O
Dinheiro do Estado é a Tentação!
Tema:
produção/cidade/trabalhos manuais/PTI
A
sociedade dos possuidores (...), escolheram o melhor (...), para si, e aos
outros deixaram, não o pior, pois que o pior é o desemprego, mas o abandono,
das profissões, que eles consideram desprezíveis: os trabalhos manuais. Mal
sabem eles, boa parte deles, que ainda têm requintes humanos, que se as
profissões manuais, se elas fossem cuidadas como se deve o planeta viveria em
paz! Imagine uma cidade! E certamente os chamados “Parques Tecnológicos” teriam
uma função digna naturalmente, e sem precisar de propaganda daquilo que não é,
e não sabe! Isso, do ponto de vista produtivo e de Mercado.
Os Parques Tecnológicos são
<<um>>, mostruário de um modelo de economia protegida pelo Estado (no popular: esquerda e agentes
públicos de um modelo de Estado pré-definido). A direita não existe nesse
contexto: não há como ser direita. Os conservadores, do ponto de vista da esquerda e agentes públicos <<da
lei>>, são todos aqueles ligados ao cristianismo e, a liberdade
do indivíduo. Claro, que essa questão <<liberdade>> é um tanto
vaga, mas vamos identifica-la a priori como liberdade de pensar a existência, obviamente em uma conjuntura onde exista esse meio cultural para fazê-lo.
Bem, a conjuntura onde existe esse meio cultural está em permanente
transformação há décadas e tentam quebra-la, à cultura de tradição, de todas as
formas possíveis, quando <<a esquerda>> se usa dos movimentos sociais e os agentes do
estado <<das leis>> na
economia para reprimirem a produção [Fisco, CLT, Receita e Sindicatos].
Observe que falamos de um continente com 27 estados e 6 mil municípios e
diversos modos de produzir a vida.
É certo, que isso é uma visão simplista e
por favor, curta e grátis, os detalhes disso levariam muitas páginas e, um
custo. Então, vou traduzir em outros termos mais evidentes: em China, para as
indústrias – até onde sabemos – <<trocam>>, dinheiro por
necessidades [que o Estado acredita que sejam necessidades].
O termo, <<troca>> não é
opcional e também não significa <<tirar>>, o mais apropriado seria
<<adequar>> a vida das pessoas a um sistema sob o controle do
Estado.
Logicamente, isso vai na contramão da liberdade do indivíduo. Isso, em China,
foi demarcado quando da destruição – antes – dos templos budistas e atualmente,
dos ataques às igrejas cristãs, sem mencionar os escritores, que bem aderiram
ao movimento, ou foram extintos, como foi extinta a qualidade dos produtos e
das construções no Brasil, de maneira geral.
O que, na China, ficou conhecido como “revolução
cultural chinesa”; ao povo, contra as dinastias [extintas (?)], aos comunistas
contra a religião [do povo] e que levou à morte milhões de chineses. Portanto,
a cultura pode matar literalmente.
No Brasil, para a confusa iniciativa
privada, quando lhe tiram o lucro, no
13° e 14° mês (dois meses a mais no ano do fisco), ela se volta – por necessidade
da empresa –, contra a mão-de-obra e demite funcionários, ou muda de País.
Evidentemente uma solução emocional. Pois que qualquer outra solução requer
associação aos <<bancos>>.
E nem ela, a IP e nem o Estado, pensam na
pessoa que perdeu o emprego. Mas não pensam não por maldade, mas, porque o
empregado é a empresa! Da mesma forma quando se derruba uma árvore, os frutos,
folhas e parasitas também morrem.
Não pensam ..., mas sabem [porque tomaram
o dinheiro antecipadamente], que terão que dispor do dinheiro acumulado, por
alguns meses de seguro desemprego
para acalmar as coisas e manter um
aparente controle, sobre a situação, não obstante, aumenta o número de
desempregados.
Dentro do poder, conflitam-se visões
diferenciadas com relação à IP, uns acreditam que não possam prescindir dela e que devam controla-la pelos impostos, tarifas e taxas: a
ITAIPU – empresa estatal – se comprometeu de construir duas pontes [aproximadamente 600 milhões de dólares], com que
dinheiro? Obviamente do preço da energia
elétrica, enquanto o Paraguai incentiva a
produção à custa da energia elétrica e água a preço simbólico. Outros,
acreditam que possam substitui-la, a IP, por algo melhor, mas que não é funcional para a vida e quando o
é, toma o rumo de um artificialismo pueril, e criam figuras como Albert Einstein
e tantos outros, para guerras e viagens espaciais, além da imaginação, quer
dizer, fora do convívio humano. Seria como construir edifícios, por construir!
Na verdade, pelo acúmulo de dinheiro aliado,
à irresponsabilidade humana, rumo ao poder absoluto, conflitam um Estado, que
se pretendia sóbrio e humano a outro
Estado que pretendem criar, à sua
feição. Tanto, as esquerdas quando, o
próprio Estado [instável -
(agentes da lei em sentido amplo, incluindo as empresas privadas associadas ao Estado)
].
Certa vez, um agente de cultura de uma
cidade, se referindo ao Estado, ele próprio um agente do Estado e simpático à
esquerda, declarou que o “negócio deles” [ao menos, daquele sitio municipal] e,
o dele próprio, era o dinheiro. E o disse com tristeza e surpresa por admitir a
sua prática inócua em um ambiente enganosamente cultural. Uma concepção de
cultura Kafquiana: de exterior lúgubre e interior persecutório e punitivo. [Ele]
Quis dizer com isso que não se tratava de ideologia <<de
esquerda>>. Entendi!
Digo que talvez, esse fosse um momento de
reflexão profunda, essa visão realista compartilhada entre a esquerda e os
estadistas; um momento divisório com
relação as perspectivas do movimento
comunista e dos agentes das leis,
no cumprimento da mesma estratégia de
fortalecimento do Estado.
Ambos defendem um estado totalitário e não
querem admitir isso, na verdade, lá no fundo, não acreditam nisso. Para aliviar
“a consciência pesada”, se fiam nas promessas
de divisão das sobras da riqueza nacional da melhor forma possível: “o petróleo
é do povo” e logo, o preço dispara e é necessário subsidiar o petróleo
internamente para manter a exportação!
E aí cometem o seu maior erro, porque será
necessário separar as pessoas em classes e entrega-las, aí sim, nessa
circunstância de <<Lei>> instável, provisória, mutante, aí sim,
entregar a pessoa ao inimigo em potencial. Veja as construções da “Minha Casa
Minha Vida”, elas não são aquilo, que a própria pessoa beneficiada, gostaria e
poderia fazer, se o mercado funcionasse de forma efetiva. Se é que me entende!
E, se é que não houvessem tantos interesses municipais e federais em jogo!
Essa “meia divisão”, essa “distribuição”,
ou divisão de riquezas, como se fazia na Idade Média, com relação aos terrenos:
entre “estado”, igreja e o povo, ou mesmo, como acontecia na mineração no
Brasil em meados do século dezoito, no 2° império, a consequência, a
continuidade disso, só é possível no Mercado, que possibilite a existência de
negócios, dos mais diversos possíveis: desde uma “magia e ilusionismo” até a
produção de armas e projeteis.
Onde o <<dinheiro>> é
entendido como <<troca>> simples. E não uma moeda que leve a
sociedade – que tem mais acesso à moeda – a uma declaração súbita de que “ tudo
o que fazem no Estado e fora dele, seja pelo dinheiro! ”, na contramão da circulação de mercadorias e
a isso agregaram um sintoma anômalo a que tratam com “meio ambiente”, para
inibir qualquer iniciativa, deixando de lado as iniciativas do próprio
estado e de acordos espúrios, por exemplo, os aterros sanitários e sistema de
esgotos, para dizer pouco!
De outra forma, qualquer divisão ou, distribuição de capital só acontece na circulação de dinheiro, <<diário>>
que circula em um município! Tudo fora
disso, tem que seguir regras tácitas [Estado-Lei], para evitar erros,
monopólios, redes e concentração de dinheiro visando o poder político. Para isso o Estado foi criado!
E isso o Estado desaprendeu, ou se
associou e foi associado. Não nos esqueçamos que a política praticada nos dias
de hoje, exige que o candidato tenha
recursos para se eleger. Recursos que ultrapassam os valores recebidos em um
mandato! E isso é no mínimo suspeitíssimo de corrupção! Isso é uma anomalia.
Mas, uma anomalia com precedentes, por exemplo, Jorge Soros [ligado a
Rockfeller], que é sócio da Vale [dois desastres de barragem] e que subsidia a
imprensa em 90 países, com um único objetivo de veicular uma Nova Ordem
Mundial!
De fato, há uma luta de “foice no escuro”,
entre poderes (...), mas todos convergem para um Estado forte, desta
forma, por exemplo, a << esquerda, e não, todos os agentes das leis, há divergências>>, as esquerdas,
contam com a <<integração>> de países vizinhos e, em igual situação
social de pobreza controlada, para impor
essa perspectiva de <<estado do povo>>, para se contrapor ao
poder do Estado, que consideram ultrapassado, do qual eles próprios participam
para muda-lo. E se usam dele, do poder do Estado, para influir na economia privada, colocando em prática a própria
transformação que desejam ...
.... Mas, para isso são necessários
acordos em cada município com os grandes proprietários [e, empresários] associados
à política e ao Estado; são necessários acordos com seitas e “colônias
estrangeiras”, em busca de apoio político. Acordos com à esquerda estatal
[diretorias e conselhos] e, o Estado genérico de controle e repressão, que
seja, do Fisco e, da CLT e os exemplares de exércitos armados.
Além é claro, da contradição inicial que é
a estrondosa diferença entre os trabalhos na IP e os trabalhos e vantagens,
promovidos por meio do sindicalismo à IP, que servem exatamente “no número do
Estado”! Ora, isso é algo inclassificável, desonestidade moral não definiria essa
malandragem!
Onde, por exemplo, confrontam [na forma de
aliança de crocodilo com peixe] “movimento social” [Minha Casa Minha Vida], com
grandes empreiteiras; grandes em
função de grandes negócios não só na construção das casas e
negociações na construção civil; aliás, não, na construção das casas,
exatamente, onde o dinheiro tem procedência desde a venda de areia, cimento e
acabamento etc. que tem um custo menor “de negócios”, mas em outros acertos [terrenos e, domínio
político], com os donatários regionais [dinastias, clãs e agregados] e, líderes
políticos, com os recursos diretos do tesouro nacional. Isso acontece em
milhares de municípios!
Obviamente, as esquerdas mais ideológicas
e sob a batuta de organismos internacionais [foro de s. Paulo e movimento do
comunismo internacional], acreditam que sozinhos (a esquerda), não consigam
mudar a situação em toda a sua amplitude continental, então se aproveitam do
status da <<integração, do meio ambiente>> e, da falibilidade moral
e de interesses dos agentes do estado, que chega à triste conclusão de que tudo
se resume em dinheiro! [Falibilidade moral, tornada
instável entre outros (mensalão, petrolão), pelo politicamente correto de
alcance nacional].
Tudo feito à medida, para a esquerda
fortalecer a sua obsessão de Nação: UNA, mundial, o internacionalismo
comunista, o globalismo, e também, <<na parte baixa>>, para camuflar os desmandos reais, dos quais participa
em cada município, a par com as dinastias e mandatários associados a esse
princípio, da <<Globalização>>, fundado na ação milenar dos
comércios e, dissimulam essa tragédia humana de ingovernabilidade, ou
governabilidade estratégica a fim de um totalitarismo, com o que acreditam que
seja a <<integração – assim como a ONU acredita, assim como Jorge Soros
investe à favor, assim como a esquerda acredita>>.
Portanto, são parceiros, às vezes amigos,
às vezes inimigos, mas, parceiros, porque todos eles têm, mais objetivos em
comum, do que o contrário. Um deles, em comum, é desestimular o mesmo
capitalismo que os fez chegarem a esse estado de riqueza e poder, na contramão dos destinos da humanidade
produtiva evocada desde milênios. E
também, um estado meramente humano de menosprezo a que, outros pudessem chegar,
de forma natural e humana, segundo os
mandamentos cristãos, não aonde eles chegaram, mas a uma prosperidade social.
Acreditam que a integração seja algo muito
favorável à construção do governo que imaginam. E nesse momento fica claro que
seu aliado <<os agentes da
lei>>, dos quais a esquerda também faz parte e vice-versa, [mas, não, na
totalidade nem do Estado e nem da esquerda], possa ser concomitantemente:
aliado e inimigo, ao mesmo tempo.
Digamos, que B. represente, aos olhos da
<<esquerda>> e dos próprios agentes do Estado [não todos], um
inimigo em potencial. Que quer atrapalhar os
planos que levam ao controle absoluto
do Estado [Estado do ponto de vista da esquerda e dos globalistas: Globalização
– Nova Ordem Mundial, Estado Bolivariano etc.].
Pensando desta forma, B pode ser, uma
tentação para o Estado [no sentido de aposentadorias e, especiais], que tem
como sentido de Ordem, a estabilidade! [Nos empregos estatais].
E imaginam, que nunca uma multifacetação de uma Unidade Nacional em
outras Unidades (tantas), possa dar bom resultado. De fato, não acreditam
nisso. Pois nem Kant, o primeiro a falar sobre estado mundial, acreditava,
inclusive no que escrevia. (O. de Carvalho).
Sendo assim, B. atraiu para si a simpatia
da classe média indolente e pasmada, precisamente, por não entender o que
acontecia: <<o que acontece no conteúdo
do Estado, na luta interna do Estado,
no conceito de Estado, na relação com
a economia>>.
Mas, entender sim, perfeitamente que é algo que atenta contra a
sua liberdade específica de produção e que, por não entender o
<<conteúdo>> pois que, é
isso o que parece, mas, não é isso o que acontece, pois que, ela própria acaba colaborando contra si mesma, quando cai,
a princípio na seara contaminada das associações e sindicatos e ainda, se filia
a partidos (...), quando, ao invés de arriscar com uma certa dose de segurança, investimentos que possam se
reproduzir junto às massas aumentando suas bases de controle econômico, pela distribuição de riquezas, não o faz. E
foge!
Por falta de clareza, ou por vícios
adquiridos em um Estado instável, um capitalismo deformado [Capitalismo de
Estado], a classe média [empresarial e os autônomos] faz o contrário do que
deveria fazer aliando o povo à economia e, leva “seus filhos” ao Estado, como
que, para participar da divisão de
espólios e reduz seus investimentos
sob risco de falência e de outra forma, paga valores mensais que inibem quaisquer possibilidades de
investimentos.
Recentemente, criou-se uma lei no Estado,
para o Estado, em que alguns filhos
privilegiados, terão direito a uma pensão de R$7 mil reais, para os estudos até
vinte e seis anos. O que acontece em Suíça, onde o Estado garante a todos os filhos, o Estudo até os 26
anos. No Brasil no segundo império isso acontecia com os filhos dos fazendeiros
e a sociedade entendia isso como a normalidade daquele tempo e no caso dos
filhos indolentes, eles seguiam para o regime militar para aprenderem a
hierarquia e a disciplina [Werneck Sodré – História da Literatura Brasileira]. Portanto, não é algo novo. Mas, a
<<aparição>> disso, nesse momento, tem um significado específico:
Se, não, vejamos, já que a
<<esquerda, aliada aos agentes da educação>> tomaram as escolas
para distribuírem diplomas superiores, rebaixando o sentido mesmo de
universidade, transferindo-a, artificialmente aos “Parques Tecnológicos”, e
dando à classe média empresarial, um bom
veio de recursos na educação,
pela facilitação da educação e aumentando o número de diplomados, os agentes do
estado <<agentes da lei, ora aliados, ora inimigos>> resolveram
salvar os próprios filhos levando-os a estudar no estrangeiro, o que foi
propiciado mais, pelas escolas privadas,
do que, para as escolas do Estado. Uma espécie de oposição à esquerda,
obviamente para justificar, que o filho assuma os negócios, com alguma
legitimidade, vinda de um diploma de Harvard, o que tem sido habitual na política.
Na verdade, um outro bloco de poder:
aquele do ponto de vista estrito da
universidade de esquerda, com relação ao Estado e, o ponto de vista estrito da universidade privada, com
relação ao Estado <<aliado>>. O que seria o ponto de vista do Foro
de s. Paulo e, o ponto de vista dos Fabianos Socialistas. Algo próximo disso.
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