domingo, 17 de fevereiro de 2019

Representar Representamos!



Representar Representamos!


Usando as palavras do presidente da Associação Comercial e industrial de Fuzilândia, “este é um momento oportuno” para perguntar a esse instituto, essa entidade, se ela sabe que tipo de capitalismo ela se refere, quando não defende nenhum e se mistura a um capitalismo de Estado flamejante e incitante para suas vidas e seus negócios, mas degradante à iniciativa privada, do que seria a iniciativa privada no capitalismo!
Evidente que a revista dessa congregação militante da não liberdade de mercado tem que estar no nível de seus leitores ou associados. Como dizia Saul Alinsky em um dos seus tantos pontos de conselho, creio que 12, um deles era que “sempre se acompanhasse o nível de conhecimento da militância e ficasse por ali”. Bem, mas não se trata de militância, mas de empresários. Ao menos eles se acreditam em assim.
Resta saber o que são os empresários nessa conjuntura de um modelo de Capitalismo de Estado:

... Nos EUA empresários cotizaram e construíram uma ponte [300 milhões de dólares], a autoridade moral deles é enorme. Os políticos piam baixinho. Em cidades brasileiras, os empresários foram desestimulados a investirem [ações, bolsas de valores, cotas, contratos sérios], se isolaram em seus negócios ou, se unirem em ações coletivas coordenadas pelo Estado. Estão fazendo exatamente o que o comunismo quer que eles façam, fiquem dependentes. Nessas alturas, os empregados ... devem agradecer a Deus pelo emprego. Os empresários não se vêem em disputa com o poder político! Mas o poder político [também os sindicatos] os vêem como inimigos! Bastaria que se unissem e montassem um Shopping de Máquinas nas cidades! Bastaria que mudassem o horário ridículo da Área de Serviços! E a situação se mudaria substancialmente. Tudo isso é controlado pelo Estado e Sindicatos ... se é que me entende. Em F. do I. Estado e setores do turismo e transporte, induziram as pessoas a comprar um tipo de máquina: a motocicleta, para transporte! Quem não faz, permite que outros o façam por ele!
.... Diria Capitalismo de Estado. A empresa Vale [do Rio Doce] de Jorge Soros, Bradesco, Fundo de Pensão e outros acionistas é uma empresa mista. A Camargo Correia na época do Metrô de S. Paulo, Imigrantes, Castelo Branco, tinha muito material de construção descartável. Ela fazia o descarte em <<alto mar>>, isso gerava multas. Quando lhe perguntaram a respeito, disseram que compensava pagar as multas. Por isso, a declaração de <<acidente calculado>> é uma realidade, não do capitalismo, que imediatamente a empresa cairia em desgraça, que seja por “ferir” o meio ambiente – o que não vai ser o caso da Vale porque não foi o caso da Petrobras – é uma realidade de um Capitalismo de Estado.
.... A coisa se complica mais, quando a Estatal, empregos estáveis, bem remunerados, especialização constante [e, tola na maioria das vezes – o dinheiro é fácil], quer se tornar capitalista, tendo “o mercado”, como fornecedor de impostos. Mas isso, é outro conto. Digo, que as formas de intervir na economia são muitas e distintas e há empresários que se iludem com isso e acabam desenvolvendo – junto com o governo – para a cidade – uma espécie de fascismo, quando tomam conta do transporte, dos meios de comunicação, das eleições, da queima de reputação, também atua no comércio, na hotelaria e colocam nos centros de poder pessoas descaradamente comunistas. Quer dizer, nesses casos, são empresários, mas não agem como empresários e o seu “dinheiro” de investimento, não é exatamente o “seu dinheiro”. Mas esse é o caráter do Capitalismo de Estado.

Após isso, dá para se ter uma ideia do tamanho do problema e não só isso, mas incluir nisso a enorme diversidade de ações econômicas que ocorrem em um lugar e que ocorre em todos os lugares de formas próprias de cada lugar. “Em uma cidade do interior de São Paulo [Amparo, com uma população de não mais que 30 mil habitantes], há um equilíbrio favorecido pelos moradores mais velhos e que dominam o setor imobiliário, através de um mercado [Possebom] e agência de carros [da Fiat]. Mas a cidade fica em um vale na serra, a única cadeia de serras do Brasil. Logo, é delimitada por uma geografia bem definida. E assim, são todas as cidades da região, com boa qualidade de vida, na medida mesma da diversidade da cultura brasileira”.
Não é possível traçar um paralelo entre as cidades com 30 mil habitantes com outras entre 250 mil a 500 mil. Exceto, se pensar em termos de dividir a cidade [grande] em várias cidades, permitindo que o “dinheiro” de circulação seja melhor distribuído [empregos de qualidade e tal] e da mesma forma, as diversas modalidades de serviços e o tempo.

Bem, voltando atrás, esse é um modelo de discussão que deveria ser frequente no meio político e especialmente nas “Revistas que se dizem representantes do Comércio e, da Indústria! , o que acontece non é isso!
Já consideramos o público e nem sabemos se ele é empresário no sentido de capitalismo, mercado, investimento útil, não meramente especulativo. E sabemos que esse “modelo atual”, investe em prédios. E pelo número de galpões abandonados, podemos medir o conceito mesmo de patrimônio municipal, que também não consideram, em absoluto, o escondem. De fato, são especuladores [especulação é sinônimo de usura condenado no capitalismo e que o fez existir por séculos] e geralmente o dinheiro de investimento, nessa modalidade de investimento especulativo, tem relação com o dinheiro do Estado.

Então vejamos, algo da revista. Um professor do curso de Ciências Econômicas da UNILA, na página 10 da revista [2018], ele não se refere nem ao comércio e nem a indústria, mas aos endividados (...). Ele admite a crise econômica, a política econômica restritiva e cai, no endividamento das famílias, dos governos populares desde FHC [de forma organizada] até Temer. Daí para diante é um tal de cartão de crédito, parcelamentos, educação financeira etc. Si isso é a ciência econômica, para uma revista do comércio e indústria, a coisa é pior do que se imagina!
Mas não para por aí. Em outro artigo, trata da “Reinvenção de Empresários de Fuzilândia”. A matéria fala sobre um “cenário adverso na economia”, “atrapalhando a expansão da iniciativa privada”. E admite: “diante de tanta dificuldade”, qualquer um desistiria, mas que existe “gente de fibra”, que transforma a dificuldade em oportunidade. Obviamente faz referência ao “mundo melhor”. [Esqueceu-se de dizer, protegidos sob o guarda-chuvas do Estado ou, informações privilegiadas, [como foi a “chapa do Mercosur, e que acabou dando péssimos resultados].
A última matéria sem os “rococós da excelência empresarial”, que contamina toda a revista [que ele imagina de alguns casos isolados], fica por conta de um “Consultor de Sebrae”, que objetivamente não tendo nenhuma análise da economia local e da realidade local se fia nas elucubrações fantasiosas e profundas –, pós-quebra do parque industrial brasileiro -, da Confederação Nacional da Indústria. Observação esse nome lindo CNI, é um <<sindicato>>, não é a indústria! E a análise da CNI na realidade, é um “Prato Feito”, PFCNI!
Mesmo assim com o PFCNI nas mãos ainda erra, quando fala de “economia de países fronteiriços”. Ora, convenhamos essas cidades são apenas atravessadoras de produtos! A riqueza do País vizinho, se dá pelas vantagens que a Usina hidrelétrica lhe proporciona. É verdade, que o mesmo valor vem para o outro País, o Brasil, mas, no Brasil cabem quase 50 Paraguais, é só dividir o tamanho do Brasil com o Paraguai.
Se houvesse algum senso de responsabilidade no que foi dito teria que ser fundado com dados concretos do capital circulante em Finlândia! Coisa que seria natural, para empreendimentos tão importantes, tão representantes (...), ou pelo menos com uma casca de lusco-fusco, após a explosão de um Kilimanjaro, para confundir a realidade.

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