Rumo à Catracada Eletrônica,
das Massas.
Lá, bem lá no fundo [a Alma
sabe] é, uma feitiçaria!
Existe um <<plano>>, plano no sentido de dimensão, um
plano, político desde as associações,
sindicatos, partidos e organizações secretas. Existe outro plano, das religiões (Cristão) e seitas exotéricas e esotéricas. Todos os
dois planos interagem diariamente na
sociedade. Por isso, as pessoas pensam ter impressão de que os conhece
muito bem: política e religião e, é exatamente essa, a impressão que eles (...), querem passar. O plano político tem
mais afluência nas classes falantes,
o plano religioso, nas massas. Mas,
não é esse o assunto.
Existe um terceiro plano que
é o plano <<da economia>>,
onde atuam os chamados economistas, empresários, tributaristas e “fazenda”. No
plano da economia também existe o
secreto. É sobre isso que vamos comentar.
E vamos comentar da forma mais elementar
e factual e que aconteceu em F. do I. e em milhares de municípios e por
favor, apenas dois aspectos [Os caça
níqueis e, a cidade hospedeira], sendo o
segundo com consequências a todos.
Como? Acontece a feitiçaria e o que acontece na cidade? É isso o que
vamos explorar. Não vamos entrar, desta feita, na parte da “via dolorosa” das “catracas
eletrônicas”.
Todos sabem que, o maior número de pessoas, que saem para trabalhar, são
aquelas que se usam do “transporte de massas” e essa tem sido a ação mais comum,
nos países pobres. [Existe um número dessas pessoas, bastante exato].
Esse termo “transporte de massas” é um termo <<pejorativo>>,
que veio substituindo e se influindo a outro termo mais respeitoso: “transporte
público”, no sentido de transporte <<do público>>. Obviamente
quando se diz <<público>> localiza um grupo de pessoas que fazem o
mesmo todos os dias e o mesmo que fazem é trabalhar para a prosperidade da Nação.
Quando se diz “massas”, não localiza grupo algum, ao contrário,
[querem dar a impressão de tolerar] suporta-se um precário modo de trabalho,
para que eles, não “morram de fome”. [Fundamento do Gulag do Oriente].
Este é apenas um pequeno princípio da feitiçaria, feito por
<<ordens>> políticas para liberar processos econômicos que não devem ser localizados, no sentido de
<<públicos>>, publicizados! Camuflando algo, que seria uma
vergonha, se imprensa houvesse, e
quebraria o feitiço. Por exemplo, quando dizem <<transparência>> é
porque estão camuflando. Facilmente provado! Porque discutir o preço da conta
de luz ..., quando deveria saber quantos pagam a conta na cidade e quanto a
empresa recebe por mês! Porque, “colocar uma escuta”, com fita crepe, na sala
de um vereador, senão para chamar a atenção do povo, à câmara municipal
desvalida?
Vamos (por cortesia), começar o relato
em estágio já adiantado, <<depois>> da metodologia estratégica,
para se tirar dinheiro ao salário e,
iludir os empresários com redução de
impostos, com os subsídios ou,
benefícios, então, vamos falar de um
caso específico <<o vale transporte, os passes>>. Os mais
jovens sequer se lembram o que seja isso. Mas, os mais maduros, lembram
perfeitamente.
É simples, a empresa [que a pessoa trabalha] no final do mês comprava
os passes nas empresas de ônibus e os entregavam aos funcionários junto com o
salário e faziam crer – segundo a feitiçaria política – que aquilo era um
benefício <<extra>>. O que evidentemente era falso. Mas, como se
ganhava e não se acreditava roubado, porque
não era ele – o funcionário – diretamente roubado, mas, a cidade [no sentido de
partilha do capital circulante], então,
tudo ficava na mesma.
Evidentemente, os passes, então, representam um valor atualizado, são
como ações e tem valor atualizado
[mesmo vencido], porque foi pago em dinheiro legal. A feitiçaria aí, é que as
empresas, doravante poderiam emitir o
seu <<passe dinheiro>>, na forma de <<vale
transporte>>. Não obstante, como <<passe>> simbolizava um
valor atualizado, eles poderiam e foram negociados nos mercados, nas empresas
de ônibus concorrente, nas lojas de motos e pastelaria.
E, o maior problema de todos, que nunca soube que tenha acontecido, o
que não quer dizer que não tenha acontecido, era a falsificação dos passes, mais
fácil do que a falsificação do papel moeda e, com menos “peso judicial”, de um
falsificador de dinheiro. [Ausência de Autoridade Moral].
Essa era a confusão que se havia criado. E o feitiço se volta contra o
feiticeiro, quando as pessoas começam a negociar os passes. O fato é que eram
dezenas de milhares de pessoas com passes e muitas conseguiam economizar os
passes, de várias formas diferentes, e a somatória <<dessa economia
popular>>, movimentava um mercado significativo [nos bairros e locais
populares]. As lojas de motos, criaram prestações de 129 reais, para um salário
médio de 800 reais e aceitavam passes. E essa é uma das origens dos motos-táxis, precisamente, pelo desemprego, ou emprego precário na I. Privada.
Um parêntese, se ao invés
de passes, fosse dinheiro, como era antes, quando papai sempre tinha o seu
dinheiro no bolso, certamente <<a movimentação de capital>> seria
maior ainda. Mas os passes haviam sido criados para impedir a
<<movimentação de capital>> e levar esse <<excedente de
movimentação>> de <<salário>> para os “engenheiros da
economia”, pelo viés do governo. Uma espécie caduca, de “mais valia” na empresa:
cidade! Pobre Cidade! Não só na <<empresa cidade>>, mas também na
classe social chamada: <<massa>>. Assim como a “mais valia” de Marx
era uma fraude, aqui não cabe a explicação, essa também e por motivos
geometricamente maiores e com a primazia dos comunistas no poder. Para as
empresas, o significado dos <<subsídios>> era não declarar o <<salário
cheio>> e pagar impostos e, declarar – a parte retirada do salário – com um
benefício com direito à isenção de impostos, uma matemática imbecil à empresa e
que só favorecia o governo! O verdadeiro larápio! Que agora se obrigou a uma
Reforma Trabalhista para aliviar [de impostos] o setor produtivo. Evidente
também, que os sindicatos sempre foram coniventes com isso e apenas fizeram o
papel político de proteger as feitiçarias dos economistas. E jogar a culpa de
tudo, nas empresas. Empresas, que por sua vez, se organizariam para também
espoliar o mais fraco, como uma espécie de <<moda estatal>>. Hoje
na Área de Serviços, não existem feriados e nem finais de semana! Essa
disposição à empresa [e, Estado e governo] é crime e gera depressão e as
doenças correlatas.
O fato de desvio dos passes, do ônibus para o mercadinho em nada
deveria afetar o sistema, considerando que os passes já estavam pagos, só não
foram usados no ônibus e <<um dia>>, seriam cobrados e a empresa
<<acionária>> teria que responder por isso. Não obstante, o leitor
acredita, que alguma empresa do interior, ou mesmo da capital, entendia o passe
como <<ação>>? Evidente que não! Caso em que investiria parte do
dinheiro na “bolsa de valores”, para cobrir as ações. Afinal, no final de todo
mês recebiam uma bolada de dinheiro e davam em troca passes de ônibus, no entanto,
[creio] apenas 70% dos passes retornavam [e, necessariamente incinerados], os
outros 30% seriam dos credores [considere o tempo, meses].
Um desses credores, jogou dois sacos pretos de plástico, cheio até a
boca de passes, de uma determinada empresa. E queria o dinheiro, ou ônibus.
Nesse dia <<os passes>>, assinaram a sua sentença de morte. Mas
quem os haviam criado, não eram eles mesmos? Mas, lá no fundo, não tinha sido
aprovado na Assembleia Legislativa?
O leitor acredita que o problema foi resolvido? Evidente que não,
descobriram outra forma de fazer a mesma coisa. Outra forma, mais maquiavélica.
E que, ficará para uma próxima vez ... Se houver uma próxima.
A feitiçaria ela acontece em vários níveis, com a ação teórica dos
políticos e, a matemática dos economistas e contadores. Antes de um deputado –
falecido – aprovar os “passes de ônibus”, as pessoas recebiam em dinheiro. O
dinheiro <<vivo>>, na relação com o transporte e, a alimentação e
mais antes ainda, o dinheiro para a cultura [bancas de jornais etc.], regulavam
aquilo que se convencionou chamar de <<salário>>. Termo, também
pejorativo. A insistente tentativa por parte dos poderes, em regular os
salários – da iniciativa privada tem como objetivo <<controlar>> e
<<cercear>> iniciativas produtivas de indivíduos. Em outros termos,
jamais teríamos um Thomas Edson [inventor da lâmpada]. Obviamente é um objeto
estranho à democracia ocidental, não obstante, perfeitamente cabível em
sistemas totalitários, ou a caminho de um sistema dessa espécie. Que é o que
tem ocorrido no Brasil nos últimos 50 anos! Sempre aprofundando um pouco mais.
O grande objetivo da feitiçaria maior também pode se voltar contra ela, quando
começam a reduzir drasticamente o capital de circulação no município. E é
disso, que voz falo e que acredito, deva despertar-lhes alguma suspeita!
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