores junto ao governo municipal e só visam os próprios
interesses, que pelo volume parece atender aos interesses da cidade. A médio
prazo consomem a cidade! Aqui vale aquele ditado “em terra de cego, quem tem
olho é rei”. Mas, é certo que o ditado não é legitimo, mas o fato é que esses
“grupos”, compartilham de um bom “naco” da economia municipal e raramente usam
o que ganham, no mercado da cidade.
Nesse ponto abre-se outra questão, os “dominantes”,
querem a prosperidade de seus negócios ou, da prosperidade do conjunto da
sociedade? Onde seus negócios são abarcados? A resposta está no assassinato
cruel de um taxista! Na representação de toda a crueldade cometida no município
há décadas e todas as semanas <<pelo aglomerado incontrolável de
pessoas>> e não admitem discutir isso.
Recentemente a prefeitura de uma cidade com 260 mil habitantes propunha
uma reforma administrativa na
configuração dos bairros, suprimindo uns e criando outros etc. A população não
entendeu o sentido disso, porque o sentido verdadeiro era organizar para melhor tomar [impostos] a uns e criar um ambiente
populista a outros. Uma questão meramente política. A minha proposta foi que
estudassem uma cidade com 30 mil habitantes [1/10 da população] em 50 km² [1/10
da área de 500 km²] e, ver nessa cidade, separada do conjunto de mais 9
cidades, se ela conseguiria subsistir economicamente com o dinheiro de
circulação e os negócios relativos a uma cidade com 30 mil habitantes e 50 km².
Caso não conseguisse, então, a cidade maior não teria a menor chance de
sobreviver. Considerando que, se uma cidade com 30 mil não é possível, duas
cidades com 30 mil, dobra-se o problema .... Mas, evidentemente, todos os
agregados e “suas ciências”, as universidades, os políticos e nem me refiro, a
sindicatos e associações que são mais inferiores, parece que não alcançam essa realidade ou, a
sua realidade não é a realidade da maioria da população. Supostamente, deve ser
um mundo hipotético, que nunca vai se realizar, mas enquanto isso, consomem
gerações de pessoas no engano de suas vidas. Obviamente é uma ação demoníaca.
Vou parando por aqui, porque já me cansei! Além do
mais é de graça! Não por minha vontade é óbvio. Mas porque não há ambiente
cultural e tão pouco mercado jornalístico, de revistas etc. Ao menos, cumpro
com minha obrigação!
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